Modelo Mundell Fleming IS LM BP PDF

Title Modelo Mundell Fleming IS LM BP
Author Presley Amaral
Course Macroeconomia
Institution Universidade Estadual de Maringá
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Summary

Resumo do Modelo IS LM BP com todos os gráficos resumidos e explicados de maneira perfeita para provas e concursos....


Description

Modelo Mundell – Fleming / IS-LM-BP Mundell-Fleming ou IS-LM-BP, o modelo incorpora características de uma economia aberta, adicionando ao instrumental IS-LM, variáveis como importações e exportações. O modelo irá aderir a taxa de câmbio, e os juros internacionais como carros chefes em sua teoria. Uma elevação da taxa de câmbio fará com que os bens estrangeiros tornem-se mais caros, diminuindo a importação. E consequentemente, torna os bens domésticos mais baratos em relação aos olhos da moeda estrangeira. Para equilíbrio do mercado de bens, é necessário que a poupança e importação sejam altas (consequentemente renda também), visto que com uma taxa de juros baixa há um aumento na demanda por investimento. A curva IS permanece com suas variáveis, como impostos e gastos governamentais, renda externa e agora, a taxa de câmbio. Estas constantes, sob variação, deslocarão a curva. Um aumento dos gastos governamentais, redução dos tributos, aumento da renda externa, ou elevação da taxa de câmbio, deslocam a curva IS pra direita. Um aumento da renda externa será expansionista porque aumenta a demanda por bens de exportação. A elevação da taxa cambial é expansionista porque aumenta as exportações e reduz a demanda por importações para um dado nível de renda (substituição de produtos estrangeiros por nacionais). Uma nova curva é adicionada ao modelo: BP (Balança de Pagamentos), que representa as combinações de taxa de juros e renda que resultam no equilíbrio do balanço de pagamento para uma dada taxa de câmbio. E terá inclinação positiva. Equilíbrio da BP significa que a variação das reservas internacionais são iguais a zero. A entrada líquida de capital depende positivamente da diferença entre a taxa de juros doméstica e a internacional. Com uma taxa doméstica alta, aumenta a demanda por ativos financeiros domésticos em lugar de estrangeiros. A entrada líquida de capital aumenta.

Uma alteração na taxa de câmbio, por exemplo, uma taxa de câmbio mais alta exigirá um nível de renda mais alto de modo que equilibre a balança de pagamento. Isso acontece que

com uma taxa de câmbio mais alta incentiva as exportações e desestimula as importações; assim é necessário um nível de renda que estimule as importações para que haja o equilíbrio na balança de pagamentos. Uma redução na taxa de juros externa desloca a BP, para dada taxa de juros interna, a queda da taxa externa aumenta a entrada de capital. Para equilibrar, as importações e exportações precisam ser mais altas. Desta forma, um aumento na demanda por exportação, ou uma redução na demanda por importação deslocarão a curva BP para direita. A curva BP terá inclinação vertical, conforme a mobilidade imperfeita de capital, pois ativos domésticos e estrangeiros são substitutos, mas não perfeitos. Se os substitutos forem perfeitos, o caso da mobilidade perfeita de capital, os investimentos movimentariam de forma a igualar a taxa de juros entre os países. Isto implicaria em taxa de juros interna ser igual a internacional, que trará uma curva BP horizontal.

Políticas Monetária e Fiscal em Economia Aberta: O caso da Mobilidade Imperfeita de Capitais

Política Monetária Expansionista com Câmbio Fixo: Aumentando estoque de moeda, deslocará a curva LM para direita, o que faz cair a taxa de juros, e aumenta a renda (Y). Fazendo um novo ponto de equilíbrio. Todos os pontos abaixo do Balanço de Pagamentos são déficits, e pontos acima marcam superávit. Conforme aumento da renda, estimularam-se as importações e reduz juros, que causarão uma saída de capital. Política Fiscal Expansionista com Câmbio Fixo: Alterando os gastos governamentais, a curva IS é deslocada pra direita, o que faz um novo ponto de equilíbrio, que aumentará a renda e a taxa de juros. Ocorre um superávit no Balanço de Pagamentos, pois o novo ponto de equilíbrio se encontra acima da curva. Isto ocorre porque a curva BP é menos inclinada que a LM. Se BP fosse mais inclinada, a política fiscal geraria um déficit no balanço de pagamentos. Quanto menor for o aumento da entrada de capitais para dado aumento da taxa de juros, maior será o aumento da taxa de juros necessária para manter o equilíbrio do balanço de pagamentos, quando passamos de para um nível de renda mais alto (que aumenta as importações). A Curva BP será mais inclinada. Também conforme seja maior a propensão marginal a importar. Para equilibrar BP é necessário maior aumento na entrada de capitais e consequentemente maior taxa de juros.

