351606173 Resumo de Historia A Modulo 1 Grecia Roma e Queda do Imperio Romano PDF

Title 351606173 Resumo de Historia A Modulo 1 Grecia Roma e Queda do Imperio Romano
Author Haiely Jakxs
Course La chasse et l'amour dans la littérature européenne de la Renaissance au XVIIIe s.
Institution Université de Genève
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Description

Módulo 1- Unidade 1 A pólis Em Atenas, cidade-estado grega, em V a.c, surgiu a democracia, considerada a mais justa e digna forma de governo. Apesar da sua cultura comum, os gregos nunca formaram uma unidade política, pelo que o mundo helénico era constituído por uma multiplicidade de pólis, isto é, pequenas comunidades independentes organizadas em torno de um núcleo urbano, e pressupunha a existência de um corpo cívico, leis e de um território próprio. Das várias cidades Estado, sobressaiu o caso de Atenas, com a sua hegemonia militar, política e cultural em toda a Grécia. Esta cidade-estado fazia parte de Ática, que incluía zonas agrícolas, montanhosas, um Porto de Mar, o Pireu, que se organizavam em torno da cidade propriamente dita. Esta tinha um território pequeno, mas um corpo populacional bastante elevado, com mais de 400 000 residentes. Entre a sua população, destacava-se os escravos e metecos (estrangeiros oriundos de outras cidades-estado), aos quais não era reconhecido o estatuto de cidadãos e portanto, não tinham direitos cívicos, que também não eram concedidos às mulheres. Pelo contrário, o corpo cívico ateniense era bastante reduzido, ainda que de uma importância extrema, cabendo-lhe o governo, organização das cerimónias e a implementação das leis. Para além destes 3 fatores imprescindíveis à existência da pólis, esta tinha também que ter autarcia, ou seja, ser autossuficiente, especialmente a nível económico. Por todas estas características, a pólis era considerada como a forma de organização ideal, uma vez que era a que melhor proporcionava o desenvolvimento político, moral e intelectual dos cidadãos. Organização do espaço cívico Apesar da existência de várias pólis do mundo helénico, estas organizavam-se de um modo semelhante, no entanto, é de destacar o caso de Atenas, uma vez que esta se afirma como um caso de excelência. Regra geral, para além das zonas que as rodeavam, como o Porto de Pireu, no caso de Ática, e os territórios agrícolas, as cidades-estado eram formadas por duas zonas cívicas, sendo elas a acrópole e a ágora. A acrópole situava-se num local alto e rodeado por muralhas, e para além de ser uma zona marcadamente defensiva, que servia de proteção aos atenienses em caso de guerra, tinham sobretudo funções religiosas, sendo especialmente um local de culto. Era aqui que se erguiam os principais templos da cidades, para além de ser o espaço preferencial para a realização de cerimónias, como as grandes procissões, mas também local de destino daqueles que pretendiam honrar os deuses com as suas oferendas. Por sua vez, a ágora constitua a praça pública das cidades atenienses, e era neste local que se desenrolava a vida cívica, pelo que era o ponto de encontro da população, onde se discutiam os diversos assuntos da pólis. Esta localizava-se na parte baixa da cidade e era um espaço social, mas acima de tudo a zona administrativa e económica por excelência, tendo várias funções. Tinha, portanto, uma função económica, uma vez que durante a manhã, neste local, se realizava um mercado, mas também social e cívica, pelo que durante a tarde os cidadãos reuniam-se neste espaço para conviver e discutir, valorizando-se assuntos como a administração da pólis, cultura e organização. Este espaço dispunha também de vários edifícios e construções, sendo um centro político, uma vez que acolhia os principais edifícios administrativos dedicados ao funcionamento do governo da cidade, como a Eclésia e a Bulé, mas também dispunha de Stoas, que permitiam abrigar as pessoas do sol escaldante e da chuva, mas também era onde se

