Anotação Aula de Otologia 1 PDF

Title Anotação Aula de Otologia 1
Course Otorrinolaringologia
Institution Centro Universitário Cesmac
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Summary

Anotação - Aula de Otologia 1 - Dr. Klinger Teixeira contendo resumo das condições demonstradas. ...


Description

– Ouvido é dividido em 3 segmentos:







    

Limites - pavilhão auricular até a membrana timpânica – composto pelo pavilhão + conduto auditivo externo; A pele do conduto auditivo externo está aderida ao periósteo – por isso há otalgia em infecções - acarretando a inflamação do periósteo; O conduto auditivo externo não é reto, é oblíquo

Limites - Da membrana timpânica ao promontório; A caixa timpânica está localizada na orelha média; Há os ossículos – martelo, bigorna e estribo; Comunicação com a tuba auditiva; Posterior a caixa timpânica há a mastoide.

Otoscopia do ouvido esquerdo – insinuação do martelo, que aponta sempre para a testa do paciente; Otoscopia normal: Reflete luz, translúcida, íntegra e sem vascularização evidente. Pode haver numa microvascularização que não traduz patologias.

Rolha de Cerúmen 



Desde o limite interno da orelha média até o bloco labiríntico – onde está inserida a cócleoa, canais semicirculares – sáculo e utrículo.

** Estudar TC de mastoides – não necessita de contraste pois o objetivo é avaliar a estrutura óssea.

Ajuda a manter o equilíbrio microorganismos da orelha externa.

dos

Quadro Clinico:   

Hipoacusia; Plenitude auricular – sensação de ouvido cheio; Otalgia (raramente) – apenas se infecção associada.

Tratamento:

Seta azul – Esporão de Chausse – É uma referência anatômica, pois nos processos crônicos ele pode ser destruído, assim como os ossículos.

1- Medicação ceratolítica – deve ser pingada por um acompanhante. Manter-se de cabeça baixa; 2- Remoção instrumental – remover com água aquecida, secar o ouvido com álcool a 70¨% e virar a cabeça do paciente; 3- Orientar o paciente – nunca limpar com cotonete. Complicações – infecção de orelha externa, perfuração de membrana timpânica.

 Acima – fossa cerebral média; Através do conduto auditivo interno, há componentes neurais – Nervo vestibulococlear e facial – pacientes podem evoluir com paralisia facial periférica como consequência de patologias do ouvido.

Vírus varicela-zoster – Paramixovirus que pode ficar latente.

História clínica: 

Otoscopia - Vesiculas dolorosas - podem ser discretas e muitas vezes são ignoradas / úlceras → lesões secas, hemáticas;

 

Paralisia facial periférica – ipsilateral ao lado comprometido; Perda auditiva / Vertigem – acomete o tronco neural do conduto auditivo interno (nervo vestibulococlear)

TRATAMENTO   

Tratamento    



Analgésico; Aciclovir por 10 dias – melhor resposta se iniciado há 3 dias; Corticóide (paralisia facial) – redução do edema do nervo facial; Usar gotas oftálmicas na paralisia facial periférica – pingar a cada 2 horas e ocluir o olho ao dormir; Fisioterapia – motricidade facial.

   

Analgesia; Antibioticoterapia – direcionado pra Staphylo de pele; Drenagem (se não houver drenagem espontânea).

Otite externa do mergulhador, natação; Manipulação do ouvido – microtraumatismos; Lesão difusa – pode haver exsudato ou não ou hiperemia; Conduto pode estar bastante estreitado por edema das paredes.

Inflamação (com ou sem infecção) do meato acústico externo e pavilhão auricular. 12345-

Localizada; Difusa; Fúngica; Crônica; Maligna.

Apenas um determinado ponto comprometido, não é todo conduto auditivo externo;

Agente etiológico    

S. aureus; Pseudomonas aeruginosa (mais comuns) – antibioticoterapia deve ter este espectro; Gram + (Staphylococcus sp, Streptococcus sp); Gram -.

Quadro clínico:

Saliência – furúnculo Envolver um (furúnculo) ou mais folículos pilosos (carbúnculo). 

Agente etiológico - S. aureus (mais comum), estreptococos.

   

Prurido inicial; Dor; Hipoacusia; Pode haver otorréia.

Tratamento    

Limpeza local – nem sempre é necessária; Analgesia; Antibioticoterapia tópica – na otite externa LOCALIZADA não precisa usar; Antibioticoterapia sistêmica (infecções disseminadas) – associa tópica + sistêmica.

Antibiotico deve cobrir pseudômonas aeruginosas. USAR CIPROFLOXACINO! Instruções ao paciente 



Proteção auricular – não molhar o ouvido, molhar o algodão com óleo e cobrir antes do banho; Evitar manipulação.

  

Base alérgica (ingestão de alimentos / medicamentos / conflito emocional ou stress); Quadro crônico /recidivante; Sintomas por mais de 2 meses – crônico para o ouvido.

Quadro Clinico    

Aumento da umidade e calor; Mergulho e manipulação; Uso prévio de antibióticos; História de diabetes ou imunossupressão pode estar presente.

