Trabalho livro O falar em Línguas - Luciano Subirá PDF

Title Trabalho livro O falar em Línguas - Luciano Subirá
Author giovane mesquita
Course Engenharia Mecânica
Institution Centro Universitário Autônomo do Brasil
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COMUNIDADE CRISTÃ DE CURITIBA GIOVANE SOBEZAK MESQUITA

Livro:

O falar em línguas

CURITIBA 2020

1) Oração em Línguas; Pode-se descrever de forma bem grosseira e direta que, a Oração em Línguas, é como uma ponte reta, sem interrupções ou curvas, ligada DIRETAMENTE e UNICAMENTE à Deus. Por meio dela, o homem fala diretamente à Deus sem que ninguém entenda a sua fala, a não ser o próprio Deus. Ela também nos traz como promessa, edificação pessoal.

2Porque

o que fala em língua desconhecida não fala aos homens , senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 3Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. 4O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. 1 Coríntios 14:2-4

O falar em línguas sem interpretação, ou como citado acima, oração em línguas, entra na classe “oração” pois o próprio apóstolo Paulo em 1 Coríntios 14:14 fala “Porque, se eu orar em outra língua...” dando a entender que de fato é uma forma de oração.

2) Variedade de Línguas; A Variedade de Línguas entra na mesma ponte que a “Oração em Línguas”, só que no sentido contrário. Nesta, Deus fala ao homem e de forma onde há edificação coletiva do corpo. Diferente da oração em línguas, a Variedade de Línguas envolve um terceiro chamado ‘intérprete’, onde o mesmo manifesta um dos nove dons do Espírito Santo e consegue “traduzir” o falar em línguas de outra pessoa, incumbido geralmente de trazer uma promessa para a edificação da igreja em questão.

10E

a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas ; e a outro a interpretação das línguas. 1 Coríntios 12:10

3) Sinal aos Incrédulos. Por fim, temos o Sinal aos Incrédulos. Talvez o mesmo não ande de forma direta usufruindo do mesmo asfalto como nos dois tópicos citados acima, mas percorre um caminho parecido. O Sinal aos Incrédulos, não chega a ser uma linguagem de oração dirigindo-se diretamente a Deus, muito menos dirigindo-se à igreja como um todo, mas serve para que o homem possa falar de Deus a outra(s) pessoa(s). Não há um “intérprete” mas há fala inspirada pelo Espirito Santo ou ouvir inspirado, permitindo que quem fala não entenda o que está falando, mas quem ouve seja edificado e ministrado.

Em minha opinião é o mais extraordinário e difícil de explicar, o que permite de certa forma, mais impacto pessoal ou evangelístico (não limitando ou maldizendo os outros). 4E

todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. 5E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. 6E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua . 7E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando? 8Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Atos 2:4-8 • Descrição dos 7 benefícios do orar em línguas: 1) Conhecimento por revelação; Neste capítulo, o Luciano nos mostra por meio da palavra e de experiencias próprias como é possível sermos mais capacitados e termos um “rendimento” maior em nossos tempos de meditação da palavra. Em 1 Co 14.2 diz “Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios”, Luciano faz um comentário acerca deste verso e nos diz que Deus não iria fazer com que falássemos coisas desconexas, contudo, há um proposito desconhecido para tais coisas. Quando falamos em mistérios, é justamente para que mediante a constante oração no espírito, nossa mente e corpos possam absorver, receber e compreender coisas além do nosso próprio intelecto, dando a entender que, quanto mais em mistérios falamos, mais mistérios compreendemos. Mais à frente, o Luciano nos diz que compreensão profunda das escrituras não vinha unicamente dos estudos. Os estudos produzem informação? SIM, e muita! Mas somente o Espirito Santo nos traz de fato algo além de informação. COMPREENSÃO. Para finalizar, a frase que mais me marcou neste capítulo foi “Se você não lê a bíblia nunca, não espere ter revelação alguma, pois a revelação é a ação do Espírito que transforma a informação em compreensão.”. 2) A edificação da fé; No começo até o final da Bíblia é falado de fé, fé e mais fé, mas o que fazemos para ter mais fé? Assim como um atleta, o treinar é essencial! No nosso caso, o nosso treino é a nossa oração no Espírito. A nossa caminhada Cristã exige muito de nós, nos mostrando que podem acontecer coisas inesperadas da noite pro dia, como também, coisas podem nunca acontecer. Este capítulo nos dá um norte e direcionamento específico acerca de como a nossa fé é edificada quando oramos e investimos tempo em oração no Espírito santo. Uma coisa que eu achei, não digo errada mas, não certa no Livro é que ele fala algumas vezes “gastamos” tempo com Deus, creio que “investimos” seja a melhor palavra (se bem que gastamos tempo investindo, enfim).

