ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO: PEDAGOGIA AFETIVA DE MARIA AUGUSTA SANCHES PDF

Title ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO: PEDAGOGIA AFETIVA DE MARIA AUGUSTA SANCHES
Course Políticas Educacionais
Institution Universidade Estadual de Goiás
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Resumo da obra Pedagogia Afetiva da autora Maria Augusta ...


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ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO: PEDAGOGIA AFETIVA DE MARIA AUGUSTA SANCHES

“Quando eu era menino, os mais velhos perguntavam: O que você quer ser quando crescer? Hoje não perguntam mais. Se perguntassem, eu diria que quero ser menino. ” Fernando Sabino, escritor mineiro. A vida em sociedade é uma vida baseada em direitos e deveres, bens de consumo, recompensas e sucesso profissional e sempre culmina em dinheiro. A posição social depende do que o indivíduo é e do que pode oferecer à comunidade em que vive. Tão ingenuidade, sentimento e amor pela escola e pela família ainda estão mortos. A partir do processo de exclusão que segregou, desde a descoberta, em índios, colonos e escravos, para a sociedade atual em que se observam ricos, pobres e miseráveis, coexistindo nos mesmos parâmetros de desigualdade do início da colonização, a Educação apresenta outro de suas teorias que podem ser o início de uma consciência interna na grande família brasileira: a pedagogia afetiva. O que é pedagogia afetiva? É a teoria da ternura das relações escola-famíliasociedade, transformando e formando crianças em indivíduos sensíveis, conscientes, solidários, enfim, indivíduos socialmente interessados e emocionalmente bem estruturados, pois receberam cultura e afetividade da família e da escola.; atenção e respeito, alicerces fundamentais para a mudança fundamental da sociedade. Importante componente do equilíbrio e harmonia da personalidade, a afetividade domina a atividade pessoal, tanto instintivamente quanto nas percepções, memorização, pensamento, desejo e sensibilidade corporal, que deve se dar através do trabalho com limites, resgatando as pessoas o indivíduo em seus aspectos físicos, cognitivos e psíquicos. Uma criança bem estimulada, ao atingir a idade adulta, terá maior capacidade de viver as fases negativas da vida com determinação e autoconfiança. Nas mudanças pelas quais a sociedade passa, de forma cada vez mais complexa e acelerada, quando é necessário absorver maiores quantidades de informações, o afeto quase sucumbe. Os filhos desta geração desde o nascimento são entregues a babás, creches e babás eletrônicas (televisão, videogame, internet)

que mantêm e divertem a criança escondida em casa, refugiada dos males da humanidade, enquanto seus pais garantem estabilidade financeira e valor econômico da família. A segurança que eles fornecem é necessária. Mas também é necessária sua presença, com seus afetos e seus castigos, com piadas e reprimendas da borda com uma doçura suave aos jogos de bola de domingo. Ressalte-se também que essa afetividade também deve vir da escola. Não o pieguismo característico do professor que esconde a sua incapacidade com palavras de amor e gestos sem importância, mas do professor que é professor e que mostra o caminho: o caminho da justiça, do dever, do conhecimento e da fidelidade aos ideais e aos amigos. A escola que educa realmente se preocupa em cuidar de cada aluno como se fosse seu filho, em orientálo, em analisar suas fragilidades, em ouvir seus dilemas ou de seus pequenos. A escola faz parte da família do aluno. A criança é um ser social. Quando você chega na porta da escola, também obtém todo o leque de impressões, informações e assimilações, vividas ou não, bem trabalhadas ou não. Como qualquer ser social, ela também se interessa pelo mundo ao seu redor, mas é confrontada não apenas com os aspectos positivos, mas também negativos da vida: violência, tráfico de drogas, banalização do amor, exploração da figura feminina, consumismo compulsivo entre muitos outros fatores que levam as crianças a terem uma curiosidade natural que vai além do medo, do espanto, do fascínio e da identificação. Todas as pessoas são baseadas em modelos. No entanto, existem bons e maus modelos: os modelos são procurados quando o indivíduo se sente curioso ou deprimido em cada estágio de seu desenvolvimento. Portanto, a família e a escola precisam estar atentas e definir traços comportamentais diferentes. Mudanças em sua forma de agir costumam ser um pedido de ajuda que as crianças (e adolescentes) não conseguem expressar com clareza, porque não têm controle sobre suas ações e sentimentos mal canalizados. Na ausência de educadores fortes e equilibrados, crianças e adolescentes procurarão outros modelos para se identificar, os modelos ruins. CONCLUSÃO Aprender, como tudo na vida de uma pessoa, deve ser divertido; deve ser algo que encoraje o ser em desenvolvimento a querer aprender mais e com mais detalhes. Quando a criança é estimulada com cuidado e atenção ao estudo, incentivada pelos

pais a fazerem os deveres de casa para ir à escola, tornando-se uma continuação da casa e da escola; professores e funcionários promovem um ambiente de confiança, companheirismo e comunicação, a criança responde positivamente: ela aprende o conteúdo de forma mais ampla e naturalmente se torna um adulto feliz, consciente e ansioso de sua infância, transmitindo os mesmos valores às crianças gerações futuras....


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