Revisão Dentistica PDF

Title Revisão Dentistica
Course Dentística - Odontologia
Institution Universidade Cidade de São Paulo
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Resumão: MATERIAIS DENTÁRIOS, CLASSES DE RESTAURAÇÕES ....


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Dentistica Resumão NOMENCLATURA DAS CLASSES  Tipos de Cavidades: PATOLÓGICA e TERAPÊUTICA.  PATOLÓGICA: Possui forma e dimensão irregular causada pela destruição dos tecidos dos dentes  TERAPÊUTICA: Possui forma geométrica e dimensões resultantes do procedimento cirúrgico, visando remover tecido cariado. OBJETIVO DO PREPARO CAVITÁRIO  Remover tecido cariado;  Obter formas precisas;  Impedir fratura do dente e do material restaurador;  Impedir a instalação da cárie. ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO  Isolamento Absoluto (I.O.) – VANTAGENS:  Retração e proteção de tecidos moles;  Melhor acesso e visibilidade;  Traz condições adequadas para inserir materiais;  Auxilia no controle da infecção;  Reduz o tempo de trabalho;  Traz condições assépticas;  Proteção para o paciente.  DESVANTAGENS:  Consumo de tempo;  Objeção do paciente;  Deve ser colocado em menos de 5 min.  IMPOSSIBILIDADES:  Dentes NÃO erupcionados;  Alguns tipos de 3°molares

 MATERIAL PARA I.O.  Lençol de borracha;  Arco;  Perfurador;  Grampos;  Sugador de saliva;  Fio Dental;  Caneta Hidrográfica.  INSTRUMENTAL DE AUXÍLIO:  Espelho;  Pinça;  Sonda Exploradora;  Tesoura;  Espátula de Inserção.  Isolamento Relativo (I.R.)  Auxilia no controle da umidade no campo operatório.  INDICAÇÕES:  Intervenção de curta duração;  Aplicação de flúor/selantes;  Restauração provisória;  Erupção parcial dos dentes;  Pacientes alérgicos a borracha;  Pacientes com dificuldades respiratórias;  MATERIAL:  Rolos de algodão;  Pinça sonda, espelho;  Sugador de saliva;  Mantenedores do rolo de algodão.  OBSERVAÇÕES:  Deve ser utilizado na impraticabilidade do isolamento absoluto;  Requer atendimento a quatro mãos;  Uso sistemático do sugador de saliva;

Adesivo INDICAÇÕES:  - restaurações estéticas diretas  - cimentação adesiva  - colagem de fragmentos em dentes anteriores  - cimentação de pinos intra radiculares TRÊS ETAPAS PARA ADESÃO NAS ESTRUTURAS DENTÁRIAS:  - preparo da superfície para receber o adesivo, que consiste no básico na remoção seletiva hidroxiapatita  - Aplicação dos monômeros que infiltram nos espaços da remoção do hidroxiapatita  - transformação de monômeros líquidos em polímeros sólidos realizado pela reação. ADESÃO EM ESMALTE:  O esmalte tem sua maior parte constituída de prismas de hidroxiapatita e pertencem esses primas, o condicionamento com o ácido fosfórico promove a desmineralização dos primas formando uma porosidade, para que posteriormente sejam preenchidas com os monômeros resinosos, formando o tag resinoso, auxilia na retenção processo micromecânico. ADESÃO EM DENTINA:  Em dentina essa adesão é mais complexa, isso se deve a composição orgânica da dentina que traz maior unidade, com o preparo cavitário a dentina tem a formação da camada de Smear layer (restos dentinários provenientes do preparo, saliva, bactérias, sangue) tal camada fica depositada na dentina e nos túbulos dentinários, assim reduzindo a permeabilidade, o condicionamento ácido serve para remover a camada smear layer como também a desmineralização do tecido para

que as fibras colágenas sejam expostas e assim o material adesivo penetre, no processo de condicionamento a dentina não pode estar totalmente seca e sim úmida para que haja a infiltração dos monômeros. DENTINA É COMPOSTA:  Dentina Intratubular rede de colágeno envolvida por cristais de hidroxiapatita  Dentina Peritubular é mais mineralizada e possui poucas fibras colágenas  Túbulos dentinários  Como em esmalte sua adesão também é micromecânica FUNÇÕES DO ADESIVO:      

União à estrutura dentária Vedamento dos túbulos Proteção do tecido pulpar Dessensibilizante do ácido Impede a ação solubilizadora dos ácidos Os adesivos dentinários são combinações de monômeros resinosos diluídos em solventes orgânicos como exe.: acetona, para atingir fluidez para aplicação.

