Telencéfalo e diencéfalo - anatomia PDF

Title Telencéfalo e diencéfalo - anatomia
Course Bases Morfisiológicas 3
Institution Universidade Federal de Alagoas
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Conteúdo completo sobre telencéfalo e diencéfalo de acordo com a aula ministrada pelo professor....


Description

TELENCÉFALO E DIENCÉFALO Transcrição Anatomia - 11/08/2017 DIENCÉFALO

A maior parte do que acontece no sistema nervoso tem um ponto de entrada e de saída no diencéfalo. O diencéfalo é formado pelo prosencéfalo (assim como o telencéfalo) no desenvolvimento embrionário. O diencéfalo encontra-se na base do cérebro e está envolto por substância branca, sendo que imersa nessa encontram-se os núcleos da base . Cada um dos grandes agrupamentos de núcleos tem função muito ampla. O comando da parte motora possui sua saída no córtex cerebral, sendo que as informações vêm pelo tálamo, cerebelo e núcleos da base de determinados núcleos.

Em uma vista posterior do diencéfalo, tem-se o tálamo e o epitálamo.

Na parte inferior na base do cérebro tem o hipotálamo, sua parte visível dentro do sistema nervoso, que são os corpos mamilares, o túber cinéreo, o infundíbulo da hipófise (grupamento de núcleos que fazem parte do hipotálamo) e parte inferior do quiasma óptico, com o recesso óptico.

O subtálamo é uma outra região que está escondida, é uma região pequena na transição de mesencéfalo e diencéfalo, visto em corte frontal ou sagital conforme a região. O que separa o tálamo do hipotálamo é o sulco hipotalâmico.

.  Epitálamo: tem a glândula pineal e o trígono das habênulas.  Tálamo: tem uma série de núcleos.  Subtálamo: tem o núcleo subtalâmico, a zona incerta e a parte mais medial do globo pálido (relaciona-se o subtálamo com o hemibalismo).  Hipotálamo: é a região dos corpos mamilares, o túber cinéreo, infundíbulo e quiasma óptico.

TALAMO O tálamo são duas amêndoas unidas na parte central pela aderência intertalâmica , e quando as separamos, tem uma lâmina medular que se abre em Y. Essa lâmina separa:  Grupamento anterior que tem núcleo anterior do tálamo.  Grupamento medial.  Grupamento mediano.  Grupamento lateral.  Grupamento posterior que tem um grande núcleo chamado de pulvinar do tálamo e outros dois núcleos associados, que são o corpo geniculado medial e lateral.

Possuem sensibilidade especial corpo geniculado lateral e medial, o primeiro relacionado com visão e segundo relacionado com audição. Toda informação que chega no córtex será modulada pelo tálamo. A única informação que não passa por ele é a olfação (o trato olfatório vai direto pra região septal e para o úncus, ou seja, direto para o córtex cerebral). De resto, toda informação, seja motora, sensitiva, relacionado ao aprendizado, memória, tem que passar pelo tálamo. Quando há um corte frontal na região dos corpos mamilares, é possível ver colorações diferentes desses núcleos. Quando se fala em região lateral, se pensa em parte motora e parte somestésica. CÁPSULA INTERNA As radiações talâmicas consistem, portanto, nas fibras tálamo-corticais e córticotalâmicas que formam grande parte da cápsula interna.

VIAS TALÂMICAS

O trato trigêmio-talâmico leva a informação para o núcleo ventral póstero medial, já o lemnisco medial e espinhal levam para o núcleo ventral póstero lateral. Desses núcleos as informações migram para o giro pós-central.

