Resumo do livro Proletários De Casaca - Fabiane Popinigis PDF

Title Resumo do livro Proletários De Casaca - Fabiane Popinigis
Author Maria Eduarda Confor
Course História Do Brasil Ii
Institution Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Fichamento do livro Proletários de Casaca da historiadora Fabiane Popinigis para o trabalho de História do Brasil II...


Description

PROLETÁRIOS DE CASACA TRABALHADORES DO COMÉRCIO CARIOCA (1850-1911) PREFÁCIO A autora inicia contextualizando geográfica e temporalmente o tema que irá tratar: Cidade do Rio de Janeiro, século XIX-XX, Campo de Santana “Desçamos pela Rua Visconde do Rio Branco, em direção à Praça da Constitui~~ao, ou Praça Tiradentes pois já se foi a monarquia” A autora vai apresentando o comércio na região onde hoje é o centro do rio de janeiro, falando sobre a Rua do Lavradio e a Rua Riachuelo “Como ele tantos outros trabalhadores do comércio, amarrados nas teias do paternalismo dos patrões, moradores nas mesmas vendas e botequins em que trabalham, proprietários por perto, a vigiar diuturnamente, a querer dulcicssima tal exploração atroz” A autora apresenta a falta de consciência de classe dos empregados do comércio carioca que não organizam associações combativas sendo incapazes de perceber os interesses políticos comuns que os unem à classe operário 2 capítulos: 1. Disseca a historiografia nacional 2. Argumentos dos caixeiros para lutar pelo fechamento das portas aos domingos e pela limitação da jornada do trabalho Explicando o segundo capítulo, diz-se que os caixeiros recorreram a motivos religiosos para que pudessem descansar aos domingos, com a republica reivindicaram a cidadania social e clamaram pela intervenção do estado no controle das relações de trabalho Fala-se muito sobre paternalismo patronal

INTRODUÇÃO A autora inicia a introdução dizendo que o livro aborda aspectos da vida dos trabalhadores do comercio do rio de janeiro, cujo trabalho misturava-se entre lazer e sociabilidade.. Abrangindo desde 1850 até a primeira década do século XX. O livro tratará dos empregados do comércio que construíram sua luta política em torno de uma identidade de classe. Primeira republica: vivencia dos trabalhadores na belle époque brasileira. “Na década de 1870, a tática reivindicativa dos caixeiros baseava-se nas relações de troca que o ambiente paternalista das casas comerciais permitia” Em 1880 eles passaram a exigir a intermediação dos poderes públicos nas relações de trabalho, assim os pequenos negociantes se indignaram ao que eles chamaram de infidelidade

A autora fala sobre uma disputa que se seguiu em torno do papel dos poderezs na regulamentação do trabalho que que pode ser vista como a introdução de um problema que passa a ser central Empregados que exigiram intervenção dos poderes públicos nas questões sociais x Comerciantes que professariam uma retórica liberal tentando impedir interferência externa nos seus negócios. Apesar da contínua exclusão dos comerciantes após a proclamação da republica ainda houveram canais de comunicação . A autora apresenta que os legisladores, vereadores e governantes deveriam ceder as pressões dos movimentos populares, uma vez que o dialogo com os cidadãos da republica deveria ser diferente de como era feito no império. Esperança de que haveria uma inclusão dentro da repubica foi com que os empregados do comercio permanecessem no campo legal. As greves caixeirais estouraram em 1906 após idas e vindas, reivindicões, promessas etc os caixeiros foram as ruas exigindo o fechamento imediato das portas. A autora fala da importância do jornal O Paiz, que publicou o resumo do discurso do advogado Raphael Pineiro que disse que os caixeiros eram “proletários de casaca” e estavam dando “Provas evidentes de indivodialidade, cônscios de um direito a exigir” “Republicanos como Silva Jardim viam nos caixeiros que ensaiavam sua melhor vestimenta, reunidos nos salões de suas enidades associativas, homens capazes de representar a si mesmos e a sua classe no regime que eles esperavam estabelecer” Após a Proclamação o movimento caixeiral ensaiou outras formas de engajamento, não por ter uma falsa consciência de sua situação de classe ou sustentar principior que não eram o seu. “Respaldados pelos avanços conseguidos pelo movimento operário, os empregados no comercio muniram-se da comparação com a legislação de proteção ao trabalhador da indústria e da fabrica para exigir sua parte do progresso e da civilização alardeados no Rio de Janeiro no Inicio do Século” “O período compreendido entre 1850 e 1911 doi, portanto, determinante na formação de uma identidade de classe dos trabalhadores no comércio” 1º capítulo: pretende fazer uma abordagem das discussões bibliográficas localizando o ambiente social em que viviam os empregados que encontramos na pesquisa. Mosra também que o rio de janeiro do séc XIX para XX acolheu e transformou o sonho de afrancesamento que alguns tinham para a capital da republica. 2º capítulo: procura acompanhar e analisar a atuação política e institucional dos caixeiros, partindo da orfanização das primeiras sociedades beneficentes, no início da década de 1850 até a aprovação da lei que regulamentava os horários de fechamento do comércio e de trabalho dos empregados no Rio de Janeiro em 1911, tendo, na segunda parte do capítulo o movimento francês como referencial comparativo para uma análise mais detida das estratégias da classe caixeiral no Brasil.

