Aula 1 - Anatomia e fisiologia da pele PDF

Title Aula 1 - Anatomia e fisiologia da pele
Course Dermatologia
Institution Universidade Federal da Paraíba
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Anatomia e fisiologia da pele A pele, mais que apenas um tecido que recobre o nosso corpo, é o maior órgão do corpo humano.  Manto de revestimento que mantém relação com os órgãos internos, de forma que muitas doenças internas se manifestam também através de alterações cutâneas Ex. Pseudoacantose nigricans  Resistência à insulina  Representa mais de 15% do peso corpóreo  Complexa estrutura de tecidos com disposição e inter-relação harmônica entre si  Organizada em 3 camadas sobrepostas – epiderme, derme e hipoderme (e anexos cutâneos = pelo, glândula apócrina, glândula écrina, unhas) 1) Arquitetura e funções A pele possui arquitetura distinta em diferentes regiões anatômicas, como:  Variações em sua extensão (áreas mais finas e outras mais grossas)  Sulcos e saliências (a palma da mão e a planta do pé tem mais)  Pregas articulares e musculares (algumas regiões têm e outras não)  Orifícios pilossebáceos (a face tem grande quantidade e as mãos não)  Orifícios sudoríparos (axilas têm bastante)  Cor (bolsa escrotal mais escura que pálpebra) Há também diferentes espessuras em diferentes regiões: a epiderme varia de 0,04 – 1,6 mm (pálpebra tem epiderme fina e palma da mão tem epiderme grossa), a derme de 1 – 1,6 mm e a hipoderme (variações regionais – abdome tem mais que nádegas – e relacionadas ao estado nutricional). 2) Camadas  EPIDERME: É dividida em estratos:  Camada basal – Filete único de queratinócitos justapostos com capacidade de multiplicação.  Se ocorrer algum erro nesse processo, altera as demais camadas e teremos doenças específicas.  Camada malpighiana ou espinhosa – Hemidesmossomos visíveis ao ME. Há vários filetes de queratinócitos com configuração poliédrica, núcleo mais achatado e citoplasma acidófilo.  Perder a adesão por hemidesmossomos pode levar à formação de bolhas  Camada granulosa – Contém grânulos de querato-hialina pela perda de núcleos das células  Nas regiões de queratinização imperfeita (mucosas), a camada granulosa é ausente, e consequentemente a camada córnea, que não se forma.  Camada córnea – Células epidérmicas anucleadas em aspecto de rede de cesta (planas).  Ortoceratósica: Células sem núcleo  Paraceratósica: Células com núcleo Obs.: Acantose = aumento de epiderme (às custas de aumento da camada espinhosa)



Camada lúcida – Não é um estrato epidérmico, mas uma característica da camada córnea na região palmo-plantar, contendo 2 a 3 filetes a mais de células anucleadas.

Informação aleatória: Existem cristas epidérmicas, que dividem espaço com as papilas dérmicas. Papilomatose = Aumento das papilas dérmicas Queratinização: Processo de mitose e migração da camada basal até o estrato córneo pelos queratinócitos, que sofrem modificações morfológicas e bioquímicas durante a migração, como a perda de núcleo e a alteração do pH, que fica mais ácido à medida que se aproxima do estrato córneo.  O ciclo celular dura de 26 a 42 dias. O resultado da diminuição do ciclo celular é a descamação, a exemplo da psoríase, em que a pele fica para-ceratósica, ou seja, aparecem células com núcleo na camada córnea. A descamação (tempo entre chegar na camada córnea e ser eliminado) dura aproximadamente 14 dias e ocorre por ação enzimática da esteroide sulfatase.  A imuno-histoquímica permite visualizar se o processo de queratinização está ocorrendo de forma correta, a partir dos citoesqueletos das células. Possui 4 tipos celulares:  Queratinócitos  Melanócitos  Células de Langerhans  Células de Merkel  Queratinócitos Células cilíndricas com núcleos grandes, ovais, alongados e hipercromáticos e citoplasma basófilo. São responsáveis pelo processo mitótico da camada basal até o estrato córneo, sendo o tipo celular mais abundante. Dão característica à epiderme.  Melanócitos Células claras localizadas na camada basal com característica de célula dendrítica por seus prolongamentos e dopa-positivo (tem atividade tirosinase).  Se não está na camada basal ou quando há aumento de seu número, pode-se pensar em melanoma in situ. Possui uma organela, melanossoma, que produz a melanina para dar cor ao cabelo e à pele.  Em diferentes raças, não existe diferença no número de melanócitos (só tem diferença entre o número deles de acordo com a região anatômica). O que determina a cor da pele é a função do melanossoma, que produz mais ou menos melanina. O melanócito se relaciona com o queratinócito – unidade epidermomelânica, pois a melanina produzida é injetada nos queratinócitos através dos prolongamentos (é uma teoria). Essa relação tem proporções diferentes em MO e ME:  MO: 1 melanócito/10 queratinócitos  ME: 1 melanócito/36 queratinócitos  Célula de Langerhans

