O Iluminismo é um tema importantíssimo. PDF

Title O Iluminismo é um tema importantíssimo.
Author Roberto Alves
Course Fundamentos Filosóficos
Institution Universidade Bandeirante de São Paulo
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Summary

Há mais de 300 anos atrás um conjunto de homens estava muito à frente de seu tempo, aula 09 ...


Description

Filosofia. O Iluminismo é um tema importantíssimo. Há mais de 300 anos atrás um conjunto de homens estava muito à frente de seu tempo. O Iluminismo é um tema importantíssimo. Preste atenção nesta informação. Há mais de 300 anos atrás um conjunto de homens estava muito à frente de seu tempo. Eles criaram ideias políticas, econômicas, jurídicas e sociais que são a base do mundo moderno, o chão que nós pisamos hoje, agora. Na maior parte do mundo ocidental vigoram os princípios da liberdade de expressão, da liberdade política, da tolerância religiosa, da participação política do povo e há uma grande preocupação em se combater as injustiças e desigualdades sociais. Mas nem sempre isso foi uma realidade. Na verdade o que predominava era a total falta de liberdade, ausência de qualquer tipo de liberdade. É sobre tudo isso que eu vou falar a partir de agora. Iluminismo, também é conhecido como Ilustração ou Século das Luzes. A imagem em destaque na aula de hoje apresenta uma lâmpada, que por sua vez é muito utilizada para simbolizar o desenvolvimento de novas ideias. A Lâmpada é um símbolo, uma alegoria para a criatividade. Os filósofos iluministas diziam que as ideias trazidas por eles tinham o objetivo de iluminar a sociedade europeia dos séculos XVII e XVIII. As novas ideias trazidas pelos filósofos iluministas iriam tirar a sociedade das “trevas”, da escuridão representada pela Sociedade do Antigo Regime. Eu vou começar a aula com uma definição parcial de Iluminismo. Nós podemos definir o Iluminismo como um movimento filosófico que teve como principal antagonista, como principal oponente a Sociedade de Antigo Regime. Sociedade de Antigo Regime é uma expressão muito utilizada pelos historiadores para fazer referência a uma forma de organização política, econômica, social e cultural que existiu na Europa entre os séculos XV e XVIII. As principais características da Sociedade de Antigo Regime são o Absolutismo, o mercantilismo, a Sociedade Estamental e a Influência Cultural da Igreja Católica. Ou seja, Sociedade de Antigo Regime é tudo isso ao mesmo tempo. Agora vamos analisar cada um destes elementos separadamente. No campo político a principal característica da Sociedade da Antigo Regime era o absolutismo, o poder político estava concentrado nas mãos do rei. O rei exercia o Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. O rei era o Senhor da Guerra, o rei era o Senhor da Justiça e ainda possuía autoridade religiosa. Na teoria o rei tinha todos os poderes concentrados em suas mãos. Mas na prática existiam inúmeros limites ao poder do rei. Ele não poderia governar sem o apoio da nobreza, sem o apoio do clero e sem o consentimento popular.