Etiologia  

Aspergillus: niger, furmicatus, flavus e terrus; Candida sp...

   

atamento:   

Não manipular ouvido! Evitar fatores desencadeantes; Corticóides tópicos e anti-histamínicos em casos mais severos.

 

Rara; Alto índice de letalidade.

  

Idosos Diabéticos Imunodeprimidos.

Quadro clínico:     

Prurido – QUEIXA MAIS COMUM! Prurido otológico – LEMBRAR DE otomicose e otite externa crônica eczematosa; Otorreia espessa; Hipoacusia; Otalgia (se infecção secundária bacteriana) – LEMBRAR, OTOMICOSE NÃO É COMUM TER DOR!

Prurido intenso de MAE; Descamação furfurácea da pele; Exsudação de liquido seroso amarelado; História de Seborreia capitis (caspa).

Etiologia - P. aeruginosa – acredita-se que é uma otite externa difusa aguda mais agressiva. Tratamento:  

Limpeza; Antifúngico tópico – de 14 a 21 dias;

Instruções ao paciente:  

Proteção auricular com algodão embebido com óleo; Não ocluir o meato (aerado).

Quadro clínico Otalgia severa + otorreia + tecido de granulação no assoalho no meato    

Otalgia severa – evolução rápida; Otoscopia – Tecido de granulação no assoalho do meato; Otorréia; Casos mais severos - Áreas de necrose da pele e/ou ósseo – diferenciar de neoplasia maligna (carcinoma epidermoide).

Diagnóstico:   

 

História; Otoscopia; Tomografia computadorizada das mastoides (TC) – identificar áreas de destruição / comprometimento ósseo; Biópsia – Diagnóstico diferencial com neoplasia maligna; Cintilografia com Tecnécio – Deve ser com tecnécio para diagnóstico.

Tratamento:     

Hospitalar; Controle das condições gerais e de doenças de base; Debridamento; ATB sistêmico (ciprofloxacina, ceftazidima) – Importante agir contra PSEUDOMONAS. Cintilografia com gálio 67 – controle de cura.

Diagnóstico de certeza: Membrana timpânica abaulada Doença severa – sinais de toxemia, febre alta – maior que 39 Cº, letargia e estado geral alterado..

(AGUDA)  

Em tese, nem toda otite média aguda é auto resolutiva.

TRATAMENTO – OTITE MÉDIA AGUDA

Etiologia: 

Viral: VSR, Influenza, Parainfluenza 2, Cocsakie B4, Enterovírus.

Bacteriana:   

Menos de 6 meses – Todas recebem ATB. Mesmo com diagnostico de certeza ou não.

  

Amoxacilina (primeira escolha) por 10 dias; Remissão da febre com 48-72 horas; Amoxacilina/clavulanato, cefalosporinas de 2a geração.

S. pneumoniae (30-35%) H. influenzae (20-25%) M. catarrhalis (10-15%)

Outras: estafilococos, espreptococos e gram -. 



OBS.: Considerar resistência bacteriana diante de otite média aguda (produtores de βlactamase); OBS 2 – Difícil diferenciar clinicamente viral e bacteriana.

OBS – Se otoscopia pobre e quadro clínico não sugestivo de toxemia, a conduta pode ser expectante.

Tratamento – OTITE MÉDIA CRÔNICA Processo inflamatório da mucosa da orelha média com ou sem infecção com perfuração timpânica com duração maior que 2 meses.

1) SIMPLES:   

- ATB tópico e sistêmico (fase aguda); - Cuidados locais; - Timpanoplastia – colocação de enxerto para fechamento da perfuração timpânica da otite média crônica simples.

2) SUPURATIVA e COLESTEATOMATOSA:

 



Otite média aguda pode evoluir com ruptura de MT / supuração; Em alguns casos pode ocorrer perfuração timpânica e subsequente cicatrização espontânea; Perfuração > 2 meses – otite média crônica é caracterizada por perfuração permanente da MT.

3 TIPOS: 1. Simples – Mais benigna. Ouvido seco (sem otorreia) + perfuração de bordas regulares, característica de otite média crônica -> diferente da traumática, que tem bordas irregulares; 2. Supurativa – Maior parte das vezes há otorreia. Melhora após termino da medicação; 3. Colesteatomatosa – Lesão branca, tende a ser no ápice. Tumor benigno de células epiteliais que leva a destruição da orelha média.

  

ATB tópico e sistêmico (fase aguda); Cuidados locais; Timpanomastoidectomia – Presença do colesteatoma necessita abrir a célula da mastoide.

OBS.: Não molhar os ouvidos! COMPLICAÇÕES DAS INFECÇÕES OTOLÓGICAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

MASTOIDITE; PETROSITE; LABIRINTITE INFECCIOSA; PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA INFECCIOSA; FÍSTULA LABIRÍNTICA; MENINGITE OTOGÊNICA; ABSCESSO EXTRADURAL, SUBDURAL CEREBRAL.

E

Menor prevalência das condições infecciosas – maior prevalência da cóclea e parte neural da via auditiva.

