Anotações de aula da disciplina de Enfermagem no Processo de Cuidar do Adulto em Situações Clínicas e Cirúrgicas sobre 5 - Assepsia PDF

Title Anotações de aula da disciplina de Enfermagem no Processo de Cuidar do Adulto em Situações Clínicas e Cirúrgicas sobre 5 - Assepsia
Course Enfermagem no Processo de Cuidar do Adulto em Situações Clínicas e Cirúrgicas
Institution Universidade Regional do Cariri
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Técnicas cirúrgicas

Técnica Asséptica IN TRODUÇÃO

DESEMPENHO DO MATERIAL CIRÚRGICO: CRÍTICO ® entram em contato com tecidos corporais es-

téreis. Tem contato cirúrgico: bisturi, fios, próteses etc.; SEM I - CRÍTICO ® Entram em contato com a mucosa:

endoscópios, espéculos vaginais etc.; N ÃO CRÍTICO ® sem contato: gorro, etc.; Observações:

u O anestesista não precisa utilizar capote, pois não u Arte, pprocessos, rocessos, medidas e meios de impedir o contato de germes com a ferida; u Na era de 1800 a 1850, a taxa de mortalidade aproximada era de 40 a 60% no bloco cirúrgico devido a ausência de anestesia e antissepsia; u Observou-se que quem tinha filhos em casa não apresentavam tantas complicações. Na época os cirurgiões eram anatomistas, sendo que não existiam luvas; eles saiam da dissecação e já operavam, devido a isso haviam muitas complicações; u Semmelweis descobriu que o problema estava nas mãos dos médicos e com isso lançou a primeira medida contra a infecção: a lavagem das mãos; u Lister, estudava muito a questão da inflamação, cicatrização e coagulação, foi ele quem iniciou a técnica asséptica, realizando a imersão dos instrumentos no acido fénico e acido carbólico, por volta de 1990. A grande descoberta foi denominada de listerismo, ou seja, a utilização de antissépticos para processos cirúrgicos; u Progressão para as técnicas assépticas moder-

entra em contato com a área crítica; ASSÉPTICA:: PROCESSO DA TÉCNICA ASSÉPTICA u Esterilização;

u Germicidas; u Equipe cirúrgica; u Paciente; u Ambiente hospitalar;

ESTERILIZAÇÃO u O material cirúrgico que entra e m contato com a ferida operatória é esterilizado;

u Materiai Materiaiss e ins instrumentos trumentos cirúrgi irúrgicos cos críticos devem ser esterilizados corretamente; acondicionamento ndicionamento u São necessários a limpeza e o aco prévios dos materiais ® manual ou US;

u Fitas indicadoras do processo; Observações:

Os materiais vêm embalados e terão que ser abertos sem contaminação. Há também a questão da resterilização.

nas; TÉCN ICA ASSÉPTICA EL IM IN AÇÃO TOTAL ® esterilização, eliminação total

de germes de determinado material que entrara em contato com o paciente; EL IM IN AÇÃO PARCIAL ® antissepsia (prevenção da

infecção pela destruição dos germes) e desinfecção (uso de germicidas para matar germes patogênicos);

FORMAS DE ESTERILIZAÇÃO CALOR SECO (ESTUFA): u 180ºC por 30 minutos; u 230ºC por 15 minutos; u Utilizada para instrumentos cortante; u Praticamente abolido atualmente; u Os materiais não suportam esse método;

Técnicas cirúrgicas (AUTOCLAVES): CALOR ÚMIDO (AUTOCLA VES): u 1 atm. 121ºC por 15 minutos;

u Possui um alto custo; u Melhor confiabilidade;

u 2 atm. 132ºC por 4 minutos;

u Requer um bom controle;

u É o mais utilizado na maioria dos hospitais;

u Plásticos, fios, sondas, materiais descartáveis (lu-

u Esterilização a base de pressão; u Os instrumentos metálicos e compressas aguentam essas temperaturas; u É indicado para artigos termorresistentes a essas temperaturas; u Artigos termosensíveis não devem ser autoclava-

vas, por exemplo) podem ser esterilizados por essa técnica; u Os artigos podem ser usados imediatamente após a esterilização, pois não deixa resíduos; u Esse método requer supervisão da Comissão Nacional de Energia Nuclear;

dos (plásticos e fibras óticas); u Possui uma fita para controle quando atinge determinada temperatura;

FILTRAGEM:: FILTRAGEM u Líquidos em produção industrial; u Filtros microporosos para retenção;

