PT11 - Soluções manual (ENCONTROS) PDF

Title PT11 - Soluções manual (ENCONTROS)
Author Henrique Oliveira
Course Português
Institution Ensino Secundário (Portugal)
Pages 71
File Size 1.9 MB
File Type PDF
Total Downloads 535
Total Views 827

Summary

Página 12Nota: As atividades de diagnose apresentadas nas páginas 12-21 têm como base as Metas Curriculares de Português do Ensino Secundário – 10.º Ano.MCEducação Literária – 10.º AnoEL14. Identificar temas [...]. EL14. Fazer inferências, fundamentando. EL14. Explicitar a estrutura do texto: organi...


Description

Página 12 Nota: As atividades de diagnose apresentadas nas páginas 12-21 têm como base as Metas Curriculares de Português do Ensino Secundário – 10.º Ano. MC

Educação Literária – 10.º Ano EL14.3. Identificar temas […]. EL14.4. Fazer inferências, fundamentando. EL14.6. Explicitar a estrutura do texto: organização interna. EL14.7. Estabelecer relações de sentido a) entre as diversas partes constitutivas de um texto […]. EL14.8. Identificar características do texto poético no que diz respeito a: a) estrofe […]; b) métrica […]; c) rima […]. 2. Tema: água. 3. Divisão do texto em três partes: • v. 1: identificação do tema a abordar – a água. • vv. 2-12: descrição objetiva da água, com base em informação de carácter técnico/científico; • vv. 13-16: reflexão subjetiva sobre o valor simbólico da água, através da referência a um acontecimento ficcional, de carácter liter ário (morte da personagem Ofélia) ocorrido na água. PowerPoint® Tema e assunto 4. a. Vocábulos de carácter técnico/científico (área da Química), que conferem objetividade à descrição (ex.: “inodora”, “insípida”, “incolor”, “vapor”, “alta temperatura”, “vapor”, “êmbolos”, “dissolvente”, “bases”, sais”, “zero graus centesimais, “pressão normal”). b. Versos 2-12 – adjetivos de cariz técnico, que conferem um carácter científico à descrição (“pura”, “inodora”, “insípida”, “incolor”). V ersos 13-16 – adjetivos qualificativos de carácter subjetivo (“cálida”), usados metafórica e simbolicamente (“gomosa”) ou (“branco”). c. Expressividade dos tempos verbais: presente do indicativo – valor genérico/intemporal, realçando o carácter definitório da primeira parte do poema; pretérito perfeito simples – remetendo para um acontecimento ocorrido no passado, introduzindo um novo momento, de carácter subjetivo/emotivo (contrastando com a primeira parte do poema). 5. Análise formal do poema: estrutura estrófica – poema composto por uma sétima, uma quintilha e uma quadra; estrutura métrica – versos com métrica irregular;estrutura rimática – presença de rima interpolada, de rima emparelhada e de versos brancos.

Página 13 MC

Oralidade – 10.º Ano O1.1. Identificar o tema dominante, justificando. O1.3. Distinguir informação subjetiva de informação objetiva. O1.4. Fazer inferências. O3.2. Planificar o texto oral, elaborando tópicos de suporte à intervenção. O5.2. Produzir textos seguindo tópicos elaborados autonomamente. O5.3. Produzir textos linguisticamente corretos, com diversificação do vocabulário e das estruturas utilizadas. O6.1. Produzir os seguintes géneros de texto: […] apreciação crítica. O6.2. Respeitar as marcas de género do texto a produzir. O6.3. Respeitar as seguintes extensões temporais: […] apreciação crítica – 2 a 4 minutos.

1. CD Áudio – Faixa 1 A verdadeira história de Ofélia de Shakespeare (Público) Word Transcrição do texto disponível nos Recursos do Projeto e no Dossiê do Professor (Materiais de Apoio, p. 2) 1.1. a. F – O artigo jornalístico tem como tema a morte de Jane Shaxspere enquanto fonte de inspiração da morte de Ofélia. b. F – O facto de uma história real ter inspirado Shakespeare em Hamlet é dado como provável/hipotético. c. F – Steven Gunn descobriu o relatório da autópsia de uma inglesa Jane Shaxspere, possivelmente uma prima de Shakespeare, que se afogou em 1569. d. V. e. F – Emma Smith admite a hipótese de Jane Shaxspere não se relacionar com Shakespeare. f. V. Segundo Emma Smith, as inspirações dos trabalhos de Shakespeare têm sido amplamente investigadas. g. F – Há outra forte teoria que explica que Shakespeare se inspirou na morte de Katharine Hamlet. 2.1. Possíveis tópicos a abordar: • Salvador Dalí: pintor catalão conhecido pelos seus trabalhos surrealistas; • descrição da imagem: cf. título; • representação de um sonho infantil (surreal, contrário à lógica); • pintura surrealista (manifestação do sonho); • imagem com grande qualidade plástica. Word Guião de produção de apreciação crítica oral disponível nos Recursos do Projeto e no Dossiê do Professor (Materiais de Apoio, p. 16) MC