3º capítulo: revela os percalços e riquezas relacionados as pesquisas que tem como fonte os processos criminais “Essa tomada de consciência dos caixeiros a respeito de sua condição social foi o germe da sua organização em torno de objetivos comuns e, em seguida, da formação de associações de classes comprometidas com posicionamentos políticos e manifestações reivindicativas mais aressivas”

CAPÍTULO I DOMINGO DE TRABALHO E COMPRAS Funções e Hierarquia no trabalho do comércio Caixeiro:: derivado de caixa, o empregado da caixa de uma casa comercial Neste capítulo, Fabiane apresenta a historiadora Lenira Menezes Martinho que fez importante contribuição para a compreensão da situação dos caixeiros cariocas no período da independência, observando o conflito entre portugueses e brasileiros, uma vez que os portugueses haviam uma ascensão social privilegiada. A rivalidade entre lusos e brasileiros se dava pela escolha de portugueses nas casas comerciais. “Os caixeiros sabiam ler, escrever e fazer contas, e vinham de Portugal bastante jovens para trabalhar na casa de um parente ou conhecido da família” Caixeiro como indivíduo que é obrigado a trabalhar para que venda muito, trabalha 14, 15 ou mais horas, encostado no balcão ou escrivaninha O caixeiro atendia ao balcão, pesava, embrulhava, vendia, organizava e carregava as mercadorias, fazia entregas e cobranças aos fregueses e era responsável pelos livros de contas e letras. Um estabelecimento poderia empregar mais de um caixeiro, sendo estes: o primeiro o que cuidava das finanças, o segundo que era o caixeiro do balcão e o terceiro que seria chamado de “vassoura” que também poderia assumir a função das entregas. Ao apresentar como exemplo de uma peça de Martins Pena, mostra-se que os dois últimos caixeiros eram subordinados ao primeiro. “Todas essas construções tem, em menor ou maior grau e em diferentes cores e formas, sua correspondência na realidade. Portanto, a dificuldade de analisar esse grupo provém justamente da heterogeneidade de trabalhadores que são designados pelo nome de ‘caixeiros’ ou ‘empregados no comércio’. Tão diversas quanto suas ocupações, atribuições, seu local de trabalho, o cargo ocupado e o salário recebido foram os estereótipos criados ao longo do tempo a respeito desses trabalhadores: num extremo, caixeiros arrivistas que procuravam aparentar serem bem-sucedidos pequenosburgueses, e, no outro, jovens pobres que viviam à mercê do patrão, sem proteção legal e com salários diminutos ou inexistentes.” A diversidade de categorias do emprego no comércio Jornal O Paiz: Patrões e caixeiros - a regulamentação das horas de trabalho

