Resumo de Gramática - DT nos exames de 12º ano (versão de 28 de março de 2015 ) PDF

Title Resumo de Gramática - DT nos exames de 12º ano (versão de 28 de março de 2015 )
Course Português
Institution Ensino Secundário (Portugal)
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Summary

A Gramática nos Exames Nacionais - 12º anoEstes apontamentos têm como objetivo fornecer aos alunos uma síntese da gramática e proceder a um levantamento das questões abordadas nos exames nacionais de Português - 12º ano, desde 2008 até 2014. A leitura deste documento não deve dispensar os alunos de ...


Description

A Gramática nos Exames Nacionais - 12º ano Estes apontamentos têm como objetivo fornecer aos alunos uma síntese da gramática e proceder a um levantamento das questões abordadas nos exames nacionais de Português - 12º ano, desde 2008 até 2014. A leitura deste documento não deve dispensar os alunos de consultarem uma gramática para aprofundamento das questões. Para um estudo mais profícuo, as questões dos exames devem ser devidamente contextualizadas, consultando diretamente os exames nacionais (http://bi.iave.pt/exames/), ainda que tivesse havido o cuidado de adaptar algumas questões de modo a contextualizá-las adequadamente. As respostas iniciadas por R.A. – correspondem a questões de associação. Nas questões de escolha múltipla, assinala-se em letra negrita a alínea que corresponde a uma resposta correta. I. Representação gráfica da escrita - Sinais de pontuação e sinais auxiliares de escrita SINAIS DE PONTUAÇÃO A vírgula: - separa o vocativo Toma-me, ó noite, em teus jardins suspensos. - separa o modificador apositivo D. Dinis, o rei trovador, escreveu cantigas de amigo. - usa-se nas enumerações A beleza, o espírito, a graça, os dotes da alma e do corpo geram a admiração. - usa-se a separar as orações subordinadas que precedem as subordinantes Quando chegaste, eu já tinha partido. - separa as orações coordenadas assindéticas Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. - separa os modificadores do predicado colocados no início ou intercalados na frase Nos cerros remotos, por cima da negrura pensativa dos pinheirais, branquejavam ermidas. - separa determinadas palavras ou expressões explicativas – isto é, ou seja, com efeito, a meu ver, por exemplo, além disso… Sobre o rio, com efeito, reluzia um pedaço de azul lavado e lustroso. - separa os advérbios conectivos porém, todavia, contudo, e usa-se antes da conjunção adversativa mas O espetáculo, porém, estava atrasado. - separa as orações subordinadas adjetivas relativas explicativas Saramago, que recebeu o Nobel, escreveu romances que refletem sobre a condição humana. Os dois pontos - servem para introduzir o discurso direto, para indicar citações, podem apresentar enumerações, apresentar um aspeto descritivo, explicativo. Ponto de exclamação - indica sentimentos de admiração, espanto, surpresa… Ponto e vírgula - separa elementos de uma enumeração… Travessão - introduz as falas no discurso direto; separa uma oração, expressão ou palavra que se quer colocar em destaque; intercala uma palavra ou frase… Reticências - utilizam-se na interrupção de uma frase. Esta suspensão pode significar vários sentimentos: hesitação, dúvida, surpresa, amargura, frustração, ironia… Sinais auxiliares da escrita Parênteses - servem para intercalar informações acessórias, por exemplo, um comentário, uma explicação… Aspas - usam-se para referir o título de uma obra; sublinhar a expressividade de uma palavra; acentuar a ironia; assinalar o início e fim de uma citação… aalbertomatos