Leitura | Gramática – 10.º Ano L7.2. Fazer inferências, fundamentando. G18.1. Identificar funções sintáticas indicadas no Programa. G18.2. Identificar orações coordenadas. G18.3. Identificar orações subordinadas. 2.1. b. 2.2. d. 2.3. b. 2.4. d.

2.5. d. 2.6. a. 2.7. c. 3. a. metáforas famosas – complemento direto; nelas – complemento oblíquo; o Desejo – predicativo do sujeito; por eles – complemento agente da passiva; a ciência – predicativo do sujeito. b. com a volta ao mundo – complemento oblíquo; à Lua – complemento do nome; dos mares – complemento do nome. 4. a. “mas revela sobretudo o fascínio por aquela figura do Liceu Pedro Nunes” (l. 11). b. “enquanto as aulas ‘eram dadas pelos seus assistentes’” (ll. 12-13). c. “que se sentava ‘lá atrás, na última fila do anfiteatro’” (ll. 11-12); “que foi aluno do poeta e cientista Rómulo de Carvalho/António Gedeão” (ll. 14-15). d. “que era poeta” (l. 13); “que usava as aulas de ciências para escrever poesia” (ll. 13-14), “que ‘o futuro do computador é o lenço.’” (l. 20). MC

Escrita – 10.º Ano E10.2. Elaborar planos […]. E11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: […] exposição sobre um tema […]. E12.1. Respeitar o tema. E12.2. Mobilizar informação adequada ao tema. E12.3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando um bom domínio dos mecanismos de coesão textual com marcação correta de parágrafos e utilização adequada de conectores. E12.4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de língua, vocabulário adequado ao tema, correção na acentuação, na ortografia, na sintaxe e na pontuação. E13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final.

2.1. Resposta pessoal. Word Guião de produção de exposição escrita disponível nos Recursos do Projeto e no Dossiê do Professor (Materiais de Apoio, p. 26)

Página 17 1. Encontram-se disponíveis os seguintes materiais de apoio ao Projeto de Leitura nos Recursos do Projeto e no Dossier do Professor (versão impressa): • material de apoio a todas as obras (Sinopse, texto informativo e excerto da obra com tópicos de reflexão); • sugestões de atividades a realizar no âmbito do Projeto de Leitura (Educação Literária, Leitura, Oralidade, Escrita). 2. As obras encontram- se agrupadas por temas ou modos literários, por ordem cronológica (da mais recente para a mais antiga). As datas apresentadas co rrespondem às datas das edições originais. Vídeo Trailer do filme Anna Karenina Nota: Na página 255 apresenta-se uma proposta de atividade centrada na análise do trailer deste filme.

Página 24 Segundo o Programa e Metas Curriculares, relativamente à obra Sermão de Santo António, deverão ser estudados integralmente os Capítulos I e V e excertos dos restantes capítulos. Nesse sentido, apresentam-se nesta unidade atividades com os seguintes focos: • Contextualização – pp. 24-29; • Estrutura global e texto analisado – pp. 30-31; • Capítulo I (integral) – pp. 32-37; • Capítulo II (excertos) – pp. 38-42; • Capítulo III (excertos) – pp. 43-45; • Capítulo IV (excertos) – pp. 47-49; • Capítulo V (integral) – pp. 52-61; • Capítulo VI (integral) – pp. 63-65; • Síntese da unidade e teste formativo, pp. 70-75.

