Resumo sobre anatomia do ASSOALHO PELVICO - Moore e Grays PDF

Title Resumo sobre anatomia do ASSOALHO PELVICO - Moore e Grays
Author Matheus Ferreira
Course Anatomia
Institution Universidade de Pernambuco
Pages 4
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Summary

este é um resumo feito com base na aula do professora, no slide, nos livros da faculdade. foram usadas como referencias bibliograficas os livros do Anatomia Orientada para a Clínica do Arthur F. Dalley Moore e o Gray's Anatomia de Susan Standring. As estruturas das imagens estao sem apontamento e se...


Description

várias estruturas. Esse ligamento desce em torno da uretra, formando sua porção distal, ajudando a sustentar a uretra e a junção uretrovesical, além de auxiliar na compressão para a expulsão da urina. Ele se prende a face posterior dos ossos púbicos.

ASSOALHO PELVICO  É a abertura inferior da pelve verdadeira.  É formado pelos mm. do grupo levantador do ânus.  Suportes mecânicos do útero: corpo perinela,



ligamentos uterossacro e cervicais transversos, músculos levantadores do ânus e coccígeos, diafragma urogenital. A relação entre quadril e assoalho pélvico é feita pelo arco tendieno, a fáscia obturatório e o m. obturador interno. O assoalho pélvico é formado pelo diafragma da pelve, em forma de cuba ou funil, que consiste nos músculos isquiococcígeo (coccígeo) e levantador do ânus e nas fáscias que recobrem as faces superior e inferior desses músculos. O diafragma da pelve situase na pelve menor, separando a cavidade pélvica do períneo, ao qual serve como teto.



LIGAMENTOS DA PELVE Redondo, uterosacro (ou





  







lig

retouterino

ou

lig

sacrouterino), cervical transverso (ou ligs transversos do colo uterino ou ligs cardinais), pubocervical. O tcd conj que forma o lig vai integrar também o tecido de revestimento do útero. Ocorre interação das ff dos ligs com a estrutura do útero. Temos duas escavações: a retouterina e a uterovesical. Essa escavação é uma invaginação do peritônio. Ligamentos redondo do útero: sai do útero- abaixo e anteriormente aos cornos laterais-, passa pela parede lateral da cavidade pélvica dentro do lig largo, entra no anel inguinal profundo, desce pelo canal inguinal e se insere nos grandes lábios. Ligamentos retouterino: fixa o colo do útero até a face sacropelvica. Passam por trás da cérvice e do

corpo uterinos e ambos os lados do reto, e estão presos a frente do sacro. Ligamentos cervical transverso: estão de cada lado do colo uterino e do fórnice, numa posição transversal, conectando o útero na parede lateral da pelve. Algumas ff se relacionam com ff dos lig uterosacro Ligamentos pubocervicais: formam uma rede em torno da vagina, sustentando-a e a bexiga (esta é a porção horizontal). No fim desse lig, está o arco tendineo da fáscia da pelve, é o ponto de fixação de



MUSCULOS DA PELVE



MUSCULOS DO MI: piriforme (parede posterolat), obturador interno (parede anterolat).

DIAFRAGMA PELVICO: levantador do ânus e coccígeo, formam e delineiam  As fáscias que recobrem os músculos são contínuas com as fáscias pélvicas viscerais acima, com a fáscia perineal abaixo e com a fáscia do músculo obturador lateralmente. o limite inf da pelve verdadeira. a) Musculo piriforme  Forma parte da parede posterolateral da pelve verdadeira.  Origem: sup ant do sacro (face pélvica do sacro) e sup glútea do ilio.  Passa para fora da pelve pelo forame isquiático maior. b) Musculo obturador interno  Ele e sua fáscia formam parte parede anterolat.  Origem: ramo isquiopúbico e membrana obturadora. c) Musculo levantador do ânus  Formado pelos mm. isquiococcigeo, iliococcigeo e pubococcigeo.  Se origina da sup interna da pelve verdadeira e forma grande parte do assoalho pélvico.  Sai de cada lado das paredes da pelve ao longo do arco tendinoso do m levantador do ânus.





 

Origem: espinha isquiática, corpo do púbis e fáscia do

m. obturatório interno (arco tendíneo do levantador do ânus). Inserção: centro tendíneo do períneo, ligamento anococcígeo, paredes da próstata (ou da vagina), reto e canal anal. Ação: contenção das vísceras pélvicas, participação nas continências fecal e urinária, esfíncter vaginal (isquioccocigeo e iliococcigeo). Resiste ao aumento da pressão intra-abdominal



Puboccoccigeo: puboanal (contorna o ânus), pubovaginal (contorna a vagina), pubouretral/puboperineal (contorna a uretra)



d) Musculo coccígeo OU isquiococigeo Origem: espinha isquiática Inserção: face anterior do sacro e do cóccix Ação: contenção das vísceras pélvicas, roda o cóccix. As vezes ele pode ser referido como um musculo separado ou como parte do m. levantador do ânus (m. isquiococcigeo)

   

2.