Mas dominava nesta época a ideia de que o poder do rei tinha origem na vontade de Deus. Ou seja, a Teoria do Direito Divino dos Reis fazia destes homens pessoas com poderes quase ilimitados. E obviamente, discordar politicamente do rei ou criticá-lo em público resultava em morte liquida e certa A segunda grande característica da Sociedade de Antigo Regime era o fato dela ser uma Sociedade Estamental. Isso significa que a condição do indivíduo era determinada desde o nascimento e também por privilégios adquiridos hereditariamente, passados de pai para filho, de geração em geração. A Sociedade Estamental pode ser definida como aquela em que as hierarquias sociais eram estabelecidas de forma privilegiada desde o nascimento do indivíduo. Ou seja, se você nascesse nobre você viveria e morreria nessa condição e com todos os privilégios que vinham junto com ela. O mesmo acontecia com o servo. Mesmo trabalhando e possuindo talentos ele morreria na condição de servo e com toda a carga de exploração e desrespeito que recaia sobre este grupo social. A Sociedade de Antigo Regime era extremamente opressora. Você deveria simplesmente obedecer às regras sociais que eram transmitidas de geração em geração. Caso um nobre e um servo cometessem o mesmo crime, eles seriam julgados com leis completamente diferentes em função dos privilégios do nobre em relação ao servo e ninguém poderia questionar ou recusar estas diferenças sociais. Na Sociedade de Antigo Regime havia uma profunda influência da Igreja Católica. As ideias religiosas impediam e combatiam o desenvolvimento da técnica e da ciência. A Sociedade de Antigo Regime era extremamente influenciada pelas ideias e explicações religiosas. Tratava-se de uma igreja que era muito rica, proprietária de inúmeras terras e que ainda exercia uma grande influência sobre o pensamento de toda população. E, sobretudo, estamos falando de uma Igreja que auxiliava o rei na sustentação do seu poder político e, que por isso mesmo, tinha a capacidade de influenciar as decisões de governo da monarquia. E, por último, temos a forte presença do Mercantilismo na Sociedade de Antigo Regime. O Mercantilismo era um conjunto de práticas econômicas caracterizadas pela intervenção do Estado na Economia e pelo estabelecimento de monopólios comerciais. Ou seja, não havia liberdade comercial. Todos deveriam obedecer as regras econômicas estabelecidas pelo rei. Regras econômicas que tinham como único objetivo deixar o rei e seu exército mais forte, além de sustentar o luxo e os privilégios sociais do Clero e da Nobreza. Portanto, de agora em diante, toda vez que você encontrar a expressão “Sociedade de Antigo Regime” saiba que trata-se da conexão de todas estas características simultaneamente. Ou seja, Sociedade de Antigo Regime foi a união do Absolutismo, da Sociedade Estamental, do poder cultural da Igreja Católica e do Mercantilismo na Europa entre os séculos XV e XVIII, tudo isso acontecendo ao mesmo tempo. E o mais importante de tudo. O Iluminismo vai combater todas as características desta organização social.

Durante as Revoluções Inglesa e Francesa a Sociedade de Antigo Regime foi colocada no chão, foi destruída em suas características fundamentais. Em outras palavras, se você quiser entender a Revolução Inglesa e a Revolução Francesa você tem que entender o funcionamento da Sociedade de Antigo Regime e as novas ideias trazidas pela filosofia iluminista. A nossa aula primeira aula sobre o Iluminismo termina por aqui. No próximo vídeo iremos analisar outros aspectos do contexto histórico que deu origem ao Iluminismo. Oi pessoal! Eu sou o Jener Cristiano do canal Historiação e você está assistindo a aula número 2 sobre o Iluminismo, tema que também é conhecido como Ilustração ou Século das Luzes. Em nossa última aula nós apresentamos uma definição parcial sobre o Iluminismo. Você aprendeu que o Iluminismo foi um movimento filosófico que entrou em rota de colisão com as características da Sociedade de Antigo Regime. Ou seja, o Iluminismo combateu o Absolutismo, o Mercantilismo, os privilégios da Sociedade Estamental e a influência cultural da Igreja Católica. Na aula de hoje nós vamos falar um pouco mais sobre o contexto histórico em que o Iluminismo se desenvolveu. Vamos começar localizando o surgimento do Iluminismo no tempo e no espaço. Em termos de localização no tempo o Iluminismo surgiu no século XVII e ganhou força e novos seguidores principalmente no século XVIII. Em termos de localização espacial o Iluminismo surgiu primeiro na Inglaterra e, posteriormente, na França. Portanto, podemos dizer que Inglaterra e França foram o berço do movimento iluminista. É extremamente importante saber quais eram as partes interessadas em combater o Antigo Regime e em defender as novas ideias trazidas pelos pensadores iluministas. Pela abordagem desenvolvida em nossa primeira aula podemos tirar a seguinte conclusão. Os únicos grupos sociais que concordavam com o funcionamento da Sociedade de Antigo Regime eram aqueles que se beneficiavam dela. Ou seja, o rei, a nobreza e o clero não tinham nenhum motivo para desejar mudanças profundas no funcionamento da sociedade. Veja bem o porquê dessa situação. O rei tinha praticamente todos os poderes políticos concentrados em suas mãos. Ele governava sem ter que consultar praticamente ninguém. Ele mandava e desmandava de acordo com sua própria consciência e quem tentasse desobedecê-lo era severamente punido. O rei também comandava a economia. Com o Mercantilismo não havia liberdade econômica e as atividades comerciais mais lucrativas eram monopólio do rei, ou seja, somente o rei tinha o direito de explorar as atividades econômicas mais importantes e concentrar todos os lucros em seu próprio bolso, fortalecendo o seu poder, o seu exército e o seu Estado. Nobreza e Clero eram os grupos privilegiados da Sociedade Estamental.