MC

Educação Literária | Oralidade | Leitura | Escrita EL14.11. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. EL16.1. Reconhecer a contextualização histórico-literária nos casos previstos no Programa. O2.1. Selecionar e registar as ideias-chave. L7.1. Identificar tema e subtemas, justificando. L7.2. Fazer inferências, fundamentando. L8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. L8.2. Elaborar tópicos que sistematizem as ideias-chave do texto, organizando-os sequencialmente. E10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de texto. E12.3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando um bom domínio dos mecanismos de coesão textual […]. E13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final. 1. Vídeo Documentário Padre António Vieira, o Imperador da Língua Portuguesa (RTP)

Página 25 1. Ideias-chave: • António Vieira: sacerdote jesuíta, missionário, pregador/orador, escritor, diplomata; • papel político e diplomático preponderante no reinado de D. João IV;

• nascido em Lisboa, no seio de uma família pobre; • estudos no Colégio de Jesuítas da Bahia; • ordenado padre em 1635; • ida a Lisboa em 1641 e consequente início da carreira política; • famoso pelos seus sermões entre a aristocracia lisboeta; • ideais: desejo de atrair os judeus ao país; denúncia dos abusos da Inquisição; • grande figura da Restauração, da Igreja, dos Jesuítas e da Literatura Portuguesa (“imperador da língua portuguesa”). 2. Áudio Programa radiofónico “Sentir o estalo de Vieira” (Lugares Comuns, RTP) 2.1. Sentido equivalente: “Ter uma ideia luminosa”; “Ter uma ideia brilhante”; “Fazer-se luz”. Sentido oposto: “Ser um cabeça oca”; “Ter a cabeça oca”; “Ter ideias de jerico”. 3. Ideias-chave: • partida de António Vieira para a Bahia; • ingresso na Companhia de Jesus (destaque pelas capacidades de escrita e de retórica); • viagem a Lisboa, em 1641 (conquista de fama como orador); • participação em missões políticas e diplomáticas; • aceitação de missão no Maranhão; conquista de fama como missionário; • ideais: integração dos ameríndios no sistema de influência dos jesuítas; substituição da mão de obra escrava índia pela africana; • perseguição pelo Santo Ofício; • visita a Roma, onde reforça a fama de orador; • partida definitiva para o Brasil; • preparação da edição de sermões, cartas e Clavis Prophetarum.

Página 26 4.1. a. e b. Estudos no Colégio de Jesuítas da Bahia. c. e d. Missionário, pregador/orador, escritor, diplomata, político. e. Desejo de atrair os judeus ao país; denúncia dos abusos da Inquisição. f. Integração dos ameríndios no sistema de influência dos jesuítas; substituição da mão de obra escrava índia pela africana. g. Sermões, cartas, livro de escatologia (Clavis Prophetarum). 4.2. Exemplo: Quer Nunes Forte, no programa televisivo Padre António Vieira, Imperador da Língua Portuguesa, quer António José Saraiva e Óscar Lopes, na História da Literatura Portuguesa, nos dão a conhecer Padre António Vieira como um missionário, pregador/orador, escritor, diplomata e político de excecionais qualidades no quadro da História e da Literatura Portuguesas. De facto, nascido em Lisboa e oriundo de uma família pobre, Vieira cedo foi viver para a Bahia, onde ingressou no Colégio dos Jesuítas e se destacou pela capacidade de escrita e de retórica. Após a Restauração, regressou a Lisboa, onde iniciou a sua carreira política e diplomática, em prol do rei D. João IV, granjeando fama com os seus sermões e consolidando a sua reputação como orador exímio. As preocupações políticas, diplomáticas e humanistas de Vieira são visíveis nos ideais por ele defendidos – a este nível, Nunes Forte foca o desejo de atrair os judeus ao país e a denúncia dos abusos da Inquisição; António José Saraiva e Óscar Lopes salientam a integração dos ameríndios no sistema de influência dos jesuítas e a substituição da mão de obra escrava índia pela africana. Por outro lado, a dimensão literária do orador é visível na obra por ele deixada – em que podem destacar-se os sermões, as cartas e um livro de escatologia (Clavis Prophetarum). (215 palavras)

5. Sugestão Esta atividade poderá ser antecedida da análise do friso cronológico que se encontra nas páginas 24 e 25. Interatividade A literatura portuguesa: do século XVII ao século XIX

Página 27 Peter Paul Rubens (1577-1640) • Pintor barroco, conhecido pelo estilo extravagante, em que se destacava a cor, o movimento e a sensualidade. • Educação moldada pela formação católica (tendo-se tornado uma das principais vozes da pintura na Contrarreforma católica) e humanista. • Participação em missões diplomáticas, conciliando a sua dimensão artística com a diplomacia. • Temas focados nas suas obras: retratos e pinturas históricas sobre assuntos mitológicos e alegóricos. • A Festa de Vénus (Kunsthistorisches Museum, Viena): obra inspirada em Hélène Fourment, jovem de 16 anos, segunda esposa de Rubens.

