Title | Anot. de aula Mat. Elementar - parte 2- 2016 |
---|---|
Course | Matematica I |
Institution | Universidade de Santa Cruz do Sul |
Pages | 20 |
File Size | 766.5 KB |
File Type | |
Total Downloads | 17 |
Total Views | 153 |
poligrafo...
Funções O produto cartesiano de A por B é o conjunto formado por todos os pares ordenados a, b com a A e b B . A B {(a, b) a A e b B} Sejam A e B dois conjuntos não vazios e f uma relação de A em B. Esta relação f é uma função de A em B quando a cada elemento x do conjunto A está associado um e apenas um elemento y do conjunto B. Temos então duas condições para uma relação ser considerada uma função: Todo elemento de A deve estar associado a algum elemento de B. A um elemento de A está associado um único elemento de B O conjunto A é dito o domínio da função e o conjunto B, o contradomínio. O elemento y de B é chamado de imagem de x por f, ou o valor de f em x, e é representado por f(x). O subconjunto de B formado por todas as imagens de elementos de A é a imagem da função. Notação: f:AB
( função que associa valores do conjunto A a valores do conjunto B)
D(f) = A (domínio da função) CD( f ) B (contradomínio da função) Im(f) = {y Є B / y é correspondente de algum valor de x}
(imagem da função)
f é uma função de A em B se e somente se: D(f) = A x1 x2 f ( x1 ) f ( x2 ) Exemplos: 1) Na revelação de um filme o preço a ser cobrado é calculado pela fórmula P = 12,00 + 0,65n, onde P é o preço, em reais, a ser cobrado, e n o número de fotos reveladas do filme. O preço é dado em função do número de fotos reveladas; Para cada valor de n temos exatamente um valor para P; O número de fotos reveladas (n) é a variável independente; O preço a ser pago (P) é a variável dependente; O domínio dessa função é o possível número de fotos reveladas; A imagem é o conjunto dos preços a serem pagos. a) Quanto pagarei se forem reveladas 22 fotos? b) Se pagar a quantia de R$ 33,45 pela revelação, qual o total de fotos reveladas? 2) Sejam A {2,3,4} e B {4,5,6,7,8} e consideremos a relação R de A em B definida por y 2x . R é uma função, pois: D( R) A Se x1 x2 y1 y2 10
3) Sejam A {1,4} e B {4,9,11} e consideremos a relação R de A em B definida por x y . Então R {(1,4), (1,9), (1,11), (4,9), (4,11)} . Verifica-se que D( R) A , mas, aos elementos 1 e 4 de A estão associados a mais de um elemento de B, logo x1 x2 não implica em y1 y2 e R não é uma função. Exercício: 2 Seja a função g:IR IR dada por g(x) = x +3. Calcule: a) g(4) b) g(-4) c) g(a) + g(b) d) g(a+b) e) Os valores reais de x para que se tenha g(x) = 7 f) A imagem de g. Se domínio de uma função não vem explicitado, considera-se que o domínio é o conjunto de todos os números reais para os quais a expressão é definida. Exemplos: x 3 x 6 2) g (x) x 5
1) f (x )
3) h (x) x 2 4
D(f) = { x Є IR / x ≠ -6 } = IR – {-6} D(f) = { x Є IR / x ≥ 5 } = [5, ∞ ) D( f ) IR
Exercício: Determine o domínio das funções: a) f (x )
c) h (x )
x 1 x 9 x 20 2
x1 3 x
b) g ( x)
x 2 x 3 2 x 1
d) f ( x)
2 x 1 x2 9
Funções Crescentes, Decrescentes e Constantes Se para todo x em um intervalo, à medida que x cresce, o valor de f(x) aumenta, f é crescente no intervalo. Algebricamente, se x1 x2 f ( x1 ) f ( x 2 ) . Se para todo x em um intervalo, à medida que x cresce, o valor de f(x) diminui, f é decrescente no intervalo. Algebricamente, se x1 x2 f ( x1 ) f ( x2 ) . Se o valor de uma função não muda em um intervalo, logo seu gráfico é um segmento de reta horizontal e f é constante no intervalo. Algebricamente, para quaisquer x1 e x 2 , f ( x1 ) f ( x 2 ) 11