Característica de célula dendrítica, tendo envolvimento no processo imunológico da pele pela participação na apresentação de antígenos. É dopa-negativa e encontra-se na camada malpighiana. “O herpes labial reativa em exposição ao sol” – O sol diminui o número de células de Langerhans, gerando deficiência da competência imunológica no local e facilitando a reativação do vírus. Há também diminuição dessas células em uso de corticoides e aumento em processos alérgicos e micose fungoide (tipo de linfoma).  Célula de Merkel Célula neuro-endócrina, com grânulos eletrodensos (célula neurotransmissora). É um receptor mecânico tátil de lenta adaptação. Está presente em lábios, dedos, boca, membrana externa dos folículos pilosos e das glândulas sudoríparas (locais de alta sensibilidade tátil).  ZONA DE MEMBRANA BASAL OU JUNÇÃO DERMOEPIDÉRMICA Espaço microscópico visível ao ME entre epiderme e derme que é sede de muitas doenças de pele composto por: 1. Membrana plasmática + vesículas plasmalêmicas + hemidesmossomos  A célula possui núcleo, carioteca, citoplasma e membrana citoplasmática. A membrana plasmática possui variações funcionais, as especialidades da membrana. Um exemplo são as vesículas plasmalêmicas, que são invaginações da membrana – exemplificou com o celular e as entradas de fone e carregador. Desmossomos e hemidesmossomos (prolongamentos de ancoragem epiderme-derme) também saem da membrana. - polo inferior da MP do queratinócito 2. Lâmina lúcida  Composta por componente extracelular dos hemidesmossomos e glicoproteínas não colagênicas 3. Lâmina densa  Estrutura bifásica, com muito componente fibrilar – colágeno tipo IV – (inclusive ainda hemidesmossomos) 4. Zona de sublâmina densa  Já tem fibrilas de colágeno formadas por enovelamento de hemidesmossomos, além de fibrilas de ancoragem, placas de ancoragem, feixes de microfibrilas Doenças bolhosas epidérmicas e subepidérmicas surgem por perda de adesão  DERME Gel constituído principalmente por substância fundamental rica em mucopolissacarídeos e fibras colágenas (colágeno tipo I e III ), fibras elásticas (visíveis com orceína ou fucsina) e fibras reticulares. Estria é cicatriz de fibra elástica que foi rompida (recente – vermelha e antiga – branca). É mais fácil tratar uma estria vermelha, por ser uma cicatriz mais recente. Possui camadas:  Derme papilar (superficial, com colágeno tipo I)  Derme reticular (profunda, com colágeno tipo III)  Derme perianexial (derme papilar em torno dos anexos cutâneos) * Derme adventicial = derme papilar + derme perianexial

Obs: Porção secretora de glândulas (sudoríparas e sebáceas) está em derme reticular e hipoderme.

Componentes celulares As células presentes na derme são: fibroblastos, eosinófilos, neutrófilos, plasmócitos (=ovo frito), mastócitos, linfócitos, histiócitos (capazes de formar granuloma). Também é possível encontrar na derme vasos sanguíneos e linfáticos e estruturas nervosas. Os vasos sanguíneos são mais finos na derme papilar e mais calibrosos e na derme reticular.  Plexo superficial = capilares  Plexo profundo = arteríolas  Glomus = células glômicas – Estão na derme papilar da região digital, são ricos em células musculares e fazem shunt arteriovenoso, funcionando para termorregulação.  HIPODERME Composta por células adiposas, que participam do sistema imunológico, expressam citocinas, etc.