Eles não faziam nenhum tipo de trabalho manual, não pagavam impostos e ainda havia leis especiais somente para eles. Então, vamos repetir novamente. Os grupos sociais citados anteriormente (rei, clero e nobreza) não tinham qualquer motivo para lutar por mudanças sociais profundas. Só que tem um detalhe. Rei, clero e nobreza representavam entre 3% e 5% de toda a população na Inglaterra e na França. Ou seja, estamos falando da minoria da sociedade. Então, quem desejava mudanças em meio a este contexto histórico? A resposta é: mais de 90% da população. Quem desejava uma série mudanças era a parte da população que trabalhava, que pagava todos os impostos e que sustentava o exército do rei, o luxo da nobreza e a riqueza dos membros do clero. Estamos falando dos servos, dos camponeses, dos artesãos e da burguesia. O burguês vivia basicamente do comércio. A burguesia era o grupo social que enriqueceu explorando as atividades comerciais. A burguesia era um grupo social que possuía grande poder econômico. Porém, não tinha direito a qualquer tipo de participação política na Sociedade de Antigo Regime. Ou seja, a burguesia não participava de nenhuma decisão tomada pelo rei e por seus conselheiros. Um dos pontos centrais da insatisfação da Burguesia era a ausência de liberdade comercial. Conforme eu disse agora a pouco o rei explorava as atividades mais importantes em regime de monopólio e impedia o pleno desenvolvimento das atividades comerciais desenvolvidas pelos burgueses. O rei fazia intervenções na economia com o único objetivo de fortalecer o poder do Estado e de seu exército. A riqueza acumulada pela política mercantilista do rei não era revertida em benefícios para o restante da população. Toda esta riqueza era utilizada para financiar as guerras dos reis, para manter o luxo e o bem estar dos outros dois grupos privilegiados: nobreza e clero. Todo o restante da população (servos, camponeses, artesãos e burgueses) não tinha liberdade para expressar a sua insatisfação e nem o direito de demonstrar o seu desejo de mudança. Foi a partir do século XVII na Inglaterra e, sobretudo, durante o século XVIII na sociedade francesa que as ideias iluministas ganharam as ruas e se espalharam por todos os lados, da cidade até o campo. Se você gostou desta aula então acesse os links na descrição do vídeo. Você vai encontrar um post do blog HistoriAção supercompleto sobre o Iluminismo. Inscreva-se em nosso canal, ative o sininho para não perder nenhuma notificação e compartilhe o nosso vídeo nas redes sociais. Um forte abraço e até a nossa próxima aula!

