Resenha- 10 DIAS QUE Abalaram O Mundo PDF

Title Resenha- 10 DIAS QUE Abalaram O Mundo
Author Efraim Igor Rocha
Course Língua Portuguesa
Institution Universidade do Estado de Minas Gerais
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Resenha da obra Dez Dias Que Abalaram O Mundo...


Description

10 DIAS QUE ABALARAM O MUNDO (Ten Days that Shook the World) 1919 John Reed

Sinopse: Dez dias que abalaram o mundo é não só um testemunho vivo, narrado no calor dos acontecimentos, da Petrogrado nos dias da Revolução Russa de 1917, como também a obra que inaugura a grande reportagem no jornalismo moderno. A Universidade de Nova York elegeu este livro como um dos dez melhores trabalhos jornalísticos do século XX. Reed conviveu e conversou com os grandes líderes Lênin e Trotski, e acompanhou assembleias e manifestações de rua que marcariam a história da humanidade. CRÍTICA

“Este livro é um pedaço da história, da história tal como eu a vi. Não pretende ser senão um relato pormenorizado da Revolução de Outubro” (Nova Iorque, janeiro de 1919- excerto do prefácio do autor)

Os relatos de Reed1 constroem as narrativas da pré-revolução dando valor e caráter aos entraves e conflitos que existiam ainda nos bastidores do Comitê Central do Partido Bolchevique, exemplificando que o processo revolucionário teve seus primeiros obstáculos nas raízes de suas mais resistentes estruturas e ícones. É destacado as constantes discussões entre Lênin2, Zinoniev3, Kamenev4 e Trótski5 nos planos e tomadas de decisões que acarretariam aos processos de reformulação do Estado da Rússia Soviética p1ós Outubro. 1 John "Jack" Silas Reed foi um jornalista e ativista norte-americano, famoso pelo seu livro Dez dias que abalaram o Mundo, em que relata em primeira-mão os acontecimentos que constituíram a Revolução de Outubro em que os bolcheviques tomaram o poder na Rússia. 2 Vladimir Ilyich Ulyanov, mais conhecido pelo pseudônimo Lenin, foi um revolucionário comunista, político e teórico político russo que serviu como chefe de governo da República Russa de 1917 a 1918, da República Socialista Federativa Soviética da Rússia de 1918 a 1922 e da União Soviética de 1922 a 1924. 3 Lev Borisovich Kamenev foi um revolucionário e político soviético, um dos líderes da facção bolchevique do Partido Social-democrata Obreiro Russo, depois PC Russo e finalmente PCUS Partido Comunista da URSS e um dos mentores da Revolução Russa de 1917. 4 Leon Trótski foi um intelectual marxista e revolucionário bolchevique, organizador do Exército Vermelho e, após a morte de Lenin, rival de Stalin na disputa pela hegemonia do Partido Comunista da União Soviética. Tornou-se figura central da vitória bolchevique na Guerra Civil Russa. 5 A amiga mais íntima, a companheira de vida e de luta do grande Lênin, magnífica representante da velha guarda bolchevique, destacada lutadora da frente cultural do país soviético, nasceu em Petersburgo a 26 de fevereiro de 1869.

Em um artigo de Lênin de nome “A crise amadureceu” destacado nas páginas da obra de Reed em mais de um momento, se tem um quadro mais claro sobre o teor das discussões que aconteciam diariamente no Comitê. Lênin escreveu que “esperar o Congresso dos Sovietes, significa deixar passar semanas, quando são semanas e dias que decidem tudo atualmente...Não tomar o poder agora, “esperar”, tagarelar com Tsik, limitar-se “à luta pelo órgão” (soviete), “à luta pelo Congresso”, significa perder a revolução” (Obras, volume XXVI). Em um desfecho desse processo, que acarretou na vitória do partido bolchevique o autor destaca como “a genial tática lenista triunfou”. Atribuindo diversos adjetivos ao personagem como chefe extraordinário além de diversas outras qualidades como “uma gigantesca força intelectual, teórica, aliava-se ao gênio organizador”. “Recomendo-o, sem reservas, aos trabalhadores de todos os países. É uma obra, que eu gostaria de ver publicado aos milhões de exemplares e traduzida para todas as línguas, pois traça um quadro exato e extraordinariamente vivo dos acontecimentos que tão grande importância tiveram para a compreensão da Revolução Proletária e da Ditadura do Proletariado”. (Excerto do prefácio de Lênin para a edição norteamericana).