TIPOS DE ADESIVOS:  Convencionais com Ácido Fosfórico  1º ácido + Primer+ Adesivo - 3 passos  1º ácido + primer/adesivo - 2 passos Nesse tipo o ácido aplicado fica 15s esmalte e 10s em dentina depois lavar, fricciona o adesivo por 20 s na cavidade e fotopolimeriza por mais 20s.  - Auto condicionantes realização uma menor desmineralização e uma menor retirada da camada de smear layer do que o ácido convencional possui boa adesão em dentina,

mas não tão boa adesão em esmalte, o esmalte tem melhor adesão com o ácido fosfórico, sua ação é de desmineralizar a dentina intratubular e peritubular penetrando na rede de colágeno e nos túbulos dentinários,

onde permanecem e polimerizam, essa união do adesivo a dentina é chamada de camada hibrida.  1º Primer ácido/adesivo - 1 passo  1º Primer ácido + adesivo - 2 passos

Resina Composta MATERIAIS

RESTAURADORES

ESTÉTICOS

DIRETOS COMPOSIÇÃO:  Carga orgânica formada por monômeros (metacrilatos, bis gma, udma, bisema, tegdma) que posteriormente serão polimerizados se tornando polímeros.  Matriz Inorgânica: como por exemplo, o quartzo, sílica, para obter a resistência.  Agente de União: para união da Carga com a matriz orgânica o selano pode realizar tal união.  Sistema de iniciador - acelerador: responsável pela reação de polimerização Física - a luz do fotopolimerizador ativa o iniciador presente na matriz exe.: canforoquinona Observação: Quanto maior a car carga ga maior a resistência e maior o módulo de elasticidade, menor contração. CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS:  Quanto à viscosidade: definida assim pela quantidade de carga presente no material, convencional possui média viscosidade, fluida/flow que possui baixa viscosidade e a condensável/ compactada que possui alta viscosidade.  Tamanho das partículas:  Macropar Macropartículas: tículas: não se utiliza mais por terem boa resistência, porém baixa lisura, pouca estética.  Micropartículas: tem baixa resistência à compressão, porém mais lisura.  Híbrida: mistura de Macro + Micro

Nanohíbridas: possuem resistência e lisura  Nanoparticuladas Nanoparticuladas: possuem porcentagem de volume maior em partículas de carga em tamanho de 20nm possuem mais resistência como lisura.  Quanto à suas propriedades óticas: dentinas semelhantes à dentina e a esmalte para um resultado mais natural. 

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO:  Na polimerização ocorre formação de monômeros em polímeros, podendo ser de forma química, com o acelerador e o iniciador no produto a união dos dois inicia o processo. Física quando a luz do fotopolimerizador ativa o iniciador contido no material.  A reação a fotopolimerização faz com que os monômeros se aproximem, assim reduzindo material, dessa forma possui uma contração, quanto mais matriz orgânica possui maior a minha contração, menor matriz orgânica menor contração. Quando possui maior carga e menos matriz orgânica tenho menor contração  Quando as forças do estresse de contração de polimerização são superiores a resistência adesiva do material pode ocorrer alguns fatores indesejados como rachaduras, infiltrações, manchas, cárie secundárias, sensibilidade pós-operatória, trincas entre outros.

TÉCNICA DE INSERÇÃO:  As inserções do material devem se iniciar pelas superfícies aderidas com incrementos de 2mm, e posteriormente a superfície lisa  Fator C: n° de superfícies aderidas sobre o n° de superfícies lisas, quanto maior o fator C mais chances da restauração falhar mais a contração, o fator C deve ser controlado entre 1 e 1,5. FASES DE CONTRAÇÃO POLIMERIZAÇÃO:  - Fase Pré Gel: fase visco elástico o material escoa  - Fase Ponto Gel: grau de conversão neste momento não permite mais escoamento do material  - Fase Pós Gel: rígido / elástico o momento da contração do estresse. Objetivo para melhorar a contração de polimerização é ficar o maior temp tempoo possível na

fase pré gel, colocar por incrementos o mat material erial 2mm, nas parede paredess a deridas, pois a con contração tração é das paredes para o centro.  - A resina só deve ter seu polimento final em 24 horas para que o material não aqueça no procedimento, assim causando danos a restauração. RESINA FOTOPOLIMERIZAÇÃO:  - Quanto maior a intensidade de fotoativação maior o grau de polimerização mais contração  - Se não aderir de forma correta temos os resultados insatisfatórios  - Técnicas de fotopolimerização: Convencional (intensidade constante)  Step (inicialmente com intensidade baixa que é aumentada e se mantém constante)  Ramp (inicialmente com baixa intensidade, que vai gradualmente aumentando para maior intensidade.).