    



 



FASCIAS PELVICAS Dividias em pélvica parietal – que cobre os mm. pélvicos -, e pélvica visceral, que cobre as vísceras, vasos e nervos.

1.

Fáscia pélvica parietal

Formada pela fáscia obturatória, fáscia do piriforme, fáscia do m. levantador do ânus e fáscia pre-sacral. a) Fáscia obturatória  Conectada a parte post da linha arqueada do ilio e continua com a fáscia ilíaca.  Forma o arco tendinoso do m. levantador do ânus, porção aponeurotica que serve de origem a esse músculo. b) Fáscia sobre o m. piriforme  Sobre a face interna do piriforme e se funde com o periósteo do sacro nas margens dos forames sacrais anteriores. c) Fáscia do m. levantador do anus  Cobre as supf sup e inf do diafragma pélvico.  Sobre a sup inf, a fáscia é delgada e continua com a fáscia obturatória.  Sobre a supf sup, a fáscia é inserida no corpo do púbis e funde-se com a fáscia obturatória.  O arco tendineo da fáscia pélvica ou linha branca da fáscia pélvica parietal é uma espessa faixa branca de tecido conj denso da fáscia superior. Ele sai da parte inf da sínfise púbica até a margem inf da espinha isquiática. É o remanescente do tendão degenerado do m. iliococcigeo. Ele serve de inserção para a fáscia pélvica visceral, que da suporte a uretra, bexiga e vagina. d) Fáscia pré-sacral  Se estende da fáscia do m. piriforme, da fáscia do m. levantador do ânus até a linha branca, a fáscia mesorretal, lig anococcigeo e promontório do sacro. Fáscia pélvica visceral ou fáscia endopelvica Formada por condensações de tcd conj e estruturas neurovasculares sobre as vísceras pélvicas. Derivada superior e posteriormente da fáscia do piriforme. Derivada inferior e lateralmente da fáscia superior do m. levantador do ânus. Forma porções paraviscerais (paramétrio e paracolpo). Na mulher, os ligamentos pubouretrais e uteropelvicos se inserem na linha branca, formando o suporte ou inserção levantadora da vagina. O lig pubouretral se funde com os lig pubovesical e vesicopelvico. Por estarem relacionadas com as vísceras, essas condenações formam a fáscia pélvica visceral. O tcd conj sobre os mm. longitudinais do reto é espessado acima do hiato anal no m. levantador do ânus e se funde com a fáscia endopelvica e com o lig anococcigeo (lig retrossacral). A fáscia parietal se espessa, formando o arco tendíneo da fáscia da pelve, uma faixa bilateral contínua que segue do púbis até o sacro ao longo do assoalho pélvico adjacente às vísceras. A parte anterior desse arco tendíneo (ligamento puboprostático nos homens; ligamento

pubovesical nas mulheres) une a próstata ao púbis no homem ou o fundo (base) da bexiga ao púbis na





 1.

   2.

 

 1.

 

 2.

   3.



 

mulher. A parte posterior da faixa segue como os ligamentos sacrogenitais do sacro na lateral do reto para se fixar à próstata no homem ou à vagina na mulher. Nas mulheres, a união lateral da fáscia visceral da vagina com o arco tendíneo da fáscia da pelve é o paracolpo. O paracolpo mantém a vagina suspensa entre os arcos tendíneos, ajudando a vagina a sustentar o peso do fundo da bexiga.

PORÇÕES PARAVISCERAIS DA FÁSCIA PÉLVICA VISCERAL São chamadas de “para” porque estão paralelos as vísceras. Paramétrio Na histerectomia radical ele é retirado. Ele é um tcd conj frouxo, altamente celularizado vascularizado que vai fixar lateralmente a cérvix e a parte supravaginal (parte sup da vaginal). O PARAMÉTRIO segue para as laterais da cérvice e lateralmente entre as duas camadas dos ligamentos largos Paracolpo É a união lateral da fáscia visceral da vagina com o arco tendíneo da fáscia da pelve. Como a parte posterior da bexiga urinária apoia-se sobre a parede anterior da vagina, o paracolpo sustenta a vagina e contribui para a sustentação da bexiga urinária. NIVEIS DE SUPORTE Nível I Constituído pelo Paramétrio. Fixa a porção inferior do útero, colo uterino e terço superior da vagina, ancorando-os diretamente às paredes pélvicas pelos ligamentos cardinal e úterosacro. Sua alteração tem sido associada à presença de prolapso do colo do útero e, mais recentemente, à cistocele. Nível II Formado por Paracolpo. Fixa o 1/3 médio da vagina estendendo-se lateralmente para ancorar ao arco tendíneo da fáscia pélvica (ou linha branca). Sua alteração está associada a prolapso da parede vaginal anterior e incontinência urinária Nível III As paredes vaginais são fixadas diretamente às estruturas adjacentes: anterior à uretra, posterior ao corpo perineal, lateralmente ao M. elevador do ânus sem envolver os paracolpos Também conhecido como EIXO DE FUSÃO, é considerado o suporte mais forte Sua alteração tem sido associada à presença de retoceles distais ou descida perineal....


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