Peritônio e Mesentérios meu deus que inferno esses títulos PDF

Title Peritônio e Mesentérios meu deus que inferno esses títulos
Author Joana Endres
Course FARMACOLOGIA
Institution Universidade de Brasília
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Summary

Aula muito longa de uma professora da UnB aí que todos amam e adoram. Não sei mais o que escrever nessa descrição....


Description

Peritônio e Mesentérios - O peritônio é uma serosa de dupla parede. ● Uma delas está associada a parede. ● A outra se reflete a partir da parede para envolver as vísceras completamente. ● No início do desenvolvimento, todo o tubo inicial é totalmente revestido por essa serosa e, portanto, peritonizado. ● Mas durante o desenvolvimento ocorrem torções, o intestino gira e o peritônio associado sofre torções. ● Quando um órgão peritonizado inicialmente gira e se associa à parede, é formada uma fáscia de coalescência. ○ O peritônio que envolve a víscera se associa ao peritônio da parede. ○ Ocorre a reabsorção dessas camadas, sendo formada uma fáscia de coalescência. ● Quando um órgão envolvido por peritônio permanece envolvido por peritônio: é um órgão peritonizado. ● Quando um órgão gira, se associa a parede e forma-se uma fáscia de coalescência, ele passa a ser denominado retro-peritoneal. ● Pode-se inferir que, inicialmente, todos os órgãos são peritonizados e alguns deles passam posteriormente a uma condição de retroperitoneais. - Ligamento falciforme do fígado: o liga à parede.

- Omento menor: dupla camada de peritônio que se estende do fígado ao estômago. ● Ela delamina novamente e envolve todo o estômago. ● Na curvatura maior do estômago a dupla camada se une novamente, com trajeto descendente. ● Depois faz uma curva, se torna posterior e tem trajeto ascendente. ● Essa é a formação do omento maior. ● Omento maior: avental que se estende anteriormente às vísceras. - Conceito: serosa de parede dupla que forra a parede abdominopélvica (peritônio parietal) e dela se reflete sem solução de continuidade sobre as vísceras para revestí-las em variável extensão (peritônio visceral). - Omento menor: disposto entre o fígado e a curvatura menor do estômago. - Omento maior: ● Lâminas do omento menor se afastam, voltam a convergir na curvatura maior para formar a dupla lâmina do omento maior. ● Tem trajeto descendente,depois dobra, se projeta posteriormente em uma dupla lâmina com trajeto ascendente. ● Depois vai estar associado ao cólon transverso. - Cavidade peritoneal: fica entre o peritônio parietal e o peritônio visceral. ● Quando todos os órgãos já estão desenvolvidos, é uma cavidade virtual e não uma cavidade real.



Apresenta uma pequena quantidade de líquido peritoneal produzido pelas células do peritônio: possui papel de lubrificar, reduzindo o atrito para o movimento das vísceras mais móveis.

- Atrás do intestino delgado existe uma dupla prega de peritônio: chamada de meso. ● O meso do intestino delgado é o mesentério. ● Meso: fixa o órgão a parede e garante mobilidade e movimento a essa víscera. - Mesentério: dupla camada de peritônio que fixa a víscera na parede posterior. - Órgãos retroperitoneais: ● Quando a víscera roda e se associa à parede posterior, cria-se uma fáscia de coalescência. ● O peritônios fica associado a porção lateral e anterior dessa víscera. ● Esses órgãos não apresentam movimento. - Enquanto que órgãos que apresentam mesentério são órgãos peritonizados que apresentam mobilidade. ● Mesentério garante mobilidade além de fixar o órgão a parede. ● No inicio do desenvolvimento todo o tubo é peritonizado. Alguns órgãos se associam a parede e se tornam secundariamente retro-peritoneais. - Órgãos extra-peritoneais (rins): estão fora do peritônio, não estão diretamente relacionados com eles. - Órgãos sub-peritoneais: são órgãos da cavidade pélvica. → Útero, bexiga.





Têm um envolvimento com o peritônio, mas o peritônio não está associado com todo o órgão. Estão na cavidade pélvica abaixo do peritônio (por isso sub-peritoneais).