Página 28 5.1. a. Pérola irregular e imperfeita, de reduzido valor comercial. b. Período cultural conotado como imperfeito, anormal (por oposição ao Classicismo). c. Período cultural marcado pela arte da persuasão, que visa produzir efeitos sobre o recetor. d. Período cultural marcado pela transfiguração da realidade, com o objetivo de seduzir o recetor. e. Período cultural marcado pela ostentação e pela riqueza, no domínio religioso e profano. f. Período cultural marcado pela sobrecarga ornamental e decorativa (campo artístico), pelo discurso hiperbólico (literatura) e pela representação de cenas excessivas, violentas (ex.: descrição do inferno). g. Período cultural marcado pela importância do teatro e pela conceção de vida e de mundo como um palco (ilusão, engano). h. Período cultural marcado pelo apelo e pela exploração das sensações. 5.2. Aspetos a considerar: • possível referência ao autor do texto-fonte (Maria Lucília Pires) e à sua intenção comunicativa (informar/expor informação de forma clara e objetiva); • abordagem das seguintes ideias-chave (segundo o grau de importância que lhes é atribuído): explicitação do conceito de Barroco; facetas do Barroco enquanto período cultural. Word Guião de produção de síntese oral disponível nos Recursos do Projeto e no Dossiê do Professor (Materiais de Apoio, p. 17). Sugestão: A propósito deste exercício, poderão ser relembrados os conceitos de campo semântico e extensão semântica. Encontram-se disponíveis, no Caderno de Atividades, exercícios relativos a estes conteúdos gramaticais.

Vídeo Sermão de Santo António aos Peixes: contextualização histórico-literária

Página 29 Nota: Igrejas barrocas em Portugal Norte • Santuário do Bom Jesus de Braga –Braga • Igreja e Torre dos Clérigos – Porto • Igreja de São Francisco / Museu da Ordem de São Francisco – Porto • Santuário da Nossa Senhora dos Remédios – Lamego Centro • Igreja e Convento de Jesus – Aveiro • Sé de Santarém – Santarém Lisboa • Igreja de São Roque • Igreja da Madre de Deus • Igreja do Menino Deus • Igreja dos Paulistas ou de Santa Catarina • Basílica da Estrela • Panteão Nacional – antiga Igreja de Santa Engrácia • Igreja do Palácio Nacional de Mafra Alentejo Capela Principal da Sé de Évora – Évora Capela dos Ossos – Évora Santuário de Nossa Senhora de Aires – Viana do Alentejo Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres – Beja Algarve Igreja de São Lourenço de Almancil – Almancil Açores Convento de São Gonçalo – Angra do Heroísmo Madeira Igreja de São João Evangelista – Funchal 6.1. a. Esfera religiosa. b. Difundir a religião; moralizar. c. Transmissão oral; posterior difusão escrita. 7.1 a. Tempo/passagem do tempo. b. Tudo se encontra sujeito ao passar do tempo, alterando-se/mudando e morrendo/desaparecendo.c. Enumeração paralelística (“tudo sujeita”/ “tudo muda”/“tudo acaba”); repetição (“tudo”). d. Mentira/verdade. e. No mundo, a mentira prevalece sobre a verdade. g. Vaidade i. Jogo de palavras, baseado na polissemia (“ver”/”ser visto” ); ironia. k. Ao traçarmos objetivos, temos de estar conscientes dos nossos limites. l. Repetição (“candeia”); metáfora (“candeia” – luz, conhecimento, discernimento).

Página 30 MC

Educação Literária EL14.3. Identificar temas […]. EL14.6. Explicitar a estrutura do texto: organização interna.

Vídeo Sermão de Santo António aos Peixes: visão global e estrutura argumentativa

Página 31 MC

Educação Literária EL14.2. Ler textos literários portugueses de diferentes géneros, pertencentes aos séculos XVII a XIX. EL14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, justificando. EL14.4. Fazer inferências, fundamentando. EL14.11. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa.