Na parte motora, as informações do núcleo denteado seguem através do trato dento-talâmico para a área motora. Da área motora ele manda a informação para fazer os movimentos complexos dos dedos, por exemplo. Um exemplo: a pessoa que toca violão, o sinal vai para a área motora para poder dedilhar, assim, sai do cerebelo, a informação vai pro núcleo ventral lateral e vai para a área motora da mão no córtex cerebral na face lateral do giro pré-central que é a área motora (OBS: O homúnculo não é o homem como a gente vê, a representação sobre o sistema nervoso aparece de acordo com a região, a região da mão e da face ocupa a maior parte da face lateral do giro pré-central,a medida que sobe pelo braço ocupa uma área menor, a maior parte de sensibilidade e motricidade tem que estar nas mãos, do mesmo jeito na face em termos de expressões faciais a fim de se comunicar). OBS.: O núcleo rubro também manda informação para o núcleo ventral lateral. Essa somatotopia também vai para a área motora e para a área de planejamento para confirmar o movimento que será feito. Os movimento ditos normais são extremamente precisos e necessitam de checagem, sendo assim, na parte motora, que sai globo pálido, tem informações que vão em direção à área motora para acontecer o movimento e

informações que vão para confirmar o planejamento da atividade motora que está saindo. Tudo passando pelo tálamo, motricidade (giro pré-central) e sensibilidade (giro pós-central), área pré-motora próxima ao giro pré-central.

Tem o giro pós-central, no telencéfalo, na região do lobo parietal, onde há a representação do homúnculo sensitivo, ou seja, há uma somatotopia do corpo no giro póscentral. Normalmente a face lateral desse giro- pós central no lobo parietal está relacionado com os membros superiores, cabeça, face, tronco. Os membros inferiores ficam na parte interna, na parte medial do giro pós-central. Os giros pós e pré centrais são chamados de áreas primárias motora e somestésica. As áreas próximas a essas áreas são chamadas de secundárias, como, por exemplo as áreas de planejamento motor que é próxima ao giro pré-central. Do hipocampo sai um feixe de fibras que vai para os corpos mamilares do hipotálamo. Do corpo mamilar há o trato mamilo-talâmico, que é um feixe de fibras que vai até o núcleo anterior do tálamo. O hipocampo é a porta de entrada de memória e está ligado ao sistema límbico. Do tálamo essa informação vai para uma região chamada de giro do cíngulo que faz parte do córtex cerebral. Esse giro do cíngulo pode está relacionado com outras partes do córtex cerebral. Tudo isso faz parte do circuito de Papez.

A formação reticular é um grupamento de células que vai sair do mesencéfalo, passar pela ponte e pelo bulbo, podendo chegar nos primeiros níveis da medula. Essa

formação é formado por diferentes neurônios, é uma formação muito antiga dentro do sistema nervos. As informações dessa formação chegam ao núcleo do centro mediano do tálamo e uma das principais características, além de mandar informações para áreas motoras (núcleo caudado e o putâmen), o centro mediano manda informações para o córtex cerebral, levando o indivíduo a se despertar. OBS: Quando há luz no ambiente você é programado para acordar. AVC nas ramificações da artéria basilar que passa pelo bulbo podem causar comas irreversíveis, porque parte da formação reticular foi danificada.

Os corpos geniculados mediais possuem o neurônio 3 da via auditiva. Então há uma sinapse no colículo inferior e esse braço do colículo inferior vem ao corpo geniculado medial, onde faz sinapse, e do corpo geniculado medial a informação vai para a área auditiva primária (localizada no lobo temporal). O corpo geniculado lateral recebe o trato óptico, depois que formou o nervo óptico e teve o cruzamento das fibras, sai dois tratos ópticos (um do lado direito e outro esquerdo) que leva informação também para o tronco encefálico (teto do mesencéfalo) e para o hipotálamo. Assim, a informação visual, parte dela (90%) chega no corpo geniculado lateral, 5% chega para o hipotálamo e 5% para o teto do mesencéfalo. Depois do corpo geniculado lateral ele vai para área do córtex visual (face medial do lobo occipital). Tanto hipotálamo, como teto do mesencéfalo estão relacionados com alguns reflexos da parte visual e também para saber quando está claro e escuro (ciclo circadiano), isso porque a claridade que passa pela pálpebra (quando se está com os olhos fechados) pega a retina, sensibilizando-a, sendo possível perceber então se é dia ou noite.