Selante Tipos de selantes:  Resinoso, mais difícil aplicação, necessita de isolamento absoluto;  Ionomérico, mais fácil aplicação, e isolamento relativo, liberação de flúor. Vantagens:  Selar fossas, fissuras dos dentes posteriores;  Diminuir o n° de bactérias da cavidade;  Prevenção de lesão de cárie. Desvantagens:  Pode ocluir bolhas de ar se mal aplicado  Técnica inadequada

Aplicação:  Definir qual o tipo do selante;  Profilaxia;  Detergente tergensol nas fossas e fissuras;  Condicionamento Ácido;  Aplicar o selante;  Fotopolimerizar;  Remover isolamento e ajustar a oclusão. Restaurações ultra Conservadoras:  Slot Horizontal: Quando a cárie proximal está pelo menos 2 mm de distância da crista marginal e o acesso é possível pela vestibular ou lingual, realiza-se, então, o "slot" horizontal, preservando a

crista marginal. A abertura e o contorno da cavidade são realizados com instrumentos rotatórios cortantes.. Para preservar o dente adjacente, é fixada uma matriz metálica juntamente com uma cunha para evitar o desgaste desnecessário do dente ao lado. A crista marginal mantém sua integridade após a abertura e contorno da cavidade. Os ângulos internos são arredondados e as paredes regularizadas. Após a confecção do preparo, é realizada a limpeza da cavidade, o condicionamento ácido, aplicação do adesivo, preenchimento com resina composta e fotoativação. .Esse tipo de preparo geralmente é realizado em pré-molares.  Slot Vertical: Geralmente é indicado para as faces proximais dos molares, que são menos convexos, dificultando a visão e o acesso por vestibular ou lingual. É também indicado em pré-molares quando a crista marginal está comprometida ou ficará fragilizada após algum preparo. Nesses preparos, o acesso à cárie proximal se dá pela face oclusal, através da crista marginal, com um instrumento cortante rotatório em forma de pêra (broca 329, 330). A extensão deve ser suficiente para remover a estrutura cariada. O preparo

adquire forma de gota. Os ângulos internos são arredondados e as paredes regularizadas. São mais indicados em molares, devido à dificuldade de acesso para o preparo de "slot" horizontal que são mais conservativos, pois preserva a crista marginal. Após a confecção do preparo, é realizada a limpeza da cavidade, o condicionamento ácido, aplicação do adesivo, preenchimento com resina composta e fotoativação. Os preparos do tipo "slot" (tanto vertical quanto horizontal) devem ser restaurados com resina composta microhíbrida, de alta fluidez (resina flow), prevenindo assim, formação de bolhas de ar dentro da cavidade.  Cavidade Em Túnel: Quando uma cárie proximal em um dente posterior está localizada abaixo da relação de contato e pretende-se manter a crista marginal, não existindo acesso por vestibular ou lingual, estará indicado o preparo cavitário em túnel. Isto pode acontecer quando já existe uma caixa oclusal ou mesmo uma face oclusal íntegra. Para evitar danos no dente adjacente, colocase uma matriz fixada com cunha. Para realizar o preparo, um instrumento cortante rotatório (em forma de pêra 329 ou 330).

Cimentos Odontológicos TIPOS DE CAVIDADE A proteção dentina/polpa é definida conforme a profundidade do preparo.  Cavidade Rasa: 0.5-1m Limite amelodentinário

 Cavidade Média: 1m ou mais da dentina remanescente (antes da dentina)  Cavidade Profunda: 1–0,5mm da dentina remanescente (dentro da dentina)

 Cavidade muito profunda: 0.5 mm ou menos de dentina remanescente muito próximo a polpa. UTILIZAÇÃO DOS CIMENTOS:  Índice de cárie  Compatibilidade do cimento com o material restaurador final  Profundidade da cavidade  Idade do paciente CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL: (PÓ+ LÍQUIDO)      

