José Carlos Reis - RESENHA PDF

Title José Carlos Reis - RESENHA
Course SEMINÁRIO DE TEORIA DA HISTÓRIa I
Institution Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
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RESENHA...


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

Felipe dos Santos

Outubro de 2015

REIS. J.C. A história, entre a filosofia e a ciência. São Paulo: Ática, 1996. José Carlos Reis, historiador filosofo e professor da Universidade Federal de Minas Gerais. Vai expor no terceiro capitulo de seu livro “A história, entre a filosofia e a ciência” acerca da problemática se é possível ou não o conhecimento histórico. Para isso ele descreve e conscientiza sobre a impossibilidade de ser historiador sem colocar o conhecimento histórico como um problema. José Reis então levanta a questão que terá que ser pensada, que seria se existe um conhecimento histórico que poder ser reconhecível e que esse conhecimento estivesse talvez na exclusão da ficção. E que esta disputa entre o conhecimento histórico reconhecível e a recusa da ficção, a história se aproxima da ciência. José Reis então descreve sobre a possibilidade da história cientifica esboçando quatro modelos: o monológico, o compreensivo o conceitual e o narrativo. No primeiro modelo, o monológico vai colocar a história em igualdade cientifica com a física. A história está em meios aos processos que podem ser explicados casualmente dentro de uma generalização. Para isso José Reis centra-se em Hempel. Este por sua vez entra em defesa da história como unidade da ciência. Utiliza-se das explicações causais, que tenta encontrar leis gerais semelhantes as das ciências naturais. No modelo compreensivo, José Reis baseia-se em Dilthey com seu método de compreensão e interpretação das ciências e Weber com sua visão racionalista vai afirmar que é possível a compreensão da conduta humana. Construindo um tipo ideal de uma ação humana, tendo assim uma visão racional da história. O modelo compreensivo divide-se ainda em que se se explica a que a diferença entre a história e a natureza pode ser elucidada ontologicamente ou pela epistemologia. Já no modelo conceitual discorre acerca da história cientifica weberiana que é racionalmente conduzida e fundamentada em conceitos. A compreensão e subjetividades

adicionadas na história não negam a abordagem cientifica que estavam presentes em vários tipos de conceitos. José Reis salienta que Paul Veyne influenciado por Weber, também defendeu o modelo conceitual da história, pois para Veyne a história estaria entre a filosofia e a ciência, ele trabalha com a analogia, pois compara o todo com o interno, ou seja, parte do geral para o particular. José Reis nos apresenta varias nuances de Veyne. Um do “inventário das diferenças” a história para Veyne seria cientifica, pois oferece uma inteligibilidade comparativa. E o Veyne que afirma que se tem a história como narrativa verdadeira, mas não cientifica. Segundo Veyne a história é uma narrativa que explica o que narra é uma compreensão, uma atividade intelectual. José Reis afirma que para Paul Ricoeur a estrutura de uma narrativa histórica é logica e temporal. Segundo Ricoeur a temporalidade e a narrativa se reforçam. Ricoeur salienta ainda o primado da compreensão narrativa em relação à explicação, isto é a narrativa histórica é uma representação construída pelo sujeito que se assemelha da ficção e retoma o vivido. o historiador narra os fatos apurados. Segundo José Reis a historia é a narrativa do tempo vivido....


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