Trabalho 1. Funções da Pele A pele, o maior órgão do corpo humano, reveste e delimita externamente o organismo, protegendo-o e interagindo com o meio exterior. Possui grande capacidade renovadora, de reparo e é relativamente impermeável. É um órgão de extrema importância, pois visa manter a homeostase do indivíduo, garantindo uma boa termorregulação, estabilidade hemodinâmica e excreção de metabólitos. Suas funções são variadas e incluem, além das citadas anteriormente, a função sensorial e de defesa. A defesa é garantida pela pele através de diversas maneiras, entre elas a ceratinização, o manto lipídico e o sistema imunológico. A pele tem resistência relativa aos agentes mecânicos, devido à presença de fibras colágenas, elásticas e a hipoderme que garantem uma característica moldável e elástica a ela. Além disso, existe uma proteção física contra os raios ultravioletas propiciada pela presença de melanina. A pele também é capaz de manter o equilíbrio hidroeletrolítico, pois a sua relativa impermeabilidade à água e eletrólitos diminui a perda dessas substâncias para o meio exterior. A pele é, ainda, capaz de manter um pH ácido na camada córnea (em torno de 5,4 a 5,6), garantindo uma proteção físico-química. O órgão também produz um manto lipídico que possui atividade antimicrobiana e células de defesa na epiderme (células de Langerhans) e na derme (macrófagos, linfócitos e mastócitos). A pele possui também função sensitiva, sendo capaz de reconhecer sensações especiais, como calor, frio, tato, dor e pressão, graças aos receptores na derme. A hemorregulação é realizada a partir dos plexos vasculares e dos glomos, que colaboram na regulação do débito circulatório. O aumento da circulação periférica produz um efeito de constrição dos glomos, que desvia o sangue para a rede capilar. Já no estado de choque, a dilatação dos glomos e a constrição dos vasos cutâneos provocam uma palidez característica. A constrição e dilatação desses territórios também estão relacionados com a termorregulação, controlada pelo sistema nervoso autônomo através da noradrenalina e da acetilcolina. Além disso, as glândulas sudoríparas écrinas são importantes para a perda de calor através da sudorese. Outras funções abrangem a excreção de água, eletrólitos, bicarbonato, ureia pelas glândulas écrinas; a secreção de melanina, sebo, suor e citoqueratina; a síntese de hormônios, como a testosterona e di-hidrotestosterona (importantes na formação da alopecia genética, na acne e no hirsutismo); e também a síntese e metabolização da vitamina D. 2. Anexos Cutâneos Os anexos cutâneos – folículo pilossebáceo, glândulas sudoríparas e unhas – são provenientes de modificações da epiderme durante a fase embrionária do desenvolvimento.

 Folículo pilossebáceo O folículo pilossebáceo é composto por folículo piloso, glândula sebácea e músculo eretor do pelo e envolto por terminações nervosas. Encontra-se distribuído por toda a pele, exceto nas regiões de pele glabra – palma das mãos e planta dos pés. Existem variações constitucionais, a depender das regiões em que os folículos se encontram. Além disso, podem ser terminais (grossos) e com glândulas sebáceas desenvolvidas, em couro cabeludo e púbis; com pelo tipo velo ou lanugo (fino – é fetal) e com glândulas muito desenvolvidas, na face; e tipo velo e com glândulas sebáceas muito pequenas, nas extremidades. O folículo piloso origina-se da projeção de queratinócitos modificados, os tricócitos em direção à derme, sob influência de células mesenquimais que constituem posteriormente a papila folicular. Além de função sensorial, colabora na homeostase térmica, protege contra os raios UV e desempenha papel importante na reparação tecidual, ao funcionar como reservatório de célulastronco epidérmicas. Em histologia, o folículo piloso divide-se em infundíbulo, istmo e bulbo. O infundíbulo se estende do óstio do pelo até a inserção do ducto da glândula sebácea. O istmo, por sua vez, vai da inserção da glândula sebácea até a região de inserção do músculo eretor do pelo e da protuberância (área rica em células-tronco citada anteriormente). O bulbo é a porção inferior do folículo e tem em sua extremidade mais inferior a matriz, que produz o pelo e abraça a papila folicular. Transversalmente, é possível observar estruturas circundando o folículo piloso: a membrana vítrea, a bainha externa do pelo, a baixa interna do pelo (camada de Henle, camada de Huxley e cutícula) e haste do pelo, composta por córtex e medula. Os melanócitos encontram-se entre as células da matriz. O bulbo é a porção transitória do folículo piloso, por sofrer modificações cíclicas e permanentes de retração e expansão essenciais ao crescimento dos folículos pilosos. A glândula sebácea é uma glândula holócrina proveniente de uma modificação de célulastronco da protuberância do folículo piloso. Possui uma porção secretora polilobular constituída por células claras e de citoplasma rico em lipídios no centro e de células basais germinativas na periferia. O componente lipídico liberado colabora na formação do manto lipídico que possui atividade antimicrobiana, emulsificadora de substâncias e de barreira protetora. Tanto as glândulas sebáceas quanto os folículos pilosos podem sofrer regulação de hormônios andrógenos. Os folículos podem ser indiferentes (ex. supercílio), estimulados