Política Monetária Expansionista com Câmbio Flexível:

A taxa de câmbio de ajusta para equilibrar o mercado de moeda estrangeira, sem a intervenção do Banco Central. Com um aumento no estoque de moeda, o ponto de equilíbrio é reestabelecido, a taxa de juros é reduzida, e aumenta a renda. E este novo ponto se encontra abaixo da curva BP, ou seja, é um ponto de déficit. Aumenta-se a taxa de câmbio de modo que equilibre o mercado de câmbio. Depreciando o câmbio, a curva IS é deslocada para direita pois aumenta a exportação e diminui a demanda por importação, devido ao aumento do câmbio. A taxa de câmbio reequilibra o balanço de pagamentos, eliminando o conflito potencial entre equilíbrio interno e externo. O Aumento na renda é maior quando o câmbio é flexível, porque aumenta exportações, e reduz importações, quando a moeda estrangeira é valorizada.

Política Fiscal com Câmbio Flexível: Aumentando gastos do governo, a curva IS é deslocada para direita, o ponto de equilíbrio é retomado, aumentando a taxa de juros e renda. Isto gerará um superávit (isto se a curva BP for menos inclinada do que a LM). A taxa de câmbio é reduzida para equilibrar o mercado de moeda estrangeira. Esta redução na taxa de câmbio fará com que a curva BP desloque para esquerda, e com isso a IS também deslocará para a esquerda, pois a redução cambial afetará a balança comercial, baixando o nível de exportação e aumentando a demanda por importação. A renda, neste caso, contrai um pouco para um novo ponto de equilíbrio.

Política Monetária e Fiscal em Economia Aberta: O Caso da Mobilidade Perfeita de Capitais

Neste caso é analisado quando ativos externos e internos são substitutos perfeitos, que é o caso da mobilidade perfeita de capital. Supõe-se que o capital move-se livremente entre os países, que o diferencial de risco entre ativos de diferentes países não é importante, e que os custos de transação são negligenciáveis. As taxas de juros internas e externas serão igualadas pelos fluxos de capitais. A suposição de mobilidade perfeita de capital torna a curva BP horizontal. Considerando que o país é uma pequena economia, ou seja, não influencia nas demais.

Política Monetária Expansionista com Câmbio Fixo: Aumentando oferta de moeda, a curva LM é deslocada para direita, a taxa de juros cai abaixo da taxa internacional e no caso da Mobilidade Perfeita de Capital haverá uma enorme saída de capital. Investidores estarão vendendo ativos internos. Para equilibrar, é preciso reduzir a oferta monetária, que é tarefa do Banco Central Doméstico que irá comprar títulos do governo para fazer a base monetária voltar a seu nível inicial e isto impedirá que a intervenção afetasse a base monetária doméstica. Com isto, a LM voltará a seu ponto inicial, onde a taxa de juros volta a ser

igualada a taxa estrangeira. Isto conclui que a política monetária expansionista não causa efeito algum. Política Fiscal Expansionista com Câmbio Fixo: Quando ocorre um aumento dos gastos governamentais, a curva IS é deslocada pra direita, isto tornará a taxa de juros interna maior que a externa, isso fará com que haja entrada de capital. O Banco central aumenta a oferta de moeda de forma que o câmbio permaneça fixo, consequentemente a curva LM deslocará para direita, igualando a taxa de juros interna a externa e aumentando a renda. Será altamente efetiva pois não há aumento na taxa de juros e não terá efeito crownding out dos dispêndios do setor privado.

Política Monetária Expansionista com Câmbio Flexível e Perfeita Mobilidade: Um aumento na oferta de moeda deslocará a curva LM para direita, o que deixará a taxa de juros abaixo da taxa internacional, o que fará com que saia capital. Isto implica em um aumento na taxa de câmbio, que acarretará em um aumento nas importações e diminuições das exportações e desloca a curva IS para esquerda igualando a taxa de juros interna a internacional, e elevará o nível de renda. Com câmbio flexível não há necessidade de intervenção do governo no mercado de moeda estrangeira. O funcionamento da taxa de câmbio se dá pela variação das exportações líquidas.

Política Fiscal Expansionista com Câmbio Flexível: Aumenta gastos do governo, desloca IS para direita o que deixa a taxa de juros mais alta que a taxa internacional, o que traz uma entrada de capital. Isto irá diminuir a taxa de câmbio que implica em uma redução das exportações e aumento nas importações e isto deslocará a curva IS pra seu ponto inicial. Fazendo assim com que a taxa de juros se iguale novamente a internacional e trazendo o nível de renda ao nível anterior. Esta política, então, será ineficaz....


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