Interatividade Sermão de Santo António: texto analisado

Página 32 Nota: Por uma questão didática, nesta subunidade, relativa ao Capítulo I, o Sermão de Santo António encontra-se apresentado de forma intercalada com os questionários, subdividindo-se em dois momentos: • Exórdio [parte inicial] (pp. 32-34); • Exemplo de Santo António (pp. 35-36). MC

Educação Literária | Oralidade

EL14.2. Ler textos literários portugueses de diferentes géneros, pertencentes aos séculos XVII a XIX. EL14.3. Identificar temas, ideias principais […], justificando. EL14.4. Fazer inferências, fundamentando. EL14.11 Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. O1.4. Fazer inferências. O4.2. Mobilizar quantidade adequada de informação. O4.3. Mobilizar informação pertinente.

1. Vídeo Documentário Sermão de Santo António aos Peixes de Padre António Vieira (Companhia das Ideias) 1.1. Estabelecimento de uma analogia entre o papel dos pregadores no século XVII (com destaque para Vieira) e as estrelas da atualidade, pelo seu papel mediático. 1.2. Vieira, sabendo que os processos de retórica estavam muito desgastados pelo tempo, renova e desafia fórmulas consagradas. Embora partindo de modelos, como o de Santo António, o pregador tenta, tanto quanto possível, renová-los. 1.3. Elementos biográficos: • na Bahia, jovem, aprende a ler e a escrever no Colégio Jesuíta; • aí ouve um sermão sobre as penas do inferno e foge de casa; • pede ao Superior para entrar na Companhia de Jesus, inicia o noviciado e estuda Teologia e Filosofia; • começa a proferir sermões e revela-se muito dotado, tornando-se professor de Retórica; • é ordenado padre, começa a percorrer as aldeias baianas e adquire fama rapidamente; • neto de avó africana, é sensível a temas relacionados com a diversidade humana.

Página 33 1.4. Defensor dos índios, critica a escravatura, a violência, a má-vontade e a crueldade dos colonos. Sugestão de outros tópicos a abordar: • Conceitos basilares do Sermão: Sermão sobre a arte de pregar (semear a semente); o sal da terra; o exemplo da figura de Santo António. • Momento de pregação do Sermão: sermão proferido no aniversário da morte de Santo António, 13 de junho, aproveitando a simbologia do momento. Sugestão: Este momento poderá ser aproveitado para fazer uma revisão sobre o género textual documentário (conteúdo de 10.º ano). Grelha de análise de documentário disponível nos Recursos do Projeto e no caderno Materiais de Apoio (versão impressa). 3.1. “Vos estis sal terrae” (“Vós sois o sal da terra”). Nota – conceito predicável: • verdade moral proferida pelo pregador ao seu auditório; • conceito a partir do qual se desenvolve todo o discurso, de modo a clarificá-lo e do qual partem as construções mentais do orador. 3.2. b. 3.2.1. a. Pregadores; b. Os homens.

Página 34 3.2.2. Os pregadores, tal como o sal, têm a função de purificar e conservar as virtudes, ou seja, de eliminar os pecados da terra, através da divulgação da doutrina cristã, e conservar os valores da fé. 4. a. “a terra se não deixa salgar” (l. 5). b. “os pregadores não pregam a verdadeira doutrina” (l. 6). c. “e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem que fazer o que dizem.” (ll. 9-10). d. “e os pregadores se pregam a si e não a Cristo” (ll. 10-11). e. “e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites.” (ll. 11-12). 4.1. Realce da dúvida de Vieira sobre a ineficácia da pregação, causa da vasta corrupção terrena; para o orador, ou os pregadores não sabem pregar a doutrina cristã, ou quem os escuta não se interessa pela doutrina de Cristo e se rege pelos seus próprios interesses. 5. Áudio Programa radiofónico Ser o sal da terra (Lugares Comuns, RTP) a. Indivíduo mais distinto; o que mais se destaca; o melhor; a chamada fina flor ou nata de uma sociedade. b. Expressão bíblica usada por Jesus C risto no “Sermão da Montanha”, Novo Testamento, Evangelho segundo S. Mateus. c. Apóstolos e, por extensão, todos os cristãos. d. “luz do mundo...


Similar Free PDFs