Resumo - “Leitura, sistemas de conhecimento e processamento textual” PDF

Title Resumo - “Leitura, sistemas de conhecimento e processamento textual”
Author grazyele lopes pereira
Course Leitura E Produção De Textos Ii
Institution Universidade Federal de São Paulo
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Summary

Anotações sobre o livro: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. “Leitura, sistemas de conhecimento e processamento textual”. In: Ler e compreender os sentidos do texto (p. 39-56). São Paulo: Contexto, 2006....


Description

Anotações sobre o livro: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. “Leitura, sistemas de conhecimento e processamento textual”. In: Ler e compreender os sentidos do texto (p. 39-56). São Paulo: Contexto, 2006.

No capítulo referido do texto, as autoras afirmam que a partir do momento em que o leitor se vê diante de um texto, nossa memória se utiliza de várias estratégias para que a interpretação e entendimento aconteçam. Para isso recorremos a três tipos de conhecimento, o Linguístico, o Enciclopédico e o Interacional, que funcionam conectados para que possamos compreendê-lo. O Linguístico, o primeiro usado quando lemos um texto, abrange o nosso conhecimento gramatical e lexical. Observando as estruturas linguísticas e usando o entendimento da língua, compreendemos o tom que o autor deu ao texto, a coesão utilizada para dar sequencia e o uso adequado do texto ao tema. O conhecimento enciclopédico ou conhecimento do Mundo dá-se a partir do momento em que o leitor retira de suas próprias vivências pessoais ou com o mundo, o necessário para entender a mensagem do autor com o texto. Já o Conhecimento Interacional ‘’refere-se às formas de interação por meio da linguagem e engloba os conhecimentos: Ilocucional; Comunicacional; Metacomunicativo; Superestrutural. (KOCH & ELIAS, 2006, p. 45). Quando o autor escreve seu propósito, suas intenções com o texto, como uma explicação para o leitor perceber seu objetivo, temos o Conhecimento Ilocucional. Como no texto utilizado pelas autoras, o autor José Saramago no livro ‘’A maior Flor do Mundo’’, que no início, desculpa-se por não saber redigir um texto para o público infantil: As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso saber escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande - e a mim falta-me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.

Para realçar o discurso do autor, ele utiliza-se de ações linguísticas, como por exemplo, construção textual, introdução de sinais de articulação, apoio textual e comentários sobre o seu discurso, certificando desta maneira, a clareza do texto para o

leitor. Chamado de Conhecimento Metacomunicativo, podemos frequentemente vê-lo em quadrinhos ou tirinhas em jornais e revistas, quando o autor utiliza palavras em letras maiúsculas, negrito, sublinhadas, ou de outra maneira que saia do padrão utilizado por ele durante o restante do discurso. Adequando a linguística e o gênero textual para a situação comunicativa das personagens, temos o Conhecimento Comunicacional, na qual a linguagem adequada para a situação interacional se faz necessária para o leitor reconstruir o objetivo do autor. Quando o leitor se vê diante de um texto e consegue identificar e diferenciá-lo por seu gênero, informando que se trata de um poema, conto, poesia, fábula, textos literários, prefácios, prólogos, etc., chamamos de Conhecimento Superestrutural. Como observamos no texto, os dois gêneros textuais escolhidos pelas autoras foram ‘’fábula e horóscopo’’ e o leitor consegue distinguir e reconhecer estes dois textos pelo tipo. No final do capítulo, as autoras concluem sobre os diferentes conhecimentos necessários para realizar uma leitura, e estes conhecimentos de como agir em uma situação específica são chamados de ‘’frames, modelos episódicos ou modelos de situação’’, que são habituais na sociedade ou em uma cultura por serem situações cotidianas. E são característicos de contexto no sentido que hoje é entendido no conteúdo da Linguística Textual....


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