Title | Integral de linha - Exercícios resolvidos |
---|---|
Author | Thiago Henrique |
Course | Cálculo Vetorial |
Institution | Universidade Federal do Ceará |
Pages | 22 |
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Conteúdo de Calculo 3....
Universidade Federal Fluminense Instituto de Matematica ´ e Estat´ıstica Departamento de Matematica ´ Aplicada
C´alculo 3A – Lista 8 Exerc´ıcio 1: Um objeto percorre uma elipse 4x2 + 25y 2 = 100 no sentido anti-hor´ ario e se encontra → − submetido a` for¸ca F (x, y) = (−3y, 3x). Ache o trabalho realizado. Solu¸ c˜ ao: De 4x2 + 25y 2 = 100, temos x2 /25 + y 2 /4 = 1. Ent˜ao, γ(t) = (5 cos t, 2 sen t), com 0 ≤ t ≤ 2π ´e uma parametriza¸c˜ao da elipse no sentido anti-hor´ ario. O trabalho ´e dado por Z Z → − → − W = F · d r = − 3y dx + 3x dy = C
C
=
Z
2π 2π
=
Z
0
(−6 sen t)(−5 sen t) + (15 cos t)(2 cos t) dt = 2
2
(30 sen t + 30 cos t) dt =
0
Exerc´ıcio 2: Calcule
I C+
Z
2π
30 dt = 60π . 0
→ − → − → F · d− r para F (x, y) = (x2 , x + y) onde C ´e a fronteira do triˆ angulo de
v´ertices (0, 0), (1, 0) e (1, 1), orientada no sentido anti-hor´ ario. Solu¸ c˜ ao: Temos C = C1 ∪ C2 ∪ C3 . Ent˜ao: Z Z Z I → − → → − → → − → → − → − − − F · d−r . F ·d r + F ·d r + F ·dr = C+
C3
C2
C1
y C3
(1, 1) C2
(0, 0)
(1, 0) C1
C´ alculo de
Z
C1
→ − → F · d−r
x
C a´ lculo 3A
Lista 8
116
Temos C1 : y = 0, com 0 ≤ x ≤ 1. Logo, dy = 0. Ent˜ao: Z 1 Z Z Z h 3 i1 → − x 1 → − 2 2 F · d r = x dx + (x + y) dy = x dx = x2 dx = = .
C´ alculo de
Z
3 0
0
C1
C1
C1
3
→ − → F · d−r
C2
Temos C2 : x = 1, com 0 ≤ y ≤ 1. Logo, dx = 0. Ent˜ao: Z
Z
→ − → F · d−r =
2
x dx + (x + y) dy =
(1 + y) dy =
Z
1
(1 + y) dy =
0
C2
C2
C2
Z
h i y2 1 3 = y+ = . 2 0
C´ alculo de
Z
2
→ − → F · d−r
C3
ario. Logo, C −3 : y = x, com 0 ≤ x ≤ 1, Temos que C 3− ´e a curva C3 percorrida no sentido contr´ donde, dy = dx. Logo: Z Z Z → − → → − → − F · d F · d− r = − x2 dx + (x + y) dy = r =− C3
C− 3
C3−
Z
2
= − x dx + (x + x) dx = − h
Z 1 (x + 2x) dx = − (x2 + 2x) dx = 2
0
C3−
C3−
=−
Z
x3 3
Portanto:
2
+x
i1 0
=− Z
h
1 3
i 4 +1 =− . 3
→ − → 1 4 3 1 F · d− r = + − = . 3
2
3
2
C
Exerc´ıcio 3: Calcule
Z
C
− 2y dx + 3z dy + x dz, sendo C a interse¸c˜ao das superf´ıcies x2 + 4y 2 = 1
e x2 + z 2 = 1, com y ≥ 0 e z ≥ 0, percorrida uma vez do ponto (1, 0, 0) ao ponto (−1, 0, 0). Solu¸ c˜ ao: Esbo¸cando os dois cilindros, vemos que A1 = (1, 0, 0), = (−1, 0, 0) e A3 = (0, 1/2, 1) s˜ao pontos de interse¸c˜ao. Ligando-os encontramos C .