realizava o tribunal. Por fim, graças à elevada religiosidade dos gregos, aqui existiam também vários templos e altares. Apesar de ser nestes dois espaços que se encontravam os edifícios mais belos e importantes, em redor da ágora organizavam-se os bairros residenciais, com ruas estreitas e pequenas casas cúbicas. Democracia Ateniense No mundo helénico, Atenas, ocupava um lugar de destaque devido ao seu poderio económico e militar, esta era também um importante centro cultural e político cujo exemplo se irradiou por toda a Grécia, destacando-se a sua forma de governo. Politicamente, Atenas organizava-se segundo uma democracia marcada pelo seu caráter direto e limitado a um corpo restrito de cidadãos, no entanto, a sua instituição não se deu de um momento para o outro, pelo que numa fase inicial a administração estava governada a um conjunto de ricos proprietários, e só a partir do século V, se tornou aberta a todos os cidadãos. Para tal acontecer, a democracia ateniense delimita-se por 3 características essenciais, sendo esta a isonomia, a isocracia e a isegoria. A isonomia significa igualdade perante a lei, pelo que todos os cidadãos se regiam por leis iguais, sem privilégios baseados na riqueza ou prestígio da família. A isocracia consiste na igualdade de acesso a cargos políticos, pelo que todos os cidadãos tinham i direito e dever de participar no governo da polís, sendo as decisões tomadas em conjunto pois todos tinham igual direito a voto. Por fim, destaca-se a isegoria, que consiste na igualdade de direito no uso da palavra, ou seja, todos podiam exprimir a sua opinião nos vários órgãos de governo e administração, sendo a liberdade de palavra limitada apenas pelos interesses do Estado. No entanto, o verdadeiro exercício da democracia só foi possível com duas figuras bastante importantes, tais como Clístenes e Péricles. Clístenes é considerado o fundador da democracia grega e estabeleceu uma nova divisão administrativa do território, que fracionou em 10 tribos, onde existiam 110 demos, das quais todos os anos eram sorteados os cidadãos que deveriam prestar serviço nos vários órgãos administrativos, sendo daí que deriva a palavra democracia (poder do povo). Já Péricles completou estas reformas com a criação das mistoforias, uma espécie de subsídio feito pelo Estado aos que exerciam funções públicas, e este é que permitiu o funcionamento da democracia direta pois permitia aos mais pobres a participação na vida política. Exercício dos poderes A administração da pólis competia a vários órgãos administrativos: Eclésia (Assembleia popular) - participavam todos os cidadãos para discutir e votar as leis, decidir da paz e da guerra, e deliberar sobre os vários assuntos da cidade e magistraturas, sendo o voto exercido no braço no ar. Bulé (Conselho dos 500)- Partilhava com a Eclésia o poder legislativo, e elaborava as propostas de lei, esta era também responsável por resolver os assuntos correntes. Este era formado por 500 membto e funcionavam numa espécie de sistema rotativo, as Pritanias, pelo que alternavam no poder 50 membros de cada tribo. Arcontes- Tirados à sorte 1 por tribo, e eram magistrados prestigiados com funções religiosas e judiciais, como a organização das cerimónias funerárias e religiosas e apresidencia dos

