2 aula Cariologia- Conceitos Atuais PDF

Title 2 aula Cariologia- Conceitos Atuais
Course odontopediatria
Institution Universidade Metodista de São Paulo
Pages 4
File Size 199.1 KB
File Type PDF
Total Downloads 43
Total Views 158

Summary

Aula sobre cariologia professora sucena...


Description

MÓDULO: CLÍNICA INFANTIL PREVENTIVA E RESTAURADORA ROTEIRO AULA TEÓRICA: CARIOLOGIA: CONCEITOS ATUAIS Ministradora: Profª Drª Sucena Matuk Long CÁRIE DENTÁRIA • Doença biofilme-açúcar dependente • Dinâmica multifatorial: • determinada pelo consumo de açúcar • desequilíbrio entre os processos de des - remineralização dos tecidos duros. Cury J, Mendes F, Tinanoff N.-27º Congresso Brasileiro de Odontopediatria, 2019 DESEQUILÍBRIO SAÚDE-DOENÇA Consumo excessivo de açúcar leva a: • produção prolongada de ácidos • ação de micro-organismos • se aderem aos dentes • promovendo mudança na composição • da microbiota oral e • do pH do biofilme • pH crítico → dissolução • da dentina = 6.5 • do esmalte = 5.5 CURY J- 27º Congresso brasileiro de Odontopediatria, 2019 DESEQUILÍBRIO DO PROCESSO SAÚDE DOENÇA • Estreptococos do grupo mutans: Streptococcus mutans / Streptococcus sobrinus • Lactobacilos FATORES PRIMÁRIOS: • Oscilações do pH do biofilme → desequilíbrio • Presença de açúcar • DIETA: Efeito local • Sacarose • Tempo de contato com os dentes (consistência dos alimentos/fluxo salivar) FATORES SECUNDÁRIOS • Idade • Anatomia dos dentes • Arcos dentários • Doenças sistêmicas • Local em que reside (água fluoretada) • Condições socioeconômicas culturais Janela de infecciosidade: 19 a 31 meses (dentição decídua) (Caulfield, 1991) COMO CONTROLAR A DOENÇA CÁRIE? • Desorganização periódica do biofilme • Restrição do consumo de açúcar • Uso racional do flúor Cury J, Paiva S PROTEÇÃO DA SALIVA Desorganização do biofilme / restrição do açúcar • Mecanismo de proteção natural: fluxo / pH • Des ↔ Remineralização • Maturação pós- eruptiva

MATURAÇÃO PÓS- ERUPTIVA: De zero a 24 meses de erupção Influenciada pela presença de • Cárie ativa: pode impedir a maturação • Flúor: acelera a maturação • Hábito alimentares e de higiene bucal: se controlados influenciam positivamente. Caso contrário, dificultam ou impedem a maturação O QUE É RISCO DE CÁRIE? • Probabilidade de aparecimento de novas lesões em um determinado período • Risco de progressão de lesões já existentes para estágios mais severos • Pode ser alto, moderado ou baixo Mendes F – 27º Congresso Brasileiro de Odontopediatria, 2019 AVALIAÇÃO DO RISCO Ênfase recente: • DAR entendimento dos fatores da doença para o paciente • INDIVIDUALIZAR E SELECIONAR as recomendações preventivas • OPÇÕES DE TRATAMENTO: dependem do tipo de risco. Tinanoff N.-27º Congresso Brasileiro de Odontopediatria, 2019 FATORES DE RISCO: Qual é a evidência? • Experiência passada de cárie • Dentifrício não fluoretado ou de baixa concentração • Alguma condição sistêmica relevante • Ingestão frequente de sacarose • Higiene oral • Capacidade tampão ou fluxo salivar • Nível socioeconômico cultural Crianças pré-escolares

Crianças maiores de 5 anos

- Lesões iniciais de cárie até 3 anos - Líquidos açucarados durante o sono - Amamentação prolongada

- Dentes em erupção (1osMp) - Dentes defeitos de esmalte - Ingestão frequente de sacarose

Adaptado de: MENDES F – 27º Congresso Brasileiro de Odontopediatria, 2019 RISCO DE CÁRIE: o que fazer? Avaliação do paciente • Individual → fatores críticos • (por ex: condições sistêmicas, histórico médico-odontológico) • Experiência passada de cárie • Risco: • alto: ceo-d>0 • baixo: ceo-d=0 • Condutas clínicas Retorno de acordo com o risco Adaptado de: MENDES F – 27º Congresso Brasileiro de Odontopediatria, 2019 Sabendo-se que o risco do paciente é DINÂMICO.... quando realizar a AVALIAÇÃO DO RISCO? - Na 1ª consulta e...... - Refazer nos retornos periódicos Adaptado de: MENDES F – 27º Congresso Brasileiro de Odontopediatria, 2019 AVALIAÇÃO CLÍNICA • SINAIS: exame da cavidade bucal • SINTOMAS: anamnese, dieta. experiência passada de lesões de cárie

