Resumo POT PDF

Title Resumo POT
Course Psicologia Organizacional e do Trabalho
Institution Universidade Metodista de Piracicaba
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Resumo da matéria de Psicologia Organizacional e do Trabalho...


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Resumo POT TEXTO 1 O psicólogo deve estudar o trabalho humano. Quem entender como os homens transformam a natureza, como se organizam para produzir, entenderá muito sobre como e por que o homem se comporta. As relações de trabalho determinam o seu comportamento, suas expectativas, seus projetos para o futuro, sua linguagem, seu afeto. Diferentes ambientes de trabalho determinam indivíduos radicalmente diferentes. No dizer de Engels, o único fato histórico que existe é que o homem precisa sobreviver. E o que muda não é o que se produz num determinado momento histórico, são as relações sociais que permeiam ou que significam, a relação entre os homens. A comida que mantém o homem em pé, o sexo que mantém as gerações sucedendo, a forma de expressão do homem sempre estiveram presentes em qualquer momento histórico que se tomar. O que muda, se transforma são as relações sociais que os homens utilizam para essa produção. Determinação x subordinação: não se trata de afirmar que todas as ações humanas estão subordinadas a um sistema capitalista ou qualquer outro sistema de produção. Exemplo: do filho que tem horror a profissão do pai, e, portanto escolhe outra profissão → o fato de o filho ter horror à profissão de dentista é determinado pela profissão do pai, pela relação que o pai e filho tiveram durante sua historia, mas não significa que a escolha de profissão esteja subordinada literalmente ao comportamento do pai. Quando falamos em determinação social estamos usando o mesmo significado. Reconhecendo que o comportamento do homem está determinado pela sociedade onde vive sem, no entanto, se reduzir àquela sociedade. Se o sistema gera alienação, não precisamos necessariamente ter operários alienados, porque juntamente com a alienação o sistema gera revolta, a exploração de classe determina o desenvolvimento de uma nova consciência de classe e a luta por um novo sistema social. Para que haja mercadoria é preciso que haja divisão de trabalho; se todos produzissem tudo não haveria necessidade de troca, portanto, não haveria necessidade de equivalentes. A divisão do trabalho cria, ato contínuo, uma classe de comerciantes, responsável pela troca de mercadorias entre os consumidores, o que faz com que, “pela primeira vez na historia universal, todo individuo dependesse do mundo inteiro para a satisfação de suas necessidades”. Ocorre que o valor de troca atribuído à mercadoria é expressão pura e simples da quantidade de trabalho “injetada” na natureza, ou seja, é o trabalho humano que está sendo negociado. A ação do homem passa a pertencer à sociedade, a ser regulada pelas leis de oferta e procura, acumulada como capital. Consumir trabalho é criar trabalho. O capital aliena o homem do produto de seu trabalho e também do “gesto”, o movimento de seu braço é algo que não lhe pertence, e que não é determinado pelo trabalhador. TEXTO 2 O conceito de Representação Social refere-se às ideias circulantes em dada realidade social, com significados próprios, importâncias e valores atribuídos pelos indivíduos e grupos a esta realidade. Assim, as representações estão associadas ao meio, estímulos e percepções nos quais os indivíduos se inserem e ao espaço ocupado por estes. As posições sociais assumidas e os significados atribuídos retratam, entre outros pontos, significados e significações eu os sujeitos envolvidos elaboram sobre a realidade circundante. Esta percepção tende a influenciar a conduta dos mesmos, a direcionar de maneira mais ou menos acentuada as respectivas ações no ambiente de trabalho e na sociedade como um todo.

Para que possamos compreender efetivamente o conceito de representação social, temos que nos reportar à concepção de identidade. Há, contudo, de se considerar “identidade” como um elemento-chave da realidade subjetiva; como toda realidade subjetiva, acha-se em relação dialética com a sociedade, isto é, decorrente de influencias contraditórias emergente do meio social. A identidade é formada por processos sociais, o ambiente de trabalho etc.; uma vez caracterizada, é mantida, modificada ou mesmo remodelada pelas relações sociais. Os processos sociais implicados na formação e conservação da identidade são determinadas pela estrutura social. Inversamente, as identidades produzidas pela interação do individuo, de sua consciência individual e da estrutura social reagem sobre a estrutura social dada, mantendo-a, modificando-a ou mesmo remodelando-a. As sociedades têm historias, no curso das quais emergem identidade especificas. O conjunto destas identidades passa a ser considerado representação social, uma vez que tendem a expressar o pensamento coletivo sob ótica do individuo imerso num contexto socioeconômico, político e cultural. As representações sociais acerca do trabalho refletem, de um lado, as concepções apreendidas junto a diversos contextos organizacionais, e, de outro, as posições que distintas categorias profissionais elaboram sobre o mesmo. Um conjunto de valores é ativado pelos protagonistas que se dirigem para compreensão dos fatores envolvidos na estruturação e organização dos sistemas de trabalho. As relações que o homem mantém com o social e, em especifico, com o trabalho, caracterizam os vínculos e as interdependências que tais relações possibilitam. Ao mesmo tempo, temos que considerar que, ao se abordar o tema Representação Social do Trabalho, algumas questões surgem, levando às seguintes considerações e reflexões:    

