Title | Pâncreas endócrino - histologia |
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Author | Ellen Vieira |
Course | Bases Morfofisiológicas 2 |
Institution | Universidade Federal de Alagoas |
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O pâncreas, neste resumo, é tratado com foco na endocrinologia. Logo, é abordada a histologia das ilhotas de Langerhans e os hormônios secretados por suas células....
Ellen Vieira Medicina – 81A – 2018.2
PÂNCREAS ENDÓCRINO As ilhotas de Langerhans compreendem 1 a 2 % da massa total do pâncreas são formadas por um grupamento de células que formam o componente endócrino do pâncreas e estão mais presentes na cauda. As ilhotas se desenvolvem entre a 9ª e 12ª semana de gestação e estão envolvidas por uma rede de capilares fenestrados.
Composição:
Células A (α): representam 15 a 20% das células das ilhotas, se encontram na periferia e seus grânulos armazenam glucagon. Células B (β): compõe 60 a 70% da ilhota em sua região central e possuem grânulos secretores de insulina. Célula D (Δ): localizadas perifericamente nas ilhotas constituindo 5 a 10% dessas, seus grânulos secretam somatostatina que inibem a secreção de insulina e glucagon. As demais células atuam em complemento as enteroendócrinas da mucosa gastrointestinal:
A célula F compõe 80% das células das ilhotas da cabeça e processo uncinado do pâncreas.
As células das ilhotas podem secretar mais de um hormônio como a gastrina mesmo não sendo encontradas células G nas ilhotas. Células A: peptídeo inibidor gástrico (GIP), CCK e ACTH.
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Ellen Vieira Medicina – 81A – 2018.2
Ação da insulina no organismo Atua principalmente sobre o fígado, tecido adiposo e músculo esquelético.
Captação de glicose por meio da inserção de transportadores de glicose (GLUT4) nas membranas da células musculares esqueléticas e adipócitos. Armazenamento da glicose pela ativação do glicogênio sintase para produção de glicogênio pela glicogênese e inibição da glicogênio fosforilase no músculo e fígado. Glicólise pela ação da piruvato desidronegase e fosfofrutoquinase no músculo e fígado. Lipogênese pela degradação de quilomícrons e outras LDL em ácidos graxos mediante a lipoproteína lipase (LPL). Síntese proteica nos hepatócitos e músculos pela maior Via rapamicina captação de aminoácido e ativação da via rapamicina nos Aumento da formação de ribossomos mamíferos. e diminuição da proteólise celular.
Ação do glucagon É secretado em menor quantidade em relação a insulina. Estimula a liberação de glicose na corrente sanguínea por meio de:
Glicogenólise: quebra de glicogênio no fígado. Gliconeogênese: a partir da proteólise para síntese de glicose através de aminoácidos. Lipólise nas células adiposas. Lipase hepática.
Atividades nas ilhotas: Alto nível glicêmico, de ácidos graxos, assim como a gastrina, CCK e glucagon induzem a liberação de insulina levando a captação no fígado e músculo. A CCK e glucagon atuam como secreções parácrinas estimulando as células B. Níveis baixos de glicose e ácidos graxos no sangue estimulam liberação de glucagon. O glucagon é inibido pela insulina. As ilhotas apresentam inervação simpática e parassimpática, importante em reações de estresse:
Parassimpática (colinérgica): aumenta secreção de glucagon e insulina. Simpática (adrenérgica): aumenta secreção apenas de glucagon e inibe a de insulina.
Suprimento sanguíneo: O sangue sempre irá perfundir primeiramente as células A e D para então alcançar as células B. Pode ocorrer de duas formas:
O sangue entra no centro da ilhota para então se difundir para a periferia. O sangue atinge a porção periféricas e por meio de capilares fenestrados chegam à porção central.
Os capilares fenestrados deixam as ilhotas se ramificando em redes de capilares ao redor do ácinos exócrinos. Efeitos dos hormônios na porção exócrina pancreática Estimulação da secreção exócrina: insulina, VIP e CCK. Inibição da secreção: glucagon, polipeptídeo pancreático e somatostatina.
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