Exemplo:
y
1
12 x Enquanto x cresce no domínio de f, y decresce até x= ½ e, em seguida, cresce. Assim a função é decrescente no intervalo (-∞, ½) e crescente no intervalo (½, ∞). Gráficos O gráfico de uma função f é o gráfico de todos os pontos ( x, y), tal que x está no domínio de f e y = f(x). Exemplos: 1) f ( x) x 2
2) f ( x) x 3
3) f (x) 2 x 1
Como para cada valor de x no domínio de f há exatamente um valor de y = f(x), uma linha vertical x = c pode cruzar o gráfico de uma função no máximo uma vez. Exercício: Construa o gráfico das funções a seguir, determine sua imagem e analise seu crescimento. 4x 3 1) f ( x) 4 2) f (x ) 5
12
4 se x 0 3) f (x ) 4 se x 0
4 se x 2 4) f (x ) x se 1 x 2 x 2 se x 1
Classificação de funções. Uma função pode ser classificada em injetora, sobrejetora, bijetora ou nenhuma das anteriores. Injetora. Uma função f de A em B é injetora se cada elemento de B está relacionado com, no máximo, um elemento de A. (x1 , x2 A)( f ( x1 ) f ( x2 ) x1 x 2) Exemplo:
Veja que não há nenhum elemento em B que está associado a mais de um elemento de A, ou seja, não há em B qualquer elemento com mais de uma flechada. Em outras palavras não há mais de um elemento distinto de A com a mesma imagem em B. Exemplos: 1) Suponhamos que numa sala haja 20 alunos e 30 classes individuais. Sendo o conjunto de alunos designado por A e o de classes por B, a função de A em B definida por “x está sentado em y” é injetora, pois alunos diferentes estão sentados em carteiras distintas. 2) A função g de IR em IR definida por g( x) x 2 , não é injetora, pois, por exemplo, 2 e -2 têm a mesma imagem ( f (2) f (2) 4 ).
Sobrejetora. Uma função f : A B é sobrejetora se a imagem de f é o conjunto B. (y B)(x A)(( x, y) f ) Exemplo: Vamos analisar o diagrama de flechas abaixo
13
Exemplos: 1) A função f de A em B, onde A {1,2,3} e B {3,4,5} definida por y x 2 é sobrejetora, pois Im( f ) B . 2) No exemplo da sala de 20 alunos e suas 30 classes individuais, a função definida por “ x está sentado em y” é uma função, mas esta não é sobrejetora, pois há classes não ocupadas. Bijetora. Uma função f : A B é bijetora se é, ao mesmo tempo, injetora e sobrejetora.
Exemplos: 1) Sejam o conjunto A das cabeças dos alunos e B, dos alunos de uma sala. A função f definida por “x é cabeça de y” é sobrejetora e injetora, portanto bijetora. 2) A função f : IR IR , dada por f ( x) x 2 , não é nem injetora, pois, por exemplo, leva -1 e 1 para o mesmo valor 1, nem sobrejetora pois, por exemplo, -1 não é imagem de nenhum número real por essa função. 3) Considere as funções f, g e h definidas pelos diagramas:
14
As funções f e g são sobrejetoras porque, em ambos os casos, o conjunto imagem é igual ao contradomínio. O mesmo não ocorre com a função h e, portanto ela não é sobrejetora.
4) Sejam as funções f, g e h definidas pelos diagramas
15
A função f é bijetora porque é, ao mesmo tempo, injetora e sobrejetora. A função g não é bijetora porque não é sobrejetora. A função h não é bijetora porque não é injetora.