RESUMO Então, o tálamo atua na: • sensibilidade (todo impulso sensitivo, para chegar ao córtex, precisa passar pelo tálamo, exceto estímulo olfatório); • motricidade através dos núcleos ventral-anterior, ventral-lateral, interposto entre os circuitos pálido-corticais e cerebelo-corticais;

• planejamento motor (passa pelo tálamo antes de chegar ao córtex); • relacionado ao comportamento emocional através dos núcleos anteriores do tálamo (sistema límbico); • conexões com a área pré-frontal; • ativação do córtex cerebral através dos núcleos inespecíficos e suas conexões com a formação reticular (SARA - sistema ativador reticular ascendente). HIPOTÁLAMO Abaixo do sulco hipotalâmico, existe a área do hipotálamo (2g de tecido). Lesão dentro do hipotálamo é bastante complicado, visto que ele se relaciona com a homeostase e controla o sistema nervoso autônomo, ou seja, parte do comportamento emocional. O hipotálamo é formado por vários grupamentos nucleares que estão alinhados com o corpo mamilar, com o túber cinéreo (de onde sai o infundíbulo da hipófise) e com o quiasma óptico. É dividido em uma porção medial (na parede do 3º ventrículo) e uma porção lateral (no lado oposto) por um feixe de fibras que sai do hipocampo e vai até o corpo mamilar, o fórnix. O fórnix passa e divide em uma porção lateral e uma medial. Entre os hipotálamos há a parede do 3º ventrículo. O 3º ventrículo é uma cavidade em forma de fenda, cujas paredes laterais são formadas pelo diencéfalo. O 3º ventrículo se comunica com o 4º ventrículo através do aqueduto cerebral ou mesencefálico (de Sylvius). CONEXÕES AFERENTES (o que chega no hipotálamo) Chegam informações do: ● Do hipocampo que vai para o corpo mamilar, através do fórnix, e desse segue para os núcleos anteriores do tálamo. ● Da área olfatória que se localiza na face medial do mesencéfalo e vai para o uncus, que é uma projeção do lobo temporal. ● Do corpo amigdalóide: vai para os núcleos pré-ópticos que estão acima do quiasma óptico. AFERÊNCIAS VISCERAIS E DE ZONAS ERÓGENAS São informações que chegam ao hipotálamo através do pedúnculo cerebral e do corpo mamilar. EFERÊNCIAS (o que sai do hipotálamo) ● ●



Trato Mamilo-talâmico: se liga ao tálamo, vai para o giro do cíngulo, ou seja, do núcleo anterior do tálamo se projeta para o giro do cíngulo, para o córtex cerebral. Fascículo longitudinal dorsal: se liga ao tronco encefálico aos núcleos do parassimpático. Esse está ligado ao III, IX e X par de nervo craniano indo para os núcleos parassimpáticos do tronco encefálico. Trato supraóptico hipofisário: conecta-se com a hipófise (lembrar que o hipotálamo é quem comanda a hipófise - a hipófise é um mero produtor de alguns



hormônios ou fatores de estimulação de determinados hormônios para as glândulas). Trato mamilo-tegmentar: se conecta ao tegmento que está no mesencéfalo e eferências que vão até a formação reticular para vários núcleos de nervos cranianos e também para a medula espinal.

Então há informações que chegam e que saem do hipotálamo e que vão estar relacionado com a homeostase. Tudo vai controlar homeostase e também parte do comportamento emocional vai depender de onde está vindo essa informação: se vem do hipocampo para o corpo mamilar vai estar dentro do circuito que a gente chama de Papez ou circuito do chamado Sistema Límbico que gera comportamento emocional.

REGIÕES DO HIPOTÁLAMO E LESÕES  Região pré-óptica anterior há um quadro de hipertonia central;  Medial: saciedade/ hipofagia -> lesão: obesidade;  Lateral: fome/ hiperfagia -> lesão: anorexia e diminuição da sede, podendo morrer desidratado. Já se estimulada a área com eletrodo, ele irá beber muito água podendo morrer afogado, e aumenta o líquido intersticial e ocasionando o edema agudo pulmonar.  Posterior: mudança de temperatura -> lesão: suor/hipotermia;  Anterior e ântero-medial: ativação do simpático;  Anterior e paraventricular: ativação do parassimpático;