Porém, mesmo com esse tamanho poder diante das classes operárias e com os camponeses, Lênin tinha seus estranhamentos para com os outros congressistas. No II Congresso dos Sovietes, ele foi mais uma vez confrontado por Trótski, que acreditava que o socialismo só seria possível se os principais países da Europa abraçassem a causa. Um único país, a Rússia, não teria autonomia e seria “esmagada pelas outras grandes potências europeias”. Durante esses relatos a respeito dos bastidores dos discursos e embates na alta cúpula do Congresso da URSS, onde seria determinado o futuro daquela nação, o autor não esconde seu partidarismo em nenhum dos capítulos. Na verdade, constrói uma verdadeira narrativa de herói x vilão, mocinho x malfeitor, bem x mal, que mais parece um romance. Desde o prefácio de Lênin e N. Krúpskaia5 a obra de Reed é considerada “um documento literário notável pelo seu valor, expondo a verdade sobre a grande Revolução Socialista de Outubro”. “(...)O livro de Reed oferece um quadro idêntico da revolta, e é por isso que terá sua importância toda especial para a juventude, para as gerações futuras, para quem a Revolução de Outubro já será história. No seu gênero, o livro de Reed é uma epopeia”. (Excerto do prefácio de Krúpskaia para a versão norteamericana)

Em seu primeiro capitulo, Reed construiu um terreno fértil para o plantio e disseminação dos sentimentos do povo soviete no imaginário do leitor. Ele discorre alguns comentários dos camponesese pobres, no instante em que a Revolução entrava em fase mais avançada. Eles diziam: “todas as terras aos camponeses” e “todas as fabricas aos trabalhadores”, o que em seguida se transformou em “paz, terra, liberdade e controle das indústrias pelos operários”.

O tom de impaciência é bem instaurado no passar de parágrafos, onde o anterior citava os motivos do descontentamento das massas, enquanto o seguinte, se discutia as propostas para a resolução dos problemas, dando uma fluência agradável, não deixando sem nó pontos que poderiam se perder nesse emaranhado de sub-tramas dentro do processo revolucionário. Um dos maiores destaques nesse capitulo, são as estratégias e enfrentamentos entre os donos de industrias e os operários, com constantes greves e reinvindicações, terminadas em conflitos, incêndios de casas e fábricas e até a divisão de terras lideradas pelos próprios operários. A escolha da impressão ao leitor de uma constante movimentação na narrativa. Embora o povo esperasse pelas assembleias que determinariam seu futuro, o autor escolheu citar esses exemplos como uma espécie de “processo marginal”. O “marginal” caracterizado como “extraoficial” ou funcionando como um “enquanto isso...”. Essas diversas escolhas de John, quebra a sequência de termos e processos parlamentares que, se seguissem como única narrativa, deixaria o texto quase que estereotipado e destinado apenas a sociólogos e especialistas. Não esquecendo suas raízes de jornalista, embora em muitas vezes, esquecendo seu caráter “imparcial”, Reed é cupido de uma bela união entre o texto jornalístico e o literário. Não transforma a história em um dossiê ou uma grande reportagem chata e monotoma, tampouco em um romance lúdico e imaginário. A primeira apoteose se dá com a primeira descrição da Revolução Bolchevique em março de 1917. John usa de metáforas simples como “avalanches de operários e de soldados se apoderando do Palácio da Tálurdia”. Não só o “avalanches” simplificando a descrição de milhares de civis, mas como a palavra “apoderando” funciona como atalhos interessantes a trama. O poder agora estava com o povo e ponto final. A austeridade a respeito do movimento bolchevique, que crescia na Rússia a cada dia é bem elaborada quando Reed usa de personagens para dar mais profundidade. Usa-se o povo com seus votos de confiança ao partido de Lênin, em detrimento da falta de fé para com o governo provisório e seus admiradores, do outro lado, usando um agente alarmista, que acreditava em uma improvável ação corretora dos outros países europeus assustados pela onda socialista que crescia até as nuvens do céu. A diferença dos primeiros capítulos dentre os demais, é que são semelhantes de muitas formas, a estrutura de um jornal comum. Dando as duas versões do fato, apresentando motivos e personagens que se beneficiam e são prejudicados por alguma coisa ou alguém. Fazendo nos lembrar sempre que, embora do detalhamento histórico preciso de Reed, aquilo ainda se trata de um livro-reportagem e não mais um tipo de literatura didática. Curiosa é a analogia quase automática que se faz lendo os comentários que John ouvia dos russos na pré-revolução. Um deles diz: “o inverno foi sempre o maior amigo da

