Trabalho de Exegese AT - Gênesis 1 PDF

Title Trabalho de Exegese AT - Gênesis 1
Author Gabriel Kuck Hoffmann
Course Exegese Do Antigo Testamento
Institution Universidade Luterana do Brasil
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Summary

Exegese sobre alguns versículos de Gênesis 1....


Description

A luz que ilumina Depois da criação do universo material, a característica mais importante do primeiro dia é a criação da luz. “Disse Deus: Haja luz; e houve luz” (v.3). A ciência não pode compreender a luz, muito menos explicar como surgiu, e na bíblia nós achamos a resposta para isso. Deus ordenou e a luz foi feita. Como essa luz era não se sabe, pois a luz como conhecemos hoje, como o Sol, a Lua e as estrelas, só foram criadas no 4º dia. No livro o autor faz uma comparação com alguém que chega para arrumar um quarto escuro, e a primeira coisa que faz é acender a luz. Isso envolveu mais do que separação entre luz e trevas, com isso, foi inaugurada a medida por períodos de dia e noite. Talvez na física nada seja mais fascinante nem mais misterioso do que a luz. A luz é a única fonte de energia e calor mais importante na Terra. Sem a luz, a vida na terra seria impossível, basicamente tudo depende da luz. O vento, o ciclo das águas e as ondas do oceano cessariam se a terra tivesse permanecido na escuridão por mais muito tempo. A terra iria se tornar fria e a vida logo acabaria, por isso, a luz era o ponto de partida fundamental no processo de criação. A criação, no seu estado original, era um reflexo da bondade de Deus. E nada resume isto mais claramente do que a criação da luz. É o brilho puro, a energia incomensurável, algo bastante necessário para que o vazio sem forma começasse a tomar a forma de um paraíso de pura bondade. E termina o versículo dizendo que houve manhã e tarde o primeiro dia. Para quem diz que o processo de criação durou bilhões de anos aqui esta a prova de que o primeiro dia já foi um ciclo de luz e escuridão, tarde e manhã.

Quando ele demarcou os fundamentos da terra. Os três primeiros dias da criação foram fundamentais,cada dia é marcado por uma importante divisão, no primeiro dia, como vimos a luz é separada das trevas, no segundo dia o firmamento dividiu as águas de baixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E no terceiro dia a terra seca foi separada do mar. O segundo dia: O firmamento. Quando o segundo dia amanheceu, a terra ainda estaca coberta com água. Provavelmente tinha a aparência de um caldeirão de lama, sem terra seca e sem atmosfera respirável. Toda sua superfície era uma sopa liquida de elementos, predominantemente água, situada numa forma esférica e pairando sobre nada no espaço (cf. Jó 26.7)

Deus separou as águas abaixo ( que é o mar de água que cobriu a Terra) das águas sobre o firmamento (que poderia se referir às águas atmosféricas, nuvens e vapor de água; Aparentemento no início não existia atmosfera, mas no segundo dia Deus ordenou que houvesse. Deus dividiu as águas e algumas delas se elevaram para a atmosfera superior. As águas restantes ainda envolveram a Terra. E no meio havia uma extensão, o firmamento, que é chamado de céu. Repetindo, esse firmamento era simplesmente a atmosfera terrestre respirável. Uma questão difícil aqui é a questão “das águas sobre o firmamento”. Alguns criacionistas acreditam que isso era uma cobertura protetora que permaneceu no lugar até a época do dilúvio de Noé. Explicar por que as pessoas viviam tanto, e que ajudou no dilúvio. No final do segundo dia não acorre a afirmação “e viu Deus que isso era bom”. Não significa que o que ele fez no segundo dia não era bom, mas essa omissão é significativa, significa que a obra do segundo dia só foi completada no terceiro dia, quando Deus separou uma porção de terra e a tornou habitável. O terceiro dia: Mar e Terra seca No amanhecer do terceiro dia a terra ainda era inabitável, e ainda não tinha sua forma final. Toda sua superfície estava coberta de água. Mas no final do terceiro dia, além da terra seca, também havia vegetação. Muitos usam isso para negar a criação da terra em 6 dias, afirmando que seria impossível, a terra passar de inabitável e coberta de água, para terra habitável e com vegetação em apenas 1 dia. Deus então no terceiro dia ordenou que as águas se juntassem em um só lugar, deixando uma porção de terra seca. Muitos usam isso para confirmar a teoria de que houve um só grande continente, e que depois houve a fragmentação do mesmo. Talvez isso seja possível, de ter acontecido no dilúvio. Mas pode ser que Deus tenha separado as águas de forma a criar inúmeros continentes porque Deus chama as águas reunidas de “mares”. Que sugere que embora ele tenha reunido as águas “num só lugar” elas estavam contidas em bacias diferente, mas interligadas, como vemos hoje em dia. O mais impressionante é que a terra que saiu dessa porção de água não era lama, ou algo assim, mas era terra seca. Um ato emocionante de criação. O final do terceiro dia: a vida vegetal Esta é uma das etapas da criação que a evolução não consegue explicar com qualquer teoria racional: a geração da vida a partir do que é inanimado. Mas a Bíblia explica dizendo que Deus criou ordenando que assim se fizesse. Deus fez as plantas capazes e prontas para a reprodução. Ele criou a vegetação totalmente formada e madura, com semente, pronta para ser dispersa. Explicar a beleza da dispersão das sementes. É importante observar isso, que Deus criou as plantes, não apenas as

