Questionando a globalização - Peter Dicken PDF

Title Questionando a globalização - Peter Dicken
Author Giovanna Bruno
Course Geografia dos Neg. Internac.
Institution Escola Superior de Propaganda e Marketing
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Aula sobre globalização baseado no livro "Global Shift" do Pter Dicken...


Description

GEOGRAFIA DOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS 19/08; 26/08; 02/09 Aula 02/ Aula 03

QUESTIONANDO A GLOBALIZAÇÃO Conexões (entre países, povos, economias, políticas) Interdependência (eua e canada) (união europeia com Rússia) Blocos econômicos (mercosul, união europeia) “Outsorced” = terceirização Investimentos estrangeiros (FDI= foreign direct investments) Caso BR-ARG: setores (automotivo, linha branca (geladeiras...), protecionismo, Mercosul (1991), relação histórica, vizinhança, cenário econômico, político  Mercosul: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela a) Relação assimétrica (em questão populacional: BR- 210 MM, ARG44 MM  gera uma diferença econômica também $$  PIB) b) Desafios internos da Argentina: Estímulo da indústria local X protecionismo (estimular a compra local em contraponto de comprar objetos estrangeiros) c) Balança Comercial: Se o produto brasileiro entrar no mercado argentino, o que vai acontecer? d) Competitividade e) Subsídios: É um valor monetário e concedido pelo Estado, ou outra corporação para uma obra de beneficência ou de interesse público, que represente papel importante para a economia do país; Um incentivo que vai favorecer algo/ alguém; EX: Embraer (brasileira/ Bombardier (canadense)  Atual situação: Muitos países estão adotando a DESGLOBALIZAÇÃO  NACIONALISMO      

 Acordos Multilaterais (GATT (general agreement on tariffs and trade) – 1947  OMC – 1995) X Regionais (NAFTA) X Bilaterais a) Pós 45 (segunda guerra): 1. Econômica (Banco Mundial) / 2. Financeira (FMI)/ 3. Trade (GATT (general agreement on tariffs and trade 1947)  OMC (1995) b) Criação das instituições: regras, normas, valores.

CAP. 01 – GLOBAL SHIFT (PETER DICKEN) - Globalização: Prós e contras  Engloba: o Economia o Produtos o Serviços o Encurtamento das distâncias o Intercâmbio cultural o Tecnologia (permite uma série de conexões) o Cadeias Produtivas (DISPERSÃO GEOGRÁFICA DA PRODUÇÃO) - DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO: Divisão. Por exemplo: O iphone é pensado nos Estados Unidos, mas suas peças são produzidas em várias partes do mundo. DISPERSÃO GEOGRÁFICA DA PRODUÇÃO. - Economia mundial: $ PIB = +- 90 trilhões/ Pop Mundial: 7 bi - Am. Norte: NAFTA (USA, CND, MEX) – 1994 = 30% $ (PIB) x 500 MM - Europa: UE (ALE, FRA, ING? 27 países) – Tratado de Maastrich (1992/93) = +- 30% (PIB) x +- 700 MM - Ásia: (China, Japão, Índia, C. Sul, Sudeste Ásiatico) = Região que mais cresceu no mundo; Grande participação no mercado econômico – +- 30% x 2/3 pop. Mundial  Deslocamento do mercado têxtil para a região asiática  Percebemos isso com as roupas que usamos. A grande maioria é produzida na Ásia (China, Vietnã...)

- TRÍADE ECONÔMICA (Am. Norte + Europa + Ásia) = +- 90% do PIB global x Trade  Essa tríade também está relacionada com as relações assimétricas de poder

- INTERDEPENDÊNCIA:  “Se os EUA pegam o vírus, o MEX também se infecta”

- ATIVOS DE PODER:  O que o país tem de influência; Vantagem competitiva em relação a outros países  BR: Agronegócio, soja, ferro, petróleo, mão de obra qualificada e especializada  CHI: Mão de obra barata, tecnologia  China compra MUITA SOJA do Brasil  Chineses não querem ficar dependentes de um só um país, como no caso, do Brasil. E está optando a buscar outros parceiros, como a Rússia.

HIPERGLOBALISTAS - Hiperglobalistas argumentam que vivemos em um mundo sem fronteiras no qual o “nacional” não é mais relevante. - Nesse mundo, a globalização é a nova ordem econômica, política e cultural - Francis Fukuyama: Pós- Guerra Fria  Fim da história pois não existe um novo estágio aos quais os países pudessem promover uma nova ordem econômica  Fukuyama não conseguiu prever a ascensão da China nos anos 2000, desmantelando a tese do “fim da história”  China disputa a hegemonia direta com os EUA - Ordem global: Encurtamento de distâncias; Flexibilização das fronteiras;

- Direita (neo-liberais):  Pró globalizadores A globalização leva à maximização das forças de mercado  Precisamos de mais globalização  Livre- mercado  A globalização só trará benefícios  Único problema: Há pouco, e não muita, globalização  Extrema Direita  DESGLOBALIZAÇÃO! Segue uma lógica do nacionalismo exacerbado, se fechando, visando somente um crescimento próprio, interno e não mais prezando a integração, ou seja, a própria globalização.

- Esquerda  Antiglobalizadores  Os mercados geram desigualdade  Falta de regulação do mercado beneficia uma minoria

NÍVEIS DE ANÁLISE - Enfoque no nível 2. - Níveis ajudam a entender a geografia dos negócios internacionais - Entender a mecânica Nível 1: Macroestruturas, que ditam as regras, normas, valores Instituições, convenções e normas do sistema de mercado capitalista que não são naturalmente emitidas, mas socialmente construídas. O FMI, o OMC, e o Banco Mundial, juntamente com as diversas reuniões “G” (G8, por ex) são as manifestações mais óbvias de instituições globais. Essas instituições representam apenas uma parte da matriz sociocultural mais abrangente de práticas, normas e convenções que determinam como o mundo funciona.

Nível 2: Produção em redes  Circuitos e redes de produção mediadas por relações de poder diferenciadas em redes de produção global e por

redes sociais transnacionais. Atores que tem o poder de influenciar a dinâmica global Atores: Mão de obra, ONGs, Estados, Consumidores e Empresas. Ativos de poder: Capital, Tecnologia, Conhecimento, Recursos naturais...

Nível 3: RESULTADO do 1 e do 2. Distribuição geográfica desigual de bons e maus, vencedores e perdedores desse processo; Ganhos (oportunidades promovidas pela globalização) e Perdas (marginalização) Os processos de produção, distribuição e consumo podem gerar resultados ‘bons’ ou ‘maus’. Bons: oportunidades de emprego, rendimentos e acesso a uma variedade cada vez maior de produtos, serviços e artefatos culturais de consumo. Maus: Desemprego, pobreza, esgotamento de recursos, poluição ambiental e danos culturais. Até onde os ‘bons’ excedem os ‘maus’ é uma questão controversa, assim como a questão de quem são os ‘vencedores’ e os ‘perdedores’, porque esses bons e maus têm, em si mesmos, uma distribuição altamente desigual, tanto geográfica quanto socialmente. - NEXO DE RELACIONAMENTO:  Relação ESTADO- ESTADO; REGULAMENTAÇÃO  Brasil- China  Relação FIRMA-FIRMA; COMÉRCIO INTRA-FIRMA = Nível 2  Relação ESTADO-FIRMA; COMPRAS GOVERNAMENTAIS...


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