O lance do experimentarmos de Deus em nossas vidas está relacionada o quanto nós cremos nele. “Ele será sempre (para você) do tamanho de sua fé.” – Subirá, Luciano “A justiça de Deus se revela de fé em fé” Romanos 1.17 – Paráfrase A edificação da nossa fé é tão importante e falada na Bíblia pois, quanto mais temos dela, mais agir de Deus experimentamos em nossas vidas. Há também diferentes níveis de fé tratados na Bíblia. Jesus nos mostra e nos dá um ideal a ser seguidos quanto a nossa fé. Uma lei “marcial” indispensável para o nosso crescimento, seja na fé, ou em qualquer coisa área. SEMEADURA E COLHEIRA. O exemplo do grão de mostarda certamente é um dos exemplos mais conhecidos por nós, e se encaixa na semeadura e colheita. Por mais que Jesus não tenha dito que devemos ter fé do tamanho de um grão de mostarda, ele faz uma comparação e nos diz “Se tivésseis fé como um grão de mostarda...” explicando de forma rápida, Jesus quer nos dizer: “Se vocês tiverem a fé COMO um grão de mostarda” não dando a entender o tamanho, mas o resultado. Até o menor dos grãos, pode germinar uma árvore, e essa árvore gera mais grãos que geram mais árvores. Da mesma maneira deve ser nossa fé. Pois, à medida em que a usamos, e vemos os resultados, ela nos fortalece, assim vai crescendo até que possa gerar mais grãos e assim colhermos mais. Para finalizar, em 1 Co 13.2b diz “... ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria”. Paulo e Jesus não deixam barato, e nos mostram que quanto maior a caminhada, maior deve ser a nossa maturidade na fé, nosso crescimento, até chegar à plenitude. Reforço que a fé não cresce pelo simples fato de orarmos a Deus pedindo para que a aumente, mas sim através de orarmos no Espírito Santo, ouvindo a Palavra e a exercitando a medida de fé que já temos. 3) Vitória sobre a carne; O versículo chave para este capítulo é Gálatas 5.16-17 “Digo, porém: Andai no Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne. Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis”. Deus nos chama para vencermos a carne; e podemos fazer! Deus é o nosso refúgio, a nossa torre forte. Os benefícios de usar a oração no espírito estão diretamente ligados às áreas de ação do Espírito Santo em nós. Resumindo, se é o “trabalho” do Espírito nos faz er vencer a carne, orar em línguas certamente trará auxilio nessa área também. Somente andando no Espírito venceremos os desejos e inclinações da carne. Não está no livro, mas um exemplo simplificando a guerra entre nossa carne e espírito é: Dentro de nós há dois leões famintos e que rugem incessantemente. Qual

alimentarmos mais, esse vai rugir mais alto. Romanos 8.6 diz “A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz”. A lei do pecado nos traz a morte, mas a Lei do Espírito da vida, nos livrado da lei do pecado e da morte. De forma resumida, quando um leão rugi mais alto, o outro se dá como calado. “Estar na carne é viver a vida sem Cristo, desprovida por completo da lei do Espírito” Uma frase de um autor desconhecido diz “Não é o Espírito Santo que nos enche . Mas nós mesmo que nos enchemos do Espírito Santo”. Deus nos deu uma arma poderosa contra a inclinação da carne, e devemos usá-la dia após dia. Na prática, à medida que oramos mais em línguas, nossa carne é enfraquecida. O Espírito de fato intercede por nós, mas pelo intermédio de nós quando falamos em línguas. Então, se queremos vencer, devemos intencional e deliberadamente investir tempo na oração do Espirito.