Função Composta. Sejam f : A B e g : B C funções tais que a imagem de f esteja contida no domínio de g. Assim, a função leva um elemento x de A para a sua imagem f (x) , e g leva f (x) para a sua imagem g ( f ( x)) . A função composta, g f , é a função que leva x ao elemento g ( f ( x)) , ou seja f(x) f g f ( x) g ( f ( x)) x g g f g(f(x)) Exemplos: 1) Uma fábrica que produz sapatos calcula o seu lucro por meio da equação L 0,4C , onde L é o lucro e C o preço de venda desse sapato para o comércio. Por sua vez, o preço C de venda para o comércio é calculado fazendo-se C 20 2P , onde P é o valor gasto com a matéria-prima para a fabricação desse sapato. Vemos, então, que o lucro L é dado em função do preço C, e este é dado em função do gasto P. Para calcular o lucro diretamente do gasto P, podemos fazer uma composição entre as duas funções: L 0,4C L 0,4( 20 2 P) L 8 0,8 P, que relaciona diretamente L e P. C 20 2 P 2) Para f : A B , definida por f ( x) 2 x, e g : B C , definida por g( x) x2 temos: f (x ) 2x 2 2 h( x) g( f ( x)) g(2 x) (2 x) 4 x , denominada função composta g( x) x2 g f. Exercícios: 16
1) Sejam as funções reais f e g definidas por f ( x) x 1 e g ( x) 2 x 2 3 . Determine: a) f ( g ( x)) b) g ( f ( x)) 2) Determine as funções compostas f g e g f se f ( x ) x 3 1 e g (x ) x 2 2x . Função Inversa. Se y f (x) é uma função bijetora de A em B, então podemos definir uma função g : B A tal que x g ( y) . A função g definida desta maneira é chamada inversa de f e denotada por f 1 . f x f (x) f
1
f 1
(y ) x y f (x )
B Im( f )
Exemplos: 1) Determine a inversa de f (x) 3x 1. Troca-se a variável x por y e, isola-se o y: x 1 x 3y 1 3y x 1 y 3 3 2) Determinar inversa da função g (x )
f
1
(x )
x 1 3 3
x5 , cujo domínio é D IR 3 2. 2x 3
3) Seja a função f: R-> R, definida por f(x)=-3x+4, determine a sua inversa.
Funções Especiais Função Constante. È toda função do tipo f (x ) b , que associa a qualquer número real x um mesmo número real b. Sua representação gráfica será sempre uma reta paralela ao eixo x, passando por y b . D(f) = R Im(f) = {b}
y b x
Função Identidade. È a função f : IR IR definida por f (x ) x . Seu gráfico é uma reta bissetriz do primeiro e terceiro quadrantes. 17
y D(f) = IR Im(f) = IR x
Funções Pares e Ímpares. Dizemos que uma função é: Par se, para todo x do domínio de f, f ( x) f ( x). Ímpar se, para todo x do domínio de f, f ( x) f ( x) . Função Par Denominamos função par uma função f, quando para todo elemento x pertencente ao domínio da função temos f(x) = f(-x) . Vamos analisar a função
cuja representação gráfica temos abaixo.
Verificando o lado direito do eixo das ordenadas, para x igual a 1, 2 ou 3, temos y igual a -4, 2 ou 12, respectivamente. Agora vamos analisar o lado esquerdo do eixo das ordenadas. 18
Note que para x igual a -1, -2 e -3, temos y igual aos mesmos -4, 2 e 12, respectivamente. Qualquer que seja x temos f(x) = f(-x) : Portanto
é uma função par.
Visto que f(x) = f(-x) , então x e o seu oposto -x possuem a mesma imagem. Como você já deve ter percebido, o gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo das ordenadas, isto é, o lado direito espelha o esquerdo e vice-versa. Função Ímpar Denominamos função ímpar uma função f, quando para todo elemento x pertencente ao domínio da função, temos f(x) = -f(-x) , que também podemos escrever como -f(x) = f(-x) . Vamos analisar a função
representada pelo gráfico abaixo.
Observe que os pontos para os quais x é igual a 1, 2 ou 3, estão localizados em posição simétrica à partir da origem, em relação aos pontos para os quais x é igual a -1, -2 ou -3, respectivamente. Visto que -f(x) = f(-x) , então x e o seu oposto -x têm imagens opostas.
