Teste - F10 - Kant e Mill - Ficha de trabalho PDF

Title Teste - F10 - Kant e Mill - Ficha de trabalho
Author João Pereira
Course Filosofia
Institution Ensino Secundário (Portugal)
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TESTE DE AVALIAÇÃO – FILOSOFIA 10.ºNome da escola Ano letivo 2019-2020 Novos ContextosFilosofia | 10.º ano Nome do aluno Turma N.º Data - - 2020 Professor ClassificaçãoA dimensão ético-política A necessidade de fundamentação da moral – análise comparativa de duas perspetivas filosóficasGrupo I Indiq...


Description

TESTE DE AVALIAÇÃO – FILOSOFIA 10.º Nome da escola

Ano letivo 2019-2020

Nome do aluno

Turma

Professor

Classificação

N.º

Novos Contextos Filosofia | 10.º ano Data

-

- 2020

A dimensão ético-política A necessidade de fundamentação da moral – análise comparativa de duas perspetivas filosóficas

Grupo I 1. Indique, para cada questão, a opção correta. 1.1. De acordo com Kant, um sujeito que ofereça um donativo a uma instituição de solidariedade para ter um desconto de IRS está a agir: A. de modo contrário ao dever. B. conforme o dever, movido por interesse. C. por puro respeito pelo dever. D. de modo a trazer felicidade para outros. 1.2. Imagine que Teresa necessita de uma vacina bastante cara para sobreviver a uma doença rara e que o único modo de a conseguir comprar é pedir dinheiro emprestado a uma amiga com bastante rica, dizendo que o devolverá assim que possível, embora saiba que nunca terá condições financeiras para o fazer. Neste caso, Teresa decidiu adotar a máxima «mente quando está em causa a tua sobrevivência». Esta máxima constitui uma crítica à ética kantiana, dado poder argumentar-se que a máxima: A. é imoral, embora dê prioridade às consequências da ação. B. é imoral, ainda que venha a ter aprovação dos agentes envolvidos. C. não é imoral, embora seja um imperativo categórico condicional. D. não é imoral, ainda que não seja racional querer universalizá-la. 1.3. Considere as seguintes frases: 1. Age de modo que a tua ação se possa tornar em lei universal. 2. Age de modo que os fins justifiquem os meios. 3. Age de modo que o outro seja tratado como um fim em si mesmo e nunca como um simples meio. 4. Age de modo que a tua ação traga felicidade para o maior número de pessoas. As frases que formulam o imperativo categórico são: A. 1 e 2; B. 2 e 4; C. 1 e 3; D. 2 e 4.

1 José Ferreira Borges · Marta Paiva · Orlanda Tavares

1.4. Que sucederia, de acordo com Kant, se a máxima «mente sempre que isso trouxer benefícios para um número razoável de pessoas» se tornasse uma lei universal? A. Viveríamos mais felizes. B. Seríamos mais altruístas. C. A mentira seria um verdadeiro ato moral. D. Ninguém confiaria em ninguém, pelo que a mentira extinguir-se-ia. 1.5. Um idiota cheio de boas intenções e que cause, involuntariamente, diversas mortes, de acordo com Kant, age imoralmente? A. Sim, porque as consequências são importantes para aferirmos a moralidade de uma ação. B. Não, visto que seria primariamente julgado pelas suas intenções. C. Sim, porque essa ação não é universalizável. D. Não, porque essas mortes podem ser necessárias para um bem maior. 1.6. O utilitarismo de J. Stuart Mill é uma perspetiva ética: A. deontológica e consequencialista. B. teleológica e deontológica. C. deontológica e hedonista. D. consequencialista e hedonista. 1.7. A teoria ética de J. Stuart Mill é: 1. consequencialista, uma vez que a validade das ações depende do cumprimento de regras e de o resultado ser conforme a essas regras. 2. deontológica, dado que só é possível avaliar os motivos e as ações como moralmente corretos se cumprirem o dever. 3. hedonista, pois a felicidade é entendida como prazer e ausência de dor. A. 1 e 2 são falsas; 3 é verdadeira. B. 1 e 3 são falsas; 2 é verdadeira. C. 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa. D. 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. 1.8. Para J. Stuart Mill, uma ação tem valor moral se: A. o agente renunciar aos prazeres superiores. B. o motivo que levou o agente a agir for bom. C. a ação resultar de uma intenção boa. D. da ação resultar o maior bem comum possível. 1.9. Qual das seguintes afirmações não seria defendida por J. Stuart Mill? A. A ação correta é aquela que maximiza a felicidade para o maior número. B. A ação incorreta é a ação que não tem em conta as melhores consequências. C. Os seres humanos são criaturas motivadas essencialmente pelo interesse pessoal e pela fruição do prazer, e esse é o ponto-chave para a compreensão da moralidade. D. Na avaliação da moralidade, devemos considerar não apenas os nossos interesses, mas também os interesses dos outros. 2 José Ferreira Borges · Marta Paiva · Orlanda Tavares