Segundo Carla Siqueira, o jornal O Paiz era governista e não muito crítico do regime Em uma das edições do jornais sobre o 15 de novembro um dos trabalhadores escreve “Nesse glorioso dia, porém, V.S., de um passeio pelo nosso Rio de Janeiro, que há de ver que, mesmo à noite, todos os estabelecimentos estão abertos, muito embora, dentro deles, atrás dos balcões pulsem corações patriotas. Patriotas, mas, escrevizados... Por isso, sr. Redator, precisamos e precisamos muito que os poderes públicos olhem com mais interesse a questão do fechamento de portas” A abordagem do Paiz era pra ser uma conciliação dos interesses das partes e a construção pacidfica e ordeira de um contrato consensual entre elas. “Apoiava-se a causa caixeiral mas se procurava evitar confrontações classistas” Assunto do fechamento das portas passa a ser abordado por O Paiz A ideia de que eram 80 mil caixeiros no rio de janeiro era constantemente repetida Havia dificuldade em se definir quais eram os trabalhadores que poderiam ou não ser incluídos na categoria empregados do comercio, e essa nomenclatura foi tomando o lugar do termo caixeiro. “em 1906 eram 12 mil os empregados no comércio carioca, pois esse teria sido o número de ‘corações decepcionados’ pelo veto ao projeto de fechamento das portas” “Trabalha-se assim nos armazéns de 15 a 16 horas por dia, cegando esse número até 22, no fim e principio do mês [...]. Esse estado de coisas, essa situação da fatalidade dos empregados de armazéns, sob qualquer ponto de vista que seja encarada, é tão tremenda que, em confronto com o grau de progresso a que chegou a cidade é vergonhoso revela-lo nas colunas de um jornal e mostra-lo a publico Entre empregados e operários Devem ser consideradas as relações de aproximação e estranhamento entre empregados e operários. A historiografia brasileira relegou os empregados ao esquecimento, a autora aponta como pssiveis causas uma categoria de difícil definição ou o fato de não demonstrarem engajamento politico necessário ou ideal A figura do empregado é geralmente construída a partir da oposição à do operário A literatura brasileira usava de tom preconceituoso para apontar o ridículo de caixeiros do comérico O vestir-se criou uma distinção ideológica entre as categorias de empregados e as de operários Empregados recebiam salário mensal ou anual e operários ganhavam por serviço ou diária. Colar line

Colarinho branco: oportunidade de receber uma renda exercer algum tipo de poder e gozar de certo prestígio Enquanto a proporção de trabalhadores necessários a extração e produção de bens diminui, a proporção necessária a prestação de serviços, distribui Para Mills, a origem da distinção empregados x operários se relaciona com o desenvolvimento do sistema capitalista industrial. A inclusão de grupos tão diferentes entre si nas definições de classe média baixa deve-se à necessidade que os contemporâneos encontraram de preencher um vão existente na polarização da sociedade em dois campos hostis. A pequena classe media gero uma cultura e um estilo de vida próprios, como um gosto distinto no vestir, na escolha da mobília e da alimentação. A pequena burguesia formava uma massa essencialmente inculta de indivíduos. Nova e antiga pequena burguesia. A Antiga era representada por artesãos proprietários das suas próprias ferramentas de trabalho e a Nova por uma crescente classe de assalariados empregados por grandes estabelecimentos (pequenos proprietários e seus empregados) Para ele, as classes médias têm, sim, consciência de classe claramente definida, mas seria uma consciência “em si” e não “para si” como mostram os exemplos da historia francesa. Diferença no crescimento das classes médias como entre os EUA - que não leva ao nascimento de uma ideologia nazifascista - e Alemanha e Itália - onde isso acontece. Isso se da pelas particularidades na formação histórica e escolhas políticas e sociais. Aponta o comportamento politico fluido da pequena borguesia como um fator que possibilita a transformação desta em uma massa de manobra Os acontecimentos de 1930 são vistos como o rompimento entre as oligarquias ligadas a um modelo feudal ou semifeudal de relações de produção e omodelo capitalista desejado pela burguesia industrial ascendente. “Na verdade, o único motivo para os grupos médios latino-americanos serem descritos como ‘classe média’ é por estarem no meio, entre a aristocracia tradicional e os camponeses e trabalhadores” Autor Owensby concentra nos esforços das classes medias urbanas de meados do século XX no brasil para alcançar a posição social de seus superiores. “Uma vez que a cultura poderia fazer o homem - e muito ocasionalmente a mulher estava quebrado o monopólio da elite, e transformado em algo que qualquer um com uma boa educação e emprego poderia reivindicar Insistente recusa em participar de movimentos e organizações tipicamente operários criou outras formas de luta e organização que são qualificadas como inapropriadas ao potencial da categoria e mesmo como ineficazes na obtenção de melhorias significativas.