O trabalho como fonte de prazer e satisfação; O trabalho aliado às perspectivas de progresso e de desenvolvimento pessoal; O trabalho como auto-realização, auto-atualização e desafios; O trabalho considerado elemento de sobrevivência, em que os fatores: salários, segurança, poder, status, afiliação, entre outros, passam a ocupar posições essenciais nas concepções que determinados grupos sociais elaboram sobre o mesmo.

O trabalho, quer como fonte de satisfação e realização, quer como fonte de sobrevivência, insere-se numa categoria mais ampla que reflete, entre outros pontos, a dicotomia entre o prazer e a sobrevivência. O trabalho, enquanto categoria de mediação das relações entre sujeitos de diferentes contextos e classes sociais, estabelece a dinâmica inerente às relações de poder e autoridade presentes nas organizações e na sociedade como um todo. O sentido e o significado que um indivíduo (ou um grupo social) atribui ao trabalho estão relacionados ao status que o mesmo ocupa em determinado contexto. Da posição do individuo na empresa emergem as concepções sobre o trabalho e as possíveis e prováveis contradições existentes em determinado ambiente organizacional. Primeiramente, temos que considerar a dualidade entre prazer e desprazer decorrente do processo de trabalho. Esta dicotomia mantém uma lógica subjacente, ou seja, prazer versus desprazer como representantes de um mesmo universo conceitual. Situações facilitadoras presentes no ambiente do trabalho tornam-no agradável, motivador; contrariamente, condições inadequadas podem torná-lo fatigante e estressante. A posição ocupada pelo individuo em dada realidade social influencia as representações sociais que o mesmo elabora sobre a realidade em que se insere e, especificamente, sobre o trabalho que desenvolve. Quanto mais o individuo ascender na escala profissional, mais ascensão obterá no contexto social. Texto 3 Primeira face: surge atrelada aos interesses das industrias, instrumentalizando alguns pressupostos do taylorismo.

A prática da chamada Psicologia Industrial resumia-se inicialmente à seleção e à colocação profissional, o que gerou o nascimento de uma organização americana denominada Psychology Corporation para “desenvolver e distribuir testes psicológicos e realizar serviços de consultoria a indústrias e outras organizações” Outro pressuposto do taylorismo que teve acolhimento na Psicologia Industrial é a “lei da fadiga”, que procurava, àquela época, determinar “cientificamente” o limite do esforço para medir as quotas de produção dos empregados. Durante a segunda guerra mundial desenvolveram-se técnicas de colocação de pessoal, treinamento, classificação de pessoal e avaliação de desempenho. Outra área desenvolvida que frutificou mais tarde foi a que se chamava de engineering psychology e que visava a “projetar equipamentos de acordo com as capacidades e limitações dos operadores humanos”. No pós-guerra temos um conjunto de temas já consagrado à área da Psicologia Industrial: seleção (com base na psicometria), a classificação de pessoal, a avaliação de desempenho, as condições de trabalho, o treinamento, a liderança e a engineering psychology. Segunda face: a Psicologia Organizacional surgiu à medida que os psicólogos deixaram de estudar apenas os postos de trabalho para contribuir também na discussão das estruturas da organização. A Psicologia Organizacional não foi uma ruptura radical com a Psicologia Industrial. A Psicologia Organizacional continuou os estudos sobre treinamento, não apenas com a visão de capacitação para o trabalho, mas também com a de desenvolvimento de recursos humanos. O caráter instrumental da Psicologia Organizacional acabou por supervalorizar as teorias comportamentais na Psicologia, que maximizam a influencia do ambiente no comportamento humano e minimizam as influencias intrapsíquicas, reduzindo-se ao âmbito da satisfação, novo tema que surgiu dentro dos estudos de motivação. A Psicologia Organizacional ainda traz em seu bojo a idéia do plano de cargos e salários como elemento motivador. Terceira face: com o reposicionamento da Psicologia do Trabalho, a obsessão pela produtividade cede lugar para uma compreensão mais próxima do homem que trabalha. Isso implica um aumento do campo de visão do pesquisador em Psicologia do Trabalho que, fazendo pesquisas menos instrumentais, consegue discutir temas que até então eram proibidos, esquecidos ou negligenciados. A grande diferença entre a Psicologia do Trabalho e as suas antecessoras é que na primeira há um lugar para vislumbrar o homem como sujeito desejante e seus esforços se voltam para a saúde e o bem-estar humano, independentemente do aumento ou não da lucratividade e produtividade das organizações produtivas. A terceira face preocupa-se com a compreensão do trabalho humano, em primeiro lugar. A área de saúde mental do trabalho revigorou-se nas duas ultimas décadas. Os profissionais da área mesclam instrumentos e praticas que foram desenvolvidos nos contextos histórico-sociais da Psicologia Industrial e da Psicologia Organizacional com as atividades teórico-praticas da terceira face. As atividades listadas a seguir não são privativas do psicólogo do trabalho, havendo algumas em que a participação de profissionais de outras áreas é indispensável: seleção e colocação de pessoal, planejamento de recursos humanos, treinamento de pessoal, desenvolvimento de recursos humanos, avaliação de desempenho, saúde mental do trabalhador, plano de cargos e salários, condição de trabalho, mudança e analise das organizações, ensino e pesquisa e gerencia. A Psicologia do Trabalho é uma disciplina em movimento, que já enfrentou pelo menos três momentos distintos em sua historia. Como Psicologia Industrial, ela desenvolveu teorias e aplicações voltadas ao