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- Exame 2007, 1ª F ● Com o uso das reticências na linha 14 («a noite esteve sempre associada a todos os perigos – insegurança, criminalidade, desconforto...»), a autora do texto (A) mostra que é possível prolongar a enumeração. (B) expressa a sua opinião sobre os factos narrados. (C) marca a existência de sentidos implícitos na frase. (D) sinaliza o carácter irónico das suas afirmações. - Exame 2008, 1ª F ● Com o recurso ao travessão duplo em «Às duas epígrafes que o autor lhe antepôs – uma do Padre Manuel Velho, a outra de Marguerite Yourcenar – poderia ter acrescentado uma terceira» R.A. – o enunciador especifica a informação apresentada no segmento textual anterior. - Exame 2008, 2ª F ● O uso de travessão duplo (em «Quando era pequeno – muito pequeno, talvez oito ou nove anos – lembro-me de estar deitado na banheira») justifica-se pela necessidade de (A) destacar uma explicitação. (B) registar falas em discurso direto. (C) marcar alteração de interlocutor. (D) sinalizar uma conclusão. - Exame 2009, 2ª F ●O uso de dois pontos (em «Era isso mesmo o meu conselho: quando te disse ‘faz o que quiseres’) justifica-se por (A) anunciar uma enumeração. (B) introduzir uma explicação. (C) preceder uma citação. (D) anteceder um discurso direto. - Exame 2010, 1ª F ● Ao usar parênteses na frase «A viagem de Bartolomeu Dias (passagem do Cabo da Boa Esperança, em 1488) abriu novas perspetivas para a revolução da noção de espaço planetário» R.A. - o enunciador clarifica a referência de uma expressão nominal. - Exame 2012, 1ª F ● Com o uso do travessão duplo em «uma recriação da experiência, que usa a memória – com tudo o que ela possui de ilusão – para recuperar acontecimentos que ocorreram muitos anos antes.», a autora (A) introduz uma conclusão. (B) introduz uma citação. (C) destaca uma explicação. (D) destaca uma oposição. - Exame 2012, 2ªF ●Com o uso das aspas na frase “Pense-se em termos como «honra», «fé», «verdade», «razão», «liberdade», «progresso» ou «revolução»”, pretende assinalar-se (A) o início e o final de uma citação. (B) o uso irónico de certas palavras. (C) o recurso a palavras invulgares. (D) o valor de significação das palavras. - Exame 2012, EE ● Em «Compreendemos que designa algo que, embora não remetendo sempre para o visível, toma de empréstimo alguns traços ao visual e, em todo o caso, depende da produção de um sujeito: imaginária ou concreta, a imagem passa por alguém que a produz ou a reconhece.» o uso dos dois pontos introduz (A) uma citação. (B) uma enumeração. (C) uma frase no discurso direto. (D) uma explicação. - Exame 2014, EE ● No texto, “Foi nesta carta a Adolfo Casais Monteiro que Pessoa descreveu o «nascimento» de Caeiro”, a palavra «nascimento» encontra-se entre aspas porque se pretende destacar (A) uma citação. (B) uma expressão irónica. (C) um sentido figurado. (D) um título. II. CLASSES DE PALAVRAS Pronome Pessoal – valores do pronome “se” Contam-se entre os pronomes pessoais os seguintes: - reflexos – Lavou-se. - recíprocos – O João e a Ana amam-se (um ao outro). * O sujeito tem de ser plural. - “se” impessoal – Diz-se que o Pedro chegou. (= Há quem diga que o Pedro chegou) *O verbo encontra-se na 3ª pessoa. -“se” passivo – Vendem-se apartamentos. (= Apartamentos são vendidos) -“se” inerente – Ele arrependeu-se. Abster-se. O pronome pessoal é parte integrante do verbo. ---------------------------------------------------------------------------Colocação dos pronomes átonos - posição medial – com o verbo no futuro do indicativo ou no condicional – amar-te-ei; amar-te-ia. - posição anteposta ao verbo: - nas orações iniciadas com pronomes e advérbios interrogativos – Quem me procurou? - nas orações subordinadas – Quando o vi, parei. Peço-te que o ouças. - integrada numa frase negativa – Não o vi. - nas orações iniciadas por palavras exclamativas e nas orações que exprimem desejo - Bons olhos o vejam! Que a vida te sorria sempre. aalbertomatos

