Exame Bimanual E Retal PDF

Title Exame Bimanual E Retal
Course Semiologia I
Institution Centro Universitário de João Pessoa
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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA | LARISSA GUSMÃO GUIMARÃES TOQUE VAGINAL BIMANUAL Com as mãos enluvadas para realizar o toque vaginal uni ou bimanual, pode-se lubrificar os dedos indicador e médio que serão introduzidos no canal vaginal. No toque unidigital, apenas o dedo indicador é introduzido na vagina. O examinador deve apoiar o pé ipsilateral à mão que realiza o exame no segundo degrau da escadinha, e o braço deve ficar apoiado sobre o joelho para não transferir seu peso para a vagina. O polegar, o 4º e o 5º dedos afastam os pequenos e grandes lábios para que o 1º e o 2º dedos sejam introduzidos na vagina sem desconforto para a paciente. Realiza-se uma pressão uniforme para trás enquanto os pequenos lábios são afastados. Palpa-se a musculatura pélvica, as paredes da vagina, o colo uterino e os fundos de saco vaginais. Colocando-se a outra mão espalmada no hipogástrio, comprimese a parede abdominal enquanto o colo uterino é delicadamente elevado pelos dedos que realizam o exame vaginal, palpando-se o útero entre as duas mãos. Por meio desse exame, é possível avaliar o útero quanto:      

Volume; Posição: antevertido, retrovertido. Mobilidade: móvel ou fixo Consistência. Regularidade de superfície; Dor à mobilização do colo uterino.

A seguir, faz-se a palpação bimanual das regiões anexas. Os ovários podem ser palpados na mulher não obesa, quando adequadamente relaxada durante o exame. As tubas uterinas normalmente não são palpáveis ao toque vaginal, mas algumas vezes o exame pode revelar aumento das tubas causado por inflamações ou acúmulo de líquido em seu interior. Ainda que frequentemente os anexos não sejam palpáveis, sua pesquisa no exame é de grande valor, pois pode detectar anexos anormalmente aumentados por tumores e processos infecciosos. O fundo de saco de Douglas também é explorado pela palpação, buscando alguma alteração que possa ser causada por tumores ou por endometriose.

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA | LARISSA GUSMÃO GUIMARÃES TOQUE RETAL TÉCNICAS DE EXAME: Calçar luvas, lubrificante, material para sangue oculto. Pedir para o paciente se trocar e colocar um avental aberto para trás POSIÇÕES: Genitopeitoral (melhor), decúbito lateral esquerdo (mais usada), pode usar também a litotomia.  

Dizer que pode sentir incômodo, vontade de evacuar, pode levar a ereção, pode sentir vontade de urinar. Paciente refere dor em processos inflamatórios.

INSPEÇÃO   

Afastar nádega. Observar região perineal e anal. Observar:

 Lesões  Hemorroidas  Fissuras INSPEÇÃO DINÂMICA 

 Abcessos  Fístulas  Verrugas.

Pcte fazer força para baixo, como se fosse evacuar → observar prolapso retal, incontinência fecal.

PALPAÇÃO     

Antes de introduzir o dedo, estimulá-lo na região perianal para relaxar a musculatura. Colocar o dedo indicador no início do canal anal, para relaxar facilitar a introdução. Pedir para o pcte fazer força e introduzir o dedo e inicialmente verificar o músculo esfíncter interno e externo anal (TONICIDADE). Rotacionar o dedo apenas depois de sua completa introdução. Avaliar:  Paredes retais  lisas, sem nódulos, sem lesões, sem abaulamentos (avaliar toda de um lado, depois virar de costas e avaliar todo o restante da parede (reto: tem até 15cm).  Próstata: consistência (emborrachada), volume normal, superfície regular/irregular, simetria dos lobos, presença do sulco medial, dor à palpação.  Avisar ao paciente que vai retirar o dedo.  Verificar presença de fezes ou sangue na luva, muco.  Dar ao paciente um lenço/papel para higienização.

REGISTRO DO EXAME FÍSICO | ÂNUS, RETO E PRÓSTATA “Não há lesões nem fissuras perirretais. Tônus do músculo esfíncter externo conservado. Cúpula retal sem massas. Colo uterino indolor.) Fezes de coloração marrom e pesquisa de sangue oculto negativa.”...


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