Title | Tumores ósseos - Anotações da aula de imaginologia complementadas com artigos e livros. |
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Course | Imaginologia |
Institution | Universidade de Itaúna |
Pages | 9 |
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Anotações da aula de imaginologia complementadas com artigos e livros....
Imaginologia
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Principal papel → diferenciar em benignos e malignos → Raio X simples Avaliação das lesões é sistemática → aspectos bem definidos clínica e radiologicamente
Desloca estruturas adjacentes
Sempre analisar Quando presente é subdividido
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Idade: aspecto muito importante! ➔ Sarcoma de Ewing: crianças e adolescentes (+ jovens) ➔ Osteossarcoma primário: adolescente e adultos jovens ➔ Condrossarcoma: idosos ➔ Condroblastoma, granuloma eosinofílico, cistos ósseos: raramente vistos acima de 30 anos ➔ Metástases e mieloma múltiplo: >40 anos
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Tamanho da lesão: ➔ Osteoma osteoide 1,5-2,0 cm = osteoblastoma ➔ Defeito cortical fibroso 3cm ➔ Lesões de matriz condroide: 1-2 cm → encondroma ➔ >4-5 cm → condrossarcoma de baixo grau (transformação maligna)
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Localização:
Epífise: tumor de cls gigantes (após fechamento fisário), condroblastoma (esqueleto imaturo) Metáfise: fibroma n ossificante/defeito cortical fibroso, cistos simples, encondroma, condrossarcoma, osteossarcoma Diáfise: sarcoma de Ewing, cisto simples, encondroma, displasia fibrosa, osteoblastoma
Nem sempre essa divisão é válida
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Lesões centrais: na linha média da medular; Excêntrica: deslocada
Zona de transição estreita, bem definida → referente ao LIMITE
Zona de transição larga, mal delimitada
→ sei onde começa e onde termina
Mais agressivo Agressivo é diferente de malignidade → osteomielite é agressivo, mas não é maligno (não é nem um tumor) Quando há presença de borda esclerótica nitidamente demarcada → processo benigno Crescimento lento
Reação periostial: benignidade (sólido ou unilamelar, ondulado), malignidade (aspecto em casca de cebola, raios de sol, triângulo de Codm an) e algumas benignas podem ter padrão agressivo (infecção, granuloma eosinofílico, COA)
Raio de sol + descontinuidad e do periósteo Córtex + reação periostial Calo ósseo
Unilamelar
Multilamelar Raios de sol/Espiculada
Triângulo de Codman
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Localização central, indolor, pacientes menores que 30 anos Lesão lítica (rói o osso), metadiafisária, com zona de transição estreita (limite bem definido) Expansão óssea leve e afilamento cortical Sem risco de transformação maligna Mais comum no úmero e no fêmur Reação periosteal ausente → presente se fratura
Lesão com aspecto insuflativo, leve abaulamento da cortical, lesão lítica (área mais escura) e limite bem definido
Descontinuidade cortical → fratura com orientação oblíqua Lesão lítica, região diafisária, central associada a traço de fratura completo
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Localização metafisária (menos central que o simples), pacientes menores que 30 anos Lesão mais expansiva e mais bolhosa que o cisto simples Sintomático: dor Mesmo na ausência de fratura, pode ter reação periosteal RM costuma ser ótima para avaliação dos níveis de líquidos
Lesão com zona de transição estreita, aspecto expansivo, afilamento cortical, região metafisário distal da tíbia
Região metafisária proximal do úmero
RM em T1 Septos com níveis líquidos
T2 FAT
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Lesão cortical ou excêntrica / justacortical Zona de transição estreita, reação periosteal ausente Lesão lítica com bordas escleróticas, evoluindo para lesão esclerótica (ossificação/cicatrização) Faixa etária: 2-30 anos RM: baixo sinal em T1 e sinal variável em T2 Se pequeno → DFC / Grande → FNO (3 cm) T1
Excêntrica, próxima da borda cortical e componente lítico subcortical
T2 FAT
Lesão osteolítica, contornos bem definidos, justacortical
Cicatrização (deixa de existir o componente lítico)
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Tumor de difícil diagnóstico → pode ser confundido com neoplasia, osteomielite Localização excêntrica, epifisária, envolve o osso subcondral Zona de transição estreita, lesão lítica geográfica Adultos jovens (fechamento epifisário recente) Fêmur distal, tíbia proximal e rádio distal RM: baixo sinal em T1, sinal variável em T2 Pode haver níveis líquidos Benigno com “comportamento agressivo”
Comportamento agressivo
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Localização central, geográfica, predominantemente lítica
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Matriz condroide em ossos longos Afilamento endosteal, sem reação periosteal Lesões nas mãos e pés – podem ser poliostóticas Diferencial com condrossarcoma de baixo grau → dor, destruição cortical, extensão aos tecidos moles
Focos brancos → origem cartilaginosa
Presença de fratura Área de afilamento cortical → recorte endosteal Matriz lítica heterogênea com focos de mineralização da matriz cartilaginosa → aspecto estrelado
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Calcificação da matriz condral
Lesão grande, crescimento rápido, edema, heterogeneidade cortical, recorte endosteal → transformação maligna
Exostose osteo-cartilaginosa → projeção do córtex para o lado de fora Região metafisária dos ossos longos Benignas; podem ter sintomas por atrito com estruturas adjacentes Transformação maligna → crescimento rápido, erosão cortical ou espessamento da capa cartilaginosa
Capa cartilaginosa do osteocondroma Fêmur → cresce para cima Úmero → cresce para baixo
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Crianças e adultos jovens (10-25 anos) Metadiafisária, sobretudo em ossos longos “Nidus” radiolucente com foco esclerótico central → TC é o melhor exame para visualizar Reação periosteal / endosteal pode obscure cer o nidus Dor com piora noturna e alívio com salicilatos (AAS) RM: edema ósseo circunjacente
Espessamento cortical e nidus
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Pacientes menores que 30 anos: osteossarcoma e sarcoma de Ewing são os tumores ósseos malignos primários mais frequentes → péssimo prognóstico Predileção pela região do joelho – inúmeros padrões de imagens Lesões infiltrativas / destrutivas Zona de transição larga e limites mal definidos Reação periosteal exuberante e do tipo agressiva Extenso componente de partes moles
Reação periosteal Raios de sol no fêmur com componente blástico intenso – circulo interno
RM → bom para fazer estadiamento do paciente (grau de extensão e grau de comp. de parte mole)
Reação periosteal em raio de sol Triângulo de Codman presente (seta)
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Comum na infância e adolescentes / adultos jovens Lesão lítica permeativa diafisária ou metadiafisária Zona de transição larga e reação periosteal agressiva Componente de partes moles / extra-ósseo exuberante Diferencial com osteomielite ou granuloma eosinofílico MR: alto sinal em T2 e baixo sinal em T1
Reação periosteal em raio de sol Componente lítico (dermacado), córtex espassado e aumento de densidade na região periosteal → componente de parte mole
O Sarcoma de Ewing é um sarcoma de pequenas células, onde elas têm a capacidade de permear os canais vasculares de nutrição óssea → as células tumorais são permeativas através desses canais de havers e volkamann até atingir a parte externa do osso, por isso tem maior comprometimento de parte mole que comprometimento ósseo.
Córtex alterado, mas íntegro com componente extra-ósseo grande em torno do osso....