UFF
A2
=
IME - GMA
C a´ lculo 3A
Lista 8
117
z
z
1
1
C A3
1/2 −1 A2
−1
x
1/2
1
A1 x 1
y y
1/2
y
Proje¸c˜ ao de C no plano xy
1/2 x2 + 4y2 = 1 −1
x
1
Se (x, y, z) ∈ C ent˜ao (x, y, z) satisfaz 2 x2 + y = 1 com y ≥ 0 1/4
2
x + z2 = 1
com z ≥ 0
ent˜ao√ x = cos t e √y = (1/2) sen t, com 0 ≤ t ≤ π. Como z = z = 1 − cos2 t = sen2 t = sen t.
√
1 − x2 ent˜ao temos que
Logo, γ(t) = (cos t, (1/2) sen t, sen t), com 0 ≤ t ≤ π ´e uma parametriza¸c˜ao de C, orientada de A1 para A2 . Temos dx = − sen t dt, dy = (1/2) cos t dt e dz = cos t dt. Ent˜ao Z − 2y dx + 3z dy + x dz = C
= =
Z Z
0
π π
0
−2 ·
1 2
1 sen t (− sen t) + (3 sen t) · cos t + (cos t)(cos t) dt = 2
Z 3 sen2 t + sen t cos t + cos2 t dt = 2
0
π
3 1 + sen t cos t dt = 2
h i 3 sen2 t π = t+ · =π. 2
UFF
2
0
IME - GMA
C a´ lculo 3A
Lista 8
118
Exerc´ıcio 4: Achar o trabalho de uma for¸ca vari´ avel, dirigida para a origem das coordenadas, cuja grandeza e´ proporcional ao afastamento do ponto em rela¸c˜ao a` origem das coordenadas, se o ponto x2 y2 de aplica¸c˜ao desta for¸ca descreve, no sentido anti-hor´ ario, a parte da elipse + = 1 no primeiro 4 16 quadrante. Solu¸ c˜ ao: O esbo¸co da trajet´ oria C est´ a representado na figura que se segue. y 4
C
~ (x, y) F
(x, y)
x
2
− → a dirigida para a origem e seu m´ odulo ´e proporComo a for¸ca F (x, y) est´ → − cional `a distancia de (x, y) a` origem ent˜ao os vetores F (x, y) e (x, y ) tˆem mesma dire¸c˜ao e sentidos → p − contr´ arios e F (x, y) = k x2 + y 2 , onde k > 0 ´e uma constante. Assim, temos que → − F (x, y) = −k (x, y ) . Z
→ − − −r (t) = F · d→ r onde C ´e parametrizada por → C → − = (2 cos t , 4 sen t), com 0 ≤ t ≤ π/2, donde r ′ (t) = (−2 sen t , 4 cos t). Logo: O trabalho W ´e dado por W
W =
UFF
=
Z
=
Z
Z
C
π/2 0
=
→ − → r = F · d−
Z
π/2 0
→ − → − → r (t)) · r ′ (t) dt = F (−
→ − → − F (2 cos t, 4 sen t) · r ′ (t) dt =
π/2
−k (2 cos t , 4 sen t) · (−2 sen t, 4 cos t) dt =
0
Z
π/2
= −k
π/2
= −k
Z
(−4 sen t cos t + 16 sen t cos t) dt =
0
0
h i sen2 t π/2 12 sen t cos t dt = −k 12 = −6k u.w. 2
0
IME - GMA
C a´ lculo 3A
Lista 8
119
→ − Exerc´ıcio 5: O campo vetorial F (x, y, z ) = (x − 2, y − 2, z − 4x − 4) atua sobre uma part´ıcula transladando-a ao longo da curva interse¸c˜ao das superf´ıcies z = x2 + y 2 e z = 4x + 4y − 4, orientada de modo que sua proje¸c˜ao no plano xy seja percorrida uma vez no sentido hor´ario. Calcule o trabalho → − realizado por F (x, y, z). Solu¸ c˜ ao: Das equa¸c˜oes z = x2 + y 2 e z = 4x + 4y − 4 temos que x2 + y 2 − 4x − 4y = −4 ou (x − 2)2 + (y − 2)2 = 8 − 4 = 4. Isto significa que a proje¸c˜ao de C no plano xy ´e a circunferˆencia (x − 2)2 + (y − 2)2 = 4. Parametrizando a proje¸c˜ao no sentido anti-hor´ ario, temos x = 2 + 2 cos t e y = 2 + 2 sen t, com 0 ≤ t ≤ 2π . Como z = 4x + 4y − 4 ent˜ao z = 8 + 8 cos t + 8 + 8 sen t − 4 = = 12 + 8 cos t + 8 sen t. Ent˜ao uma parametriza¸c˜ao da curva C, com orienta¸c˜ao oposta ao do enunciado ´e: C − : γ(t) = (2 + 2 cos t, 2 + 2 sen t, 12 + 8 cos t + 8 sen t) com 0 ≤ t ≤ 2π. Logo: γ ′ (t) = (−2 sen t, 2 cos t, −8 sen t + 8 cos t) e → − F (γ(t)) = (2 + 2 cos t − 2, 2 + 2 sen t − 2, 12 + 8 cos t + 8 sen t − 8 − 8 cos t − 4) = = (2 cos t, 2 sen t, 8 sen t) .
