Resumo Irrigação e Drenagem (Madeira) PDF

Title Resumo Irrigação e Drenagem (Madeira)
Course Anatomia II
Institution Universidade de Marília
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Resumo voltado para aprendizado na área Odontológica...


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RESUMO ANATOMIA DA FACE- IRRIGAÇÃO E DRENAGEM CABEÇA DA CABEÇA A ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA E SEUS RAMOS O suprimento sanguíneo da cabeça e do pescoço se deve ás artérias carótida comum e vertebral. A carótida comum sobe o pescoço protegida pela bainha carótida, um derivado da fáscia cervical, e por músculos. Dentro da bainha carótida ela está acompanhada pelo nervo vago e da veia jugular interna. Ramifica-se em interna e externa ao nível da cartilagem tireóidea. A a. carótida interna não emite ramos cervicais, e entra no crânio através do canal carótico. Divide-se em artéria anterior e média do cérebro, que por sua vez também se ramifica. A parte posterior é irrigada pela artéria vertebral, que entra no crânio através do forame magno. As artérias do encéfalo se comunicam por anastomoses, das quais a mais importante é o círculo arterioso do cérebro, que é disposto em torno da sela turca. A a. carótida externa se estende tortuosamente desde sua origem na bifurcação até o colo da mandíbula, em cujo nível se divide em seus ramos terminais. Percorre de baixo para cima o interior da gl. Parótida. O plexo carótico externo que envolve a artéria é formado por fibras pós-ganglionares (do gânglio cervical superior) que se distribui por toda a ramificação da artéria. São ramos da carótida externa: 1. Artéria tireóidea superior: se origina no começo da carótida externa e se dirige inferiormente para a gl. Tireoide e a laringe, nas quais se ramifica. 2. Artéria lingual: recoberta pelo músculo hioglosso, que a separa do nervo hipoglosso, corre anteriormente seguindo o corno maior do hioide. A artéria lingual corre encostada na superfície medial do hioglosso e na lateral do genioglosso, daí continua até o ápice da língua sob a denominação de artéria profunda da língua. A artéria lingual fica mais a margem do que no meio da língua, com anastomose entre a artéria direita e esquerda somente no ápice da língua (um corte sagital mediano profundo na língua não causa muitos danos). São dados ramos posteriores pela artéria lingual os ramos dorsais da língua. Na borda anterior do m. hioglosso tem outro ramo, a artéria sublingual, que se

distribui na região sublingual e supre a gl. Sublingual e adjacências. Área de difícil estancamento de hemorragias. 3. Artéria facial: inicia-se perto do ângulo da mandíbula, dirige-se para a cima e para frente, sulca a face posterior da gl. Submandibular, soltando aí seus ramos glandulares e a artéria palatina ascendente (que se dirige ao palato mole). Depois perfura a lamina superficial da fáscia cervical e dobra-se na base da mandíbula, a frente do ângulo anterointerior do masseter, a partir daí se aplica sobre o corpo da mandíbula, local sem inserções musculares, é coberta só pela pele, tela subcutânea e músculo platisma. É o melhor local para se fazer ligadura. Neste ponto é acompanhada pela veia facial posteriormente, e ambos os vasos são cruzados superficialmente pelo ramo marginal da mandíbula do nervo facial. Ambos muito superficiais e de fácil palpação. Ao cruzar a mandíbula emite a artéria mentoniana que envia ramos principalmente para o milo-hióideo e ventre anterior do digástrico. Ao chegar ao nível dos lábios, passando pelo bucinador e zigomático maior, emite a artéria labial inferior e a artéria labial superior, cada uma acompanhando a margem livre do lábio e passando por dentro do orbicular da boca (entre o músculo e a mucosa do lábio), ambas se anastomose no plano mediano de modo a formar um círculo arterioso que circunda a rima da boca. Abaixo da artéria labial inferior, frequentemente, pode ter a artéria sublabial. Em seu trajeto final acompanha o sulco nasolabial até o ângulo medial do olho, onde termina como artéria angular, que se anastomosa com uma artéria proveniente da orbita que é ramo da carótida interna. Fornece uma serie de ramos colaterais menores, por exemplo, o ramo lateral do nariz, quando passa por essa região nasal. 4. Artéria occipital: despende-se da parte posterior ao nível da origem da artéria facial, passa profundamente o ventre posterior do digástrico, fornece ramos musculares e termina região occipital para irrigar o couro cabeludo. 5. Artéria auricular posterior: passa entre o meato acústico externo e processo mastoideo e termina no couro cabeludo se anastomosando com ramos da artéria occipital e temporal superficial. 6. Artéria faríngea ascendente: menor dos ramos. Sai da porção medial e sobe verticalmente ao lado da faringe até a base do crânio. Contribui para a vascularização da faringe. 7. Artéria temporal superficial: um dos ramos terminais da carótida externa se inicia atrás do colo da mandíbula, na massa glandular da parótida. Segue um