aumento da produtividade do homem em postos de trabalho em um contexto taylorista-fordista. Como Psicologia Organizacional, ela também desenvolveu instrumental teórico e pratico que permita repensar as estruturas organizacionais, visando ao aumento da produtividade e da satisfação do trabalhador. Como Psicologia do Trabalho propriamente dita, ela se volta à saúde mental do homem que trabalha e a dimensões esquecidas com o significado e as relações de trabalho. O campo da Psicologia do Trabalho é amplo, mas a formação insuficiente dos profissionais da área ainda limita sua ação ao tripé clássico: recrutamento, seleção e treinamento. TEXTO 4 A partir do trabalho e da forma como o organizamos que conseguimos atender às nossas necessidades e às demandas sociais. É interessante assinalar que a psicologia industrial nasceu em um berço comum com a administração cientifica, mostrando, desde esse momento, como os dois campos científicos e profissionais estão próximos e construíram trajetórias que, apesar de singulares, apresentam muitas sobreposições e nomes que contribuíram para o avanço de ambos os domínios. Períodos que serviram como marcos inicial de constituição do campo. Primeiro período: processo de industrialização (Segunda Revolução Industrial, demandando racionalização dos processos de trabalho); o avanço das ciências naturais e biológicas; a pressão por reformas sociais e a luta contra a exploração do trabalho, que ganha voz na teoria marxista; a Primeira Grande Guerra, que incrementa a industria bélica, demandando solução de problemas decorrentes da sobrecarga de trabalho; a grande depressão na década de 1930; e a eclosão da 2ª Guerra Mundial. Esse conjunto de eventos está na base dos desafios e das oportunidades que geraram a constituição inicial da psicologia industrial descrita anteriormente como marco inicial do campo. O segundo período denominado “expansão e consolidação pós-guerra”, nesse período o escopo dos problemas tratados pelos psicólogos se amplia: eles se tornam consultores para uma gama de problemas organizacionais – desde o desenho de postos de trabalho, passando por seleção, treinamento, introdução de novas tecnologias e desenvolvimento organizacional. A “velha” psicologia industrial é substituída pela psicologia organizacional que, mesmo mantendo a seleção como uma de suas principais atividades, incorpora a atenção ao funcionamento organizacional com foco principal no comportamento gerencial. O terceiro período foi permeado por incertezas e tensões, devido a transição para uma sociedade pósindustrial e tensões no mundo do trabalho; testes psicológicos criticados e desafio de ir alem do âmbito individual de analise; cresce o debate sobre questões éticas. No campo da psicologia, cresceram as criticas ao modelo psicrométrico de avaliação psicológica. A POT se amplia, buscando entender e lidar com questões que extrapolam o nível individual de analise. Podemos ainda pensar em um quarto período, correspondente às mudanças contemporâneas que marcam o fim do século XX e a primeira década do século XXI que foram marcadas pelo aprofundamento do processo de globalização e pelas mudanças na demografia da força de trabalho, crescendo a dependência de empregos temporários e de tempo parcial. Os avanços da tecnologia e sés impactos nos processos de trabalho tornaram-se cada vez mais acelerados, implicando novos formatos organizacionais e novos modelos de gestão. Examinando essa rápida retrospectiva histórica da constituição do campo da POT, fica evidente que ela se desenvolveu buscando dar respostas a desafios específicos postos pelos contextos sociais, econômicos, políticos e tecnológicos que marcaram o século XX, adentrando o século XXI com desafios ainda mais intensos e preocupantes. A cada período, o conjunto de praticas profissionais vincula-se a uma base ou a antecedentes sociais e culturais que não podem ser negligenciados, e seu desenvolvimento advém de

