Resumo Cidades para Pessoas PDF

Title Resumo Cidades para Pessoas
Author Bruna Costa Silva
Course Patrimônio Cultural - II
Institution Universidade Estadual Paulista
Pages 2
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Summary

Resumo do livro "Cidade para Pessoas" de Jan Gehl que fala sobre a critica ao modernismo e a sua indiferença com a escala humana da coisas. Além disso, o autor propõe ideia de como tornas as cidades para as pessoas, utilizando a escala humana nas coisas. ...


Description

Resumo livro “Cidade para Pessoas” de Jan Gehl 1. Jan Gehl critica o modernismo por ele se distanciar da dimensão humana no planejamento urbano, pela ênfase no automóvel e no edifício, que é tido como mais importante que o espaço público que é mais importante que a área do pedestre. Além disso, critica o isolamento dos edifícios individuais e o antagonismo que há entre o plano de avenidas e de cidades planejadas e as áreas públicas e de pedestres. 2. Os urbanistas do modernismo planejavam as cidades e edifícios para serem vistos pela janela de um avião ao invés de serem vistos da rua. 3. Sobre Brasília, Gehl afirma que a escala do pedestre foi um completo fracasso, visto que o espaço urbano é grande demais e nada convidativo, com caminhos longos, retos e desinteressantes e os carros estacionados impedem a caminhada agradável no restante da cidade. 4. Pedestrianismo, a cidade como local de encontro. Para Gehl, o caminhar é o início de um bom planejamento, na verdade, o ponto de partida. O homem foi criado para caminhar e todos os eventos da vida ocorrem quando caminhamos entre pessoas, ou seja, o caminhar é uma forma especial de comunhão entre as pessoas que compartilham o espaço público. 5. Segundo Gehl, o homem é a maior alegria do homem e isso não é diferente nas cidades. A maior atração das cidades são as pessoas que nela vivem. Entre escolher caminhar por uma rua menos movimentada e uma mais movimentada, seremos motivados a ir pela mais movimentada afim de ter uma caminhada mais interessante e segura. Para ele, o espaço público tem um importante significado social como fórum para trocas de ideias e opiniões. 6. Uma arquitetura a 60km/h é desinteressante, empobrecida e cansativa, já a arquitetura a 5km/h baseia-se em um conjunto de experiências sensórias ricas e interessantes. 7. Para estimular a vida na cidade são necessárias: rotas diretas, lógicas compactas, espaços de modestas dimensões e uma clara hierarquia segundo a qual foram tomadas as decisões para a escolha dos espaços mais importantes. 8. Segundo Gehl, uma cidade segura é aquela que mais pessoas estão em movimento e permanecem nos espaços públicos, a cidade convida a caminhar, pedalar e permanecer. 9. Uma cidade sustentável É geralmente fortalecida se grande parte de seu sistema de transporte se der por meio da mobilidade verde – deslocamentos a pé, bicicleta e ou transporte público.

10. O trabalho na dimensão humana do urbanismo irá levar como consequência uma cidade saudável,

que proporciona diariamente para

seus moradores a

possibilidade de exercer atividades físicas, seja para seu deslocamento ou para lazer. 11. Algumas ferramentas devem ser adotadas para dar de volta a cidade para as pessoas, como analisar o que convida e o que repele as pessoas. A segurança para os pedestres por exemplo deve ser buscada para que não haja motivos para temer o tráfego. A circulação de pessoas deve ser garantida em todos os períodos do dia e noite. A existência de abrigo para sol, chuva e vento ajudam na permanência de pessoas. Áreas verdes amenizam as altas temperaturas e a poluição. Fachadas interessantes, ausência de obstáculos, superfícies regulares e acessibilidade são fatores que convidam as pessoas. Fachadas e trabalhos interessantes e locais públicos. Mobiliários públicos direcionados às atrações. Vistas e paisagens que não estejam escondidas. Baixos níveis de ruídos e mobiliários que convidem a interação das pessoas. Equipamentos públicos para a prática de esportes e atividades presentes nas ruas. 12. Gehl elabora alguns princípios de planejamento: 12.1.

Distribuir, cuidadosamente, as funções da cidade para garantir menores

distâncias entre elas, além de uma massa crítica de pessoas e eventos. 12.2.

Integrar várias funções da cidade para garantir versatilidade, riqueza de

experiências, sustentabilidade social e uma sensação de segurança. 12.3.

Projetar o espaço urbano de forma convidativa para pedestres e

ciclistas. 12.4.

Abrir espaços de transição entre a cidade e os edifícios, para que a vida

no interior dos edifícios e nos espaços urbanos funcionem conjuntamente. 12.5.

Reforçar convites para permanências mais longas no espaço público....


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