Restauração provisória curta e longa duração Efeito anódino, sedativo (polpa). Bom vedamento marginal Ph neutro Isolante térmico e elétrico Não pode ser usado com resina

ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL IRM (Mesmas propriedades do convencional)  Propriedades sedativas  Vedamento marginal  Possui alta resistência convencional

em

relação

ao

IONÔMERO DE VIDRO:  Biocompatibilidade  Adesão  Libera flúor  CELT semelhante à dentina  Desvantagem  Curto tempo de trabalho, presa rápida e pode ser suscetível a contaminação por umidade durante a presa.  Mais frágil que o oxido. HIDROXIDO DE CALCIO:    

Bactericida e bacteriostático Promove a cicatrização Ph estimula os fibroblastos Realiza o forramento das cavidades muito profundas com objetivo de dar proteção pulpar.

RESUMO CAVIDADES  Cav. Rasa/ Média - Adesivo + Resina  Cav. Profunda - ionômero + adesivo + resina composta  Cav. Muito Profunda - Hidróxido de Cálcio ionômero adesivo e resina

Classes CLASSE 1  Molares e pré-molares quando acomete a cicatrículas e fissuras, até ⅔ da face palatina e vestibular cíngulo dos incisivos e caninos.  Preparo: utilizo IAD 1012 para abertura e contorno e ICR 2,3 para retirada do tec. cariado. CLASSE 2  Acomete as proximais dos dentes posteriores  Preparo - necessita de cunha e matriz para proteção do dente vizinho, IAD 1012, ICR 2,3,

para formação do ponto de contato e crista utilizo o contactgold e os instrumentos anel cunha TDV. CLASSE 3  Proximais dos dentes anteriores, se comprometer ângulo incisal.  Preparo: Proteger dente vizinho com cunha e matriz IAD 1011, ICR 2,3, BIZÉL 1190F, para ajuste da resina utilizo a tira de poliéster passando sobre o dente para ajuste do material.

CLASSE 4  Angulo incisal faces proximais dos anteriores  Preparo: proteger dente vizinho com cunha e matriz, IAD 1012, ICR 2, 3, BIZEL 1190 F 1- 2 mm para restauração dessa classe utilizam guia de silicone para moldar a resina da área incisal. CLASSE 5  Terço cervical de todos os dentes;  Preparo: IAD 1012, ICR 2,3 BIZEL 1190F 1-2 mm. OBJETIVOS DO PREPARO DAS CLASSES  Realizar forma e contorno com o Instrumento Abrasivo diamantado (1012,1011);  Remoção do Tecido Cariado com Instrumento cortante rotatório 2,3 de carbide ou aço;  Acabamento das margens, remoção de prismas de esmalte sem suporte com ICM;  Forma e resistência paredes lisas, cavo superficial sem prismas de esmalte sem suporte, ângulos internos arredondados. MATERIAIS I. II. III. IV. V.

Materiais para isolamento absoluto; Articulador de dentes; Alta Rotação, contra ângulo; Recortador de margem gengival; IAD, ICR, ICM.

PROCESSO DE RESTAURAÇÃO  Realizar profilaxia (pedra pomes e água), lavar e secar;  Realizar a escolha da cor do material restaurador;  Realizar a anestesia para início do procedimento;  Realizar o isolamento absoluto, colocar cunha e matriz para proteger o dente vizinho nas classes 2,3 e 4;  Realizar a abertura e contorno com IAD (1012,1011) que será definida pela lesão de cárie;  Realizar a remoção do tecido cariado com ICR 2, 3, maior compatível com a lesão de cárie;

 Se for classe 3,4 e 5 realizar bizél 1190f 2mm.;  Limpeza cavitária dos resíduos;  Proteção do complexo dentino pulpar (definindo a cavidade se rasa, média, profunda, muito profunda) para uso adequado dos materiais. RESTAURAÇÃO  Lavar com pedra pomes e água, secar;  Realizar o condicionamento ácido 15 s em esmalte e 10 s em dentina, lavar secar deixando a dentina brilhante;  Aplicar o adesivo friccionando por 20 s e depois fotopolimerizar por 20s;  Aplicar material restaurador (resina) por incrementos de forma oblíqua nas paredes aderidas depois na livre;  Acabamento inicial retirada dos excessos do material;  Polimento Final realizado 24 horas após a restauração para que não haja danos à mesma, com lixas, ponta de silicone abrasiva, pasta abrasiva para polimento e finalização da restauração....


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