Exemplos: 1) f ( x) x 2 é par, já que f ( x) ( x) 2 x 2 f ( x) . 2) f (x) x 5 x 3 é ímpar, já que f ( x) ( x) 5 ( x) 3 x 5 x 3 ( x 5 x 3) f ( x) . 3) f (x) x 3 4 não é par nem ímpar. 19
Exercícios: 1) Se f (x )
x 2 4 , determinar: x 1
a) f (0) b) f (1 2) c) f (2) d) f (t 2 ) 2) Dada a função f (x ) f ( x)
1 1 , com D( f ) IR {2,3} , calcule x para que x2 x 3
3 . 2
3) Determine o domínio das seguintes funções: 1 a) f ( x) x x b) f ( x) 4 x2 c) f ( x)
1 x 4
d) f ( x) 3 x 7 e) f ( x) x 3 1
x 3 se x 0 f) f ( x ) 2 x se 0 x 2 4 se x 2
g) f (x )
x2 4 x 2
5) Sejam f ( x) x 4 e g (x )
f g (x) .
1 1 , calcule f g . Dê o domínio de f (x), g(x) e 2x
20
6) Sendo f ( x) ax b , para quais valores de a b tem-se f f ( x ) 4x 9 ? 9) Determine a fórmula da função inversa de y x 2 4, com x 0 . Construa o gráfico da função dada e de sua inversa no mesmo sistema cartesiano.
Função de 1º grau Definição Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a 0. Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado termo constante. Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau: f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3 f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7 f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0 Gráfico da Função de Primeiro Grau O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy. Exemplo: Vamos construir o gráfico da função y = 3x - 1: Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los com o auxílio de uma régua: a)
Para x = 0, temos y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é (0, -1).
b)
Para y = 0, temos 0 = 3x - 1; portanto,
Marcamos os pontos (0, -1) e reta.
e outro ponto é
.
no plano cartesiano e ligamos os dois com uma
21
x 0
y -1 0
Zero e Equação do 1º Grau Chama-se zero ou raiz da função polinomial do 1º grau f(x) = ax + b, a 0, o número real x tal que f(x) = 0.
Podemos estabelecer uma formação geral para o cálculo da raiz de uma função do 1º grau, basta criar uma generalização com base na própria lei de formação da função, considerando y = 0 e isolando o valor de x (raiz da função). Veja: y = ax + b y=0 ax + b = 0 ax = –b x = –b/a Portanto, para calcularmos a raiz de uma função do 1º grau, basta utilizar a expressão x x = –b/a Vejamos alguns exemplos: 1. Obtenção do zero da função f(x) = 2x - 5: f(x) = 0
2x - 5 = 0
22
2. Cálculo da raiz da função g(x) = 3x + 6: g(x) = 0 3x + 6 = 0
x = -2
3. Cálculo da abscissa do ponto em que o gráfico de h(x) = -2x + 10 corta o eixo das abscissas: O ponto em que o gráfico corta o eixo dos x é aquele em que h(x) = 0; então: h(x) = 0 -2x + 10 = 0 x=5
Crescimento e Decrescimento da Função de Primeiro Grau Consideremos a função do 1º grau y = 3x - 1. Vamos atribuir valores cada vez maiores a x e observar o que ocorre com y:
x
-3
-2
-1
0
1
2
3
y
-10
-7
-4
-1
2
5
8
Notemos que, quando aumentos o valor de x, os correspondentes valores de y também aumentam. Dizemos, então que a função y = 3x - 1 é crescente. Observamos novamente seu gráfico:
Regra geral:
23
A função do 1º grau f(x) = ax + b é crescente quando o coeficiente de x é positivo (a > 0); A função do 1º grau f(x) = ax + b é decrescente quando o coeficiente de x é negativo (a < 0); Justificativa: Para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b, de onde vem f(x1) < f(x2). Para a < 0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b, de onde vem f(x1) > f(x2). Estudo do Sinal da função do Primeiro Grau Estudar o sinal de uma função qualquer y = f(x) é determinar os valor de x para os quais y é positivo, os valores de x para os quais y é zero e os valores de x para os quais y é negativo. Consideremos uma função afim y = f(x) = ax + b vamos estudar seu sinal. Já vimos que essa função se anula pra raiz
. Há dois casos possíveis:
1º) a > 0 (a função é crescente)
y>0
ax + b > 0
x>
y0
ax + b > 0
y
Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a raiz; y é negativo para valores de x maiores que a raiz.
