1) Semiologia Reumatológica - Anamnese e Exame Físico PDF

Title 1) Semiologia Reumatológica - Anamnese e Exame Físico
Course Práticas Médicas II
Institution Universidade Federal do Maranhão
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resumo reumatologia...


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REUMATOLOGIA - ANAMNESE REUMATOLÓGICA 1) IDENTIFICAÇÃO - Nome Complexo (Siglas), Sexo, Idade, Cor (ou Raça), Estado Civil (e Situação Familiar Real), Naturalidade, Residência, Profissão (Anterior) e Local de Trabalho e Religião. 2) QPD - Queixa e duração de maneira objetiva e sucinta. - Perguntas: 1) O que te levou a procurar o médico? 2) Há quanto tempo está sentido isso? 3) HDA - Sempre deve-se utilizar os Sintomas(s) Guia(s) para uma completa HDA. Os principais na Reumatologia incluem: 1) Dores Musculoesqueléticas: Tipo da Dor (Mecânicas - pioram ao movimento - ou Inflamatórias - pioram ao repouso), Localização, Irradiação, Intensidade, Duração, Cronologia (em que momento se inicia), Fatores Atenuantes, Fatores Desencadeantes e Relação com outras Queixas. 2) Rigidez Matinal: Mecânica (< 1h) ou Inflamatória (> 1h); 3) Artrite: Aguda (Horas ou Dias – Microcristalinas, Sépticas e Traumáticas), Subaguda (Dias a 6 semanas) e Crônica (> 6 semanas – Doenças Autoimunes Inflamatórias). 4) Distribuição Articular: Monoartrite (1 articulação acometida), Oligoartrite (2 a 4 articulações acometidas) e Poliartrite (≥ 5 articulações acometidas). 5) Deformidades: Se apresenta deformidades decorrentes da doença em curso; 6) Sintomas Extra-Articulares: Sintomas Constitucionais (Febre, Perda Ponderal, Anorexia), Sintomas Lúpicos (Cefaleia, Fotossensibilidade, Serosite, Úlceras Orais, Rash Malar), Sintomas Trombocitopênicos (Anemia, Púpuras, Lesões Isquêmicas, Livedo Reticular), Sintomas de Síndrome de Sjogren (Xerostomia, Xeroftalmia), Sintomas de Miopatias Idiopáticas Inflamatórias (Artralgias, Artrites, Fraqueza Muscular), Sintomas de SAF (Perda Fetal, Trombose Venosa e/ou Arterial), dentre outros tantos. 4) ANTECEDENTES PESSOAIS (AP) - Se o paciente possui alguma Doença Reumatológica diagnosticada; - Doenças que o paciente apresenta/apresentou, principalmente HAS, DM, Câncer, AVC, Infarto, Asma, Hepatite e outras; - Traumatismos e acidentes sofridos previamente, principalmente nos locais sintomáticos; - Procedimentos cirúrgicos já realizados, há quanto tempo e por qual motivo; - Alergias e/ou intolerância a medicamentos; - Medicamentos e tratamentos usados (se deram certo ou não) e em uso; OBS: No caso de mulheres, registrar a história obstétrica (gestações, partos e abortos). 5) HÁBITOS E VÍCIOS / CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E CULTURAIS - Tabagismo (caracterização em fumante ou ex-fumante – 5 anos – e calcular a carga tabágica – Maços/Dia x Anos de Vício); - Uso de álcool (qual tipo, frequência e há quanto tempo); - Uso de drogas ilícitas (qual tipo, quantidade, frequência, via de administração e há quanto tempo); - Tipo de alimentação (sempre orientar em relação à diminuição do sal, diminuição do óleo, importância de se alimentar com verduras e legumes, evitar refrigerantes, etc.); - Atividade física (caracterização sobre sedentarismo); - Condições habitacionais e do local onde reside; 6) ANTECEDENTES FAMILIARES - Saber a incidência de doenças com componentes hereditários, especialmente sobre doenças cardiovasculares (morte súbita, angina e infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral),

