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texto sobre a didática como atividade pedagógica escolar...

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A didática como atividade pedagógica escolar O autor do texto aponta a didática como uma das disciplinas da pedagogia que estuda a relação entre processos de aprendizagem, conteúdos escolares e ensino. “Definindo-se como mediação escolar dos objetivos e conteúdos do ensino, a Didática investiga as condições e formas que vigoram no ensino e, ao mesmo tempo, os fatores reais (sociais, políticos, culturais, psicossociais), condicionantes das relações entre a docência e a aprendizagem”. Neste ponto, podemos concluir que a didática tem como papel, também, levar em conta fatores externos à sala de aula, pois estes influenciam na atividade pedagógica escolar. A didática segundo o autor visa o desenvolvimento físico e intelectual dos alunos de modo que estejam preparados para a vida social. O que significa teoria da instrução e do ensino? O autor responde que se refere ao processo e ao resultado da assimilação eficaz de um conhecimento proposto e sistematizado e ao desenvolvimento de capacidades cognitivas. A instrução tem como centro o conteúdo programático, já o ensino envolve a transmissão desses conhecimentos professor-aluno. O currículo é expresso pelos conteúdos no de instrução, este que tem a assimilação de conhecimentos e habilidades no decorrer do processo. “A metodologia compreende o estudo dos métodos, e o conjunto dos procedimentos de investigação das diferentes ciências quanto aos seus fundamentos e validade, distinguindo-se das técnicas que são a aplicação especifica dos métodos.”. Nesta citação, o autor enfatiza a diferença entre metodologia e técnicas de ensino, esta segunda sendo recursos ou meios de ensinos usados para a transmissão de conhecimentos.  Objeto de estudo: os processos da instrução e do ensino

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“O objetivo do estudo da Didática é o processo de ensino, campo principal da educação escolar.” A didática estuda o processo de ensino para poder ter melhor eficácia na transmissão de conhecimentos e habilidades há tanto tempo acumulados na sociedade, de modo que o aluno não os tenha por simplesmente ter, mas para que possam usá-los. “Podemos definir processo de ensino como uma sequência de atividades do professor e dos alunos, tendo em vista a assimilação de conhecimentos e desenvolvimento de habilidade, através dos quais os alunos aprimoram capacidades cognitivas.” 

Os componentes do processo didático

Neste tópico o autor identifica três componentes, são professor, aluno e matéria; no ensino tradicional é comum ver um professor lecionando uma matéria em frente a um enfileirado de cadeiras de alunos, é um método valido de transmissão de ensino, porem

há empecilhos com relação à esse modelo. Como abordado anteriormente, há o fato social, isto é, a vivencia do aluno extraclasse, que influencia no processo de aprendizagem, logo, para melhor eficácia no ensino, o docente tem de se atentar a esse ponto. O autor destaca ainda: os componentes que estão inseridos direta ou indiretamente na escola fazem parte de uma sociedade, logo, há diferenças de credo, interesses políticos, gostos pessoais, etc, e isso reflete na vivencia escolar; segundo o autor, a eficácia na transmissão de conhecimentos é diretamente influenciada pela vivencia pessoal do docente, isto é, credo, convicções políticas, personalidade, vida familiar, salario, etc.; 

Desenvolvimento histórico da didática e as tendências pedagógicas Neste tópico é tratada a história da didática no Brasil, classificando as tendências pedagógicas apresentadas, na época, em dois grupos: as de cunho liberal e as de cunho progressista. No primeiro grupo tem-se a Pedagogia Tradicional, onde a didática atua de forma normativa, ou seja, “um conjunto de princípios e regras que regulam o ensino. A atividade de ensinar é centrada no professor que expõe e interpreta a matéria”. Esse tipo de pedagogia visa um aluno ideal, que compreenda exatamente o que lhe é comunicado, sem se importar com a realidade do aluno fora da escola, tratando a matéria de forma isolada, sem liga-la a esta realidade. “Muitos professores ainda acham que ‘partir do concreto’ é a chave do ensino atualizado. Mas essa ideia já fazia parte da Pedagogia Tradicional porque o ‘concreto’ serve apenas para gravar na mente o que é captado pelos sentidos. O material concreto é mostrado, demonstrado, manipulado, mas o aluno não lida mentalmente com ele, não o repensa.”

Ainda no primeiro grupo, também vemos a Pedagogia Renovada, que seria uma oposição à Pedagogia Tradicional e, segundo Castro (1984), a Didática brasileira se inspira nessa corrente progressista, tendo como um seguidor Luís Alves de Mattos. Aqui, vemos que a didática trata o aluno como alguém que precisa de condições adequadas para acolher os conhecimentos de seu professor e encontrando outros conhecimentos e experiências por si mesmo. Por último, há o tecnicismo educacional, desenvolvida no Brasil a partir da década de 50. Sendo imposta nas escolas, com o passar dos anos, por ser compatível com o regime militar da época, tornando a educação racional, no sentido de ser mais objetiva, mais prática que teórica. O segundo grupo, de cunho progressista, surgiu a partir da década de 70, com as lutas sociais, tendo a Pedagogia Libertadora e a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos, preocupando-se em “formular propostas e desenvolver estudos no sentido de tornar possível uma escola articulada com os interesses concretos do povo”, ou seja, uma escola adequada para um determinado grupo social,

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levando em consideração suas necessidades com o objetivo de melhorar sua educação. A didática e as tarefas do professor. Neste tópico é mostrado alguns objetivos do professor para com seus alunos, explicando como eles ajudam na relação de aprendizado do aluno e do ensino do professor, com a finalidade de ingressar esse aluno em determinada sociedade, desde o planejamento do professor até sua prática em sala de aula e a avaliação dos alunos....