 Núcleo supraóptico e paraventricular: regulação hídrica -> lesão: diabetes insípido, mas pode ocorrer também desaparecimento da sede e morte por desidratação (necessário colocar soro no paciente). A vontade ocorre por causa do hipotálamo. Se temos sede bebemos água, pois é um comportamento regular do sistema límbico, um comportamento emocional. Se a lesão na área o individuo perde o comportamento de beber água. O hipotálamo tem a influência sob a neuro-hipófise e adeno-hipófise. Na neurohipófise ocorrerá principalmente a liberação de hormônio antidiurético (ADH), que agirá na absorção de água (OBS: Esse hormônio na circulação sanguínea promoverá aumento da concentração do mesmo no glomérulo renal. O glomérulo é o único local do corpo humano em que há a capilarização de duas artérias - arteríola aferente chega, se capilariza e sai a arteríola eferente). (OBS2: O hormônio antidiurético vai controlar a absorção e eliminação de água. Quando não há nenhuma droga alterando esse mecanismo você consegue realizar essa função normalmente, no entanto algumas drogas aumentam a ingestão de água e isso pode levar a falência renal, pois o rim não consegue filtrar/reabsorver/eliminar essa quantidade de água e em casos extremos pode levar a falência renal, edema pulmonar e até morte). Então o que acontece, o hipotálamo, com esse controle do SNA irá controlar tudo, inclusive a parte do controle emocional, através principalmente do corpo mamilar e das conexões, do hipotálamo como um todo, com o hipocampo. Essas informações controlarão o comportamento emocional. NÚCLEO SUBTALÂMICO O núcleo subtalâmico está na transição de pedúnculo cerebral, então, há o paleo-medial, a zona incerta e o núcleo subtalâmico.

OBS CLÍNICA: A lesão do subtalâmico leva a um quadro de hemibalismo, quadro que a pessoa perde o controle do movimento, fica em movimento o tempo todo. As fibras que saem do núcleo subtalâmico e vão para o globo pálido, antes dele se projetar para o tálamo e realizar a atividade motora, de movimento normal, deixa de acontecer. Então, o globo

pálido passa atuar indiferente ao tálamo e o tálamo não consegue mais controlar a movimentação adequadamente. Isso resulta em uma movimentação "esquisita". Por exemplo, vemos no vídeos pessoas que possuem lesões de núcleo subtalâmico, elas tem hemibalismo, os seus membros ficam o tempo todo em movimento, levando a exaustão. Inclusive dormindo os movimentos continuam. No hemibalismo os movimentos não são rítmicos e para cessar tais movimentos seria preciso desligar o trato cortico espinal e o indivíduo ficaria paralisado. O núcleo subtalâmico está localizado: ● entre diencéfalo e mesencéfalo; ● inferiormente ao tálamo; ● medialmente à cápsula interna; ● lateralmente ao hipotálamo. O núcleo rubro é evidente, já que mesmo sem coloração é possível visualizá-lo no mesencéfalo, porque ele ocupa quase todo o tegmento, chegando até à substância negra. Portanto, uma lesão nesse núcleo é mais justificada do ponto de vista anatômico, enquanto que uma lesão no núcleo subtalâmico torna-se uma questão de puro azar. Porém, um acidente vascular das perfurantes pode causar lesão nesse núcleo subtalâmico. EPITÁLAMO O epitálamo está próximo à: ● estria medular do tálamo; ● região triangular da habênula; ● comissura das habênulas, que fica por trás da glândula pineal; ● comissura posterior, que fica embaixo da pineal e que comunica parte dos hemisférios.

No epitálamo, a porção endócrina corresponde a glândula pineal, que secreta melatonina e está relacionada com o ciclo circadiano. A formação não endócrina do epitálamo é o núcleo habenular, trígono das habênulas, que está relacionado ao sistema límbico, ou seja, ao comportamento emocional.

Na figura abaixo a parte mais escura é mielina e a parte mais clara são núcleos de células. Então é possível ver mais escuro o corpo caloso, o fórnix. No corpo mamilar encontram-se muitos neurônios a coloração fica mais clara.

No trígono das habênulas irão chegar as seguintes conexões: da região olfatória, da região pré-óptica e o corpo amigdalóide (o qual está relacionado com o comportamento emocional, principalmente atividade sexual, agressividade). Esse trígono se projeta para o mesencéfalo, nas regiões: ● do teto do mesencéfalo, onde estará relacionado com a parte auditiva, parte visual;

● ●

dos núcleos tegmentares, que estará relacionado com a porção do sistema límbico; do núcleo interpeduncular.