diabetes, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, câncer e tuberculose, devido à elevada prevalência; - Anotar o parentesco acometido e a idade (principalmente no caso de doenças cardiovasculares); - Saber a causa e a idade da morte dos pais; 7) INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO (IS) a) Sintomas Gerais: Febre, Alterações de Apetite e Peso, Fraqueza, Cansaço, Ansiedade, Sudorese, Prurido; b) Pele: Aparecimento de lesões cutâneas, Coloração, Nódulos, Úlceras, Prurido, Ressecamento; c) Cabeça e Pescoço: Cefaleia, Tontura ou Vertigem, Dor ou alterações oculares e no ouvido, Obstrução Nasal, Espirros Frequentes, Dores e Infecções na garganta, Dor ou alterações nas gengivas ou dentes, Dor ou alterações no pescoço e/ou na tireoide; d) Sistema Respiratório: Tosse, Expectoração, Dor torácica e alterações na forma, Dispneia; e) Mamas: Nódulos, Desconforto, Secreção; f) Sistema Cardíaco: Edemas, Palpitações, Sopros cardíacos, Dispneia, Dor torácica; g) Abdome: Dor e alterações na forma e volume, Náuseas e Vômitos, Pirose, Diarreia, Fezes e suas características, Número de evacuações, Flatulência frequente ou não, Constipação Intestinal; h) Sistema Geniturinário: Dor e alterações de volume, Alterações miccionais (incontinência ou poliúria), Cor e cheiro da urina, Lesões genitais, Prurido e dores nos órgãos genitais, Corrimento, Ciclo Menstrual e Distúrbios menstruais; i) Sistema Vascular: Claudicação intermitente, Varizes, Tromboses anteriores e atuais, Edemas, Manifestações cutâneas e outros sintomas; j) Sistema Musculoesquelético: Dores musculares ou articulares, Fraqueza Muscular, Sinais inflamatórios (edema, calor, rubor e dor), Limitação de movimento e Deformidades ósseas; k) Sistema Endócrino: Alterações físicas, sexuais e outras manifestações metabólicas; l) Sistema Nervoso: Distúrbios de consciência ou memória, Convulsões, Distúrbios da motricidade voluntária e da sensibilidade, Paresia ou Parestesia, Distúrbios da marcha e do sono; m) Exame psíquico e Avaliação Emocional: Consciência, Atenção, Orientação, Humor, Pensamentos, Memória, Inteligência, Sensopercepção, Vontade, Psicomotricidade, Afetividade, Ansiedade, Irritabilidade, Melancolia e Desânimo;

REUMATOLOGIA – EXAME FÍSICO POR: SEBASTIAN BOUZADA, MED XIX 1) EXAMES DAS MÃOS E PUNHOS  O exame físico das mãos e punhos engloba os seguintes pontos: a) INSPEÇÃO ESTÁTICA: A inspeção estática das mãos e punhos é realizada de modo a evidenciar a presença de: Deformidades (como os dedos em Botoeira e Pescoço de Cisne), Baqueteamento Digital, Descoloração, Capilares Periungueais Dilatados, Cicatrizes, Hipoatrofias e Atrofias, Nódulos e Tumores e Desvios dos Punhos de dos Dedos. b) INSPEÇÃO DINÂMICA: A inspeção dinâmica, através dos movimentos de flexão e extensão das mãos e dos punhos podem evidenciar algumas anormalidades, tais como a presença de Cistos. Um importante exame na inspeção dinâmica consiste na “FlexoExtensão do Punho” para determinar a amplitude de movimento, situação essa que pode evidenciar a presença de um “Cisto Sinovial” (uma espécie de bolsa líquida em uma parte da sinóvia mais enfraquecida devido a um processo inflamatório, por exemplo). c) PALPAÇÃO: A palpação deve incluir os seguintes acontecimentos: 1) Palpação das articulações interfalangeanas proximais (IFP), interfalangeanas distais (IFD) e metacarpofalangeanas (MCF) para detectar edema, hipersensibilidade e calor. 2) Testar separadamente qualquer articulação anormal e palpar os tendões flexores em busca de nódulos ou crepitações.