4) Cumprimento da vontade de Deus; Certamente este deve ser um dos capítulos mais importantes de todo o livro. Orando a Vontade de Deus. Um versículo como base para esse capítulo é Romanos 8.27 “E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos”. O verso acima nos diz que segundo a vontade de Deus, o Espírito Santo intercede por nós. Aqui está uma chave importantíssima. O Espírito Santo nos esquadrinha, sabe os desejos de nossos corações, e opera segundo a vontade do Pai. Quando oramos em outras línguas, oramos o plano de Deus para nós por intermédio da ação do Espírito Santo que faz com que se cumpra a vontade de Deus em nós. Mas além do orar em línguas, o autor fala sobre nossa dificuldade em orar de forma correta “não sabemos o que havemos de pedir como convém.” (v.26). Por isso é tão importante a oração em línguas estranhas, ela nos possibilita que oremos como nos convém, mesmo que de forma (in)direta por meio do Espírito Santo. Um exemplo de como os planos de Deus se estabelecem em nossa vida mediante a oração em línguas estranhas é, quando Jesus nos ensinar a orar por meio da “oração do Pai Nosso”: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade , assim na terra como no céu” em Mateus 6.10. Além de sermos edificados e cumprirmos a vontade de Deus, ganhamos um “bônus”. Pela oração no Espírito Santo também favoreço o cumprimento do plano de Deus para a minha vida.

5) Sensibilidade espiritual; Falar de coisas espirituais sempre geram um grande interesse dentro de mim. Este capítulo mostra a importância do nosso espírito, alma e corpo. Especificamente o nosso espírito. O nosso corpo é subdividido em três parte: espírito, alma e corpo. Como tudo na Bíblia é belíssimo, Deus não poderia falhar e arquitetar nós, até nos mínimos dos mínimos detalhes. No Antigo Testamento o Santuário de Deus tratado na bíblia, era aquele que

Moisés construiu por meio da ordem de Deus. Resumidamente, ele era composto por: Santo dos Santos, Santo Lugar e Átrio (exterior). Ou seja, ele era 3 em 1. Logo após a morte e crucificação, Jesus em suas últimas palavra disse “está consumado” e o véu se rasga de fora a fora. O que isso representa é muito maior do que parece ser à primeira vista. O Santo dos Santos e Santo Lugar, eram dois ambientes separados (que aparentemente pareciam serem um só), e mais, esses dois ambientes distintos eram separados apenas por um véu, o mesmo que acabara de ser rasgado após a crucificação de Cristo. No Novo Testamento passamos a ser chamados de “Santuário de Deus” (1 Co 3.16) então o plano arquitetado por Deus começa a fazer mais sentido do que nunca a partir deste momento. Se agora, somos chamados de Santuário de Deus e no passado o Santuário de Deus era constituído por três partes, e somos também constituídos por três partes, fazendo uma rápida ligação e vemos que há uma semelhança em nós e o Antigo Santuário. Quando o véu se rasga, isso simboliza o “derramar” da presença de Deus por toda a parte, não sendo limitado e contido há um espaço físico, mas agora dentro de nós, o novo Santuário de Deus está. Uma breve analogia sugere que, o Átrio (externo) é como se fosse o nosso corpo, toda a parte material e externa; o Santo Lugar como a parte da nossa alma; o Santo dos Santos como o nosso Espírito, a nossa parte mais íntima, onde se encontra a presença de Deus e também a parte que se comunica com Deus. Precisamos diferenciar nossa alma de nosso espírito. Essa é uma parte muito importante, pois o nosso espírito é o que de fato nos liga e nos conecta com o Espírito de Deus, assim como diz em Romanos 8.14 “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus”; “O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” Romanos 8.16. Para termos mais sensibilidade espiritual, precisamos aprender mais destes preceitos e assim como citado nos outros tópicos acima, orar e orar continuamente. Contudo, aprendemos que é possível exercitar o nosso corpo e até nossa mente (que por sinal é nossa alma) mas e o nosso espírito? A razão de nosso espírito permanecer insensível, ou pouco conectado com Deus deve-se ao fato de utilizarmos muito pouco deste recurso. Mas à medida que praticamos a oração em línguas, uma nova sensibilidade surgirá. Lembre-se, o seu espírito está falando, e não a sua mente, mas é necessário leitura e meditação na Palavra, pois eles são alimentos indispensáveis para nosso espírito

