Parasito I - Habronema spp PDF

Title Parasito I - Habronema spp
Course Parasitologia Veterinária
Institution Universidade do Sul de Santa Catarina
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Resumo da matéria e tema conforme título do arquivo....


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PARASITOLOGIA VETERINÁRIA PARASITAS DE EQUINOS 1. Habronema spp. (estômago e pele) – NEMATODA Em países quentes, o quadro mais importante é a habronemose cutânea, também denominada ferida de verão. Este parasita acomete o estômago e, em alguns casos, o tecido tegumentar de equinos e asininos. As espécies de maiores relevâncias são H. muscae e H. microstoma. Para que o as larvas cheguem a pele do animal é necessário um hospedeiro intermediário, as larvas de mosca dos gêneros Musca spp., Stomoxys spp e Haematobia spp. (muscídeos). CICLO BIOLÓGICO A forma adulta do parasito é encontrada no estômago dos equinos. Os ovos são liberados juntamente com as fezes do animal e podem sofrer evolução no ambiente à L3 (forma infectante) ou de forma errátil, a L1 pode ser ingerida pelas larvas de mosca e de acordo com o processo de desenvolvimento da mosca, atinge a L3 e é depositada pelo próprio vetor na pele do animal. Geralmente a mosca irá depositar as larvas em regiões onde já estão acometidas com feridas de outra origem, e as larvas se alimentam do tecido causando a habronemose cutânea. As lesões aparecem em locais comuns de traumatismos e onde o cavalo não consegue remover as moscas, como o rosto, perto da região medial dos olhos, a linha média do abdômen, em torno do pênis nos machos, além das lesões nas patas e pescoço. PATOGÊNESE 1. HABRONEMOSE CUTÂNEA: Lesões granulosas também chamadas de “ferida de verão”, que ocorrem devido à invasão de feridas pré-existentes por larvas L3. Ocorre com maior frequência nos meses mais quentes e chuvosos. Ocorre inicialmente um intenso prurido, seguido de lesão granulomatosa que não cicatriza e se projeta acima do nível da pele. Na forma cutânea a larva não completa seu ciclo biológico. 2. HABRONEMOSE GÁSTRICA: Os vermes atingem sua forma adulta no estômago e podem causar gastrite catarral, com excesso de produção de muco, entretanto geralmente não há sintomas. 3. HABRONEMOSE CONJUNTIVAL: As larvas invadem a conjuntiva ocular e causam conjuntivite persistente com espessamento nodular e ulceração das pálpebras, principalmente no canto medial. DIAGNÓSTICO A principal importância clínica da habronemose reside ao fato de sua larvas invadirem os olhos, causando conjuntivite e feridas na pele, induzindo a um quadro de habronemose cutânea que pode ser facilmente diagnosticada pelo encontro e identificação de larvas em raspado de pele ou biópsia de lesão. A habronemose gástrica é dificilmente diagnosticada, devido ao fato de ovos e larvas não serem facilmente demonstráveis pelas técnicas de rotina.

CONTROLE E PROFILAXIA PARASITÁRIA O tratamento da habronemose cutânea visa quatro objetivos principais: Redução do tamanho das lesões; Redução da inflamação associada; Eliminação de adultos de Habronema do estômago de animais infectados; Redução da população de vetores transmissores da doença (moscas). A escolha terapêutica deve levar em conta fatores como a localização das lesões, dimensão, número e extensão, custo e facilidade de administração das substâncias ativas. Após ter conhecimento destes fatores, opta-se por um tratamento médico ou cirúrgico, consoante a necessidade e as possiblidades. Tratamento medicamentoso Febendazol (FEB): doses repetidas de 10mg/kg, durante cinco dias consecutivos, ou doses mais elevadas (30-60mg/kg) são eficazes contra nematoides do gênero Habronema. Ivermectina (IVM): efeito antiparasitário interno e externo. Provoca paralisia dos parasitas e também suprime sua reprodução. Eficaz contra parasitas Habronema na dose de 0,2mg/kg....


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