Módulo I - 4 - Sucessos ecológicas e sustentabilidade PDF

Title Módulo I - 4 - Sucessos ecológicas e sustentabilidade
Course Biologia
Institution Ensino Médio Regular (Brasil)
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Anotações de aula combinadas com a apostila acerca do tema. ...


Description

MATERIAL DE APOIO

BIOGRAFIA SUCESSÕES ECOLÓGICAS E SUSTENTABILIDADE

Sucessões Ecológicas e Sustentabilidade

Sumário 1. SUCESSÕES ECOLÓGICAS .......................................................................................................................... 2 1.1. Ecese ou comunidade pioneira .......................................................................................... 2 1.2. Seres ou comunidades serais ............................................................................................. 2 1.3. Comunidade clímax ............................................................................................................ 2 2. SELEÇÃO R E K..................................................................................................................................... 3 2.1. Seleção r ............................................................................................................................. 3 2.2. Seleção K ............................................................................................................................ 3 3. RELAÇÕES HARMONICAS INTERESPECÍFICAS ...................................................................................................... 4 3.1. Sucessão ecológica primária ............................................................................................... 4 3.2. Sucessão ecológica secundária ........................................................................................... 4

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Sucessões Ecológicas e Sustentabilidade

1. SUCESSÕES ECOLÓGICAS As sucessões ecológicas correspondem às diferentes transformações pelas quais passa um ecossistema, desde a implantação de espécies pioneiras até a modificação gradativa do meio, de tal forma que permita a chegada de espécies tardias. Ao longo dessas sucessivas colonizações, é muito comum que espécies tardias eliminem por competição (exclusão competitiva) algumas espécies previamente estabelecidas. Com o tempo, o número de espécies e de biomassa vai aumentando e, consequentemente, o número de nichos ecológicos ocupados também, até que se atinja o máximo, denominado clímax. Pode-se dividir essa dinâmica descrita anteriormente em três grandes etapas:

1.1. Ecese ou comunidade pioneira Corresponde à implantação de espécies pioneiras, que modificam e preparam o ambiente para a chegada de espécies intermediárias mais exigentes. Durante a formação de uma lagoa, o processo se inicia quando ocorre modificação do processo de drenagem da terra, fazendo com que haja acúmulo de água, provavelmente pela elevação do terreno. As espécies pioneiras, nesse caso, são relacionadas ao plâncton (fitoplâncton e zooplâncton).

1.2. Seres ou comunidades serais São os estágios intermediários pelos quais as comunidades ecológicas passam durante um processo de sucessão ecológica. Assim, nada mais é do que o período que se inicia após a implantação de espécies pioneiras até que a comunidade atinja as condições de uma comunidade clímax, NO caso da sucessão da lagoa, nas fases intermediárias da sucessão ou seres, ocorre acúmulo de matéria orgânica proveniente da morte de plânctons, o que possibilita o estabelecimento de vegetações rasteiras, sempre da borda para o centro (conforme avançam os anos). Em sequência, as plantas das margens dão origem a arbustos, continuando o processo de substituição de espécies conforme a especiação avança.

1.3. Comunidade clímax Corresponde ao máximo de flora e fauna possível no ecossis- tema. A partir desse ponto, o aporte de novas espécies fica cada vez mais difícfi em virtude da grande quantidade de nichos ecológicos ocupados e do estabelecimento de espécieç com grande poder competitivo. A medida que o ecossistema se torna mais complexo, maior fica a produtividade primária bruta (fotossíntese); no entanto, a taxa respiratória (consumo) aumenta em maior intensidade, o que resulta em um decréscimo na produtividade primária líquida ao longo do tempo. Ao final da sucessão ecológica em uma lagoa, a tendência é que esta desapareça, uma vez que ocorre deposição de sedimentos trazidos pelas águas de terrenos vizinhos. Além disso, os arbustos e vegetações acabam por dar lugar a árvores, fazendo com que a lagoa seja substituída por um bosque após alcançar o clímax.

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2. SELEÇÃO R E K Diferentes espécies apresentam estratégias distintas de desenvolvimento e reprodução, o que lhes confere valores adaptativos diferentes dependendo da situação. Como visto, as características físico-químicas do ambiente em que se estabelece uma comunidade pioneira são bem divergentes das que se encontram no ambiente de uma comunidade clímax. Por isso, existem espécies com estratégias diferentes, conforme será observado a seguir.

2.1. Seleção r Os componentes desse grupo vivem, geralmente, em hábitats imprevisíveis, que se alternam em momentos favoráveis e desfavoráveis. Consequentemente, as taxas de mortalidade de adultos e jovens são altamente variáveis e imprevisíveis. Assim, suas características são tamanho corporal pequeno, maturidade precoce, certo grau de semelparidade e prole numerosa. Esses indivíduos investirão pouco na sobrevivência, já que se encontram em um meio imprevisível, que pode se tornar desfavorável com certa facilidade e frequência; como mosquitos que proliferam próximo a rios ou lagos.

2.2. Seleção K Uma população K-estrategista vive em um hábitat relativamente constante. Adapta-se a uma intensa competição, já que tende a viver em um ambiente adensado (próximo à capacidade suporte do meio). Suas principais características são tamanho corporal maior, reprodução tardia, iteroparidade e prole de grande porte (pouco numerosa). É muito comum que os indivíduos dessa população invistam em sobrevivência, e não em reprodução; como as onças em algumas matas brasileiras.

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3. RELAÇÕES HARMONICAS INTERESPECÍFICAS 3.1. Sucessão ecológica primária Sucessão primária é aquela que se desenvolve em ambientes absolutamente inóspitos e na qual os três estágios ocorrem (ecese, seres e clímax).

3.2. Sucessão ecológica secundária É aquela que ocorre em ambientes que já estiveram em clímax, mas que regrediram em virtude de queimadas, ventanias, desmatamentos, etc. Nas sucessões secundárias, há uma tendência a se reconstituir o ambiente natural, visto que as espécies que lá se encontram conduzem a esse fim de forma mais rápida porque o ecossistema já está devidamente preparado para a recolonização, graças aos bancos de semente, ao clima favorável e ao solo fértil. Quando a produtividade primária bruta excede a respiração do ecossistema, o sistema fixa mais carbono do que libera e, portanto, atua como dreno de carbono. Quando a respiração do ecossistema excede a produtividade primária bruta, o carbono é liberado mais rapidamente do que é fixado, e o ecossistema é uma fonte líquida de carbono.

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