A comunicação dessas áreas olfatórias com o trígono das habênulas vai dar uma série de projeções, principalmente a conexão com o corpo amigdalóide. Todas essas informações relacionadas a olfação são processadas nessa região, o que promove a realização de alguns movimentos, como reflexos visuais, movimentação da cabeça para procurar de onde advém o cheiro. Isso porque no teto do mesencéfalo você irá receber informações visuais através do corpo direto da retina.

TELENCÉFALO Existem os ventrículos que são cavidades do interior do telencéfalo, os chamados ventrículos laterais. Entre o diencéfalo tem o terceiro ventrículo.

Aqui o ventrículo lateral: corno inferior, posterior e anterior, e a porção de comunicação dentro do lobo parietal.

O líquor é feito dentro dos ventrículos laterais, no III ventrículo e no plexo corióide do IV ventrículo. Ele tem que ser jogado pra fora para envolver o tecido nervoso. Seu cérebro fica boiando para não haver choques com a parede óssea. Se houvesse choques, causaria convulsão. Do mesmo jeito, as artérias dentro do sistema nervoso não apresentam pulsação como as que estão fora. A artéria carótida interna forma um sifão carotídeo no seio petroso. O objetivo desse sifão é diminuir a velocidade do sangue. Então, as artérias não têm pulsação dentro do sistema nervoso. A pulsação das artérias causaria convulsões, porque o toque no sistema nervoso causa alguma reação no território de distribuição dessa região. OBS: Fazia-se coleta de líquor na cisterna magna, mas hoje em dia quase não se faz mais, devido à proximidade do tronco encefálico. É preferível fazer no saco dural.

O cérebro tem uma parte externa cheia de circunvoluções chamadas de giros e possui sulcos as vezes rasos e as vezes mais profundos, os mais profundos dividem o sistema em partes, divide o cérebro. Por exemplo, sulco central quando se olha se observa uma circunvolução no sentido transversal é a área motora principal, atrás dela tem um sulco grande e separa o que é frontal do que é parietal. giros frontais: superior, médio e inferior. No final do lobo frontal, tem o giro pré-central, a frente do sulco central. Atrás do sulco central tem o giro pós-central que é a área somestésica primária. Na base do cérebro é igual, no entanto, os sulcos são mais rasos, o sulco mais marcado que se tem aí é o do trato olfatório. O sulco lateral separa o temporal de frontal e parietal. O sulco lateral tem um ramo ascendente e um anterior. No giro frontal inferior é a área motora da fala, ela coordena a musculatura das cordas vocais para você poder falar, se essa área tem um acidente vascular perde-se a capacidade de falar. (OBS: Em função dos sulcos, há um aumento de área sem aumentar o volume. Com a musculatura que temos, seria impossível segurar o peso da cabeça caso não houvesse sulcos. Além disso, a cabeça teria que ser bem maior).

No lobo temporal tem-se: sulco temporal superior e sulco temporal inferior → correspondem aos giros temporal superior, temporal médio e temporal inferior que vai para face inferior.

Divisão dos lobos:

Ao raspar parte do lobo frontal do parietal e a parte superior do lobo temporal, encontramos outro lobo: o lobo da ínsula - parece estar relacionado ao sistema nervoso autônomo. Fica próximo ao claustro que também tem função indefinida, pois ambos são de difícil acesso e, portanto de difícil estudo.

O lobo occipital não possui um sulco separando-o da face lateral. Na face medial encontra-se o sulco parieto occipital. Da incisura pré-occipital para o sulco parieto-occipital, traça-se uma linha imaginária e esse seria o limite do lobo occipital. Todo o lobo occipital está relacionado à visão. Tanto a área primária, que recebe a informação do corpo geniculado lateral, como todo o resto que é considerado de áreas secundárias, de armazenamento de memória de imagem.

No corte sagital, tem-se o corpo caloso unindo os 2 hemisférios, que é um feixe de fibras que comunica o lobo temporal, parietal, frontal, com o lado oposto (OBS: Comissura: ...


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