longo trajeto ate chegar à região temporal onde corre entre a cútis e a aponeurose epicrânica e se bifurca em ramo frontal e ramo parietal, que vão as regiões correspondentes. Além de distribuir ramos para a parótida, o pavilhão da orelha e o músculo temporal, dá a artéria facial transversa, que nasce ao nível do colo da mandíbula e termina na bochecha. 8. Artéria maxilar: irriga toda a região profunda da face e os dentes superiores e inferiores. Surge de dentro da glândula parótida e cursa horizontalmente pela fossa infratemporal, para chegar à fossa passa por trás e por dentro do colo da mandíbula acompanhada pela veia maxilar. Segue um longo trajeto até desaparecer na fossa pterigopalatina. Fornece ramos para o meato acústico externo, para a orelha média e no inicio de seu percurso sai seu maior ramo a artéria meníngea média, que atravessa o forame espinhoso para penetrar na cavidade do crânio. O ramo seguinte é a artéria alveolar inferior que desce para o ligamento esfenomandibular e o ramo da mandíbula penetrando no forame mandibular com o nervo alveolar inferior, antes de penetrar o forame dá o ramo milohióideo, seu trajeto intraósseo na mandíbula acaba com anastomose com a artéria do outro lado no plano mediano. Os ramos que saem do nervo inferior e vão para os dentes e processo alveolar são os ramos dentais e ramos peridentais. O grande ramo colateral é a artéria mentoniana, que irriga os tecidos moles do dente, passa pelo canal e forame mentoniano. Os próximos ramos são todos musculares, vascularizam os ramos da mastigação e o bucinador. São emitidos na seguinte ordem: artéria massetérica, artéria temporal profunda posterior, ramos pterigoideos, artéria temporal profunda anterior, artéria bucal (ramo descendente para o bucinador e mucosa da bochecha). A artéria alveolar superior posterior se destaca da maxila junto a sua tuberosidade e divide-se em ramos que se aplicam sobre esse osso até a gengiva e mucosa alveolar da região dos molares (ramo gengival) e ramos que penetram e se tornam intraósseos. Estes que se tornam intraósseos perfuram os forames alveolares da tuberosidade da maxila percorrendo canais alveolares até os dentes posteriores. Ramos colaterais suprem o osso e a mucosa que formam o seio maxilar. Os ramos dentais e peridentais, tal como da artéria alveolar inferior, supre dente, osso, periodonto e gengiva. A artéria infraorbital é emitida junto com a a.alveolar superior posterior, alcançando o soalho da órbita pela fissura orbital inferior. Dentro do

canal orbital ela dá origem às aa.alveolares superiores anteriores, que se comportam como as posteriores, e dos ramos dentais e peridentais. Dentro da fossa pterigopalatina a a.maxilar dá origem á a.palatina descendente, que sai pelo canal palatino maior, envia ramos para a cavidade nasal e surge na boca pelo forame palatino maior como a. palatina maior. As aa. Palatinas menores se distribuem pelo palato mole. Depois de passar pelo forame esfenopalatino na cavidade nasal a a.maxilar muda para a.esfenopalatina, os ramos se distribuem para a cavidade nasal e um deles acompanha o septo nasal e penetra na boca pelo forame incisivo para se anastomosar, dentro do canal, com a a. palatina maior. DRENAGEM VENOSA Os vasos que fazem a drenagem da cabeça e pescoço podem ser agrupados da seguinte forma:  Seios da dura-máter;  Veias cerebrais e cerebelares;  Veias diploicas;  Veias emissárias;  Veias do couro cabeludo;  Sistema venoso vertebral;  Veias superficiais e profundas da face e do pescoço. Os seios da dura-máter são canais intracranianos, formado entre os dois folhetos que constituem a dura-máter, são revestidos por endotélio. Os mais importantes situados ao lado da hipófise são: seio sagital superior, seio reto, seio transverso, seio sigmoide e seio cavernoso. Os seios sagitais superiores e retos são responsáveis pela maior parte da drenagem intracraniana. Confluem, de cada lado, para gerar o seio transverso que, por sua vez, ao se cruzar para baixo, após sulcar a escama occipital, ainda em contato com a occipital troca seu nome para seio sigmoide. Termina no forame jugular, onde se inicia a veia jugular interna, maior responsável pelo recolhimento de quase todo o sangue venoso intracraniano. As veias cerebrais e cerebelares vertem seu conteúdo no seio da dura-máter. As veias Diploicas correm na díploe e deságuam nos seios da dura-máter ou nas veias do couro cabeludo. As veias emissárias estabelecem anastomoses entre o seio da dura-máter e as veias

