Análise Bacon X Kant (Trabalho G2) PDF

Title Análise Bacon X Kant (Trabalho G2)
Course História do Pensamento Contemporâneo
Institution Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
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Summary

Texto que analisa as perspectivas de Francis Bacon e Immanuel Kant sobre diferentes questões: divindade, noção de indivíduo, existência das coisas, etc. Serve para quem está perdido e busca um visão geral sobre os pensamentos dos filósofos....


Description

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2014 Professor: Remo Turma: 1IA

BACON X KANT Ao decorrer da história, o homem sempre manteve seu olhar projetado para o futuro, sobre o que lhe espera, enfim, sobre os seus próximos passos. Embora numa época fosse menos detentor de seus caminhos e de seu senso crítico e em outra tivesse maior controle do caminho por ele trilhado. Tal centralidade humana evidencia-se com o início do pensamento moderno. Filósofos de grande peso para as mais diversas ferramentas de estudo tiveram um papel fundamental ao colocar em em questão concepções que temos sobre as coisas que nos cercam, a representatividade do conhecimento humano na própria sociedade, sobre o papel do indivíduo no meio social e sobre a decifração do que é Deus. Segundo Francis Bacon, os conhecimentos tecnológicos e filosóficos deveriam caminhar juntos a fim de constituir o saber humano. A ciência, através da observação e experimentação, progrediria, ainda mais, se não ficasse presa a sofismas e a especulações práticas. Immanuel Kant concorda que o conhecimento pode sim vir da experiência, mas não apenas dela. Para compreender melhor a interpretação e a falsa imagem que o indivíduo tem sobre as coisas, Bacon denominou tal fenômeno como Ídolos e o dividiu em três segmentos: Idola Tribus (quando se generaliza por meio de aspectos padrões), Idola Fori (baseado em definições), Idola Theatri (falsos conceitos) e Idola Specus (facilidade de generalização). Kant assemelha-se em partes ao dizer que o indivíduo não mantinha autonomia sobre o que se pensava e que obedecia a ordens não questionando ensinamentos e fatos. No entanto, afirma que tal situação pode mudar a partir do momento em que homem exerça criticamente a sua razão. Apesar de não centralizar a figura divina e ser acusado de ateísmo, Francis acreditava em Deus. Entendia que os dogmas religiosos e a ideia de salvação espiritual não contribuíam para o exercício da razão de forma crítica e para o progresso do conhecimento humano. Immanuel já coloca e existência de Deus em questão ao afirmar que ela só pode ser tida como verdadeira se adotarmos um ponto de vista baseado na razão prática, visto que somos seres, além de racionais, emocionais e morais. Contudo, observa-se que os pensamentos baconianos e kantianos coincidem-se em alguns aspectos e distanciam-se em outros. Embora sejam duas formas de encarar a realidade e as representações das coisas e tenham como principal objeto de estudo

homem, há divergências relacionadas a sua forma de interpretar do mundo, de obter e lidar com o conhecimento e de se relacionar com o objeto divino.

Referências Bibliográficas: Wikepedia http://www.consciencia.org/bacon.shtml http://www.rem.ufpr.br/_REM/REMv9-1/araujo.html...


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