Oi pessoal! Eu sou o Jener Cristiano do canal Historiação e você está assistindo a aula número 3 sobre o Iluminismo, o movimento filosófico que fez surgir pela primeira vez os princípios do Liberalismo Econômico, do Liberalismo Político e da Liberdade de Expressão. Nós passamos as duas primeiras aulas analisando o contexto histórico em que o Iluminismo se desenvolveu. Nesta altura do campeonato você já deve estar compreendendo com absoluta clareza que as ideias iluministas combateram ferrenhamente as principais características da Sociedade de Antigo Regime. Se até agora você não entendeu o que significa Sociedade de Antigo Regime pare este vídeo imediatamente e assista as aulas 1 e 2 sobre o Iluminismo. Feitas estas considerações iniciais nós podemos seguir adiante. Os governos absolutistas dos séculos XVII e XVIII impuseram uma série de limitações às liberdades individuais. Ninguém poderia pensar politicamente diferente daquilo que era estabelecido pelos reis sob o risco de perder a própria vida. Ou seja, não havia liberdade política e nem liberdade de expressão. Na economia acontecia a mesma coisa. Nenhum comerciante poderia desenvolver os seus negócios sem a autorização da política mercantilista do rei. Ou seja, não havia liberdade econômica. Com a religião era a mesma situação. A intolerância religiosa de católicos e protestantes impedia que uma pessoa pudesse expressar publicamente a sua orientação religiosa caso ela fosse diferente do grupo dominante. Em outras palavras, não havia liberdade religiosa. Liberdade era uma palavra que simplesmente não fazia parte da organização da Sociedade de Antigo Regime. É aqui que entra o Iluminismo. O Iluminismo lutou para que fossem conquistados os direitos que hoje são comuns em nossa sociedade. Se hoje você vive em uma sociedade em que o liberalismo econômico, o liberalismo político, a liberdade de expressão, a tolerância religiosa, a democracia e a luta contra o preconceito e a desigualdade são coisas previstas em lei, se tudo isto está previsto na Constituição Brasileira, saiba que estamos falando de uma herança cultural do pensamento iluminista. Então, a partir de agora vamos analisar e compreender as principais características do pensamento iluminista. Nós vamos começar analisando o racionalismo e o cientificismo, uma vez que estas características caminham conjuntamente. Racionalismo nada mais é do que usar a razão para guiar as ações humanas. Usar a razão é desenvolver uma série de raciocínios lógicos e posteriormente conectá-los para encontrar a solução para um problema. O cientificismo representa a utilização do método científico para a compreensão

dos fenômenos naturais. O empirismo, a realização de experimentos científicos afirmava que o mundo era regido por leis naturais e que a partir do entendimento de seu funcionamento seria possível construir uma sociedade mais justa e equilibrada. O método experimental era fundamental para as ciências, pois observações e experimentações eram necessárias para se chegar a conclusões e generalizações. Como exemplo podemos citar ISSAC NEWTON, cientista inglês que desenvolveu a Teoria da Gravitação Universal, descrevendo os movimentos da Terra e de qualquer lugar do Universo a partir de forças naturais e não divinas, inclusive expressando-as matematicamente. Você já deve ter ouvido falar sobre as Leis de Newton, tais como o Princípio da Inércia, o Princípio Fundamental da Dinâmica e o Princípio da Ação e Reação. Todas essas são leis naturais que podem ser expressas e calculadas matematicamente. E, sobretudo, podem ser comprovadas por meio do empirismo, ou seja, comprovadas por meio de observações e experimentos científicos. É importante dizer que o racionalismo e o cientificismo eram formas de pensar que se opunham às explicações religiosas da Sociedade da Antigo Regime. Naquela sociedade dominada pelo poder da religião todos os fenômenos da natureza e os acontecimentos do mundo humano eram interpretadas como uma intervenção da Providência Divina, a intervenção da vontade de Deus em tudo que acontecia no mundo e no universo. Volto a repetir, o Iluminismo rejeita categoricamente as explicações religiosas para a compreensão do mundo. A terceira característica do pensamento iluminista é o antiabsolutismo. Os filósofos iluministas acreditavam que uma sociedade nunca poderia ser justa e equilibrada com um rei que concentrasse todos os poderes em suas mãos e que reprimisse com violência todas as manifestações contrárias à sua forma de governar. Uma pessoa que governasse dessa forma com certeza iria abusar do poder para eliminar todos os seus inimigos políticos. Dito de outra forma, teríamos um governo tirânico em que a vontade do rei se confundia com a vontade do Estado. Por isso, o absolutismo precisava ser combatido e substituído por uma forma de governo em que o poder estivesse dividido nas mãos de um número maior de pessoas, evitando assim que injustiças continuassem sendo praticadas por governos absolutistas. A quarta característica do pensamento iluminista era o Anticlericalismo. Os filósofos iluministas combatiam o uso da religião para explicar os fenômenos naturais e sociais. Como a religião dominava a forma de pensar da sociedade todos os acontecimentos eram explicados por causa da intervenção de Deus, que lançava mão de seu poder para castigar ou beneficiar os homens. Naquela época, a religião, fosse ela católica ou protestante, censurava, reprimia e matava