6) Perfeito louvor; Assim como na oração do Pai Nosso, Jesus nos mostra que “...seja feita a Tua vontade, assim na terra, como nos céus.” o Espírito Santo, nos capacita para que a nossa oração passe a ser também, louvou. Perfeito Louvor para o Pai.

Há anos eu aprendi e comecei a adorar canções em línguas, simplesmente abria a boca e deixar fluir uma melodia no Espírito no meio dos nossos tempos de louvores. Assim como no Sinal aos Incrédulos, quando adoramos a Deus em línguas estranhas, é o Espírito Santo tomando as rédeas da nossa adoração, fazendo com que vire Perfeito Louvor. Há uma ligação inegável entre as línguas estranhas e louvor. Assim, como diz o autor, “Podemos ir além do nosso vocabulário limitado e entrar numa dimensão na qual de fato conseguimos expressar algo mais na linguagem do Espírito” não nos limitando, muito menos restringindo o agir de Deus no meio do nosso louvor.

Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento . 1 Coríntios 14:15 - ARA Concordo com que o Pastor Luciano diz, de não haver língua na face da terra que consiga expressar a grandeza de Deus. Por isso da importância do Perfeito Louvor, Adoração no Espírito. É como se esse fosse o meio pelo qual quebramos a nossa limitação e pelo Espírito de Deus somos impelidos com poder de ir além. Pra finaliza, um dos papéis ou propósitos das línguas é bendizer a Deus. O benefício dessa prática de Perfeito Louvor não está só no fato de sermos ampliados “vocabuláriamente”, mas também para adorarmos em espírito [e em verdade] (João 4.24 “Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em Espírito e em verdade”. Essa é uma forma de experimentarmos conexão direta com Deus, quando adoramos em línguas.

7) Intercessão. A intercessão em línguas é um posicionamento em favor de outras pessoas, e não de nós mesmos. Quando intercedemos em línguas podemos fazer de forma intencional. Quando por vezes nos deparamos com situações e determinados assuntos que não sabemos como orar, pedimos então ao Senhor que nos guie em oração específica por aquele determinado assunto e então oramos em línguas por aquilo, crendo que o Espírito santo está me ajudando a orar. Para finalizar, em 1 João 5.14-15 diz assim “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve; e, se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido.”. Com toda a certeza, interceder no Espírito nos traz maior direcionamento e palavras certas. Orar em línguas é ter com certeza a resposta de Deus.

Referências:

Ryrie, Charles C. A Bíblia anotada: edição expandida / Charles C. Ryrie – Ed. Rev. E expandida. – São Paulo: Mundo Cristão; Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2007. 1504 p.

Subirá, Luciano

O falar em línguas: a linguagem sobrenatural de oração / Luciano Subirá; revisão Rita Leite. – Curitiba, PR: Editora Orvalho, 2017. 176 p. ; 14x21cm....


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