GASES:: GASES FORMALDEÍDO: FORM ALDEÍDO: u 37%, 36 horas em temperatura ambiente;

u 37%, 20 horas a 60ºC; u Processo complicado devido ao longo tempo necessário; ÓXIDO DE ETILENO 110%: 0%: u 60ºC em 150 minutos;

u Abandonado atualmente; GERMICIDAS OU ANTISSÉPTICOS E DESINFETANTES IM ERSÃO (APE (APEN N AS COM O DESIN FECÇÃO): u O método de Imersão não esteriliza o material! É

usada apenas na desinfecção; u Formaldeído (Germekil);

u Quarentena de 24 horas (toxicidade);

u Glutaraldeído (Cidex): 20 minutos ® desinfecção;

u Usado para esterilizar materiais caros que foram abertos e não utilizados;

u Utilizados para antissepsia de alto nível, mas não

u Bomba de vácuo;

u Corroem metal;

u Pode utilizar em materiais termosensíveis (plásticos, fios, sondas, borrachas etc.); u É um processo seguro que necessita de uma central de esterilização bem controlada; Exemplo:

Abriu um cateter e não utilizou, como é um material caro é necessário reutiliza-lo, vale a pena reesterilizar o cateter com óxido de etileno. Entretanto se for precisar dele no mesmo dia não será possível, pois é necessário um tempo de quarentena com 24 horas. DE HIDROGÊNIO:: PLASMA DE PERÓXIDO D E HIDROGÊNIO u É um método mais moderno;

u O resíduo da esterilização é água e O2;

eliminam totalmente os germes;

AN TISSEPSIA TISSEPSIA:: u Usada em tecidos vivos (pele e mucosas);

u Previne a infecção; u Método que impede a proliferação temporária por inativação ou destruição dos germes; DESIN FECÇÃO FECÇÃO:: u Usada em materiais inanimados (paredes, mesas,

chão etc.); u Método que impede a proliferação temporária por inativação ou destruição dos germes; SAN ITIZAÇÃO ITIZAÇÃO:: u Processo de redução do número de microrganis-

mos patogênico a um nível isento de risco para a saúde;

u Mais caro, porém um excelente método; u Rápido e seguro; u Utiliza uma nuvem de íons para esterilizar;

RADIAÇÃO: u Utiliza raios gama;

DEGERM AÇÃO AÇÃO:: u Remoção total ou parcial dos microrganismos da

pele ou mucosas por processos físicos ou químicos;

Técnicas cirúrgicas ANTISSÉPTICO IDEAL u Baixo custo :

R Nesse tópico leva-se em consideração o custo direto e indireto; R Exemplo: utilização de PVPI, esse método mancha as roupas e a lavagem sai mais caro que a utilização de um antisséptico transpa-

ÁL COO COOIS IS - ETÍL ICO E ISOPROPÍL IC O: u 70% em peso ® mais ativos que o absoluto;

u Usado para pele e ambientes (glicóis); u Causa desnaturação proteica e lise celular; u Usado como solvente para outros antissépticos; u Sem efeito residual; u Sem efeito sobre esporos ou Koch;

rente que não causa manchas; u Ativo em baixa cconcentração oncentração : R Quanto menor for a concentração para que o antisséptico seja ativo, melhor; u Estável por longo tempo ; R Exemplo: álcool é pouco estável, vaporiza rápido, então não é bom; u Amplo espectro de ação ; R Atua em diversos microrganismos; u Hidrossolúvel; u Eficácia à temperatura ambiente ; bactericidaa imediata ; u Ação bactericid

u Efeito residual prolongado; u Não ser tóxico para o homem; u Não manchar a pele e vestes; u Ação bacteriostática prolongada;

ÉTERES: u De 3ª ordem;

u Evapora rápido; u Curta ação; AL DEÍDOS: u Formaldeído (ou metanal):

R Ação desinfetante razoável; R Não possui ação antisséptica; R Seu principal uso é na preservação de peças e tecidos; R É carcinogênico; u Glutaraldeído lutaraldeído:: R Ação irritante para a pele e mucosas, por isso após o seu uso faz-se uma limpeza; R Usado como desinfetantes; R Utilizados em superfícies inanimadas;

ORDEM 1 ª ORDEM : atuam em bactéria vegetativa (Koch e esporos) e vírus de pequeno e médio porte; 2 ª ORDEM : todos, exceto esporos; 3 ª ORDEM : bactéria vegetati vegetativa va e vírus de médio porte

apenas;

FEN ÓIS (H EXACL OROFEN O): u Antisséptico;

u Quando absorvido é lesivo ao SNC; u Tem baixa atividade em Gram -; u Deixou de ser usado com esse objetivo; u Usado para sabonetes;

