Texto 2 - stop, i could\'ve dropped my croissant PDF

Title Texto 2 - stop, i could\'ve dropped my croissant
Course Cultura Visual
Institution Universidade Lusófona de Humanidades e Technologias
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Summary

stop, i could've dropped my croissant...


Description

Fala sobre uma atividade antiga de aproveitar/colher desperdícios tem origem na agricultura (A espiga) Vidas pouco glamorosas mas todas são filmadas com o mesmo grau de respeito. É a atitude que a autora estava a tentar retratar. Vozes que não seriam ouvidas se não fosse o filme A ideia de aproveitar e reutilizar é cada vez menos mal visto, mas é para quem tem esse previlégio… e para os que não conseguem ter novo. Noutra linha: O lixo de uns é o tesouro de outros. Produção agrícola e artesanal cria lixo

Aura – é uma qualidade de algo que é intocável ou distante. Escalas de valor dos objetos estão aqui em jogo e as escalas de valor são diferentes dependendo do contexto e do conteúdo Circulação dos objetos há um quadro de desperdícios em que há esta valorização e desvalorização de desperdicios.

O documentário visto em aula relata um fenómeno realizado em aldeias que tenham fortes origens rurais, pelo que a agricultura antes feita através de métodos não mecânicos passou a deixar de ser assim feita. Com o aumento da mecanização cresceu também o desperdício neste meio. Deu-se então a origem da espiga, que é nomeadamente a atividade retratada em mais detalhe no documentário. A natureza da espiga é, como previamente mencionado, trata-se da colheita e aproveitamento do desperdício que advém da mecanização do processo agrícola, e consequentemente muitas famílias que viviam da agricultura, passaram a viver dos desperdícios da mesma, nomeadamente a espiga. A autora do documentário elabora então sobre este conceito de reaproveitamento do desperdício mas vai além do mundo agrícola. A linha do documentário roda muito à volta de o que é considerado desperdício. Ou seja, o que uma pessoa mais privilegiada considera desperdício e coloca no lixo, pode ser considerado um bem essencial para alguém mais necessitado. Tem assim a ver com o contexto e conteúdo em que a pessoa em causa se insere. Devido a vivermos numa sociedade consumista existe muito um estigma para com os mais necessitados, sendo que quando se vê um sem-abrigo a grande maioria das pessoas fica um pouco repugnada. No entanto o documentário retrata esta realidade com o mesmo nível de respeito e dignidade com que trata as pessoas privilegiadas. Isto acontece porque a autora foi a grande maioria da sua vida alguém que vivia da espiga visto que cresceu numa família que

tinha fortes raízes agrícolas, logo para ela a recolha de desperdício é algo natural e sem estigmas. Outra consequência que é bem recebida por causa da atitude da autora é o facto de ser assim possível ouvir vozes que caso contrário nunca seriam ouvidas. Somos assim transferidos para um mundo diferente em que nem tudo é garantido ou até tirado das prateleiras do supermercado como muitos de nós estamos habituados....


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