tribunais. Era entre os antigos arcontes que se recrutavam vitaliciamente os membros do Areópago, sendo por este motivo o seu elevado prestígio. Por fim, destacam-se os estrategos, que comandavam a marinha e o exército, e eram eletios por base na sua competência. Estes eram considerados os verdadeiros chefes de Atenas, controlando a sua política externa e financeira. Para além disso, a justiça era executada por 2 tribunais, o Areópago, formado porá ntigos arcontes, e tinham funções bastante limitadas, competindo-lhes os crimes de homicídio e desrespeito aos deuses, e o Helieu, a quem competia o julgamento de maior parte dos delitos e era constituído por 600 membros de cada tribo. Democracia direta Para além das várias instituições democráticas existentes, é de salientar o caráter direto da democracia ateniense, onde cada cidadão atuava por si próprio e desempenhava à vez os cargos necessários à administração da cidade, pelo que o exercício da democracia constituía uma componente bastante importante. Para tal, era necessário assegurar a participação de todos os cidadãos da Cidade-Estado, pelo que estes utilizavam o sistema de sorteio relativamente ao sistema de eleição. É de salientar, também, a importância da oratória, pelo que para ocupar os cargos mais importantes, que não eram sorteados, mas eleitos, era necessário o dom da palavra e a arte de bem falar, pelo que todo o cidadão deveria ter as competências necessárias para apresentar as suas propostas e discuti-las nos meios, e para justificar as suas ideias. Para tal, foram fundadas escolas de retórica, onde se instruíam os filhos das melhores famílias para que estes conseguissem dominar o discurso político. Limites da Democracia Existem vários limites à democracia ateniense que, apesar de avançada para a época, acabava por não concretizare os ideais de uma verdadeira democracia na conceção atual da palavra. Tal resulta do facto de que a maioria da população se via excluída da participação política e de vários direitos civis. Assim, é de destacar a reduzida dimensão do corpo cívico, pelo que na segunda metade do século V, em toda a Ática existiam apenas 40 000 cidadãos atenienses, dos quais se excluíam os filhos e mulheres dos cidadãos, mas também os escravos e metecos sem direitos. Assim, a participação democrática estava reserada a uma escassa minoria. Para ser considerados cidadãos, estes tinham de ser filhos de pai e mãe ateniense, ter cumprido o serviço militar, geralmente iniciado aos 18 anos, pelo que tinham, aproximadamente, mais de 20 ou 21 anos. Apesar da igualdade do processo de transformação em cidadãos, estes tinham algumas funções diferentes, pelo que aos mais ricos exigidos impostos suplementares, as liturgias. Do estatuto de cidadãos, eram excluídos as mulheres, metecos e escravos. As mulheres, apesar de terem um papel essencial na transmissão da cidadania, tinham poucos direitos, pelo que lhes estava cingida uma vida recolhida dedicada aos trabalhos domésticos e educação das crianças. Estas não tinham diretos de propriedade ou administração de bens, e não eram possuidoras do seu próprio estatuto de pessoa, pelo que a sua tutela passava do pai para o marido. Estas habitavam numa zona específica da casa, o gineceu, e quase não saiam à rua. Os metecos eram considerados os estrangeiros da cidade, e não podiam participar na vida política, casar uma ateniense, ou possuir terras e casas, para além de terem de pagar um imposto