Ent˜ao:
Z
→ − → F · d−r =
Z
0
2π
→ − F (γ(t)) · γ ′ (t) dt =
C−
Z
2π
=
Z
−4 sen t cos t + 4 sen t cos t − 64 sen2 t + 64 sen t cos t dt =
=
Z
2π 2π
−64 sen2 t + 64 sen t cos t dt =
=
(2 cos t, 2 sen t, 8 sen t) · (−2 sen t, 2 cos t, −8 sen t + 8 cos t) dt =
0
0
0
=−
64 2
h
t−
i h 2 i2π sen 2t 2π sen t + 32 2 2 0 0
= −64π .
Por propriedade de integral de linha de campo vetorial, temos que: Z Z → − → → − → − F ·dr = − F · d−r = − (−64π) = 64π . C
Como o trabalho ´e dado por W =
C−
Z
C
UFF
→ − → F · d−r , ent˜ao W = 64π u.w.
IME - GMA
C a´ lculo 3A
Lista 8
120
→ − Exerc´ıcio 6: Verifique o Teorema de Green calculando as duas integrais do enunciado para F (x, y) = 2 − → → − 2 (x3 + xy2 ) i + (yx2 + y 3 + 3x) j e C a fronteira da regi˜ao D = (x, y); x + y4 ≤ 1 . 9
Solu¸ c˜ ao: Devemos verificar que
I
→ − → F · d−r =
ZZ
∂Q ∂x
D
C+
−
∂P ∂y
dxdy
onde P = x3 + xy2 e Q = yx2 + y 3 + 3x. O esbo¸co de D ´e: y C = ∂D
2
D −3
3
x
−2
I
C´ alculo de
→ − → F · d−r
C+
Parametrizando C, no sentido anti-hor´ ario, temos x = 3 cos t e y = 2 sen t, com 0 ≤ t ≤ 2π donde dx = −3 sen t dt e dy = 2 cos t. Logo: I → − → r = F · d− C+
=
Z
2π
0
[(3 cos t)3 + (3 cos t)(2 sen t)2 ] (−3 sen t) + (2 sen t)(3 cos t)2 +
+(2 sen t)3 + 3(3 cos t) (2 cos t) dt = Z 2π = − 81 cos3 t sen t − 36 cos t sen3 t + 36 cos3 t sen t + 16 cos t sen3 t+ 0
+18 cos2 t dt = Z 2π = (−45 cos3 t sen t − 20 cos t sen3 t + 18 cos2 t) dt = 0
h
= 45 ·
UFF
cos4 t 4
− 20 ·
sen4 t 4
+
18 2
t+
sen 2t 2
i2π 0
= 0 − 0 + 18π = 18π
(1)
IME - GMA
C a´ lculo 3A
Lista 8
121
Por outro lado, ZZ D
∂Q ∂x
∂P ∂y
−
dxdy =
ZZ
(2xy + 3 − 2xy) dxdy =
D
ZZ
3 dxdy =
D
= 3A(D ) = 3πab com a = 3 e b = 2. Logo, ZZ
∂Q ∂x
D
−
∂P ∂y
dxdy = 18π
(2)
De (1) e (2), vemos que o teorema est´a verificado.
Exerc´ıcio 7: Calcule
I
x−1 ey dx + (ey ln x + 2x) dy , onde C ´e a fronteira da regi˜ao limitada por
C
x = y 4 + 1 e x = 2, orientada no sentido anti-hor´ ario. Solu¸ c˜ ao: A regi˜ao D, limitada por C est´ a ilustrada na figura a seguir. y 1 x = y4 + 1
D
C = ∂D
1
2
x
−1
y , e ln x + 2x ´e de classe C 1 no aberto U = {(x, y) ∈ R2 ; x > 0} Como F = (P, Q) = contendo D e C = ∂D est´ a orientada positivamente, ent˜ao podemos aplicar o teorema de Green. Temos, ent˜ao que: ZZ ZZ I → → ∂P ey ∂Q ey r − dxdy = dxdy = = + 2 − · d F ∂x x ∂y x
→
D
C+
=2
ey x
ZZ
D
dxdy .