Utilizar, com preferência, aqueles que são de 1ª ordem. QUÍMICA CLASSIFICAÇÃO QUÍMIC A

CRESÓIS: u Bactericida;

u Fungicida; u Efeito residual prolongado; u Desinfecção de pisos; HAL OGÊN IOS: u Cloro:

R Esporicida e viricida – Hipoclorito (Dakin); R Comumente utilizado na desinfecção de artigos de plástico e borracha, como as cânulas de Guedel; R Baixa toxicidade;

Técnicas cirúrgicas R Serve apenas para limpeza;

u Iodo: R Mais eficaz antisséptico a 1 ou 2%; R Efeito imediato; R Ação residual; R Amplo espectro; R Orgânico (PVPI) ou inorgânico (aquoso/alcoólico); R 4 horas de duração; R O PVPI é o segundo mais usado, principalmente em soluções aquosas, alcoólicas e degermantes (solução+sabão);

Observações:

O álcool etílico é utilizado mais como solvente do que como antisséptico; será solvente do iodo orgânico e inorgânico. Clorexidina e glutaraldeído são os mais utilizados. Os outros são utilizados mais como sanitização e limpeza devido a toxicidade. O cloro, por exemplo, é muito utilizado por dentistas para fazer canais. De um modo geral nas cirurgias, utiliza-se clorexidina, iodo inorgânico (PVPI) e o glutaral glutaral-deído. Os antissépticos que mais se aproximam dos ideais

são: clorexidina e PVPI.

R Para mucosas ® solução aquosa e para a pele ® solução alcoólica;

PREPARO DA EQUIPE CIRÚRGICA u Pessoas com lesão de pele não devem entrar no

AGEN TES DE SUPERFÍCI SUPERFÍCIES ES (DETERGEN TES):

u Compostos Aniônicos ou sabões:

bloco, ou com IVAS (sinusite ou amigdalite); u Banho na véspera;

R Misto de base forte e ácido graxo fraco;

R O paciente deve realizar uma limpeza pré-

R pH neutro;

operatória, sem esfregar a pele para evitar

R Veículo de substâncias medicinais (S, Hg,

irritações que facilitem a proliferação bacteriana. Se possível tomar um banho na véspe-

Fenóis); u Compostos catiônicos (Benzalcônio ou Clorexidi-

ra e na hora de fazer a degermação da área a ser operada;

ne): R Agentes antissépticos em cirurgia;

u Tricotomia no bloco cirúrgico;

R Ação rápida;

u Roupas apropriadas (calças, blusas, gorro, masca-

R Baixa ação esporicida e Gram-;

ra, propé);

R Antagonizados pelos sabões; R

Não são irritantes para pele;

R Não mancham; AGEN TES DE SUPERFÍCI SUPERFÍCIES ES (DETERGEN TES):

u Metais pesados: mercúrio ® mercurocromo, timerosal (merthiolate); u Mercúrio: R Bacteriostático;

ESCOVAÇÃO: Técnica das 6 zonas: 1. 2. 3.

Face palmar das mãos; Face dorsal das mãos; Espaço interdigitais;

4. 5.

Face palmar do antebraço; Face antepalmar do antebraço;

6.

Ponta dos dedos;

R Mancha a roupa; R Lesão toxica no SNC; R Foi proibido recentemente o uso de mercúrio para termômetros devido a sua toxicidade; u Merthiolate: R Associado a outras substâncias, passou a ser hoje, a clorexidina; u Agentes oxidantes (peroxido de hidrogênio): R Baixa ação; R Inativação rápida; R Facilita a lavagem das feridas;

PREPARO DO PACIENTE: u Banho na véspera da cirurgia;

u Tricotomia: corte do cabelo do local a ser operado: no bloco cirúrgico; u Troca de roupa antes de adentrar o bloco cirúrgico;

Técnicas cirúrgicas PREPARO DO AMBIENTE HOSPITALAR: u Crí Crítico: tico: São áreas em que os pacientes possuem

imunodeficiência ou que apresentam risco aumentado de contrair infecções. R Centro cirúrgico, berçário, UTI, isolamento ® assepsia rigorosa; u Semicrítico: São áreas ocupadas por pacientes com doenças não infecciosas ou de baixa transmissibilidade; R Enfermarias, lavanderia, laboratório, consultório, cozinha, ® limpeza e sanitização; u Não cr críí tic tico o: São áreas não ocupadas por paciente; R Administrativa, recepção, corredor e secretaria ® limpeza;...


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