Parker afirma que o problema dos estudos sobre o papel das classes medias na américa latina é a cisão das interpretações em dois campos: ium deles mostraria a classe media como uma força de mudança real e o outro como um leal apêndice das classes mais altas

Ley del Empleado (Peru): assegurando o direito à previdência, indenização em caso de acidente no trabalho e a obrigatoriedade do aviso prévio No Brasil a istoria da classe operária tem alguma contradição na utilização de conceitos homogeneizantes que tendem a inserir os trabalhadores em determinados modelos de comportamento considerados ideais do ponto de vista da organização sindical e da consciência de classe. Mobilidade social e movimento operário Queixa dos caixeiros em relação a uma proletarização, que já estava presente em muitos discursos, dando atenção ao declínio das possibilidades de ascensão. Visão de Lenira Menezes Martinho: caixeiros como única profissão onde houve um processo de mobilidade social, uma vez que estavam inseridos no mundo do patrão, tendo suas aspirações voltadas para uma realidade de seus superiores “O emprego no comércio, em particular, trazia muitos privilégios civis e políticos, e era quase totalmente dominado pelos portugueses” As possibilidades de ascensão social mitigavam as condições de exploração, embora a imagem deles estivesse relacionada a imagem da multidão de trabalhadores mais ou menos qualificados do rio de janeiro Impactos de proletarização: 1. Fim do sonho de ascensão social através do trabalho no comércio 2. O atraso em relação aos ganhos sociais que o operariado havia começado a conquistar.

Mudança que se dá entre o momento em que o caixeiro tem uma proximidade com o seu patrão - fazendo com que seja possível uma mobilidade - para o momento no qual os patrões passam a estar tão distantes que não conhecem os empregados e já vem de uma posição mais alta (acionistas, capitalistas, etc) - ser caixeiro passando de ser um meio para ser um fim, trazendo a necessidade de se emancipar de uma tutela que não tem razão de ser.

“A relação entre o aprendiz e o mestre artesão na oficina é comparada às relações de trabalho nas casas de comércio> o patrão passava a ensinar o ofício ao jovem empregado” “O autor do texto finalmente afirma que o primeiro passo no caminho para sair dessa mistura de proletarização e escravidão seria criar sindicatos que admitissem apenas trabalhadores” (p.63) Militancia operaria esperava atrair os caixeiros para suas fileiras. “Afinal, argumentavam, não fazia mais sentido suportar as agruras de uma condição comparável à do escravo quando ela deixa de ser transitória” PROLETARIZAÇÃO Modelos de “civilização” Virada do século XIX para o XX falava-se em progresso e civilização Crescimento da classe trabalhadora e a intensificação da militância operaria também eram motivo de preocupação para as autoridades. Tentou-se, por parte de cidadãos mais radicais, uma participação popular maior nos rumos da política, entretanto isso não aconteceu uma vez que o cidadão republicano continuava tendo uma visão mais de súdito do que de cidadão. Campanha de vacinação antivariólica. O “moderno” comércio carioca Industria e comercio como dois dos mais importantes caminhos da civilização e do progresso. Casa Raunier - endereço mais chique da cidade - Rua do Ouvidor. Com 253 empregados foi escolhida para exemplificar m modelo justo e ideal de regime de trabalho no comércio. Uma das representantes brasileiras dos grandes magazines franceses Contendas (RELER) Casa Dol - a historia dessa loja era o exemplo de mobilidade social no trabalho do comércio, onde vários empregados portugueses haviam galgado os degraus do sucesso pessoal e individual. Os caixeiros definiam sua sorte nos acordos diretos com os patrões

CAPÍTULO 2 “DEIXEM-NOS O DOMINGO” Protesto social e regulamentação do trabalho no comércio A luta pela regulamentação do trabalho no comércio.