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- com alguns advérbios – Talvez o encontrasse. Jamais o encontrei. Também o vi. - com alguns quantificadores e pronomes indefinidos – Poucas pessoas o ajudaram. --Exame 2008, 1ª F ● A colocação do pronome «se» na frase «o romance deve muito da sua força narrativa (…) à opulência de uma escrita em que o extremo rigor e a liberdade estreme se conjugam» em posição anteposta ao verbo justifica-se pela sua (A) inclusão numa frase em discurso indireto. (B) inserção numa frase subordinada relativa. (C) dependência de uma construção negativa. (D) integração numa frase interrogativa indireta. - Exame 2009, 2ª F ● Em «(queres que eu não te chateie) e te deixe viver», a anteposição do pronome «te» ao verbo decorre do facto de esta oração (A) se integrar numa frase em discurso indireto. (B) depender do advérbio «também». (C) se inserir numa oração subordinada. (D) pertencer a uma frase de forma negativa. - Exame 2009, 2ª F ●Em «dir-me-ias», o pronome «me» ocorre em posição medial por se tratar de uma forma verbal no (A) condicional. (B) futuro do indicativo. (C) imperativo. (D) imperfeito do indicativo. Valor dos Adjetivos - Valor restritivo – Turistas estrangeiros visitaram Braga. O adjetivo encontra-se a seguir ao nome e pode ser substituído por uma oração relativa restritiva [Turistas que são estrangeiros visitaram Braga]. - Valor não restritivo – Encontrei um velho amigo. - Exame 2008, 2ª F ● Na frase «ela murmurava para o seu prostrado e inconsciente guerreiro», os adjetivos têm um valor restritivo. R – Falso Valor das orações subordinadas relativas (com antecedente) - Os alunos que faltaram estiveram em visita de estudo. A oração sublinhada é relativa restritiva, pois restringe o âmbito do nome antecedente [alunos]. Equivale a um adjetivo com valor restritivo. A oração relativa restritiva não se separa por vírgulas. Tem função de modificador restritivo (do nome). - Saramago, que é um grande escritor, recebeu o prémio Nobel. A oração sublinhada é relativa explicativa. Encontra-se entre vírgulas e apenas acrescenta uma informação acessória (se a omitirmos, o sentido da frase principal não se altera). Tem função de modificador apositivo (do nome). - Exame 2011 – 2ªF ● Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «Há com efeito uma grande parte da minha poesia que é atlântica.» R.A. – A oração adjetiva relativa restritiva («que é atlântica») tem valor restritivo. - Exame 2013, 1ª F (DE) ● Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «Essa informação era depois entregue ao cosmógrafo-mor, que garantia a organização deste novo saber» - Exame 2013, 2ª F ● Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «Daí ter um livro que se chama A Ignorância da Morte» R – restritivo - Exame 2014, EE ● Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa sublinhada: «Ele resolveu todos os dramas entre a vida e a consciência», diz o filósofo José Gil, que rejeita a ideia defendida por muitos estudiosos da “alma una” de Caeiro.» R – (Valor) explicativo ou (valor) apositivo.

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O VERBO - Flexão verbal - Presente do indicativo: eu estudo, eu leio, eu parto - Presente do conjuntivo: eu estude, eu leia, eu parta - Pretérito imperfeito do indicativo: eu estudava, eu lia, eu partia - Pretérito imperfeito do conjuntivo: eu estudasse, eu lesse, eu partisse - Pretérito perfeito do indicativo: eu estudei - Pretérito perfeito do indicativo composto: eu tenho estudado - Pretérito perfeito do conjuntivo composto: eu tenha estudado - Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: eu estudara - Pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto: eu tinha estudado

- Pretérito mais-que-perfeito do conjun. composto: eu tivesse estudado - Futuro do indicativo: eu estudarei - Futuro perfeito do indicativo: eu terei estudado - Futuro perfeito do conjuntivo: eu tiver estudado - Condicional simples: eu estudaria - Condicional composto: eu teria estudado - Imperativo: estuda tu, estudai vós - Gerúndio: estudando - Gerúndio composto: tendo estudado - Infinitivo impessoal simples: estudar - Infinitivo impessoal composto: ter estudado - Infinitivo pessoal simples: eu estudar, tu estudares, ele estudar… - Infinitivo pessoal composto: eu ter estudado, tu teres estudado… - Particípio passado: estudado

