Resenha - IntroduÇÃo SEXO E Temperamento PDF

Title Resenha - IntroduÇÃo SEXO E Temperamento
Author Maria Luiza Silva
Course Antropologia da Sexualidade
Institution Universidade de Pernambuco
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Universidade de Pernambuco Curso de Licenciatura em Ciências Sociais Disciplina: Antropologia da Sexualidade

RESENHA

TEXTO: MEAD, Margareth. Introdução. In: Sexo e Temperamento. São Paulo: Perspectiva, 2003, pp. 19-27.

Margareth Mead, em sua introdução da obra Sexo e Temperamento, comenta um pouco acerca do processo de construção cultural e das convenções sociais existentes nas mais diversas sociedades. Ela fala sobre como a cultura incorpora valores e inclusive temperamentos humanos, que são seu objeto de estudo. Ela exemplifica com alguns fatores que podem ser por nós considerados “irrelevantes” ou “sem sentido”, certas crenças que são fruto da imaginação humana, mas que para certas culturas estão tão enraizados que se tornam uma verdade universal. Sobre seu estudo, a autora afirma não se ocupar da existência ou não de diferenças reais e universais entre os sexos, sejam qualitativas ou quantitativas. Seria então um relato de como três sociedades primitivas (os Arapesh, os Mundugumor e os Tchambuli) agruparam suas atitudes sociais em relação ao temperamento em torno dos fatos realmente evidentes das diferenças sexuais. Com o seu estudo comparativo do modo como esses povos dramatizaram a diferença de sexo, ela afirma ser possível perceber melhor que elementos são construções sociais. Mead comenta sobre como a nossa sociedade também apresenta certas tramas e dramatizações a respeito dos papéis diferentes dos dois sexos, desde o nascimento, passando pelo namoro, casamento, paternidade e outros fatores sociais. Esses fatores são considerados quase que como inatos, sendo raro o reconhecimento de que a trama cultural por trás das relações humanas é o modo como esses papéis são concebidos.

Ao falar sobre essa ideia de que homens e mulheres são socialmente diferenciados, e cada sexo, como sexo, é forçado a conformar-se no papel que lhe é atribuído, Mead admite que nem sempre pensou dessa forma. Por isso, em seu estudo, ela se preocupa com a padronização do comportamento dos sexos à luz do temperamento, onde ela conta que nem de leve suspeitava que pudessem ser meras variações a qual os membros de um ou ambos os sexos pudessem ser aproximados através da educação....


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