Resenha - A Linguagem Clássica da Arquitetura PDF

Title Resenha - A Linguagem Clássica da Arquitetura
Author Giovanna Deltregia Martinelli
Course Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo IV
Institution Universidade Federal de Santa Maria
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Resenha do livro "A Linguagem Clássica da Arquitetura" de John Summerson...


Description

Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquitetura e Urbanismo Teoria e História da Arquitetura IV Prof. Fábio Muller Acadêmica: Giovanna D. Martinelli

SUMMERSON, John. A Linguagem Clássica da Arquitetura - Resenha Capítulos 5 e 6 Os séculos XV e XVI se caracterizaram pela passagem de admiração por Roma e a unanimidade de sua beleza e perfeição. Era uma crença simples e direta, por qual sua simplicidade tornou-a vulnerável a críticas e filosofias contrastantes à seu respeito. A estética de que provinham suas ordens foram alvos de questionamento e até a busca em suas origens e sua verdadeira natureza. A partir do século XVII, quando a crítica passou a se tornar de fato algo importante, vários autores então passaram a indagar esse modelo e trazer à tona um diferente modelo para a beleza arquitetônica. Cordemoy criticava todo o conceito de "arquitetura em relevo" com seus adornos e elaborada linguística e visava torná-las apenas funcional. Laugier então retrata a casa primitiva como "o modelo a partir do qual todas as grandezas da arquitetura foram imaginadas" e acarretaria isso como uma nova filosofia "primitivista" que deveria ser seguida para construir a imagem definitiva da verdade arquitetônica. Por consequência, houve uma busca pela arquitetura grega, trazendo o Greek Revival, que se caracterizou por sua pureza e originalidade na arquitetura, dessa vez funcional, racional, e pouco ornamentada - diferenciando-se da arquitetura romana. O ressurgimento da arquitetura grega passou a ser muito valorizado, se espalhou por toda a Europa e acrescentou três tipologias ao número quíntuplo de ordens romanas. O movimento durou cerca de trinta anos, e é criticado por Summerson por trazer um resultado negativo em muitas aplicações desnecessárias como uma "espécie de bagagem cultural carregada nos edifícios apenas para cobri-los, recobri-los e adorná-los em vez de realmente controlar sua composição". Apesar do classicismo dessas ordens e colunas passarem a ser devidamente refutadas, essa linguagem insistiu em permanecer nas obras vigentes até parte do século XX. Vários autores , entre eles Peter Behren com o uso do aço no Pavilhão das Turbinas e August Perret, em a completa ausência de ornamentos no Depósito de Cosntrução Naval precursaram esse movimento. Suas contribuições excediam ao classicismo porém ainda mantiam o fidedigno ritmo e disposição geral da arquitetura clássica. Finalmente, a mente mais criativa na arquitetura de nosso tempo (assim como Summerson expressa), inverteu completamente a arquitetura moderna que se fazia naquele momento. Le Corbusier tomou forma apenas das proporções e relações harmoniosas dirigidas na Renascença e transformou-as em um sistema controlador como tracés régulateurs para dar disciplina, corrigir e ainda estimular a inventividade das mentes férteis. O Modulor foi um marco indispensável a esse sistema de proporções e inclusive para solucionar problemas de padronização na linguagem industrial. A revolução mais radical e universal da história do mundo - o Movimento Moderno, se caracterizou pela tentativa de desapego e finalmente o desvinculo de toda a bagagem clássica

que ainda persistia nas entranhas da arquitetura. Esse foi procedido, contanto vista pela maioria desinformada como desinteressante e vazia. Hoje em dia é genuíno afirmar que a linguagem clássica da arquitetura nunca morrerá, e sua compreensão vai conceber um dos elementos mais poderosos do pensamento arquitetônico....


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