- Exame 2010, 1ª F ● A forma verbal «haviam gerado» (linha 22) encontra-se no (A) pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo. (B) pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo. (C) pretérito perfeito composto do indicativo. (D) pretérito perfeito do conjuntivo. - Exame 2011, 1ª F ● Na frase «Houve um tempo em que esta cidade cresceu devagar», a forma verbal «cresceu» corresponde, em relação à forma verbal «houve», a um tempo (A) anterior. (B) posterior. (C) inacabado. (D) simultâneo. - Exame 2011, 2ª F ● Na expressão «vi o mar de que ouvira falar», a forma verbal «ouvira» corresponde, em relação à forma verbal «vi», a um tempo (A) anterior. (B) posterior. (C) inacabado. (D) simultâneo. III. SINTAXE Funções sintáticas: A) ao nível da frase: - Sujeito (pessoa ou ser de quem se fala) – O Carlos veio à aula. = Ele veio à aula. Tipos de sujeito: -sujeito simples: O Carlos veio à aula. É evidente que ele veio. = Isso é evidente. - sujeito composto: O Carlos e a Carolina vieram à aula . - sujeito nulo subentendido: (eu) Vou ao cinema. - sujeito nulo indeterminado: Dizem (que o filme é excelente.) - sujeito nulo expletivo: Choveu. Nevou. Há alunos responsáveis. - Predicado (o que se diz do sujeito) – Eu ofereci um livro a um amigo. - Modificador da frase – Felizmente, está bom tempo. (N.B. Não pode ser interrogado ou negado, ao contrário do modificador do grupo verbal. Os advérbios de frase exercem esta função.) - Vocativo – João, obedece ao teu pai. B) internas ao grupo verbal - Complementos - direto – Li o artigo. = Li-o; Li isso. - indireto – Ofereci uma prenda à Cláudia. = Ofereci-lhe uma prenda. - agente da passiva – A casa foi projetada pelo arquiteto. - oblíquo – Fui ao cinema. (Se o retirarmos, a frase fica agramatical, sem sentido).

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- Predicativo - predicativo do sujeito – O Pedro é muito interessado. [depende de verbos copulativos: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, revelar-se, tornar-se…] - predicativo do complemento direto – Considero a Susana uma boa aluna. [predica algo acerca do complemento direto. Depende de um verbo transitivo-predicativo: achar, julgar, considerar, chamar, nomear, eleger, apelidar…] - Modificador do grupo verbal – No domingo, fui ao cinema com um amigo. (pode ser interrogado ou negado) C) internas ao grupo nominal - complemento de nome – A mãe do João veio à escola. [selecionado por um nome relacional, de parentesco, icónico, deverbal, nome que indica modalidade, origem, relação parte/todo…] - modificador do nome . modificador restritivo – Os alunos atentos (= que estão atentos) obtêm sucesso. . modificador apositivo - D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, viveu em Guimarães. D) internas ao grupo adjetival/adverbial - complemento do adjetivo – Estou feliz com a tua atitude. - complemento do advérbio – Independentemente da tua atitude, vou agir. - Exame 2008, 2ª F ● O constituinte «inconsciente» em «Nessa história, o David Crockett (...) ficava inconsciente» desempenha, na frase, a função de predicativo do sujeito. R - Verdadeiro - Exame 2009, 1ª F ● Em «para comprazer ao parceiro, Adolfo Hitler.», o constituinte «ao parceiro» desempenha a função de (A) sujeito. (B) complemento direto. (C) vocativo. (D) complemento indireto. - Exame 2010, 1ª F ●Na frase «informações essas que todos (…) buscavam avidamente na Europa», com o advérbio «avidamente» R.A. - o enunciador introduz um modificador do predicado. - Exame 2010, 2ª F ● Em «Ao primeiro Sputnik seguiram-se outras façanhas da URSS» (linha 12), o constituinte sublinhado desempenha a função sintática de (A) complemento direto. (B) predicativo do sujeito. (C) vocativo. (D) sujeito. - Exame 2011, 2ª F ● Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «a indiferença e a hostilidade» (na frase «até que vinham a indiferença e a hostilidade»). R – sujeito - Exame 2011, 2ª F ● Identifique a função sintática desempenhada pelo pronome pessoal em «e não o descobriram». R – complemento direto. - Teste Int. 2012 ● Nas frases «Isso tamb ém me influenciou» e «esta técnica dá-me uma vibração que procuro», os pronomes pessoais desempenham, respetivamente, as funções sintáticas de (A) complemento agente da passiva e complemento indireto. (B) complemento indireto e complemento direto. (C) complemento direto e complemento indireto. (D) predicativo do sujeito e complemento direto. - Exame 2012, 1ªF ● Identifique a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada em «já era voz corrente a fantasia do relato». R – predicativo do sujeito - Exame 2012, 2ªF ● Identifique a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada na frase «as palavras […] preenchendo e saturando de significados o nosso quotidiano». R – complemento direto. - Exame 2012, EE ● Identifique a função sintática desempenhada pelo pronome relativo presente em «a imagem passa por alguém que a produz ou a reconhece.» R – sujeito TI 2013 ● Indique a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada em «segue o viajante para a visita turística» R – sujeito aalbertomatos