sementes. Ele as fez maduras, já totalmente enraizadas e desenvolvidas, já carregando fruto e semente, já se multiplicando. Uma frase crucial é “Segundo a sua espécie”, e essa frase refuta claramente a própria essência do pensamento evolucionista. Ela desacredita a noção de que toda vida descende de uma fonte comum e estabelece uma limitação no nível de diferença entre qualquer criatura e sua descendência. Genêsis 1.11,12 nos mostra que Deus criou tudo sem qualquer possibilidade de aparecerem novas espécies por causa da evolução. Tudo é perfeitamente compreensível se olharmos o sentido literal do texto. De todos os dias, o terceiro dia ocasionou as mudanças mais importantes no aspecto da Terra. No inicio do dia era apenas água, no final do dia uma terra cheia de plantas, repleta de cores, flores e arvores dos mais diversos tipos. Um ambiente perfeito para viver, um paraíso para a criatura que Deus planejou fazer a sua imagem. Luzeiros nos céus. A ciência naturalista tem sempre lutado para explicar todas as estrelas e planetas que existem no universo. Gênesis da uma resposta simples: Deus criou todos eles. A vastidão, a complexidade, a beleza e a quantidade deles, tudo revela a glória e sabedoria de um Criador Todo-poderoso. Mas toda criação tem a raça humana no centro. Somente nós, de todas as suas criaturas, fomos feitos a sua imagem. Mesmo a criação das estrelas é relatada sob uma perspectiva terrena. O Sol, a Lua, e todo resto servem como luzeiros. Ao chegar no quarto dia, chegamos em uma segunda fase da criação de Deus. Tudo que foi criado a partir do quarto dia é obra completa, já que Deus completa e povoa aquilo que era sem forma e vazio. E a primeira coisa que deve ser preenchida é a vasta imensidão dos céus. As estrelas e os corpos celestes são um aspecto incrivelmente complexo e maravilhoso. Separação Vejamos algumas razões pelas quais Deus os criou. Primeiramente, as estrelas e os corpos celestes foram colocados nos céus para separar o dia e a noite. Mas os corpos celestes nos são apresentados como objetos criados, sem qualquer traço de personalidade ou armadilha de uma entidade divina. Eles governam apenas em um sentido figurado. Em outras palavras, a sua luz ilumina a terra e governa a passagem do dia para a noite. Regulamento As Escrituras fornecem uma segunda razão para Deus ter criado o Sol, a lua e as estrelas. Eles não apenas marcam a passagem dos dias e noites, mas também seriam uma sinalização permanente. Isto sugere que os corpos celestes foram colocados em seus devidos lugares

para servir como sinais aos habitantes da terra. E eram sinais de que? Alguns sugerem que poderiam se referir aos sinais de navegação. Outros podem imaginar que isto significa que as estrelas foram criadas para sinais astrológicos ou como presságio de fatos importantes que estavam por acontecer. Foi através de uma estrela, por exemplo, que Deus guiou os magos até o nenê Jesus. Mas a astrologia é uma pratica oculta pagã e todas essas formas de prever o futuro são estritamente proibidas nas Escrituras. Mas o contexto de gênesis 1 deixa claro que tipo de “sinais” as estrelas seriam. Eram marcadores para indicar o tempo e as estações. E dessa forma eles governam nossas vidas. Estabelecem nossos calendários. Determinam o tamanho de um ano. Dividem o ano em estações. E marcam a passagem de nossos dias e noites.Tudo está em perfeito equilíbrio e coopera para abençoar a humanidade com uma variedade de climas e tipos climáticos. Se lembrar contar historinha do relógio. Pense nisso: a rotação da terra sobre seu eixo é o que determina um dia de 24horas. As orbitas da lua ao redor da terra determinam nossos meses. E as revoluções da terra ao redor do Sol determinam nossos anos. Curiosamente não há nada nos corpos celestes que determine uma semana. No entanto, em todo o universo a humanidade conta o calendário por semanas. De onde isso se origina? Da semana da criação de Gênesis 1. Foi este o período de tempo no qual Deus criou o universo e, desde então, tem governado a forma pela qual a humanidade marca o tempo. Iluminação A terceira razão, e talvez mais óbvia, para os corpos celestes existirem é a iluminação Explicação de como a luz de uma estrela que levaria bilhões de anos para chegar na terra, já chegou para nós que acreditamos a terra ter em torno de 10 mil anos? MACARTHUR JR., John. Criação ou evolução : a luta pela verdade sobre o princípio do Universo. São Paulo : Cultura Cristã, 2004....


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