- Dois revestimentos mais internos da cavidade abdominal: ● Fáscia extraperitoneal. ● Peritônio (mais interno). - Meso: ● Associado a o intestino delgado: mesentério. ● Associado ao cólon transverso: mesocólon transverso. ● Associado ao cólon sigmóide: mesocólon sigmóide. ● Associado ao apêndice vermiforme: mesoapêndice. ● Órgãos que apresentam meso são órgãos que apresentam mobilidade. ● Órgãos retroperitoneais são órgãos fixados à parede. - Peritônio superiormente ao fígado: se projeta da parede para o fígado. ● O peritônio também reveste o diafragma inferiormente e vai se projetar para o fígado. ● O peritônio visceral e parietal se reflete, formando um ligamento de sustentação do fígado no diafragma chamado de ligamento coronário lâmina anterior. ● Depois esse ligamento envolve o fígado todo e na face visceral, a lâmina se projeta para o estômago. ● Posteriormente ao fígado, o peritônio também se projeta do diafragma para envolver o fígado, formando um ligamento peritoneal (ligamento coronário lâmina posterior).









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Fígado vai ter uma parte que não é peritonizada: área nua do fígado (a parte que fica entre a lâmina posterior e a lâmina anterior). A lâmina que se projeta da parede e envolve o fígado posteriormente se une na face visceral à outra lâmina. Essas duas lâminas irão descer pela curvatura menor do estômago, formando o omento menor. Essas duas lâminas se delaminam novamente, envolvem o estômago completamente (que é um órgão totalmente peritonizado). Se unem na curvatura maior e descem em uma dupla camada formando o omento maior. Em baixo, o omento maior reflete, passa a ter um trajeto ascendente. O omento é formado por quatro camadas de peritônio. Essa camada se fixa no cólon transverso e no mesocólon transverso. Depois se delamina e se continua para a parede posterior.

- No omento maior as quatro camadas se fundem. Esse padrão de fusão não é uniforme em todos os indivíduos. ● Posteriormente ao estômago, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao cólon transverso e inferiormente ao fígado existe o que chamamos de bolsa omental. ● Limite inferior da bolsa omental: justamente onde as quatro lâminas do omento maior se fundem. - Formações peritoneais: ● Pregas. ● Mesos. ● Ligamentos. ● Omentos. ● Recessos. ● Fáscia de coalescência.

- Pregas: ● Peritônio envolve algumas estruturas na parede (vasos epigástricos inferiores, ligamento umbilical e úraco) formando pregas. ● Prega lateral associada aos vasos epigástricos inferiores. ● Prega medial: associada a a. umbilical obliterada. ● Prega mediana: associada ao úraco. ● Entre essas pregas existem fossas. ● Fossa supravesical: entre a prega mediana e medial. ● Fossa umbilical média: entre a prega mediana e lateral. ● Fossa umbilical lateral: lateralmente a prega lateral. - Mesos: ● Dupla camada de peritônio que fixa o órgão na parede (posterior com exceções). ● Porém, existem mesos que não estão fixados à parede posterior (mesosalpinge, mesovário e mesentério). ● Garante mobilidade à víscera. ● Mesentério: associado às alças do intestino delgado. ● No intestino grosso observamos mesos no cólon transverso, cólon sigmóide e no apêndice: mesocólon transverso, mesocólon sigmóide e mesoapêndice. ● O cólon ascendente, o cólon descendente e a porção superior do reto são retroperitoneais: não apresentam movimento. ● Duodeno: porção descendente, a porção horizontal, porção ascendente e os 2,5 cm da segunda metade são retroperitoneais. ○ Os primeiros 2,5 cm do duodeno são peritonizados.



A dupla camada que forma os mesos permite a passagem de vasos sanguíneos, de nervos, de linfáticos.