específico, o metécio, e prestar serviço militar. Pelo contrário, podiam recorrer aos tribunais e participar nas festas religiosas, e asseguravam a maior parte da produção artesanal e trocas comerciais Por fim, na base da sociedade ateniense encontravam-se os escravos, que constituam quase metade da população da ática. Eram maioritariamente de origem estrangeira, presos de guerra ou obtidos no mercado, e eram considerados meros objetos, não lhes sendo reconhecida personalidade civil, família ou direito de possuir bens. O seu tratamento e condições de vida dependia da sua situação concreta, pelo que os escravos domésticos podiam considerar-se privilegiados, como as amas de leite, e outros viviam em condições bastante difíceis a executar trabalhos pesados. Cultura aberta Apesar de divididos em cidades-estado, os gregos têm uma forte unidade cultural, partilhando a mesma língua, os mesmos deuses e mesmas tradições sendo conhecidos como Helenos, pelo que todos os que não tinham a mesma cultura eram apelidados de Bárbaros. Esta identidade cultural era reforçada pelo contacto estabelecido entre as pólis, através dos artistas e professores, que passeavam de cidade em cidade, peregrinos, e mesmo pelas ligações comerciais, destacando-se o caso de grego devido à sua superioridade económica e cultural A religião é um dos principais aspetos comuns, e desempenhava um papel fundamental na vida dos gregos, podendo ser de carater privado, exercido pela família, ou público, através das várias manifestações que decorriam dentro das pólis, ou de todo o mundo grego. Apesar de adorarem as mesmas divindades, cada pólis tinha os seus cultos próprios e veneravam os deuses protetores da cidade. A organização do culto ficava a cargo do cidadão, e a sua participação era considerada um dever cívico. As principais funções ficavam a cargo dos arcontes e magistrados, e as despesas eram suportadas pelo tesouro público e cidadãos mais ricos. Destacam-se as festas em honra da Deusa Atenas, as Panateneias e as Grandes Panateneias, de carater marcadamente cívico e bastantes luxuosas, com concursos musicais, provas desportivas e procissões, bem como por oferendas, e as Grandes Dionisíacas, em honra do deus Dionísio, cujos rituais deram origem ao teatro, com os coros e danças que homenageavam os deuses. Neste caso específico, as festividades dionisíacas aliavam o culto sagrado ao carater competitivo, cujos autores competiam com um conjunto de 3 peças que eram avaliadas pelo júri que determinava o vencedor, e podiam participar poetas de todo o mundo grego, destacando-se Ésquilo, Sofócles e Erópedes, e Aristófanes. A crença nos mesmos deuses originou pontos de referência religiosa onde convergiam peregrinos de toda a Heláde, como os Santuários de Delfos e Corinto, onde, periodicamente, se realizavam competições artístico-desportivas de carater religioso: os jogos, onde o esforço dos atletas era considerado uma homenagem aos deuses que escolhiam o vencedor, destacando-se os jogos em honra de Zeus em Olimpia, onde convergiam cerimónias religiosas com provas desportivas onde apenas os homens e adolescentes livres de pura descendência grega podiam participar. O prémio era uma coroa de glória de ramos de oliveira, e devido ao carater sagrado do símbolo, estes conseguiam ascender à categoria de heróis. Estas celebrações pan-helénicas contribuíram para a união do mundo grego, fazendo esquecer as desavenças e incentivando o sentimento de identidade nacional. Educação: Até aos 7 anos as crianças eram educadas pela mãe no gineceu, e a partir daí, as raparigas ficavam em casa onde aprendiam a exercer as tarefas domésticas e os conhecimentos necessários às funções femininas, e os rapazes iam para a escola e preparavam-se par ser cidadãos.

Assim, estes, com a ajuda do gramático, aprendiam a leitura, aritmética, escrita, exercício físico, seguindo-se depois a aprendizagem da poesia e música, devido ao ideal grego de mente sã em corpo são. Os jovens mais abastados prosseguiam estudos, sendo acompanhados pelo pedagogo. A educação intelectual era complementada com a preparação física, a cargo do pedótriba, pelo que com o ideal acima referido, era necessário desenvolver ambas as áreas, para alem de preparar para o serviço militar. A preparação física continuava a partir dos 15 anos nos ginásios, praticada em recintos apropriados, as palestras. Nestes ensinavam-se também Matemática e Filosofia. A educação do cidadão completava-se, depois, no exercício da vida cívica, através da participação nas assembleia e dos vários órgãos administrativos, pelo que estes podiam desenvolver a retórica, a arte de bem falar, nas escolas dedicadas a esta aprendizagem. Arquitetura A arquitetura grega é predominantemente religiosa, pelo que os projetos mais minuciosos e materiais mais ricos eram reservados para estes edifícios, sendo que apesar das várias tipologias, como os santuários, se destacam os templos, o simbolo máximo da estética grega, transmitindo o ideal de proporção e harmonia próprios desta cultura, bem como o seu caratér belo e estético. Estes utilizavam linhas retas, predominantemente, e tinham como suporte o sistema trílitico, o que demonstra a sua intensa racionalidade e simplicidade. Para além disso, para a sua construção e decoração foram criadas várias ordens arquitetónicas, como a dórica, mais antiga, com um capitel simples e liso, um friso dividido em métopas e tríglifos, uma arquitrave lisa e ym fuste mais simples e sem base, a jónica, mais decorada, leve e graciosa, com colunas mais elaboradas e fina, suportadas por uma base e encabeçadas por capiteis em voluta, e uma arquitrave lisa, bem como um friso decorado com relevos, e a coríntia, mais elaborada e recente, sendo profusamente decorada, pelo que o fuste +e mais fino e decorado, terminando num capitel decorado com vários elementos e sobretudo folhas de acanto. Os templos eram cobertos por um telhado de duas águas, formando um triangulo de suporte designado de frontão, normalmente decorado com várias esculturas. Estes edifícios tinham a função de abrigar a estátua da divindade, e tinham uma planta simples, normalmente retangular (apesar de também ser redonda) dividida na pronaos (antecâmara), naos (sala central e grande com a estátua) e opistodomus (pequena onde se guardavam as oferendas). O facto de partirem de regras e proporções confere-lhes um elevado sentido harmonioso e racional, apesar de lhe serem administradas proporções óticas para acentuar a sua perfeição. Escultura Aliada especialmente à religiosidade grega, a escultura tinha como principal temática, a representação dos deuses gregos, mas também o próprio Homem ideal, procurando para tal, esculpir um corpo perfeito, obtido pela conjugação de elementos retirados de diversos modelos. Esta procura bela beleza física ideal revela o espírito grego, que sempre valorizou o corpo humano e buscou a perfeição, pelo que são representados, para alem dos deuses, jovens atletas ou personalidades gregas conhecidas. Estas eram versões idealizadas dos modelos representados, pelo que as suas imperfeições eram retocadas e era-lhes conferido uma expressão serena e contemplativa. É de destacar também o seu elevado naturalismo, traduzido pelos corpos realistas e geralmente representados nus, e pela sensação de movimento, presente, por exemplo, no discóbolo. Para alcançar o ideal da beleza, os gregos dedicaram-se ao estudo das proporções, tendo o primeiro cânone escultórico sido definido por Policleto, na sua obra “O Dorífero, onde definia que o corpo era composto por 7 cabeças, a medida base. É de destacar também o escultor Fídias, que concebeu toda a decoração escultórica do Pártenon.