EXAME VISUAL: • Cor • Translucidez e dureza do dente • Pigmentações, manchas brancas e micro-cavidades • Avaliar profundidade e atividade EXAME TÁTIL: • Sonda da OMS (”ball point”) • Avaliação da textura Morayama C. COMO FAZER O DIAGNÓSTICO? Determinar o risco • Avaliação clínica • Exames complementares para diagnóstico de cárie proximal ou oclusal: RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL DIAGNÓSTICO DAS LESÕES DE CÁRIE QUANTO AOS ASPECTO CLÍNICO Deve-se realizar previamente: • Limpeza profissional • Campo seco/iluminado • Exame visual A. ESMALTE: Mancha branca (reversível) • ATIVA: rugosa e opaca • INATIVA: lisa e brilhante LOCALIZAÇÃO: CERVICAL B. DENTINA ATIVA (Aguda) • evolução rápida • dentina amolecida • esbranquiçada ou amarelada • úmida • com sensibilidade dolorosa

INATIVA (Crônica) • evolução lenta • endurecida • acastanhada ou enegrecida • sem sensibilidade dolorosa.

PADRÃO DA LESÃO DE CÁRIE: DIAGNÓSTICO QUANTO À LOCALIZAÇÃO SUPERFÍCIES DE SULCOS, FOSSAS E FISSURAS / CÍNGULOS Característica: progressão em PROFUNDIDADE. ATENÇÃO: Lesão de Cárie oculta! Dificuldade de DIAGNÓSTICO: Limpeza profissional + exame visual + radiografia interproximal ATENÇÃO! MOLARES EM ERUPÇÃO: PERÍODO CRÍTICO DE ERUPÇÃO Maturação pós-eruptiva Presença de capuz ou opérculo gengival Gengivite de erupção ÊNFASE: ESCOVA UNITUFO ENQUADRAR EM PROGRAMA PREVENTIVO PADRÃO DA LESÃO DE CÁRIE: DIAGNÓSTICO QUANTO À LOCALIZAÇÃO SUPERFÍCIES LISAS: PROXIMAIS E LIVRES CARACTERÍSTICA: progressão em EXTENSÃO

1. SUPERFÍCIE LISA PROXIMAL (MESIAL E DISTAL) DIAGNÓSTICO: Limpeza profissional + exame visual + radiografia interproximal Outros recursos: Separação mecânica ÊNFASE: FIO DENTAL ENQUADRAR EM PROGRAMA PREVENTIVO 2. SUPERFÍCIE LISA LIVRE (VESTIBULAR, LINGUAL OU PALATINA) DIAGNÓSTICO: Limpeza profissional + exame visual ÊNFASE: TÉCNICA DE ESCOVAÇÃO ENQUADRAR EM PROGRAMA PREVENTIVO CÁRIE PRECOCE NA INFÂNCIA - CPI PADRÃO DE EVOLUÇÃO: • rápido (ativo ou agudo) • simétrico • na sequência de erupção dos dentes (com exceção dos incisivos inferiores) ETIOLOGIA: • hábito de sucção durante o sono (redução do fluxo salivar) • sucção prolongada: no peito, na mamadeira ou da chupeta adoçada • dieta rica em sacarose em alta frequência • medicamentos que provoquem xerostomia EVOLUÇÃO: • Mancha branca ativa: nas cervicais dos dentes anteriores superiores, seguindo a sequências de erupção exceto incisivos inferiores • Atinge a dentina • Forma um “colar” na cervical → fratura patológica da coroa Pode se estender para a dentição mista se não for controlada. Prevenção primária: • Intervenções a nível de comunidade • Prevenção de novas doenças em nível individual Prevenção secundária: • Controle de lesões iniciais antes da cavitação • Estacionar lesões mais avançadas Prevenção terciária: • Procedimentos não invasivos de controle de cárie • Apropriados cuidados de restaurações preventivas do dente TINANOFF N COMO TRATAR? Após determinação do risco Referências Bibliográficas • • •

CORRÊA, M. S. N.P. et al. Odontopediatria na primeira infância. São Paulo: Santos. 1998. 679p. ou 3ª Ed. 2010.923p. GUEDES-PINTO, A.C. Odontopediatria. 7ª ed. São Paulo: Santos. 2003. 943p. ou 8ª ed. 2010. 1048p. RÉDUA PC, ABANTO J, BÖNECKER M Passo a passo para condutas clínicas na odontopediatria, São Paulo: Quintessence. 2019. 219p....


Similar Free PDFs