Diagnóstico da OTITE MÉDIA CRÔNICA: Em todas as otites médias crônicas deve ser feito:   

Exame audiométrico; Tomografia computadorizada das mastoides; Na TC de uma Otite média crônica – principalmente se colesteatomatosa – o esporão de Chausse deixa de existir, podendo ocorrer velamento de do epitímpano e possível destruição do teto da orelha média.

– A Síndrome de Waardenburg é uma doença hereditária que se carateriza essencialmente pela perda de audição e mudanças na coloração do cabelo, da pele e dos olhos.

- A neurofibromatose, também conhecida como doença de von Recklinghausen, é um conjunto de doenças genéticas que afetam, mais notadamente, a pele e o sistema neurológico, mas que podem cursar com inúmeras outras apresentações. A condição se origina de mutações genéticas que

resultam em sintomas imprevisíveis, mas que nem sempre são graves.

Diagnóstico: 

Schwanommas bilaterais – perda auditiva do tipo sensórioneural



OBS: BUSCAR TIPOS DE PERDAS AUDITIVAS DA ORELHA INTERNA – SENSÓRIONEURAIS – COMPROMETIMENTO EM CÓCLEA OU VIA NEURAL



- A syndrome de Pendred (SP) é uma doença autossômica recessiva caracterizada por surdez neurossensorial, bócio e defeito de organificação do iodo. A perda auditiva está associada a anormalidades do ouvido interno, desde a dilatação isolada do aqueduto vestibular (DAV) até uma típica displasia coclear. Sindrômicas:   

Síndrome de Alport (doença renal crônica); Síndrome de Down; Síndrome de Turner.

- A síndrome de Treacher Collins (também conhecida como disostose mandibulofacial) é uma doença genética caracterizada por deformidades crânio-faciais, que deixa a pessoa com os olhos caídos e um maxilar descentralizados. Ela causa uma malformação congênita que envolve o primeiro e segundo arcos branquiais.

Multidisciplinar – geneticista / neuropediatra / fonoaudiólogo / otorrino; Exames audiométricos (otoemissões acústicas, Potencial Evocado Auditivo de Tronco encefálico-PEATE); Exames de imagem.

Tratamento:   

Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI); Implante coclear – se perda severa; Terapia fonoaudiológica.

PERDA AUDITIVA CAUSADA POR DROGAS    

a) Aminoglicosídeos; b) Cisplatina (tratamento do câncer); c) AINH; d) Furosemida.

Estrutura circular mostrando a escala vestibular, média e timpânica. Na escala média está o órgão de Corti, que contém células ciliadas externa e interna.    

TORCHS / Zica (Infecciosas); TORCHS – TOXOPLASMA / RUBEOLA / CITOMEGALOVIRUS / HERPES / SÍFILIS / ZIKA; Icterícia – Pertence a grupo de risco para perda auditiva; Parto prematuro, hipóxia perinatal, trabalho de parto prolongado.

Há uma estrutura chamada estria vascular – por onde chegam nutrientes e drogas ototóxicas. Diagnóstico:     

Exposição ao fármaco; Exames audiométricos: -Audiometrial tonal -Otoemissões acústicas; Identificar perda sensório neural!!

Tratamento:



Substituição do fármaco + AASI – aparelho de amplificação sonora individual se necessário. (Perda auditiva secundária ao

envelhecimento) 

 

Multifatorial – NÃO É APENAS FATOR IDADE – PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA, EXPOSIÇÃO A RUIDOS – A PARTIR DE 55 ANOS É A IDADE LIMITE PARA COMEÇO DA PRESBIACUSIA; Perda simétrica, levemente progressiva – espelhamento das perdas auditivas; Mais acentuada no início nas frequências agudas.

Diagnóstico: 



AASI – usar o mais precocemente possível.



Acometimento súbita e progressiva (minutos até 3 dias); Limiares tonais ≥ 30 dB em 3 frequências contíguas; Sem causa evidente; O TEMPO DE TRATAMENTO INFLUENCIA NA RESPOSTA FINAL.

 

 

ACOMETIMENTO DE ORELHA INTERNA – OTOSCOPIA NORMAL; Audiometrias tonal e vocal; Ressonância nuclear magnética das mastoides.

Tratamento:  

Corticoide; AASI.

AGUDO – Exposição abrupta a uma fonte sonora; CRÔNICO – Dano ao órgão de Corti – exposição repentina e de alta intensidade.  

Perda severa ou profunda, unilateral e abrupta; Exposição repentina a ruído de alta intensidade.

Diagnóstico: 

Repouso acústico Vasodilatador/corticoide Acompanhamento audiométrico; Se não recupera audição -> AASI.



Exposição repetida a ruídos acima de 85 dB por tempo prolongado; SEGURO -> até 8 horas diárias com ruídos de no máximo 85 dB; Perda auditiva bilateral e simétrica; Inicia-se geralmente em 4000 Hz.

  

Diagnóstico: 

Audiometrias tonal e vocal.

Audiometrias tonal e vocal.

Tratamento:  

Diagnóstico: 

   

Audiometrias tonal e vocal.

Tratamento:



Tratamento:

Cessar a exposição; AASI.

Prevenção -> USO DE EPIs...


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