tentativas de construir novos conceitos e técnicas para lidar com os desafios que emergem a cada momento. É importante destacar que as fases da psicologia, não significam momentos que se impõe e eliminam o anterior. Trata-se de uma ampliação de foco, agregando novos direcionamentos e, muitas vezes, incorporando novas perspectivas teóricas e técnicas de intervenção. Mais apropriadamente, também, poderíamos denominar a terceira fase de POT, apoiada no pressuposto de que organizações e trabalho são duas faces de uma mesma moeda, já que as organizações implicam trabalho, e o trabalho humano, na contemporaneidade, como meio de subsistência, ocorre quase sempre ligado a redes sociais ou coletivos, que denominamos “organizações”. A psicologia do trabalho, a psicologia organizacional e a gestão de pessoas são campos interdisciplinares que, de forma independente, configuram a POT. O foco de interesse em compreender e lidar com as questões que relacionam o comportamento humano e o trabalho (emprego e/ou tarefas) constitui o campo denominado Psicologia do Trabalho, que, entre vários outros objetos de investigação e intervenção, estuda a natureza dos processos de organização do trabalho e seus impactos psicossociais, especialmente sobre a qualidade de vida e a saúde do trabalhador, tanto individual quando coletivamente. Esse campo preocupa-se em entender como o desempenho humano no trabalho é afetado por fatores pessoais, ambientais e pela forma como o trabalho está organizado. No entanto, vai além do trabalho em organizações ao tomar como foco de interesse, por exemplo, a questão do desemprego, do afastamento do trabalho por aposentadoria e seus impactos, assim como todo o processo de preparação para inserção no trabalho. O segundo campo, a psicologia organizacional, emerge das interações entre comportamento no trabalho e a organização. Seu interesse central é entender e lidar com os processos psicossociais que caracterizam as organizações de trabalho como conjuntos de pessoas cujas ações precisar ser coordenadas a fim de atingir metas e objetivos que definem a missão de uma organização. Por fim, o terceiro campo surge da relação entre a ação humana e a organização propriamente dita, enfocando o conjunto de políticas e praticas que revelam a estratégia utilizada para organizar a ação individual e a coletiva de forma congruente com seus objetivos e com sua missão. Há, aqui, o domínio das praticas de gestão de pessoas, que, apoiadas em concepções e políticas gerais, definem as formas como a organização capta, integra, avalia, desenvolve e retem seus membros. Verifica-se, novamente, um amplo domínio de fenômenos ou processos cuja pesquisa e intervenção se associam na busca da construção de condições organizacionais propicias ao desenvolvimento integral, que potencializem as contribuições das pessoas, que maximizem seus ganhos (materiais e simbólicos) em função das suas contribuições e que, sobretudo, assegurem níveis adequados de qualidade de vida no trabalho. Nesses três campos intradisciplinares, há ampla diversidade de fenômenos que suscitam interesse de pesquisa e demandam intervenções do psicólogo organizacional e do trabalho. Muitos dos tópicos podem ser analisados e estudados sob prismas oriundos dos três campos. Esse é o caso, por exemplo, da avaliação de desempenho: mais do que ferramentas de gestão (com fundamentos e procedimentos desenvolvidos e a desenvolver), ela implica analise do trabalho e das condições em que este é executado. Implica, também, os processos psicossociais que tal ação desencadeia nas organizações, com claras repercussões nas dinâmicas das relações interpessoais e intraorganizacionais. É importante destacar que a estrutura concebida para descrever as atividades do profissional de POT não deve nos conduzir a ver as atividades como isoladas e cumprindo apenas um objetivo especifico. Pelo contrário, as atividades, mesmo em campos próprios, guardam relações com outras ou potencializam resultados em outros campos, o que é um indicador adicional da importância de se tratar POT como uma unidade, e não como campos fragmentados e em conflito. O trabalho do psicólogo, considerando a diversidade das atividades descritas, deixou de ocorrer apenas em organizações industriais, como nos marcos iniciais do campo. O psicólogo passou a se inserir em

organizações de serviços não governamentais, em cooperativas, sindicatos, entre outros espaços. Essa ampliação rompe com a noção de que o psicólogo organizacional encontra-se apenas em empresas privadas voltadas para a produção de bens de consumo. Um claro exemplo dessa ampliação é a presença de psicólogos atuando na área de gestão de pessoas em instituições hospitalares. A ampliação dos espaços de atuação rompe os limites do que convencionamos chamar de organizações formais. O trabalho junto a desempregados é um exemplo claro, por atingir um segmento que, exatamente, foi expulso de organizações. Isso também acontece em relação a atividades com trabalhadores informais, autônomos ou sem vínculos empregatícios e que podem ser objeto de várias intervenções anteriormente indicadas. Outra forma de rompimento dos limites organizacionais é a tendência observada de o psicólogo trabalh...


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