Rússia. É bem provável que nos livre dessa revolução”. Desde os primeiros grandes acontecimentos de sua história “O Inverno” é caracterizado como um ser de personalidade e de grande valor heroico para com seus compatriotas... o Exército Nazista é o que o diga. No apagar das luzes do primeiro capitulo, Reed ambienta o leitor para o que há por vir na trama seguinte. A estratégia de mostrar inúmeras dificuldades que a população passava com o Governo Provisório, dando um vasto espaço para “esfregar na cara” do leitor o quão desastroso estava aquela situação. A austeridade entre aqueles que sofrem as mazelas cotidianas, defendendo uma revolução imediata e na distribuição de terras de forma igualitária, e outros que preferem se entregar aos alemães do que aceitarem um governo bolchevique mal visto pela grande Petrogrado se misturam ente um ponto e outro a partir de comentários e falas de personagens quase que aleatórios. O lembrete da aproximação de um grande clímax é colocado de maneira quase sutil para aqueles que não espiarem o título do Capítulo II (“Aproxima-se a Tempestade”). O uso de cânticos revolucionários maiores de três linhas era até então inédito. “Todo o poder aos sovietes! Todo o poder aos representantes diretos de milhões e milhões de operários, soldados e camponeses! Fim a guerra insensata e à diplomacia secreta, à especulação e à traição! A revolução está em perigo, e com a classe operária de todo o mundo! ”. (p, 33- edição L&PM Pocket)

Outro preludio da “Tempestade” que iria vir é percebível quando Reed comenta a respeito do clima da Rússia principalmente entre os meses de setembro e outubro. Ele caracteriza os dias em Petrogrado da seguinte forma: “Sob um céu cinzento e nublado, nos dias mais curtos, a chuva cai incessante, ensopando tudo. Amontoava-se a lama em todas as ruas, cobrindo-as com uma camada movediça e pegajosa. A falência completa da administração repercutiu enormemente na limpeza das cidades”. (p, 33- edição L&PM Pocket)

Mesmo com diversos problemas enfrentados pelo povo russo, a narrativa nos mostra algumas peculiaridades interessantes a respeito da cultura deste povo. A arte, e principalmente o teatro não teve nem uma noite de paralisação. Faltava leite, açúcar, frutas, grãos e até pão nos supermercados da cidade, porém os espetáculos estavam a todo o vapor. Um literal exemplo do ditado “O show tem que continuar”. Esse tipo de observação de Reed nos dá mais um exemplo do caráter e, pincipalmente valor antropológico que sua obra tem. Embora seja considerado um grande livro reportagem, um manual do jornalismo literário e até uma importante obra histórica, “10 dias que abalaram o mundo” é também um vasto diário e relatório da forma de viver do povo ali examinado. Relatos tão vividos que fariam os Irmãos Villas Boas6 morrerem de inveja. A analogia com a aventura de Claudio, Leonardo e Orlando não é de todo uma loucura. Assim como John, os brasileiros buscavam conhecer de forma mais intima e verdadeira

os costumes, estilo de vida, comportamento e forma de pensar de um povo distante e exótico para o resto do mundo. A Rússia pode não ser uma tribo Xingu de proporções continentais, porém também tinha seu grau de mistério e era motivo de curiosidade pelo mundo exterior. “Em verdade não chegamos a nos "transformar" em índios. Entretanto, o que nos impressionou ao longo do convívio com eles, foi observar uma verdadeira lição de como se deve viver em sociedade. Nunca vimos dois índios discutirem, nem um casal se desentender” -Orlando Villas Boas

