Resumo do segundo capítulo do livro Pedagogia da Autonomia PDF

Title Resumo do segundo capítulo do livro Pedagogia da Autonomia
Author Juliana Pereira
Course Sociedade e Direito
Institution Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pages 2
File Size 38.1 KB
File Type PDF
Total Downloads 85
Total Views 151

Summary

Redação acerca do segundo capítulo do livro Pedagogia da Autonomia...


Description

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Nova Iguaçu, 3 de julho de 2018 Matrícula: 2018770363 Disciplina: Metodologia da Ciência Jurídica Professora: Mirtha Dandara O segundo capítulo do livro “Pedagogia da Autonomia” escrito por Paulo Freire versa sobre a prática de ensinar e a perspectiva progressista e construtivista na formação educacional. O autor defende a ideia de que ensinar não é transferir conhecimento, e sim de instigar o aluno a indagações e desenvolver o lado crítico do mesmo. Dessa forma, a teoria passa a ser prática e concreta e a construção do conhecimento ao lado dos alunos, de maneira que estes desenvolvam seus próprios pensamentos e participem desse processo. Num outro momento, Freire afirma que onde há vida, há inacabamento. Quer dizer, temos consciência de que somos seres inacabados, e esta nos instiga a pesquisar, desenvolver o pensamento crítico e construir o próprio caminho, tempo de possibilidades e não de determinismo. É na inconclusão do ser, que se vê como tal, que se funda a educação como processo permanente. Além disso, o autor percebe que a construção pessoal não se faz no isolamento, nem é isenta a influência das forças sociais ou fora da tensão entre o que se herda geneticamente, socialmente, culturalmente e historicamente. Nesse cenário, afirma-se que somos os sujeitos e não apenas objetos da História. Fala-se também sobre o respeito a autonomia do educando, seja criança, jovem ou adulto. O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e por isso é imprescindível deixar claro que a possibilidade do desvio ético não pode receber outra designação senão a de transgressão. A transgressão da eticidade deve ser vista como ruptura com a decência, pois uma pessoa que se torna machista ou racista, também deve se assumir como transgressora da natureza humana. Diante do exposto, pode-se afirmar que qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a enfrentar. A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática

ética. Isso deve-se ao fato que não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte. Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores. Ademais, discursa-se sobre a capacidade de aprender, de maneira a transformar a realidade e para nela intervir. A memorização mecânica não é aprendizado verdadeiro, pois neste caso, o aprendiz funciona como paciente da transferência do conteúdo e não como sujeito crítico, que constrói o conhecimento ou participa de sua construção. Por fim, expõe-se a ideia de que ensinar exige a convicção de que a mudança é possível. O saber da História como possibilidade, e não como algo já determinado, parte da premissa que mudar é difícil, mas é possível. Outrossim, a construção ou a produção do conhecimento implica o exercício da curiosidade, na capacidade crítica de “tomar distância” do objeto, de observá-lo, de delimitá-lo ou fazer sua aproximação metódica, sua capacidade de comparar, de perguntar. Portanto, a postura do professor e dos alunos é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada. Assim, o que realmente importa é que professor e os alunos se assumam curiosos....


Similar Free PDFs