Imaginologia - Ectasia aórtica + aneurisma aortico PDF

Title Imaginologia - Ectasia aórtica + aneurisma aortico
Course Imaginologia
Institution Universidade de Itaúna
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Summary

Aulas sobre todos os aspectos gerais sobre imaginologia + visualizações normais do tórax + patogenias fundamentais....


Description

Ectasia aórtica Ectasia é um termo usado para descrever a dilatação de um vaso, entretanto radiologistas o usam para descrever tortuosidade da aorta torácica que usualmente acontecem em pacientes velhos. Quando a dilatação é significante e alcance certa medida, é utilizado o termo aneurisma

Aneurisma aórtico

➢ Aneurisma aórtico é uma dilatação que acontece devido à uma área de enfraquecimento na parede da aorta. A forma dos aneurismas de aorta pode ser classificada em aneurismas fusiformes ou saculares. ➢ Um aneurisma verdadeiro compromete as 3 camadas da parede do vaso ➢ Pseudoaneurisma é um alargamento apenas da camada externa da parede do vaso ➢ Aneurisma: alargamento do vaso além de 50% da sua dimensão normal ➢ Causas: principalmente aterosclerose (aorta descendente) ➢ Grande número dos pacientes assintomáticos ➢ Aorta ascendente: menos de 3.5cm ➢ Aorta descendente: menos de 3cm ➢ Aneurisma de Aorta torácica: alargamento persistente maior que 4cm ➢ Aneurismas de 5/6cm: risco de ruptura – indicação cirúrgica ➢ Taxa de crescimento: importante para determinação de intervenção cirúrgica: Taxa de crescimento anual deve ser inferior a 1cm. Se ultrapassar → conduta cirúrgica ➢ Maioria dos pacientes com Aneurisma Aortico são hipertensos ➢ Sinais: - Aneurismas de aorta ascendente causam dor torácica anterior - Arco aórtico dor irradiada para região cervical - Descendente causam dor posterior, localizada entre as linhas mediais da escapula (interescapular) - Nível do hiato diafragmático → dor pode acontecer na região média posterior ou região epigástrica

Aneurismas localização nas radiografias de tórax ➢ Ao ascendente: anteriormente e a direita ➢ Descendente: posteriormente e a esquerda ➢ Arco aórtico: “massa” / proeminência arredondada em mediastino

Aorta dimensões normais

Avaliação em imagens CT e MR Porção ascendente: diâmetro usualmente 3.5cm Descendente 4cm Em geral aneurismas com 5 a 6+cm apresentam risco de ruptura e requerem intervenção cirúrgica ➢ Taxa de crescimento do aneurisma: determinante de necessidade de intervenção cirúrgica e reparo ➢ Aneurisma com taxa de crescimento anual >1cm: cirurgia eletiva deve ser considerada ➢ ➢ ➢ ➢

Aneurisma aorta descendente

Aneurisma aorta ascendente

Aneurisma arco aórtico

Aneurisma da aorta completa

Sinais de aneurisma de aorta torácica ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢

Depende da porção envolvida Ascendente: massa mediastino anterior: Projeção anterior e a direita Arco aórtico: massa de mediastino médio Descendente: projeção posterior e lateral a esquerda CT com contraste: modalidade mais utilizada RM: também é excelente, porém menos disponível e mais caro Aneurisma pode ser sacular ou fusiforme Avaliar coagulo, calcificação intimais

Aneurisma do arco aórtico (seta preta trombo, aorta com contraste)

Síndrome aórtica aguda (AAS) ➢ AAS inclui 3 entidades que comprometem a aorta torácica, intimamente relacionadas e que constituem situações de emergente ➢ Dissecção aórtica (AD) ➢ Hematoma intramural (IMH) (fica entre as paredes) ➢ Ulcera penetrante (PAU) (tem aterosclerose) ➢ Clinicamente são indistinguíveis ➢ São 3 entidades distintas, mas intimamente relacionadas ➢ CT contrastada é a modalidade de imagem de escolha para diagnóstico inicial ➢ Requerem conduta terapêutica idêntica ➢ Objetivo dos exames de imagem é detectar o tipo de lesão e principalmente entre os tipos A e B

➢ Stanford tipo A → lesão envolve a aorta ascendente e o arco aórtico. A aorta descendente pode ou não estar envolvida (cirurgia ou terapia endovascular) ➢ Stanford tipo B → lesão envolve a aorta torácica distalmente a artéria subclávia esquerda (tratamento clinico)

Dissecção aórtica Das entidades que produzem a AAS é a mais comum (70%) Incidência de 1-10/100.000 Principalmente homens Rara Hipertensão em mais de 70% Mortalidade no tipo A – 1-2% por hora após o início dos sintomas, mortalidade total maior que 90% nos pacientes não tratados e 40% nos tratados ➢ Tipo B – 85% tem 1 ano de sobrevida com tratamento adequado ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢

Na seta vemos a estrutura FLAP, que permite e entrada de sangue entre as camadas da parede formando uma luz verdadeira e uma luz falta entre as paredes

Na seta, vemos a estrutura FLAP (que deveria ser periférica) calcificada localizada mais no centro do vaso, mostrando que há dissecção, sendo o ÚNICO sinal de dissecção visto sem contraste

➢ Para definir a conduta: - Tipo A ou B - Localização de início e término da área de dissecção - Quais ramos vasculares estão envolvidos - Quais se originam da luz falsa ou verdadeira - Quais órgãos estão em risco - Quais as complicações (ruptura, oclusão coronariana, insuficiência aórtica, neurológica) - Tortuosidade de vasos e líquidos

➢ Radiografia convencionais são pouco sensíveis ➢ TC e RM: muito sensíveis. TC é o mais utilizado ➢ US transesofágico pode ser utilizado

Radiografias convencionais: ➢ ➢ ➢ ➢ ➢ ➢

Alargamento mediastinal Alargamento aórtico Duplo arco aórtico Irregularidade do contorno aórtico Deslocamento interno de calcificação parietal Derrame pleural

➢ Flap intimal (área linear hipodensa) ➢ Luz verdadeira - Geralmente comprimida pela falsa luz - Calcificações na parede externa ➢ Luz falsa - Geralmente mais ampla - Não comprimida pela luz verdadeira

Hematoma intramural Hemorragia espontânea – ruptura do vasa vasorum na área média O clínico precisa saber se é tipo A ou B

Ulcera Aterosclerótica Penetrante ➢ PAU definição: ulceração de placa ateromatosa que erosa a camada elástica interna da parede aórtica. Alcança a media e produz hematoma em seu interior ➢ Notas: - Pacientes com aterosclerose sistema severa - Raramente há ruptura - Mal prognostico devido a aterosclerose extensa que produz falência de órgãos (EX: IAM) - Causa de aneurismas saculares - Localização: usualmente arco e aorta descendente - Frequentemente múltiplos (tratamento cirúrgico difícil, geralmente tratados clinicamente) ➢ O que o clinico deve saber - Tipo A ou B - Único ou múltiplo - Possibilidade de tratamento endovascular ➢ Imagens: - Aterosclerose severa - Calcificações intimais separadas e desviadas - Extravasamento de contraste/ cratera ➢ Complicações - Formação de aneurisma sacular - Compressão de estruturas adjacentes - Ruptura - Maior parte dos pacientes tem prognostico ruim devido à póstuma falência de órgãos...


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