A Lâmpada da Memoria - Resumo The Seven Lamps of Architecture PDF

Title A Lâmpada da Memoria - Resumo The Seven Lamps of Architecture
Author Danilo Silva
Course Patrimônio Histórico I
Institution Universidade Federal de Juiz de Fora
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Summary

Resumo completo sobre o livro "The Seven Lamps of Architecture" traduzido em 1996 por Odete Dourado....


Description

A Lâmpada da Memoria – John Ruskin, Traduzido por Odete Dourado, Salvador, 1996.

Para John Ruskin existem sete valores que iluminam a arquitetura: o sacrifício, verdade, potência, beleza, vida, memoria e obediência. Todos de forma articulada e orgânica. Sendo assim, é necessário conferi-la uma dimensão histórica e conservar aquela de épocas passadas. Um edifício alcança a perfeição quando se torna comemorativo ou monumental no sentido etimológico, sendo recomendado a colocação de uma pedra para que seja escrito a trajetória que o monumento passou ao longos dos anos, incluindo construtor responsável e ano de criação, isso especialmente em construções públicas, não devemos erguer casas apenas com o intuito de durar o curto período de vida pessoal, deve-se ter preocupações com as gerações que estão por vir e proporcionar para eles boas edificações e florestas, os edifícios devem desenvolver um papel mais amplo do que apenas abrigar os homens, o autor reforça essa importância afirmando que as casas são altares para deus e por tanto não podemos ser levianos ao demoli-los. Nesse sentido, os edifícios devem ser construídos para que sejam duráveis até que mudem os interesses locais e altere-se as tendências. O que tornaria interessante as cidades, não necessariamente seriam os palácios isolados do todo, mas sim as casas simples e muito bem construídas. Para Ruskin, o restauro seria apenas destruição, não sendo possível manter se quer um resto autentico, assim como não é possível ressuscitar um morto, não é possível reviver um monumento, podendo até mesmo fazer uma copia barata do que um dia foi um edifício, mas jamais terá em si os mesmos espíritos, originários dos intemperismos ao longo das décadas. O escritor revela uma ideologia cética em relação ao restauro, afirmando que se deve conservar e construir da melhor forma possível os monumentos para que estes não necessitem de restauros posteriormente. Caso os edifícios se encontrem em deterioração é cabível que se coloque nele madeiras ou ferros que sustentem as paredes, pois segundo John Ruskin, é mais digno ter “muletas” do que a ausência de “pernas”, ao passo de que quando chegar o dia extremo da obra, essa deve ter a dignidade de poder ser velada em paz, sem mentiras e desonrosos substitutos. “Aquilo que constituímos para nós próprios, estamos livres para demolir, mas os direitos de outros homens, sobre aquilo para a realização do qual eles empenharam energias, a sua riqueza e a sua vida, não se extinguem com a sua morte.” (RUSKIN, 1996, P. 29)...


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