3) Palpar o dorso do punho em busca de sinovite. d) TESTES FÍSICOS: A pesquisa de algumas patologias em especial necessita de certos testes durante o exame físico. Temos os seguintes exemplos: 1) Manobra ou Teste de Finkelstein: A dor e a hipersensibilidade na porção radial do punho são características da “Tenossinovite do Abdutor Longo e do Extensor Curto do Polegar” (Tenossinovite de De-Quervain), músculos que se unem para formar a face volar da tabaqueira anatômica. Para diferenciar esse processo de uma doença degenerativa da primeira articulação carpometacarpiana, pedir ao paciente para cerrar o punho segurando o polegar entre os dedos. Em seguida, desviar o punho na direção ulnar (Manobra de Finkelstein). A tenossinovite é confirmada por uma dor aguda ao longo da borda distal do rádio. 2) Teste de Tinel e Teste de Phalen: Para pesquisar a “Síndrome do Túnel do Carpo”, podese utilizar dois testes: Teste de Tinel (Percussão da face volar da porção distal do tendão do palmar longo; se houver irritação do Nervo Mediano, haverá uma sensação de choque elétrico no antebraço ou em um ou mais dos primeiros três dedo s – Sinal de Tinel Positivo) e Teste de Phalen (Punho em flexão completa por pelo menos 1 min, pesquisando os mesmos sintomas encontrados no Tinel). 2) EXAMES DOS OMBROS  Durante o exame físico dos ombros, engloba os seguintes pontos: a) INSPEÇÃO ESTÁTICA: A inspeção estática basicamente está relacionada à observação de: Hipotrofias ou Atrofias Musculares, Cicatrizes, Edemas Importantes, Deformidades, Nódulos ou Tumores e Alterações Cutâneas. b) INSPEÇÃO DINÂMCA: Durante a inspeção dinâmica, deve-se avaliar a capacidade dos ombros de realizarem todos os movimentos articulares possíveis, sendo importantes os conceitos de “Instabilidade Glenoumeral” (“ombro saiu do lugar”), bem como processos dolorosos advindos da movimentação ativa. c) PALPAÇÃO: A palpação é importante para avaliar a integridade do sistema ósseo e da articulação glenoumeral, bem como para avaliar o tônus dos grupamentos musculares dos ombros, principalmente em relação ao músculos do “Manguito Rotador”, que são: Supraespinhoso, Infraespinhoso, Subescapular e Redondo Menor. d) TESTES FÍSICOS: Em relação aos diversos testes físicos, temos: 1) Teste de Neer: O teste clássico de Neer proporciona o choque ou impacto do tubérculo maior do úmero contra a face ântero-inferior do acrômio e com a presença de uma Bursite ou Inflamação do Tendão Supraespinhoso, a manobra será dolorosa para o paciente. 2) Teste de Jobe: No momento da realização do teste, o paciente irá referir dor na face ântero-lateral do ombro (típico de Tendinite) ou fraqueza (típico de Ruptura Muscular), caso apresente alguma inflamação ou até mesmo alguma ruptura do músculo Supraespinhoso. 3) Teste de Yocum: Nesse teste, o tubérculo maior desloca-se sob o ligamento coracoacromial e sob a articulação acromioclavicular, gerando dor tanto para o quadro de Tendinite do Supraespinhoso, como para o caso de uma Lesão Acromiocavicular (como uma Artrite). 4) Teste de Gerber/Lift: O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura, ativamente, afastá-la das costas contra a resistência do examinador. A incapacidade de fazer tal movimento, ou se feito apenas passivamente pelo examinador, indica Lesão Subescapular. 5) Teste do Bíceps (Teste de Speed ou Palm Up Test): Durante o teste, o paciente refere dor localizada na porção inicial do tendão do bíceps (da cabeça longa do bíceps), mais