O Capítulo II tem fluência e trato mais pesado do que seu antecessor. Os bastidores são narrados de forma solida como uma parede de concreto. Nomes para lá, nomes para cá. Como um laudo, um relatório, lista de presença daqueles que faziam partes dos tramites da frente revolucionária e congressista. Funcionando como uma ducha de água fria com aqueles entusiasmados com o seu título. As exceções estão nos grandes comícios populares ocorridos no “Circo Moderno”, onde se reunia, trabalhadores, comerciantes, operários, famílias e parte do exército que buscavam a paz da Rússia. Os discursos e gritos de ordem levantam a temperatura do ambiente, porém o mesmo fluxo não perpetua por longo tempo, e os parágrafos seguintes voltam ao marasmo burocrático e de infinitos nomes de políticos e celebridades congressistas. Nessas partes é nítido a preferência de Reed pelos personagens envolvidos e não na revolução em si. Porém o fato de os nomes serem totalmente atípicos e de difícil dicção para ocidentais, acabam funcionando como um grande quebra cabeça no ponto final do parágrafo. Não é possível distinguir, dado o tamanho dos parágrafos e a quantidade de nomes que é citado em apenas um deles (os nomes chegam a 11 em um espaço de apenas 7 linhas) quem é quem, quem fez o que e tão pouco o que vão fazer. John possui certa intimidade com os personagens, isso faz com que sua escrita soe como seriam seus pensamentos rápidos. Todavia, a maioria dos leitores conhecem apenas os grandes “manda-chuvas” (trocadilho com o nome do capitulo “aproxima-se a tempestade”), sendo outros quase que desconhecidos.2 Não é juízo de valor sobre tais, afinal, foram tão importantes quanto o próprio Lênin para a escrita dessa história, mas alguns fatos mencionados no texto parecem ser de pouca pertinência no final das contas, o que deixa a narração engessada como um filme de origem qualquer de um super-herói da Marvel Studios7. A atenção cobrada pelo texto de John é extremamente diferente de outras obras do gênero, o que faz dela quase que exclusiva para os entusiastas da Revolução Russa. Como um livro de fã, os pormenores de suas manobras são exaltados corriqueiramente. 26.Os Irmãos Villas-Bôas: Orlando (1914-2002), Cláudio (1916-1998) e Leonardo Villas-Bôas (1918-1961), foram importantes sertanistas brasileiros. 7.Marvel Studios é um estúdio de cinema norte-americano parte do conglomerado The Walt Disney Company. Marvel Studios trabalha em conjunto com a Walt Disney Studios para distribuição e marketing.

É preciso atenção dobrada para não ser perder na linha do tempo mutante, com idas e vindas cronológicas, sem específicos sinais de que dia estamos e de que mês, estamos perto da revolução? A guerra já acabou? Quem é Petrogrado? Petrogrado é uma cidade! Tenho que voltar ao início... A zorra que era o Governo Provisório é bem explicada. São enumerados seus defeitos e o porquê da insatisfação popular e principalmente militar dado as circunstâncias internacionais naquela ocasião. Porém, mais uma vez possui exageros dentre a citação de personagens. Dessa vez, não há grande culpa de John e sim mais um reflexo da bagunça dos governantes. A dança das cadeiras rolava solta em Petrogrado, e um caboclo ministro hoje, amanhã já não era mais. Entrando outro no lugar, que também logo saia e algum Krosinov, Kreshinchov Krovevinove ou outro ser com K, V ou CH assumia em seu lugar. Lênin continua sendo destaque quase que sem querer. Seu nome é o mais exótico de todos. É possível lê-lo em uma passada só. Sabemos quem é ele. É o tal, não só por ser o líder bolchevique e por quase todos ali estarem do seu lado, mas também porque ninguém se chama Lanin Lenine ou Klenin na trama. Talvez essa não memorização de nomes e de cargos de alguns personagens, seja devido ao distanciamento dos acontecimentos dessa importante parte da história do mundo. Importância essa observada pelas linhas do autor. O caráter intimo é presente sempre em sua prosa. Como se Reed tomasse café, almoçasse e jantasse na casa daqueles em que a história reportava. “Neste volume, o primeiro de uma série que estou escrevendo, sou forçado a limitar-me a uma crônica dos acontecimentos de que fui testemunha (...)”. (Excerto do prefácio de Reed) Era parte de sua rotina, seu trabalho matinal. Pela descrição de suas incontáveis viagens diante daquele mar branco de proporções continentais, a fome pela informação, pela história e por pegar detalhes que outros jamais poderiam, são partes do fio condutor que mantem até os leitores mais desatentos presos na história. O estopim de ação é bem-posto no fim do Capítulo II, servindo como um bom gancho aos acontecimentos que se decorrerão no próximo. John usa-se de um excerto do artigo publicado em 17 de outubro no diário “O Operário e o Soldado”. Usar dessa forma de uma fala de terceiros, principalmente de terceiros que fazem parte da massa revolucionária (algo que mesmo Reed não representa sendo um estrangeiro repórter) da mais força ao discurso de mudança que aquele povo precisaria iniciar. “As Vesperas” como é denominado o Capitulo III, diferente dos anteriores enumera os fatos históricos com uma fluência mais agradável, não se prendendo a acontecimentos sem grande relevância e focando nos principais personagens e desdobramentos factuais para a derradeira revolução bolchevique. Essa diferenciação entre os capítulos é interessante pois levanta mais uma vez o interesse do leitor na continuação do texto. É como assistir a um filme de M. Night

