Title | Pulpotomia em dentes decíduos |
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Course | Odontopediatria, Odontologia |
Institution | Universidade da Região de Joinville |
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pulpotomia em dentes decíduos...
TERAPIA PULPAR EM DENTES DECÍDUOS Pulpotomia: Extirpação da polpa coronária vital, substituída por medicamento colocado sobre a porção pulpar radicular, para manter, fixar ou estimular reparação do remanescente pulpar. Objetivos: manter integridade do arco; preservar a função mastigatória; remover processo inflamatório. Considerações: Os dentes decíduos são menores do que os permanentes em todas as dimensões- 1:3; Menor quantidade de tecido dentário para proteção da polpa; Volume pulpar maior, com os cornos pulpares mais altos especialmente os mesiais; Assoalho da câmara pulpar fino; Frequente a exposição pulpar acidental, por lesão traumática ou por cárie dentária. Diagnóstico: Anamnese; Exame clínico; Exames complementares: exame radiográfico. Indicações: Dor provocada e não persistente (se existir); Ausência de edema ou fístula; Possuir 2/3 radiculares íntegros; Ausência de perda óssea interradicular; Ausência de reabsorção radicular interna; Sangramento local de fácil controle; Livre de pulpite radicular. Contra-indicações: Dor espontânea e contínua; Sensibilidade à percussão; Mobilidade patológica; Presença de edema ou fístula; Hemorragia intensa no local da exposição e remanescente pulpar radicular; Radiolucidez periapical ou interradicular; Presença de reabsorção radicular interna e/ou externa. Técnicas: Técnicas farmacológicas; Técnicas não farmacológicas. Odontopediatria – série Abeno 2014: "Apesar de ser um procedimento realizado há mais de um século, a pulpotomia continua causando muitas controvérsias e discussões, especialmente no que se refere ao medicamento a ser utilizado sobre o tecido pulpar remanescente”. 1.
Formocresol: ainda é o mais utilizado nos cursos (resultados clínicos). Formaldeído 19% - Precipita as proteínas, fixa a polpa e possui ação bactericida; Cresol 35% - Anti-séptico e atenua o poder irritante do formol; Glicerina 15% - Veículo e atenua o poder irritante do formol; Água (q.s.p.) 100ml; FÓRMULA DE BUCKLEY Sucesso clínico e radiográfico; Resultado histológico questionável; Segurança na sua utilização (ação tóxica, mutagênica e carcinogênica – grandes concentrações do medicamento); Formocresol diluído 1/5: 1 parte do formocresol (Buckley)
2.
4 partes de diluente: 3 partes de glicerina 1 parte de água
Hidróxido de cálcio: critérios muito bem definidos. Indutor de formação de ponte dentinária e ausência de infiltrado inflamatório; Sucesso da técnica depende do correto diagnóstico da saúde pulpar.
3. MTA (Agreagado de Trióxido Mineral):
Cimento de micropartículas hidrófilas de vários óxidos minerais, se geleifica em presença de água; Não afeta tecido radicular remanescente; Estudos comparativos: pode ser um substituto do formocresol no futuro.
Pasta de Guedes-Pinto: Partes iguais: Iodofórmio: radiopaco, libera lentamente o iodo, bactericida; Paramonoclorofenol canforado: anti-séptico; Rifocort: anti-inflamatório; Ação: anti-séptica; Anti-inflamatória; E é visível através de radiografias/radiopacidade; Pasta iodoformada: Partes iguais: Iodofórmio: radiopaco, libera lentamente o iodo, bactericida; Óxido de zinco: manipular com eugenol. Outros medicamentos: Sulfato férrico: Agente hemostático; Não encontraram diferenças significantes entre o formocresol e o sulfato férrico; Recomendam mais estudos com controle a longo prazo. Técnicas não farmacológicas: Eletrocirúrgica (MACK E DEAN, 1993); Laser de alta potência (ARRASTIA et al, 1995); Pulpotomia seguida de irradiação com laser de baixa potência (RIBEIRO, 1996); Técnica – Pulpotomia: 1. Anestesia local; 2. Isolamento absoluto (dique de borracha); 3. Remoção do tecido cariado sem expor a polpa (quando possível); 4. Abertura coronária e remoção do teto da câmara pulpar (brocas de alta rotação); 5. Remoção restos pulpares da câmara: BR esférica grande; 6. Amputação da polpa coronária (curetas afiadas e/ou um instrumentos rotatórios esféricos em baixa velocidade); 7. Hemostasia (bolinhas de algodão esterilizadas sobre o local da amputação); 8. Visualização da entrada dos canais; 9. Medicamento - bolinha de algodão esterilizada umedecida em formocresol diluido em cada entrada de canal radicular por 5 a 10 minutos; 10. *Atenção: reavaliar diagnóstico da condição pulpar. Curativo demora: FORMOCRESOL; 11. Remoção do curativo (só para formocresol - coloração escura do remanescente pulpar); 12. Colocação de uma base de óxido de zinco e eugenol; 13. IRM (restauração provisória); 14. Radiografia final; 15. Restauração definitiva do dente....