TÉCNICA DE WAALER-ROSE PARA DETECÇÃO DO FR (FATOR REUMATÓIDE) E TESTE VDRL PDF

Title TÉCNICA DE WAALER-ROSE PARA DETECÇÃO DO FR (FATOR REUMATÓIDE) E TESTE VDRL
Course Imunologia Aplicada à Saúde
Institution Universidade do Vale do Paraíba
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Relatório de aula prática sobre detecção do FR e teste VDRL....


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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA – UNIVAP FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – FCS CURSO DE BIOMEDICINA

TÉCNICA DE WAALER-ROSE PARA DETECÇÃO DO FR (FATOR REUMATÓIDE) E TESTE VDRL

Imunologia Aplicada à Saúde Biomedicina São José dos Campos 2018

1. Introdução A técnica de Waaler-Rose baseia-se na reação de aglutinação de hemácias sensibilizadas para o fator reumatoide (FR). Isto é, hemácias de carneiro são sensibilizadas em sua superfície com anticorpo IgG de coelho, que será considerado o antígeno. O fator reumatoide é capaz de se ligar a porção Fc do anticorpo de coelho, portanto o FR é um anti-anticorpo. Esta técnica é utilizada para auxiliar no diagnóstico de artrite reumatoide, logo, se no soro do paciente estiver presente o FR, ocorrerá hemaglutinação, diagnosticando-o reagente para FR. Assim, este paciente será diagnosticado para artrite reumatoide. Já o teste VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) é utilizada para auxiliar na triagem da sífilis. O teste baseia-se na análise de soro em busca de anticorpos não-treponêmicos, por meio da reação de aglutinação por floculação. A presença de agregados indica a presença de anticorpos nãotreponêmicos no soro do paciente, isto é, diagnóstico positivo para sífilis. Para confirmação do diagnóstico, o paciente é encaminhado para realizar outro teste, porém específico para anticorpos treponêmicos.

2. Objetivo Analisar qualitativamente o soro humano reagente ou não reagente para fator reumatoide, por meio da técnica de Waller-Rose, e observar aglutinação positiva ou negativa para anticorpos não-treponêmicos no teste de VDRL para diagnóstico de sífilis. 3. Metodologia 3.1 Material Utilizado Técnica de Waaler-Rose o Hemácias sensibilizadas o Controle positivo e negativo o Cartão teste com fundo branco o Bastão plástico o Tubo com solução salina 0,9% o Tubo de ensaio vazio para diluição o Pipetas (25ul e 30ul) o Ponteiras o Soro humano o Detergente enzimático

Teste VDRL o Kit para teste contendo controles positivo, negativo e suspensão antigênica o Placa escavada o Microscópio 3.2 Procedimento Técnica de Waaler-Rose No cartão teste foram adicionados 25ul de controle negativo, soro e controle positivo. Em seguida, 25ul de suspensão de hemácias foram adicionadas à três regiões do cartão (Imagem 1). Com auxílio do bastão de plástico, as gotas foram homogeneizadas. Cuidadosamente, o cartão foi inclinado em ângulo de 45° e colocado em planície para repouso, durante 2 minutos. No mesmo teste também foi realizada a diluição do soro 1:2 com solução salina, a 0,9%, a fim de realizar teste semi-quantitativo. Logo, 100ul de soro e 100ul de solução salina foram colocados em um tubo de ensaio. Após leve homogeneização, 25ul da diluição foram coletadas, colocadas no cartão teste e homogeneizadas com suspensão de hemácia de carneiro, conforme imagem 2.

Imagem 1

Controle negativo

Soro Teste

Controle positivo

Imagem 2

Soro diluído 1:2 com solução salina 0,9%

Teste VDRL Em uma placa escavada foram adicionados 50ul de controle negativo e 50ul de controle positivo. Em seguida, 50ul de soros teste de diferentes amostras foram coletados e colocados em diferentes poços na placa escavada. Após adição dos controles e soros teste, foi adicionado 25ul de suspensão antigênica em todos os poços. A placa foi homogeneizada manualmente por 4 minutos. A distribuição da amostra e controles foram esquematizados da seguinte forma:

Controles (50ul) + suspensão antigênica (25ul)

-

+

Soro teste (50ul) + suspensão antigênica (25ul)

4. Resultados Técnica de Waaler-Rose O soro teste não sofreu hemaglutinação das hemácias, dessa forma o paciente não apresentou antígeno (fator reumatoide) no soro. O resultado é não reagente para fator reumatoide, conforme a imagem 3.

Imagem 3

Controle negativo

Soro Teste

Controle positivo

Na mesma técnica, foi realizada a diluição 1:2 da amostra, a fim de analisar de forma semi-quantitativa o soro. Porém, como esta amostra é não reagente para fator reumatoide, não é possível quantificar o FR no soro, uma vez que este não existe ou está em concentração menor que 8UI/ml.

Teste VDRL No teste de VDRL foram testados quatro amostras de soro, sendo que em nenhum foi perceptível a presença de agregados indicando presença de antígeno não-treponêmico. Logo, o resultados para as amostras foi de nãoreagente, obtendo o aspecto microscópico límpido, conforme a imagem 4. Caso fosse positivo, o aspecto microscópico seria semelhante ao da imagem 5, presente no controle positivo.

Imagem 4

Imagem 5

5. Questões 1) Explique o princípio da reação de Waaler- Rose. A reação de Waaler-Rose tem como princípio a aglutinação indireta das hemácias, ou seja, hemaglutinação passiva ou indireta. Neste caso, a hemácia será suporte para o antígeno IgG alterado. Caso seja positivo para FR no soro, ocorre a hemaglutinação, uma vez que o FR se ligará ao antígeno IgG alterado. Para resultado negativo, a FR não é produzida, logo não haverá aglutinação da hemácia sensibilizada com IgG. 2) Na análise semi-quantitativa, se obtivéssemos a formação de aglutinação até a diluição 1:8, como daríamos a resposta desse teste? A análise semi-quantitativa em que ocorre aglutinação de até 1:8 será calculada por:

Concentração (em UI/ml) = 8 x D, onde 8 é a sensibilidade do teste e D a maior diluição que apresenta aglutinação. Logo: 8x8 = 64 UI/ml de fator reumatoide, aproximadamente. 6. Referências bibliográficas

Bula Waaler Rose. WAMA Diagnóstica: (http://www.wamadiagnostica.com.br/bulas/diversos/waaler-rose-fatorreumatoide-1.pdf). Acessado em: 07/10/2018 Bula VDRL. WAMA Diagnóstica: (http://www.wamadiagnostica.com.br/bulas/diversos/vdrl-sifilis-1.pdf). Acessado em: 07/10/2018...


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