extracranianas. As veias emissárias não têm válvulas, isso faz com que o sangue possa fluir em qualquer direção, a dupla direção iguala a pressão venosa nos seios e nas veias extracranianas. O sistema nervoso vertebral se comunica com os seios da dura-máter, com as veias do couro cabeludo e forma plexos na parte posterior do pescoço. As veias do couro cabeludo estabelecem conexão em forma de rede entre a pele e os ossos do neurocrânio, entre elas se destacam as veias supraorbital, occipital e a temporal superficial com suas raízes frontal e parietal. A veia temporal superficial, após penetrar na parótida, ao nível do colo da mandíbula recebe a veia maxilar, de cuja união é formada a veia retromandibular. A veia maxilar drena o sangue levado pela artéria maxilar a partes profundas da face, porém a veia não acompanha a artéria em um trajeto bem definido, ao contrário a área irrigada pela artéria maxilar é drenada por um extenso e complicado emaranhado de veias denominado plexo pterigoideo, assim chamado por estar perto dos mm.pterigoideos (veias que participam desse plexo livro pág. 171). As veias alveolares anteriores e posterior são acompanhadas das artérias de nome idêntico, ou seja, fazem o mesmo trajeto que estas e drenam o que elas irrigam. A veia alveolar inferior também acompanha sua artéria. O trajeto da veia retromandibular é descendente dentro da glândula parótida, ao lado da artéria carótida externa, ao alcançar o ângulo da mandíbula o arranjo mais comum é sua bifurcação em anterior e posterior. O ramo anterior se une a veia facial, para formar a veia facial comum e seu ramo posterior se une com a veia auricular posterior para formar a jugular externa. A veia facial se inicial aonde termina a artéria facial, nesse local, ângulo medial do olho, ela recebe o nome de veia angular e se comunica com o seio cavernoso através as veias oftálmicas superiores e inferiores, que entram no crânio através da fissura orbital superior. São consideradas veias emissárias avalvuladas. A veia fácil se aprofunda na direção da veia jugular interna, suas tributárias correspondem aos ramos da artéria facial, com exceção da veia profunda da face que não tem correspondente arterial, esta liga a veia facial ao plexo pterigoideo, que por sua vez é ligado ao seio cavernoso por veias emissárias do forame oval, espinhoso e lacerado. A veia facial comum perfura a fáscia cervical e se lança na veia jugular interna, geralmente em conjunto com as veias lingual e tireóidea, constituindo assim o tronco tireolinguofacial. O trajeto dessas é o mesmo de suas artérias.

A veia jugular interna se inicia no forame jugular, desce reta o pescoço coberta pelo músculo esternocleidomastoideo, e termina atrás da clavícula ao se unir com a veia subclávia, resulta dessa união à veia braquiocefálica, apresenta válvula e é revestida pela bainha carótica e recebe o tronco tireolinguofacial, dentre outras veias. O ramo posterior da veia retromandibular, ao nível do ângulo da mandíbula se une com a veia auricularposterior, formando a jugular externa que desce pelo pescoço obliquamente, perfura a fáscia cervical e termina no ângulo formado pela veia subclávia e jugular interna onde desemboca, um arco venoso jugular une uma jugular externa a outra. Pode haver outras disposições de veias e artéria de acordo com as variações anatômicas de cada individua....


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