A condição Pós-Moderna de David Harvey PDF

Title A condição Pós-Moderna de David Harvey
Author Laís Campos Casado
Course Teoria sociológica 3
Institution Universidade Federal de Pernambuco
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Summary

Resumo do capítulo II e III do livro de David Harvey - A condição Pós-Moderna...


Description

A condição Pós-Moderna - Resumo (capítulo II e III) Livro por Adail Ubirajara Sobral e David Harvey -

A obra se trata de uma análise do contexto histórico que criou o discurso de Lyotard e outros críticos pós-modernos. A obra de Harvey é especialmente importante, não apenas porque fornece um surpreendente marco interdisciplinar para entender as mudanças em curso no mundo contemporâneo mas também porque aborda de frente os problemas teóricos e epistemológico que a crítica pós-moderno imprimiu na desmanche das ciências sociais.

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Harvey situa a condição pós-moderna dentro de uma sequência histórica, de forma que a sua compreensão só é possível através do acompanhamento de dita sequência e quando comparada com as etapas anteriores nesse sentido o autor vai colocar a pós-modernidade em relação a uma única condição frente a qual esta se define: a modernidade.

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Para construir um discurso sobre a pós modernidade através de uma compreensão histórica. Harvey se situa fora dessa pós-modernidade, que é tratada como uma etapa da modernidade. Condição pós-moderna é uma desconstrução do discurso da pós-modernidade.

2. Modernidade e Modernismo -

A pós-modernidade coincide com a crise do fordismo. O fordismo, mais que um novo tipo de organização da força de trabalho, é um novo estilo de vida, caracterizado pela produção e consumo vida, caracterizado pela produção e consumo de massas, com altos salários e um Estado sobre amplos setores de serviços. (Ná página 23, o segundo parágrafo explica o projeto da modernidade)

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(Página 26) A imagem da destruição criativa é muito importante para a compreensão criativa é da modernidade, precisamente porque derivou dos dilemas práticos enfrentados pela implementação do projeto modernista. (perguntar sobre a criação da modernidade). Afinal, como poderia um novo mundo ser criado sem se destruir boa parte do que viera antes?

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Se o modernismo tem que destruir para criar, a única maneira de representar as verdades eternas é um processo de destruição passível de no final, destruir ele mesmo

essas verdades. É apenas através do heroísmo criativo que se podia garantir e progresso humano. -

É importante ter em mente, portanto que o modernismo surgido antes da Primeira Guerra Mundial era mais uma reação às novas condições de produção (a máquina, a fábrica, a urbanização), de circulação ( os novos, sistemas de transportes e comunicações) e de consumo ( a ascensão dos mercados de massa, da publicidade, da moeda de massas) do que um pioneirismo na produção dessas mudanças). Mas a forma tomada pela reação iria ter uma considerável importância subsequente. A modernidade não apenas fornece meios de absorver, codificar e refletir sobre essas rápidas mudanças, como sugeriu linhas de ação capazes de modificá-las ou sustentá-las. Exercendo a influência sobre a produção e o design por causa precisamente de “ofício artesanal” como a habilidade de produzir em massa bens de natureza esteticamente agradável com a eficiência da máquina (página 32) .

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(página 37) Também parece que o modernismo, depois de 1848, era uma larga medida um fenômeno urbano, tendo existido num relacionamento inquieto, mas complexo com a experiência do crescimento urbano explosivo.

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O movimento socialista contestava, cada vez mais a unidade da razão iluminista e inseriu uma dimensão de classe no modernismo. Seria a burguesia o movimento dos trabalhadores que daria forma e dirigia o projeto modernista? E de que lado estavam os projetos culturais. Para começar a arte propagandística e diretamente política que se entregava a um movimento político revolucionário tinha dificuldade para ser consistente com o cânone modernista da arte individualista e intensamente “áurico”.

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De fato a ideia de uma vanguarda artística poderia, sob certas circunstâncias ser integrada à de um partido comunista se esforçaram por mobilizar “as forças da cultura como parte de seu programa revolucionário, ao mesmo tempo que alguns movimentos artísticos e artistas das vanguardas (Léger, Picasso, Aragon, etc.) apoiaram ativamente a causa comunista. Contudo, mesmo na ausência de uma agenda política explícita, a produção cultural tinha ter efeitos políticos. Afinal, os artistas se relacionam com eventos e questões que os cercam, e constroem maneiras de ver e de representar que têm significados sociais. Nos agradáveis dias da inovação modernista pré-primeira guerra mundial, por exemplo o tipo de arte produzido celebrava universais, mesmo em meio a múltiplas perspectivas; exprimia alienação, opunha-se a todo o sentido

hierarquia (mesmo do sujeito, como mostrou o cubismo) e, com frequência, criticou o consumismo e os estilos de vida “burguês”. Nessa fase o modernismo estava bem do lado de um espírito democratizador e do universalismo progressista embora estivesse no auge da concepção “áurica” . Entre as guerras, por outro lado os artistas foram cada vez mais forçados pelos acontecimentos a explicar seus compromissos políticos. -

A mudança de tom do modernismo também decorria da necessidade de enfrentar diretamente o sentido da anarquia, de desordem e de desespero que Nietzsche semeara numa

época de espantosa agitação, insatisfação e instabilidade na vida político

econômico. (página 37) -

O modernismo do período entre-guerras pode ter sido heróico, mas também estava assolado pelo desastre. Havia uma clara necessidade de ação para reconstruir as economias devastadas pela guerra. na Europa, bem como para resolver todos os problemas de descontentamento político associado com as formas capitalistas de crescimento urbano industrial que germinavam. A queda das crenças iluministas unificadas e a emergência do perspectivismo deixavam aberta a possibilidade de dar ação social a contribuição de alguma visão estética de modo que as lutas entre as diferentes correntes do modernismo

passaram a ter um interesse mais do que

passageiro. -

Capítulo III

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Em algum ponto entre 1968 e 1972 portanto, vemos o pós-modernismo emergir como um movimento, maduro embora ainda incoerente partir da crisálida do movimento antimoderno do anos 60.

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O pós-modernismo por exemplo representa uma ruptura radical com o modernismo ou é apenas uma revolta no interior deste último contra certa forma de alto modernismo? Devemos vê lo com um conceito personalizado? (página 47)

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Página 49- Começa com o que parece ser o fato mais espantoso sobre o pós-modernismo; sua total aceitação do efêmero, do fragmentário, do descontínuo e do caótico que formavam uma metade do conceito baudelairiano de modernidade.

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O pós-modernismo nada, é até

se espoja, nas fragmentárias e caóticas correntes da

mudança como se isso fosse tudo o que existisse....


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