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- Exame 2013, 1ª F ● Indique a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada na frase «Permanecerá para sempre secreta e insolúvel.» R - predicativo do sujeito - Exame 2013, 1ª F (DE) ● Indique o sujeito da oração «mas com as viagens marítimas tudo mudou» R - tudo - Exame 2013, 2ª F ● Na frase «A mãe tentou compensar-me, tentou lutar contra a minha morte dando-me poesia.», os pronomes pessoais desempenham, respetivamente, as funções sintáticas de (A) predicativo do sujeito e complemento direto. (B) complemento indireto e complemento direto. (C) complemento direto e indireto. (D) predicativo do sujeito e complemento indireto. TI 2014 ● Identifique a função sintática desempenhada pelo pronome pessoal presente em «e nos levam de novo às palavras» R – complemento direto Exame 2014, 1ª F ● Identifique a função sintática desempenhada pela palavra sublinhada em «Portugal em muitos dos seus traços sociológicos continua queirosiano.» R – predicativo do sujeito Exame 2014, 2ª F ● Identifique a função sintática desempenhada pelo pronome pessoal em «pode inspirar-nos em cada tempo». R – complemento direto Exame 2014, EE ● Identifique a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada em «Caeiro não é um filósofo, é um sábio para quem viver e pensar não são atos separados.» R- sujeito III. SINTAXE Coesão interfrásica – Relações de coordenação e subordinação 1. Coordenação Oração coordenada copulativa (valor aditivo) Levantou-se e saiu. Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. – orações coordenadas copulativas assindéticas. Conj. e locuções – e, nem, não só… mas também Coordenada adversativa (valor de oposição/contraste) Fui ao cinema, mas não gostei do filme. (N.B. – todavia, contudo, porém … são advérbios conectivos e não conjunções, pois podem ser intercalados entre sujeito e predicado.) Conj. – mas Coordenadas disjuntivas (valor de alternativa) Sais ou ficas. Conj. e loc. – ou, quer… quer, seja… seja, ora.. ora Coordenada conclusiva (valor de conclusão) Está calor, portanto vou à praia. Conj. e loc. – portanto, por isso, por conseguinte Coordenada explicativa (valor de explicação) Tenho dinheiro, pois comprei um carro novo. 2. Subordinação A) Oração subordinada substantiva Completiva (função sintática de: sujeito, c. direto, c. oblíquo) É preciso que estudes. Peço-te que venhas a minha casa. Relativa (sem antecedente) (função sintática de: sujeito, c.d., c.i., c.obl., mod. grupo verbal) Quem vai ao mar perde o lugar. Admiro quem trabalha. Preciso de quem me ajude. B) Oração subordinada adjetiva Relativa restritiva (função sintática de modificador restritivo do nome) A pessoa que fuma prejudica a saúde. Relativa explicativa (função sintática de modificador apositivo do nome) Saramago, que escreveu o “Memorial do Convento”, recebeu o Nobel. aalbertomatos

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C) Oração subordinada adverbial (função sintática de modificador da frase ou do grupo verbal) Causal (conj. e loc.: porque, visto que, dado que, já que…) Não veio porque estava a chover. Final (conj. e loc.: para, para que, a fim de…) Convidei-a para que fosse comigo ao cinema. Temporal (conj. e loc.: quando, enquanto, antes que, depois…) Quando chegares, avisa-me. Concessiva (conj. e loc.: embora, ainda que, apesar de, se bem que, por mais que…) Embora estivesse atrasado, veio. Condicional (conj. e loc.: se, caso, a menos que…) Se não vieres, avisa-me. Comparativa (conj. e loc.: como, mais do que, tanto como…) Demorei mais tempo do que era minha intenção. Consecutiva (conj.: que) Estava tanto calor que fui à praia. Oração não finita -Infinita – Ele quer ficar em casa. - Gerundiva – Perdendo o transporte, chegas atrasado. - Participial – Aprovada a lei, não vale a pena discutir. - Exame 2007, 2ª F ● Com o uso da frase sublinhada em «A filosofia, apesar de David Hume e da tradição que se iniciou com ele , nunca confiou na emoção» R.A. - o autor torna mais restrita a referência da expressão que é antecedente do pronome relativo. ● Ao usar (a conjun...


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