Observando Familiar PDF

Title Observando Familiar
Author luciana conceição
Course Metodologia da Pesquisa
Institution Universidade Federal do Tocantins
Pages 2
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Summary

Resenha Observando o familiar In: Individualismo e Cultura Gilberto Velho Gilberto Velho inicia o texto falando sobre que a Sociais tem uma necessidade de uma que garanta ao investigador de objetividade em seu trabalho, sendo um olhar imparcial, e que os quantitativos seriam mais neutros e Autor foi...


Description

Resenha Observando o familiar In: Individualismo e Cultura Gilberto Velho

Gilberto Velho inicia o texto falando sobre é que a Ciências Sociais tem uma necessidade de uma distância mínima que garanta ao investigador condições de objetividade em seu trabalho, sendo necessário um olhar imparcial, e que os métodos quantitativos seriam mais neutros e científicos. Autor foi um pioneiro na Antropologia Urbana e este texto nos remete bem o como o pesquisador deve lançar seu olhar, seu estranhamento em sua pesquisa, dito isso no decorrer do texto o autor fala que muitas dessas ideias não são compartilhadas por toda a academia e de que existe uma discussão neste meio sobre a imparcialidade e neutralidade envolvendo o objeto de estudo e que isso não se constitui um defeito ou imperfeição. O autor relata que tradicionalmente a antropologia se identificou com métodos de pesquisas qualitativas que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, usando a observação participante, entrevistas, contato direto, sendo necessário uma vivencia um contato sendo necessário se colocar no lugar do outro, captando experiencias, observação e empatia, isso tudo se trata de uma distância social e psicológica, tentar captar experiencias particulares é difícil, já que se trata de algo muito complexo sendo explicado por Da Matta que é transformar o “exótico em familiar e o familiar em exótico”. Discutir experiencias mais ou menos comuns, falar a mesma língua permitem um nível de interação específico e que falar a mesma língua não só exclui que existe diferenças no vocabulário como também existem interpretações diferentes que podem ser dadas a palavras e expressões, por outro lado a tradição Marxista valoriza a experiencia comum de classe cabendo ao antropólogo relativizar essas noções, e como o autor diz não se trata de ser nacionalista ou internacionalista, mas chamar atenção para a complexidade da categoria distancia e extrair isso para nosso projeto de pesquisa. Sendo assim devemos ter experiencias de estranhezas, não reconhecimento e até choques culturais e que cada categoria social tem seu lugar através dos estereótipos, e que nos coloca em lugares que nos familiarizamos com certas situações porem não quer dizer que conhecemos o ponto de vista e a visão de mundo deste individuo, como por

exemplo não é porque sempre vou a aldeia e tenho convivência e defendo o direito dos indígenas que posso ser considerada alguém que faz parte deste mundo, é neste momento que temos que saber de certa forma separar o pesquisador do pessoal, e entender até que ponto podemos ir e colocar toda nossa pesquisa em jogo. Como o autor fala não so o grau de familiaridade varia, como não é igual o conhecimento e que o processo de familiarizar envolve dificuldades diferentes e que o conhecimento de situações ou indivíduos é construído por um sistema de interação cultural e que meu conhecimento pode estar seriamente comprometido pelos meus hábitos, rotinas, estereótipos....


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