D
Descrevendo D como tipo II, temos: D = (x, y) ∈ R2 ; −1 ≤ y ≤ 1 , y 4 + 1 ≤ x ≤ 2 . UFF
IME - GMA
C a´ lculo 3A
Lista 8
Ent˜ao:
I
→
→
F · dr = 2
Z
C+
1
−1
Z
2
122
dxdy = 2
y 4 +1
Z
1 −1
1 − y 4 dy =
h i 16 2 y5 1 = . =2 2− =2 y− 5
5 −1
Z
Exerc´ıcio 8: Use a f´ ormula A(D) =
5
x dy para calcular a a´rea da regi˜ao D limitada pelas
C + =∂D +
curvas y = 3x e y 2 = 9x.
Solu¸ c˜ ao: De y = 3x e y 2 = 9x temos: 9x2 = 9x ⇔ 9x2 − 9x = 0 ⇔ 9x(x − 1) = 0 ⇔ x = 0 ou x = 1 . Logo, (0, 0) e (1, 3) s˜ao pontos de interse¸c˜ao. Assim, o esbo¸co de D est´ a representado na figura a seguir. y 3
C2 D
C1
1
Temos C = ∂D = C1 ∪ C2 . Logo: A(D) =
Z
C1
C´ alculo de
Z
C1
UFF
x dy =
Z
x dy +
Z
x
x dy .
C2
0 dx + x dy
C1
IME - GMA
C a´ lculo 3A
Lista 8
123
Temos que C1 : y = 3x, com 0 ≤ x ≤ 1, orientada de (0, 0) a (1, 3). Ent˜ao uma parametriza¸c˜ao de − → C1 ´e dada por C1 : γ(t) = (t, 3t), com 0 ≤ t ≤ 1 donde γ ′ (t) = (1, 3). Logo, sendo F (x, y) = (0, x): Z 1 Z 1 Z → − ′ F (γ(t)) · γ (t) dt = x dy = (0, t) · (1, 3) dt = C1
=
1
3t dt =
0
C´ alculo de
Z
x dy =
Z
0
0
Z
h
i 3t2 1 2
0
=
3 2
.
0 dx + x dy
C2
C2
Temos que C2 : y 2 = 9x, com 0 ≤ y ≤ 3, orientada de (1, 3) a (0, 0). Ent˜ao uma parametriza¸c˜ao de C 2− orientada : γ(t) = de (0, 0) para (1, 3) dada por C −2 ´e 2 2t t ′ , 1 . Ent˜ao: , t , com 0 ≤ t ≤ 3 donde γ (t) = = 9
9
Z
x dy = −
C2
Z
x dy = −
Z
3 0
→ − F (γ(t)) · γ ′ (t) dt
C2−
→ − onde F (x, y) = (0, x). Logo: Z Z Z 3 2 t 2t 0, · , 1 dt = − x dy = − C2
0
9
9
Assim: A(D) =
0
3 2
−1 =
x2
y2
1 2
3 2 t
9
dt = −
h
i t3 3 27 0
= −1 .
u.a.
Exerc´ıcio 9: Se D e´ a regi˜ao interior a` elipse = 1 e exterior a` circunferˆencia x2 + y 2 = 4, + 9 25 calcule a integral de linha Z x2 2xy + e dx + x2 + 2x + cos y 2 dy I= C
onde C = ∂D est´a orientada positivamente. Solu¸ c˜ ao: O esbo¸co de D est´ a representado na figura que se segue. → − 2 a Como F = (P, Q) = 2xy + ex , x2 + 2x + cos y 2 ´e um campo de classe C 1 em R2 e ∂D est´ orientada positivamente, podemos aplicar o Teorema de Green. Tem-se
UFF
∂Q ∂x
= 2x + 2
∂P ∂y
= 2x IME - GMA
C a´ lculo 3A
Lista 8
124
y 3 2 D 2
−5
5
x
−2 −3
donde
∂Q ∂x
−
∂P ∂y
= 2.