1.10. Uma das principais objeções ao utilitarismo decorre do facto de esta perspetiva: A. defender o carácter absoluto dos deveres morais. B. ignorar o papel que algumas emoções podem ter na moralidade. C. defender que os prazeres intelectuais são mais importantes que os físicos. D. permitir casos de sofrimento e injustiça para alguns em benefício do bem-estar da maioria.

Grupo II 1. Considere o caso seguinte: A Matilde é boa aluna mas tem dificuldade em memorizar fórmulas químicas. No teste, a Matilde levou consigo uma pequena cábula com as fórmulas mais complexas, para o caso de se esquecer de alguma. No entanto, teve tanto medo de ser apanhada a copiar que acabou por não usar a cábula. De acordo com Kant, as decisões de levar a cábula consigo e de não usar a cábula têm valor moral? Justifique a sua resposta. 2. Indique duas críticas à teoria kantiana. 3. Considere os excertos seguintes da obra Utilitarismo de J. Stuart Mill: A. «Se a utilidade é a fonte última das obrigações morais, pode ser invocada para decidir entre elas quando as suas exigências são incompatíveis. Embora a aplicação do padrão possa ser difícil, é melhor do que não ter padrão algum […].» B. «De dois prazeres, se houver um ao qual todos ou quase todos os que tiveram experiência de ambos dão uma preferência determinada, à margem de qualquer sentimento de obrigação moral para o preferirem, esse é o prazer mais desejável.» S. Mill, Utilitarismo, Lisboa, Gradiva, 2005 (adaptado)

3.1. Esclareça o conceito de “utilidade” referido no excerto A, integrando-o na ética de Stuart Mill. 3.2. A que tipos de prazeres se refere Stuart Mill no excerto B? Distinga-os, apresentando exemplos. 3.3. Alguns críticos consideram que a ética utilitarista é demasiado exigente. Porquê?

3 José Ferreira Borges · Marta Paiva · Orlanda Tavares

Grupo III 1. Considere o seguinte caso: Um navio de passageiros embate num icebergue. Os vinte sobreviventes, entre os quais se inclui o capitão do navio, têm de se apertar no único barco salva-vidas em boas condições, destinado a servir apenas doze pessoas. Rapidamente se torna evidente que o barco não aguenta muito tempo com tanto peso, sobretudo perante uma tempestade iminente. Se nada se fizer, o barco depressa vai ao fundo e todos acabarão por morrer. A única hipótese de sobrevivência de alguns está no sacrifício de outros. 

Haverá alguma circunstância em que seja moralmente aceitável que o capitão do navio sacrifique a vida de alguns tripulantes, sem o seu consentimento, para salvar a vida das restantes pessoas a bordo do navio? Apresente as respostas que Kant e que Mill dariam à questão anterior, comparando-as.

COTAÇÕES Grupo I 1.1. ............................................................................................................................................ 5 pontos 1.2. ............................................................................................................................................ 5 pontos 1.3. ............................................................................................................................................ 5 pontos 1.4. …........................................................................................................................................ 5 pontos 1.5. ............................................................................................................................................ 5 pontos 1.6. ............................................................................................................................................ 5 pontos 1.7. ............................................................................................................................................ 5 pontos 1.8. …........................................................................................................................................ 5 pontos 1.9. …........................................................................................................................................ 5 pontos 1.10. …...................................................................................................................................... 5 pontos Grupo II 1. ……...................................................................................................................................... 30 pontos 2. ….....................................................................................................................................…. 20 pontos 3. 3.1. ......................................................................................................................................… 20 pontos 3.2. ......................................................................................................................................… 20 pontos 3.3. .......................................................................................................................................... 20 pontos Grupo III 1. ............................................................................................................................................. 40 pontos TOTAL ……........................................................................................................................... 200 pontos

4 José Ferreira Borges · Marta Paiva · Orlanda Tavares...


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