Shayamalan quando já passará do minuto 100. Sabemos que a enrolação já passou e que o “plot-twist” enlouquecedor logo será revelado. A atmosfera de uma repentina guerra civil bolchevique x cossacos, onde a população de Petrogrado seria obrigada a escolher um lado e pegar em armas, paus e pedras se sustenta de forma parecida aos conflitos de Lênin com os outros congressistas e até lembra os primeiros revoltes entre os operários e os donos de fábricas, porém com um caráter mais sucinto e com os objetivos melhores definidos. “(...), mas essa "lua-de-mel” teve curta duração. As classes dominantes pretendiam uma revolução unicamente política que, tirando o poder do czar, o passasse às suas mãos. Queriam fazer na Rússia uma revolução constitucional, segundo o modelo da França ou dos Estados Unidos, ou então uma monarquia constitucional como a da Inglaterra. Ora, as massas populares queriam, porém, uma verdadeira democracia operária e camponesa”. (Excerto do prefácio de Reed).

A luta já era por uma causa maior. Já era por toda a Rússia, pela paz na guerra mundial e a prevenção da civil. Se acontecessem no mesmo espaço de tempo, seria o fim da nação e de seus sonhos de futuro. A República Federativa da Europa proposta pelos sovietes como única forma da reconstrução europeia pós-guerra, onde o poder não se dividiria em governos nacionalistas e sim em um abrangente e de ampla conexão entre todos os estados europeus, tendo um valor reconciliatório e uma vibe tão “paz e amor” que até parece uma utopia. Uma utopia de boas intenções, mas ainda algo que àquela altura parecia ser uma grande piada. Se imaginar em um pub na divisa entre Brasil e Argentina, é final de Copa do Mundo. Pênalti duvidoso a favor de um deles no último minuto. O VAR9 é chamado, a tensão aumenta. Depois de 7 longos minutos de checagem dos perfeccionistas auxiliares e de uma minuciosa verificação do arbitro de campo, o pênalti é marcado.3 Porém, na imagem apresentada pela televisão, houve simulação do atacante. Nervos ao máximo, uns gritam de prazer e outros urram de ódio. Gol!!!!!

38.Manoj Nelliattu Shyamalan, conhecido profissionalmente como M. Night Shyamalan (Mahé, 6 de agosto de 1970) é um cineasta indiano, naturalizado norteamericano. Famoso por ser autor de obras como "O Sexto Sentido" (1999) e "Corpo Fechado" (2000). 9.Na Copa da Rússia, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) implantou um sistema eletrônico de apoio à arbitragem conhecido pela sigla em inglês VAR (Video Assistant Referee). O VAR tem por objetivo ajudar o árbitro central, no campo de jogo, a tomar decisão em lances considerados duvidosos. 10.O Hobbit é um livro infanto-juvenil de al...


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