- Raiz do mesentério: prega que se estende do início de jejuno ao íleo terminal. ● Se estende desde a flexura duodeno jejunal que fica à esquerda do corpo da vértebra L2 até o íleo terminal (onde ele entra no intestino grosso, que fica no nível da articulação sacroilíaca direita). ● Toda essa raiz do mesentério é importante porque divide a cavidade. ● Mede aproximadamente 15 cm entre um ponto e outro. - O ceco possui uma pequena mobilidade porque apresenta um meso, mas muito curto. ● Não é um órgão retroperitoneal! ● É peritonezado e com um pequeno meso. ● O mais comum é que o apêndice vermiforme tenha posição retrocecal (atrás do ceco). → Se o apêndice consegue se projetar posteriormente ao ceco, isso quer dizer que o ceco não é retroperitoneal (é peritonizado). - Ligamentos: ● Ligamento falciforme: fixa ao fígado a parede anterior do abdome. ○ Na sua margem livre está o ligamento redondo do fígado que é resquício da veia umbilical obliterada. ○ Na porção mais superior do fígado, o ligamento falciforme se abre em uma porção esquerda e uma porção direita. → Na



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verdade é o peritônio se projetando do diafragma para o fígado e formando o ligamento coronário. ○ As duas lâminas de ligamento coronário (anterior e posterior) a direita e a esquerda se unem para formar o ligamento triangular (a direita e a esquerda). Uma grande porção do lobo direito do fígado não apresenta revestimento de peritônio: área nua do fígado. Ligamento gastroesplênico: entre o baço e o estômago. Ligamento esplenorenal: entre o baço e o rim esquerdo. Vaso entre um dos ligamentos do omento menor: veia porta. Entre a veia cava inferior e a veia porta existe uma abertura: forame omental. → Une a cavidade maior do peritônio e a bolsa omental. Ligamento suspensor do duodeno: dobras de peritônio.

- Omento menor: ● Formado por dupla lâmina de peritônio e constituído por dois ligamentos. ○ Um que está associado ao estômago. ○ Outro associado ao duodeno. ● Como ele se reflete da face visceral do fígado para o estômago e duodeno apresenta duas partes. ○ Um ligamento entre o fígado e o estômago: l. hepatogastro. ○ Um ligamento entre o fígado e o duodeno: l. hepatoduodenal. ○ Entre as duas lâminas do ligamento hepatoduodenal encontramos a tríade

hepática: v. porta, a. hepática própria e o ducto colédoco. - Omentos ● Omento maior: quatro lâminas que se fundem. ○ O local onde deixam de se fundir mais superiormente é o limite inferior da bolsa omental. ● A margem livre (mais lateral) do ligamento hepatoduodenal do omento maior forma o limite anterior do forame omental (comunicação da bolsa omental com a cavidade peritoneal). ● Lateral e inferiormente o omento maior não possui fixação, podendo ser mobilizado. ● O omento maior é formado por três ligamentos diferentes. ○ Ligamento gastrofrênico: mais superior, une o estômago ao diafragma. ○ Ligamento gastroesplênico: associado ao estômago e ao baço. ○ Ligamento gastrocólico: é o avental que desce sobre as vísceras formado por quatro lâminas. - Recesso: ● Onde podemos colocar a mão entre o fígado e o diafragma do lado direito e esquerdo do ligamento falciforme: recesso subfrênico ou recesso supra hepático. ● Entre o fígado e o rim: recesso hepatorrenal, inferiormente ao lobo direito do fígado. ● Recesso retovesical: entre o reto e a bexiga. ● Recesso retouterino (fundo de saco de Douglas).

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Recesso vesicouterino: entre o útero e a bexiga. Recesso sigmoideo. Sulcos paracólicos direito e esquerdo: importantes para o líquido peritoneal possa circular. Da bolsa omental drena para o forame omental e aí pode acontecer o recesso hepatorenal (ponto de maior declive).

- Fáscias de coalescência: ● Órgão primariamente peritonizado se associa a parede e ocorre uma absorção e posterior fusão da lâmina visceral com a parietal formando a fáscia de coalescências. ● Faz com que um órgão primariamente peritonizado se torne retroperitoneal e com isso perca o seu movimento. ● Órgãos retroperitoneais: ○ Duodeno: 2ª, 3ª e 4ª porções. Primeira metade da segunda porção também. ○ Pâncreas (exceto cauda) ○ Cólon ascendente ○ Cólon descendente ○ Porção superior do reto...


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