especificamente no sulco intertubercular, ou ainda impotência funcional de todo o membro superior quando da presença de uma inflamação (típico de Tenossinovite da Cabeça Longa do Bíceps). 3) EXAME DOS COTOVELOS  O exame físico dos cotovelos inclui os seguintes aspectos: a) INSPEÇÃO ESTÁTICA: A inspeção estática basicamente está relacionada à observação de: Hipotrofias ou Atrofias Musculares, Cicatrizes, Edemas Importantes, Deformidades, Abaulamentos, Nódulos e Alterações Cutâneas. b) INSPEÇÃO DINÂMICA: Durante a inspeção dinâmica, deve-se avaliar a capacidade dos cotovelos de realizarem os movimentos articulares possíveis, bem como a presença de dor durante os mesmos. c) PALPAÇÃO: A palpação dos cotovelos inclui: 1) Palpar ao logo da ulna proximal e sobre o processo do olécrano para detectar nódulos. Além disso, a bursite do olécrano se manifesta como um aumento de volume, muitas vezes na forma de uma “bola de golfe”, diretamente sobre o processo do olécrano. 2) O espessamento sinovial e os derrames articulares são facilmente palpáveis nos sulcos entre o processo do olécrano e os epicôndilos lateral e medial. d) TESTES FÍSICOS: Envolve os seguintes: 1) Teste para Epicondilite Lateral (Teste de Cozen): A hipersensibilidade, ou seja, a dor no epicôndilo lateral, em geral, reflete inflamação nas origens tendíneas dos extensores do punho, traduzindo uma “Epicondilite Lateral”, também chamada de “Cotovelo do Tenista”. 2) Teste para Epicondilite Medial: A hipersensibilidade no epicôndilo medial, em geral, ocorre por inflamação dos tendões flexores do punho, traduzindo uma “Epicondilite Medial”, também chamada de “Cotovelo do Golfista”. 4) EXAME DOS JOELHOS  O exame físico dos joelhos inclui os seguintes aspectos: a) INSPEÇÃO ESTÁTICA: A inspeção estática basicamente está relacionada à observação de: Hipotrofias ou Atrofias Musculares, Cicatrizes, Edemas Importantes, Deformidades, Abaulamentos, Nódulos e Alterações Cutâneas. Além disso, devemos examinar a fossa poplítea para verificar se há aumento de volume da Bursa gastrocmêmio-semimembranosa, naquilo que chamamos de “Cisto de Baker”. b) INSPEÇÃO DINÂMICA: Durante a inspeção dinâmica, deve-se avaliar a capacidade dos cotovelos de realizarem os movimentos articulares possíveis, bem como a presença de dor durante os mesmos. c) PALPAÇÃO: A palpação dos joelhos inclui: 1) Pesquisar derrame articular alternando compressão das porções supra e infrapatelares do joelho com cada mão. 2) Testar a flexão e a extensão colocando uma das mãos sobre a patela para identificar crepitação. 3) Com o joelho estendido e relaxado, mover a patela para os lados e ao mesmo tempo aplicar pressão firme para baixo (na direção da mesa). A presença de dor ou crepitação indica doença femoropatelar. 4) Em caso se suspeita de subluxação patelar, deve-se empurrar a patela relaxada no sentido lateral e observar se o paciente oferece resistência ativa ou aparenta ansiedade.

d) TESTES FÍSICOS: Incluem: 1) Teste da Frouxidão Ligamentar (Sinal da Gaveta): Verificar se há frouxidão dos ligamentos colaterais medial e lateral. Para tanto, pedir ao paciente para flexionar levemente o joelho para afrouxar a cápsula articular posterior. Em seguida, pressionar o côndilo femoral lateral e ao mesmo tempo aplicar força em valgo ao membro inferior. Um movimento excessivo ou lacuna palpável na linha medial da articulação indicam frouxidão do ligamento colateral medial. Repetir a manobra na direção oposta para testar o ligamento colateral lateral. E, finalmente, com o joelho em flexão leve, testar a frouxidão do ligamento cruzado anterior tracionando a tíbia superior na direção anterior. Empurrar para trás para testar o ligamento cruzado posterior. A mobilidade excessiva em qualquer direção constitui o “Sinal da Gaveta”. 2) Sinal da Tecla: Durante a pesquisa de derrame articular de grandes volumes na articulação femoropatelar, ao realizar um movimento de “posteriorização” da patela, sentese um rechaço da mesma por causa do aumento de líquido articular inflamatório, fenômeno conhecido por “Sinal da Tecla”. 3) Sinal da Bochecha: Em pequenos derrames articulares presentes na articulação femoropatelar, ao se “empurrar” a patela posteriormente, o líquido articular inflamatório emerge nas duas laterais como se fosse uma bochecha, naquilo conhecido por “Sinal da Bochecha”. 5) EXAME DO QUADRIL  O exame físico do quadril envolve os seguintes pontos: a) INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: Como em toda inspeção, deve-se avaliar a presença de Atrofias e Hipotrofias Musculares, Cicatrizes, Edemas, Deformidades, Abaulamentos e outras alterações. A palpação é muito restrita e é mais utilizada durante a realização dos testes físicos. b) TESTES FÍSICOS: Os principais são: 1) Teste de Patrick-Fabere: O “Teste de Patrick-Fabere” é um teste especial para avaliar as articulações sacroilíacas e a articulação do quadril de pacientes que possuem dor lombar. No teste, é realizado a manobra de flexão, abdução e rotação externa (FABERE) do membro inferior, de modo a permitir ao avaliador realizar um estresse articular na região sacroilíaca, visando reproduzir a dor referida pelo paciente. Com o paciente em decúbito dorsal (posição supina), o joelho do lado testado é flexionado noventa graus e o pé é apoiado sobre o joelho da perna oposta. Segurando a pelve firmemente contra a mesa de exame, o joelho testado é empurrado em direção à mesa, realizando, portanto, rotação externa e abdução da coxa na articulação do quadril. Se houver dor, o teste é considerado positivo. Entretanto, a interpretação depende da localização da dor: caso a dor seja em localização contralateral e posterior, uma “Sacroileíte” é mais provável, ao passo que se a dor for ipsilateral e anterior, provavelmente trata-se de “Lesão da Articulação do Quadril” (principalmente Artrose). 2) Teste de Fabere Sensibilizado: O aparecimento de dor posterior traduz acometimento das sacroilíacas, ou seja, “Sacroileíte”. 6) EXAME DA COLUNA LOMBAR  O exame físico da coluna lombar inclui os seguintes aspectos: a) INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: A inspeção e a palpação da coluna lombar não tem muita efetividade durante o exame físico reumatológico. Logicamente, os processos de Atrofias e Hipotrofias Musculares Locais, Edema, Subluxações, Deformidades e Abaulamentos devem ser levados em conta durante a examinação de um paciente. b) TESTES FÍSICOS: Os principais são:

