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linha do tempo literatura portuguesa...

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LITERATURA PORTUGUESA LINHA DO TEMPO não é contínuo, há intervalos em que não há uma escola literária e sim um estilo literário.

TROVADORISMO século 12 a 15/Europa Idade Média, cruzadas, feudalismo, teocentrismo. Cantigas (poesias acompanhadas de música e cantadas pelos trovadores) Poesia e música, com ou sem rima Haviam as produções palacianas e as “de rua” Cantigas líricas (de amor ou de amigo) e cantigas satíricas (de escárnio ou de maldizer)

HUMANISMO século 15 a 16/Europa NÃO é escola literária Poesia Palaciana (mais elaborada do que as cantigas), prosa historiográfica, prosa didática, teatro Gil Vicente (teatro moralizante) Fernão Lopes (crônicas que retratavam a sociedade da época) Auto da Barca do inferno

CLASSICISMO/RENASCIMENTO

século 16/Europa Renascimento, antropocentrismo (valorização do homem), racionalismo, retomada dos valores greco-latinos, valorização das artes clássicas (volta à antiga cultura grega e romana), paganismo (elementos mitológicos da cultura antiga Poesia lírica e poesia épica, medida nova e medida velha Os Lusíadas (Camões): poema épico, valorização do homem no além-mar, universalismo (conquista do mundo), paganismo (deuses e figuras mitológicas influenciam na aventura). Os portugueses são vistos como heróis (por causa da Expansão Marítima). Camões: mitologia de Os Lusíadas x Dinamene em alto mar

QUINHENTISMO século 16/ Brasil e Europa Grandes Navegações e descobrimento do Brasil. Literatura de Informação Literatura catequética, doutrinadora Expansão marítima e católica

BARROCO século 17/Brasil e Europa Foi considerada a literatura do feio, por tanto rebuscamento Oposições , conflitos, dualidades (fé x razão, corpo x alma, pecado x virtude, vida x morte). Cultismo (linguagem complexa, jogo de palavras) Conceptismo (jogo de ideias) Autores: Gregório de Matos (Boca do Inferno) e padre Antônio Vieira. Na arte há ideia de movimento, emoções, jogo de luzes

ARCADISMO/NEOCLASSICISMO SÉCULO 18/Brasil e Europa Equilíbrio e simplicidade Razão predomina Iluminismo, fim do Antigo Regime Inconfidência mineira, ciclo do ouro em Minas Gerais "Fugere urbem" (a cidade é um ambiente ruim), preferência pela natureza (ambiente bucólico e pastoril), "carpe diem" (aproveitar o tempo). pseudônimos, versos sem rimas pastorialismo, bucolismo

ROMANTISMO

século 19/Brasil e Europa Indianismo: independência do Brasil, identidade nacional, patriotismo, nacionalismo. O índio e a natureza são símbolos nacionais. Ultrarromantismo: pessimismo profundo, depressão, saudosismo, individualismo, frustrações. Geração "Mal do Século". Condoreirismo: questão social Castro Alves, Manuel Antônio de Almeida, José de Alencar Tipos de romance: indianista, histórico, urbano, sertanejo.

REALISMO Mundo visto de maneira realista, tal como ele é Crítica ao comportamento da burguesia, clero, adultério) Análise psicológica dos personagens Machado de Assis

NATURALISMO O homem é o objeto de estudo. Observação e descrição dos fatos Linguagem científica, racionalismo. Raul Pompeia e Aluísio de Azevedo O Cortiço e de O Mulato).

PARNASIANISMO Vocabulário rebuscado Busca pela perfeição poética "Arte pela arte". Linguagem objetiva e descritiva

SIMBOLISMO Subjetivismo, Subconsciência Misticismo (cosmos e espiritualidade) metáforas, imagens

PRÉ-MODERNISMO Transição entre o conservador e o moderno Oscilação

MODERNISMO Início com a Semana de Arte Moderna. 1ª Geração linguagem coloquial e livre (poesia sem rimas nem métrica, totalmente livre e despreocupada com a gramática), com temas inspirados no cotidiano das pessoas. Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira. 2ª Geração prosa regionalista. A linguagem usada nos livros possui as características de suas regiões. Graciliano Ramos (Vidas Secas), Jorge Amado (Capitães de Areia), Rachel de Queiroz (O Quinze) e José Lins do Rego (Fogo Morto). Poetas: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes. 3º Geração Os romances urbanos, regionalistas e intimistas. Clarice Lispector (Laços de Família), Guimarães Rosa (Grande Sertão Veredas), João Cabral de Melo Neto (Morte e Vida Severina), Nelson Rodrigues (no teatro)....