As estátuas eram geralmente construídas em mármore ou bronze, e normalmente eram pintadas com cores variadas, para além de ostentarem vários detalhes, sendo polidas e incrustadas, nos olhos utilizavam-se pedras coloridas, e certas partes do corpo eram realçadas com cobre vermelho, e podiam mesmo ter pestanas falsas de arame. Devido à sua fragilidade, várias das esculturas romanas não chegaram até à atualidade, mas foram feitas várias cópias, bastante semelhantes, pelos romanos, apesar de, normalmente, de inferior qualidade e sem os detalhes e cores. Relativamente à pintura, aparecia muito associada à escultura e arquitetura, apesar de se destacarem exemplares da pintura grega nos vasos cerâmicos.

Módulo 1- Unidade 2 Roma situava-se na Península Itálica, junto ao Rio Tibre, no Sul da Europa e no centro do Mediterrâneo. Esta foi fundada por Rómulo, segundo a lenda de Rómulo e Remo, e apesar de inicialmente ser apenas uma pequena aldeia de pastores, foi-se desenvolvendo. Esta passou por diferentes períodos, uma Monarquia, Tirania, Oligarquia, mas em 509 a.c foi instituída uma República que durou até 27 a.c. Foi a partir do seu tempo como República que Roma se tornou num Império que se estendeu pelas duas margens d Mar Mediterrâneo que, totalmente sobre o domínio Romano, ganhou a designação de “Mare Nostrum”. Cidades: O Império Romano ficou intimamente ligado à Cidade pelo que após as conquistas, uma das suas maiores preocupações foi a reorganização dos centros urbanos, ou a sua criação, de forma a proporcionarem as condições necessárias ao desenvolvimento dos povos. O Mundo Romano era então um mundo de cidades com instituições governativas próprias destinadas a resolverem os problemas locais. Estas seguiam o modelo de Roma, a urbe por excelência, que era o centro de Poder e o coração do Império Embora as cidades constituíssem centros administrativos capazes de resolver os problemas locais, o Império funcionava como um Estado centralizado sujeito à autoridade máxima de Roma, pois a sua vasta extensão exigia um poder forte e eficiente capaz de salvaguardar a ordem e segurança. Administração e Poder Nos primeiros séculos de conquista, Roma continuava a governar-se pelas antigas instituições, isto é, os Senados, Comícios e Magistraturas. O Senado era uma assembleia permanente que apreciava as propostas de lei, geria as finanças públicas, fiscalizava os magistrados, ...


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