1) Teste de Lasègue: O teste de Lasègue é utilizado para avaliar dor lombar associada a “Ciatalgia”, seja compressiva ou inflamatória. Com o paciente em decúbito dorsal, eleva-se o membro com o joelho em extensão, tendo resultado dito positivo quando o paciente se queixa dor lombar a partir dos 30° de elevação. 2) Teste de Schoeber: O teste de Schoeber é uma medida da flexibilidade lombar. Duas marcas são feitas verticalmente a partir do bordo superior do sacro, separadas pela distância normal de 10 cm. O paciente é então instruído para inclinar-se para a frente sem flexionar os joelhos. A distância entre as duas marcas, que incialmente era de 10 cm, alonga-se para 15 ou 16 cm. Diz-se, então, que o paciente tem um índice de Schoeber 10/15. Se o paciente tiver um defeito de flexão, essa distância estará encurtada (menor que 14 cm). Além disso, dor exacerbada à flexão sugere alterações nos elementos anteriores da coluna lombar (como em doença discogênica e tumores malignos). Este teste não serve para avaliar hérnia de disco, mas sim, espondilite anquilosante, por exemplo. 7) EXAME DAS ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS  O exame das articulações sacroilíacas inclui os seguintes pontos: a) INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: A inspeção e a palpação da região sacroilíaca não tem muita efetividade durante o exame físico reumatológico. Logicamente, os processos de Atrofias e Hipotrofias Musculares Locais, Edema, Deformidades e Abaulamentos devem ser levados em conta durante a examinação de um paciente. b) TESTES FÍSICOS: Os principais incluem: 1) Teste de Patrick-Fabere e Teste de Fabere Sensibilizado: Já estudado. 2) Teste de Volkmann: O teste de Volkmann, que consiste na compressão concomitante das cristas ilíacas ântero-superiores com o paciente em decúbito dorsal, promove sobrecarga sobre as articulações sacroilíacas, e o paciente se queixa de dor, quando presente um processo de “Sacroileíte”, por exemplo. 3) Teste de Gaenslen: O teste de Gaenslen é usado para detectar ou afastar anormalidades musculoesqueléticas e inflamação primária-crônica das vértebras lombares e articulação sacroilíaca, como uma “Sacroileíte. Com o paciente em decúbito dorsal, a perna não testada é mantida em extensão, enquanto a perna testada é colocada em flexão máxima. Em seguida, o examinador coloca uma mão na parte anterior da coxa da perna não testada e a outra mão sobre o joelho da perna testada para aplicar uma pressão para flexão máxima. O teste é considerado positivo quando essa tração (distensão) reproduz a dor nas articulações sacroilíacas....


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