Aplicações de funções do Primeiro Grau. Ex. 1) Pense numa mola com uma das extremidades fixada a um suporte, em estado de repouso, ou seja, sem sofrer a ação de nenhuma força. Ao aplicar uma força F na outra extremidade, a mola sofre uma deformação (estica ou comprime) dependendo do sentido no qual a força foi aplicada. Robert Hooke (1635 – 1703) estudando as deformações das molas observou que elas aumentam proporcionalmente à intensidade da força.
25
Diante de suas observações estabeleceu a lei de Hooke: F = kx Onde, F → é a força aplicada em newtons (N) k → é a constante elástica da mola (N/m) x → é a deformação sofrida pela mola (m) Observe que a lei de Hooke é uma função que depende exclusivamente da deformação da mola, uma vez que k é um valor constante (constante elástica). Ela poderia ser escrita da seguinte forma: F(x) = kx → uma função do 1º grau ou função afim.
Ex. 2) Um bloco de7, 5 kg, em equilíbrio, está preso a uma das extremidades de uma mola, cuja constante elástica é de 150N/m. Determine a deformação sofrida pela mola, considerando g = 10m/s2. Solução: Como o sistema está em equilíbrio, podemos afirmar que a resultante das forças é igual a zero, ou seja: F – P = 0 ou F = P =mg Sabemos que m = 7,5 kg. Assim,
Ex. 3) Uma mola apresenta uma de suas extremidades fixada a um suporte. Ao aplicar uma força na outra extremidade a mola sofre uma deformação de 3m. Sabendo que a constante 26
elástica da mola é de 112 N/m, determine a intensidade da força aplicada. Solução: Sabemos, de acordo com a lei de Hooke, que a deformação da mola é proporcional á intensidade da força. Assim, temos que:
Ex. 4) Dois carros movem em linha reta em movimento uniforme e no mesmo sentido. No instante t0 = 0 eles estão distantes 200 m um do outro, conforme ilustração. Se o carro A desenvolve uma velocidade constante de 8 m/s e o carro B de 6 m/s, quanto tempo o carro A leva para alcançar o carro B?
O carro A parte da origem com velocidade escalar de 8 m/s, portanto, a função do movimento do carro A é: s = s0 + vt → s = 0 + 8t → s = 8t O carro B parte da posição 1000 metros com velocidade escalar 6 m/s, portanto, a função do movimento do carro B é: s = 200 + 6t Os dois carros estão no mesmo sentido, com a velocidade do carro A maior que a velocidade do carro B, dessa forma, em algum instante o carro A alcançará o carro B. Para calcularmos o instante do encontro basta igualar as duas funções. Então: SA = SB 8t = 200 + 6t 8t – 6t = 200 2t = 200 t = 200/2 t = 100 s Após 100 segundos, ou aproximadamente 1,66 minutos, o carro A alcançará o carro B. Exercícios: 1) Uma função f é dada por f(x) = ax + b, em que a e b são números reais. Se f(–1) = 3 e f(1) = –1, determine o valor de f(3). 2) Seja a função f de R em R definida por f(x) = 54x + 45, determine o valor de f(2 541) – f(2 540). 3) Determine a função afim f(x) = ax + b, sabendo que f(1) = 5 e f(–3) = –7.
27
4) A função linear R(t) = at + b expressa o rendimento R, em milhares de reais, de certa aplicação. O tempo t é contado em meses, R(1) = –1 e R(2) = 1. Nessas condições, determine o rendimento obtido nessa aplicação, em quatro meses. 5) As frutas que antes se compravam por dúzias, hoje em dia, podem ser compradas por quilogramas, existindo também a variação dos preços de acordo com a época de produção. Considere que, independente da época ou variação de preço, certa fruta custa R$ 1,75 o quilograma. Dos gráficos a seguir, o que representa o preço m pago em reais pela compra de n quilogramas desse produto é
6) O preço de venda de um livro é de R$ 25,00 a unidade. Sabendo que o custo de cada livro corresponde a um valor fixo de R$ 4,00 mais R$ 6,00 por unidade, construa uma função capaz de determinar o lucro líquido (valor descontado das despesas) na venda de x livros, e o lucro obtido na venda de 500 livros. 7) O salário de um vendedor é composto de uma parte fixa no valor de R$ 800,00, mais uma parte variável de 12% sobre o valor de suas vendas no mês. Caso ele consiga vender R$ 450 000,00, calcule o valor de seu sal...