A autora inicia esse capítulo tratando de uma lei que dizia que a partir de tal dia de publicação dela, qualquer loja em São Paulo só poderia abrir aos domingos caso o proprietário apresentasse um pedido de autorização ao poder publico, e essa determinação é muito criticada. Um artigo d’O Estado de São Paulo, no entento, afirma que ninguém é obrigado a trabalhar aos domingos. Essa situação apresentada, segundo a autora, é parecida com a situação do comércio carioca “atual”, apresentando o DIEESE de março e abril de 1999, destaca-se as assertivas dos empresários a respeito da capacidade de geração de empregos com base na iniciativa de fazer funcionar o comércio aos domingos. Assim, apresenta-se que esta é uma questão antiga, dando como exemplo um texto da virada do século XIX para o século XX A primeira tentativa de redigir e aprovar uma postura regulando o horário do fechamento do comércio na Câmara Municipal do Rio de Janeiro foi em 1852. O movimento intensificou-se em 1911 A autora aponta pra ideia de que a similaridade da argumentação entre o artigo de 2003 e o de 1899 não foram coincidência. “A marca dos movimentos contestatórios, organizados pelos empregados no cmércio, teria sido o caráter muitas vezes legalista e reformista da longa campanha pela regulamentação e diminuição das hroas de ttrabalho e pelo descanso semanal” Atuação legalista criticada por militantes socialistas Para os revolucionários, os grandes problemas da organização caixeiral eram o espírito reformita como o senso de hierarquia social Prejuízo da população no caso do fechamento: O próprio publico se habituou a comprar aos domingos por trabalhar no dia da semana, os nobres proprietários diziam que o fechamento dos comércios prejudicaria as classes mais pobres “Para alguns, a situação atual dos comerciários é consequência de uma estratégia reivindicativa consntantemente apontada como legalista, depois reformista e, finalmente, amarela” Processo de proletarização vivido pelos caixeiros como momento de conscientização a respeito de sua própria situação como grupo social e força como coletividade. Nesse momento do texto passa-se a acompanhar a construção de estratégias de luta organizadas pelos caixeiros enquanto entidades de classe. Práticas legalistas e de pedido de apoio a políticos e a imprensa como constante na história das reivindicações caixeirais. Domingos e dias santos na Igreja Commercial Sociedade Caixeiral (1826) - primeira instituição beneficente para a classe caixeiral.

1852: vereador Duque estrela com um projeto que pedia para que todas as casas comerciais fechassem aos domingos, quintas e sextas santas, assim como no Natal e Corpus Christi (exemplo de demandas anteriores) 1870: alguns caixeiros enviaram à Câmara uma representação que pedia uma lei que determinasse a suspensão de trabalhos no domingo e nos dias santificados. Tipos de justificativa para o descanso aos domingos: 1. Os domingos deveriam ser reservados para a igreja 2. Necessidade de um dia de descanso ao corpo para entrar de novo no exercício e nos trabalhos da vida. 3. Com tempo para descanso e estudo diminuiria o numero de criminosos na sociedade

Final da década de 1870 nova discussão estoura na imprensa Em 1879 o presidente da câmara Adolpho Bezerra de Menezes propôs o seguinte projeto de postura “As casas de comércio que não vendem gêneros alimentícios ou farmácias, não se abrirão aos domingos e dias santificados” Artistas, barbeiros e cabeleireiros também passaram a exigir direitos “Percebe-se que o comerciante está revoltado com a ideia de intervenção dos poderes públicos no que imaginava serem negócios particular...


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