O que é o Ocidente PDF

Title O que é o Ocidente
Course Introdução Ao Pensamento Teológico
Institution Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
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Professor Eulálio...


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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

Introdução ao Pensamento Teológico

QUESTÕES E ANÁLISE DE TRECHOS DA OBRA “O QUE É O OCIDENTE?” – Phillip Nemo

Renan Monteiro

ECONOMIA – MATUTINO 120A 2014

O que é o Ocidente? – Philippe Nemo 1. Reflexão, análise livre das ideias; Situando-se em um contexto geral é possível observar que determinados fatores, ao longo da definição de Ocidente, geraram uma relação de divergência que enaltece a parte ocidental sobre a oriental. Tal fato pode ser interpretado por infinitos sentidos, uma vez que suas relações no mundo contemporâneo são estreitadas superficialmente através da diplomacia gerenciada por interesses político-econômicos e intervenções de conflitos ético-sociais. No entanto, pode se entender que estas divergências têm suas origens marcadas pelo feito do Oriente possuir uma variedade cultural, e principalmente ideológica, muito diferente, e um tanto mais heterogênea que o ocidente, e essas causas são explicadas por um vasto conjunto de fatores. Um, dentre os muitos aspectos que os distanciam, é ocorrência da implantação de diferentes sistemas econômicos, como por exemplo, o socialismo Russo, que abrangeu parte significante do oriente, os prejudicando no atual sistema capitalista mundial. E assim as análises e interpretações são infinitas. O conjunto de fatores é multiplicado sempre que se é retomada esta questão, havendo ilimitadas possibilidades de reflexões. 2. Qual é a tese central do texto? Segundo o que o autor apresenta, percebemos que a tese central estabelecida no texto é a comparação entre o oriente e ocidente, que ao desenrolar do mesmo propõe formas de gerar um diálogo universal entre as duas porções do globo, tendo como consequência de tal comunicação uma possível convivência pacífica entre os povos da humanidade. Para que esse pensamento se concretize, Phillip Nemo diz que a heterogeneidade cultural deve continuar a existir, e a mesma seria o termômetro da sobrevivência humana. Além disso, descarta a negociação política com uma verdadeira forma de aceitação de valores. E com isso, atribui toda a esperança para que tal diálogo se materialize à novos esquemas de pensamento, os quais poderão ultrapassar as diferenças entre os protagonistas e utilizar a verdade coexistente como justiça. 3. O que do texto pode ser abstraído como sendo substantivo para entender o nosso presente? Essencialmente, foram as ideias que consolidaram o ocidente e os valores ocidentais na separação do Velho e Novo mundo que remetem hoje a um processo de interpretação e julgamento do mundo em concepções divergentes. Estas ideias e valores são basicamente os conceitos de liberdade, leis e democracia, rebuscadas da cultura Grega e Romana. É justamente esse movimento, de ter surgido a partir do velho mundo, mas ter buscado valores que sua própria origem ignorou que fez trouxe ao novo mundo valores determinantes à sociedade ocidental.

4. Segundo o autor, o ocidente tem a tarefa de produzir uma história universal. Para isso precisa desencadear um diálogo universal. Com quais atributos e possibilidades? Produzir uma história universal está diretamente relacionado ao diálogo que será traçado entre os extremos, e isso implica em duas principais possibilidades, onde a primeira nos faria refletir sobre uma aceitação e respeito, o que faria do ocidente negligente por não intervirem em “absurdos éticos e morais” cometidos pelo oriente. E a segunda perspectiva é a de intervir de acordo com o que o ocidente julga minimamente correto, mas deste ato, o mundo ocidental se demonstra ainda como uma sociedade soberana e imperialista ao oriente devido o fato de impor seus valores. Um diálogo coerente, porém utópico (assim que consideramos as relações internacionais do globo atualmente), seria tentar compreender as questões orientais, e tentar passar os valores ocidentais quando o oriente se mostrar interessado a esse diálogo, mas para que se comece isso, seria necessário entender se há uma reciprocidade nesse interesse por parte do oriente, que do contrário, pensar em uma maneira de estabelecer essa harmonia, seria apenas mais uma imposição ocidental....


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