com violência as doutrinas religiosas que não fossem oficiais. Diante de toda essa intolerância seria impossível construir um mundo justo e igualitário. Era necessário lutar pela liberdade de pensamento. E mais do que isso, buscar um pensamento racional, cientificamente conduzido para tirar a sociedade das trevas do pensamento religioso. Para os filósofos iluministas os argumentos religiosos não serviam para explicar os acontecimentos do mundo dos homens. E para que isso acontecesse era preciso combater as instituições religiosas que impediam a pluralidade de ideias e sua livre divulgação em toda a sociedade. Por todas essas razões o Iluminismo ficou conhecido pela defesa das liberdades individuais, tais como o liberalismo econômico, o liberalismo político e a liberdade de expressão. Para os filósofos iluministas as liberdades individuais representavam valores inegociáveis. Ou seja, era preciso lutar com todos os instrumentos possíveis para pôr fim à Sociedade de Antigo Regime. Lutar para construir uma nova organização social em que o indivíduo tivesse o direito de apresentar livremente as suas opiniões políticas, em que os talentos pessoais fossem valorizados e o mérito reconhecido. Lutar para construir uma sociedade em que a lei fosse igualmente aplicada para todos e em que as explicações religiosas não fossem a base fundamental para compreender tudo o que acontecia no mundo. Se você gostou desta aula então acesse os links na descrição do vídeo. Você vai encontrar um post do blog HistoriAção supercompleto sobre o Iluminismo. Inscreva-se em nosso canal, ative o sininho para não perder nenhuma notificação e compartilhe o nosso vídeo nas redes sociais. Um forte abraço e até a nossa próxima aula! Oi pessoal! Eu sou o Jener Cristiano do canal Historiação e você está assistindo a aula número 4 sobre o Iluminismo, o movimento filosófico que fez surgir pela primeira vez os princípios do Liberalismo Econômico, do Liberalismo Político e da Liberdade de Expressão. Nesta aula nós começaremos a analisar as ideias desenvolvidas pelos principais filósofos iluministas. É importante destacar que estes pensadores iluministas terão como principal alvo os problemas políticos, econômicos e sociais que atingiam a sociedade europeia entre os séculos XVII e XVIII. Preste bastante atenção. As ideias dos filósofos iluministas apresentadas a partir de agora não são uma mera visão do passado. Estamos falando de ideias que fundamentam e influenciam profundamente a sociedade ocidental até os dias atuais. John Locke foi o primeiro filósofo iluminista de destaque. Ele viveu na Inglaterra entre os anos de 1632 e 1704. Sua principal obra foi o livro intitulado “Dois Tratados Sobre o Governo Civil”, escrito no ano de 1690.

John Locke tem um currículo peso pesado. Vejam bem. Ele participou da Revolução Gloriosa de 1688 e foi um dos autores do Bill of Rights (a Declaração dos Direitos). É importante lembrar que a Declaração dos Direitos foi o documento que encerrou o longo processo revolucionário inglês do século XVII. Este documento também estabeleceu a Monarquia Parlamentar na Inglaterra. A monarquia inglesa continuou existindo. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, não obstante quem governava o país era o Parlamento e não mais os reis absolutistas. John Locke estava lá, participando de tudo isso. Locke defendia os direitos naturais e inalienáveis dos homens. Esses direitos eram a vida, a liberdade e o direito à propriedade. Vamos explicar melhor o que quer dizer esses tais direitos naturais e inalienáveis do homem. No pensamento de John Locke nós podemos entender os direitos naturais como aqueles direitos que todos os homens possuem desde o momento de seu nascimento. Ou seja, no momento do nascimento todos os homens são iguais, todos os homens nascem como se fossem...


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