Ent˜ao, pelo Teorema de Green, tem-se: ZZ ZZ ∂Q ∂P dxdy = 2A(D) = I= − dxdy = 2 ∂y
∂x
D
D
= 2 · (´area da elipse - a´rea do disco) = 2 πab − πr 2 = = 2 π · 5 · 3 − π · 22 = 2 15π − 4π = 22π .
Exerc´ıcio 10: Seja
− → −y F (x, y) = 2
x + y2
,
x x2 + y 2
com (x, y) ∈ U = R2 − {(0, 0)} . a) Calcule
I C+ 1
→ − −r , onde C ´e a circunferˆencia x2 + y 2 = a2 , a > 0, orientada no sentido F · d→ 1
anti-hor´ario. I
b) Calcule
C 2+
→ − − r, F · d→
onde
C2
´e
a
fronteira
do
quadrado
D
=
[−1, 1]×
×[−1, 1], orientada no sentido anti-hor´ ario. c) Calcule
I
C3+
→ − → F · d− r , onde C3 ´e dada na figura abaixo.
Solu¸ c˜ ao: − → −y a) O campo F = (P, Q) = 2
x + y2
UFF
,
x x2 + y 2
´e de classe C 1 em U = R2 − {(0, 0)}. IME - GMA
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Lista 8
125
y
2
1
x
y U x
Observe que
donde
∂Q ∂x
=
x2 + y2 − 2x2 (x2 + y2 )2
∂P ∂y
=
−(x2 + y2 ) + 2y2 (x2 + y2 )2 ∂Q ∂x
−
∂P ∂y
=
y 2 − x2 (x2 + y2 )2 y 2 − x2 (x2 + y2 )2
=
= 0.
O esbo¸co de C1 est´ a representado na figura que se segue. y a C1 a
x
→ − Seja D a regi˜ao limitada por C1 . Como D n˜ao est´ a contida em U , dom´ınio de F , pois (0, 0) ∈ D e (0, 0) ∈ / U , ent˜ao n˜ ao podemos aplicar o Teorema de Green. Sendo assim, usaremos a defini¸c˜ao. x = a cos t Parametrizando C1 , tem-se , com 0 ≤ t ≤ 2π donde y = a sen t
UFF
IME - GMA
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Lista 8
126
dx = −a sen t dt . Ent˜ao: dy = a cos t dt Z
→ − → r = F · d−
=
Z
C1 2π 0
Z
0
2πh
−a sen t a2
a cos t
· (−a sen t) + a2
a2 cos2 t a2 sen2 t + 2 a a2
dt =
Z
2π
0
i · a cos t dt =
2
2
sen t + cos t dt =
Z
2π
dt = 2π . 0
Observe que a integral n˜ao depende do raio da circunferˆencia. b) O esbo¸co de C2 est´ a representado na figura que se segue. y 1
C2
1
−1
x
−1
Aqui tamb´em n˜ao podemos usar o Teorema de Green pois, (0, 0) est´ a no interior do quadrado. Usar a defini¸c˜ao ´e uma tarefa complicada. Ent˜ao, o que fazer? A id´eia ´e de isolar (0, 0) por uma circunferˆencia C1 : x2 + y 2 = a2 , com a < 1, orientada no sentido hor´ ario. y C2
1 D C1 1
−1
x
−1
Consideremos a regi˜ao D limitada por C2 e C1 . Como D n˜ao cont´em (0, 0) e ∂D = C1 ∪ C2 est´ a orientada positivamente, podemos aplicar o Teorema de Green em D. Tem-se ZZ ZZ I → − → ∂P ∂Q − dxdy = 0 dxdy = 0 − F ·d r = ∂y
∂x
∂D +
ou
I C2+
UFF
D
D
→ − − r + F · d→
I
→ − → F · d−r = 0
C1− IME - GMA
C a´ lculo 3A
ou
Lista 8
I
→ − → F · d−r =
I
127
→ − → F · d−r = 2π
C1+
C2+
por (a)
c) y C4 C5 1
2
x
A curva C3 deve ser olhada como C3 = C4 ∪ C5 . Logo: I I I → − → → − → − − F ·dr + F ·dr = C+ 4
C3+
→ − → r F · d−
C5−
Usando o mesmo argumento de (b), mostra-se que: I → − → F · d−r = 2π . C4+
Como a regi˜ao limitada por C5 n˜ao cont´em (0, 0) podemps aplicar o Teorema de Green e temos que: I → − → r =0 F · d− C5+
donde
I
→ − → F · d−r = 0 .
C5−
Logo:
I
→ − − F · d→ r = 2π + 0 = 2π .