O que é história PDF

Title O que é história
Course Introdução à História
Institution Universidade Cidade de São Paulo
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Summary

Esse documento apresenta um resumo do capítulo O que é história encontrado no livro A História Repensada, escrito por Keith Jenkins....


Description

Referência: JENKINS, Keith. “O que é História”. In: JENKINS, Keith. A História repensada. São Paulo: Contexto, 2011, pp. 23-52.

Resumo - Jenkins examina o que é a história dividindo-a em duas partes, teoria e prática. - A história constitui um dentre uma série de discursos a respeito do mundo, esses discursos se apropriam do mundo e lhe dão todos os significados que têm. - O pedacinho do mundo que é o objeto de investigação da história é o passado. O passado e a história não estão unidos de tal maneira que possa ter apenas uma leitura histórica do passado. Passado e história são coisas diferentes. - O passado e a história existem livres um do outro, estão muito distantes entre si no tempo e no espaço. - O mesmo objeto de investigação pode ser interpretado diferentemente. - O historiador tenta sempre conciliar passado e história, sendo que os mesmos estão ontologicamente separados, sendo assim é necessário fazer a distinção entre os dois. A história, embora seja um discurso sobre o passado, está numa categoria diferente dele, a história é entendida como o que foi escrito, registrado sobre o passado. O passado já aconteceu, já passou, os historiadores só conseguem traze-lo de volta através de livros, artigo, documentários, não como acontecimento presente, o passado têm uma essência, mas não é possível traze-lo totalmente. - A história é o que os historiadores fazem com o passado quando põem mãos à obra. A história é o ofício do historiador. - Ao tentar a conciliação entre passado e história, surgem três questões: epistemologia, metodologia e ideologia. Segundo Jenkins, esses três pontos apresentam alguns problemas: I. epistemológico: o afastamento entre presente e passado inviabiliza a produção da verdade histórica, tornando-a um discurso dependente da interpretação do historiador, o autor contesta a noção da História como verdade, pois a História para ele é interpretação; II. metodológico: há vários métodos e, segundo Jenkins, nenhum garante uma visão verdadeira do passado,

sendo assim, o método não é uma garantia para uma história totalmente segura da verdade; III. Jenkins considera que, ao fim e ao cabo, o problema teórico é pouco importante para a produção do conhecimento histórico, já que a ideologia é uma referência mais importante, sendo assim uma pergunta importante é sempre “para quem se escreveu?”, pois a história é interpretação cheia de ideologia, com isso, para entender a história é necessário entender quem escreveu e para quem escreveu. - A interpretação é direcionada pela ideologia, já que na interpretação estão contidas todas as ideologias. A história é menos o passado e mais o que se quer fazer dele, ou seja, a história é uso do que o historiador faz do passado. - Para Marc Bloch é possível conhecer o que acontece no presente através do passado, mas para Jenkins isso não é possível porque ao buscar no passado respostas para o presente, o historiador leva suas ideologias do presente para analisar o passado, sendo assim, o passado seria moldado pelas ideologias do historiador. - Para Jenkins, quando o historiador está produzindo a história, ele carrega seus pressupostos, sua forma de ver o mundo e isso influência em sua análise. Sendo assim, o autor ver a história como uma construção do historiador. - Além disso, ao longo do texto Jenkins discute problemas e pressões profissionais, acadêmicas e no campo pessoal. Essas pressões e problemas são: a) na pesquisa o historiador carrega suas ideologias; b) na pesquisa o historiador carrega seus pressupostos epistemológicos; c) os historiadores usam procedimentos e técnicas próprias para lidar com o material de pesquisa; d) os historiadores estão sempre lidando com obras de outros autores que os influenciam, isso constrói uma visão que será levada para interpretação da fonte; e) na fase da escrita, o historiador precisa lidar com o problemas de trabalho, familiares, entre outros; f) os textos dos historiadores serão recebidos socialmente, com isso, a recepção pode reconfigurar toda a tese....


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