positivamente (ex. axilas) ou estimulados negativamente (ex. área frontoparietal do couro cabeludo). Já as glândulas sebáceas são reguladas pelo DHEA-S (andrógeno suprarrenal). Excepcionalmente as glândulas sebáceas podem ser vistas na mucosa bucal e lábio, onde são chamadas de grânulos de Fordyce. O músculo eretor do pelo é um músculo liso que emerge da porção superior da derme e se insere obliquamente no folículo piloso, região possivelmente rica em células-tronco epiteliais responsáveis pela regeneração dos folículos. A unidade muscular mantém relação com uma unidade folicular inteira.

 Glândulas sudoríparas a. Glândula apócrina Desenvolve-se apenas em algumas regiões, como a axilar, genital e periareolar. As glândulas mamárias e ceruminosas do conduto auditivo externo e as glândulas de Moll (pálpebras) são consideradas glândulas apócrinas modificadas. Essa glândula aumenta de volume e entra em atividade durante a puberdade, quando há a ação dos hormônios andrógenos, já que suas células apresentam grande atividade 5α-redutase 1, atuando na síntese de DHT. Ela apresenta uma porção secretória, localizada entre a derme e o subcutâneo, sendo constituída por uma camada simples de células cuboides ou cilíndricas. As glândulas apócrinas secretam parte do citoplasma juntamente com a membrana plasmática, de modo são caracterizadas pela “secreção por decapitação”. O odor característico dessas regiões é produzido pela decomposição da secreção, inicialmente inodora, pelas bactérias da flora, devido à grande quantidade de material orgânico. A porção dos ductos é mais retificada e desemboca no folículo piloso, acima do ducto da glândula sebácea (no folículo piloso). São, portanto, anexos do aparelho pilossebáceo. Os ductos apresentam um epitélio com duas camadas de células cuboidais, envolvidas por células mioepiteliais, respondendo a estímulos adrenérgicos nervoso ou sérico. Como marcadores dessas glândulas, na imuno-histoquímica, podem-se citar a fosfatase ácida, B-glucuronidase e esterase indoxil. b. Glândula écrina É a principal responsável pelo sistema de termorregulação do corpo humano (via hipotálamo), por meio da perda de calor pela evaporação. Diferentemente da glândula apócrina, a écrina se encontra distribuída por toda a pele, principalmente nas regiões palmoplantares. A porção secretória localiza-se na junção dermo-hipodérmica e é composta por três tipos de células. As células claras ou secretórias estão dispostas na periferia sobre a membrana basal. As

escuras ou mucoides revestem a superfície dos túbulos secretórios. As células mioepiteliais estão na membrana basal e entre as células claras. Já o ducto apresenta uma porção dérmica e outra epidérmica (acrossiríngio), desembocando diretamente na superfície da pele. Ele é composto, externamente, por uma camada externa de células basais e, internamente, por uma camada de células cuticulares. O controle dessas células vem do hipotálamo, por terminações simpáticas que, excepcionalmente, usam a acetilcolina como neurotransmissor. A acetilcolina estimula a secreção do suor e contração das células mioepiteliais. O suor inicialmente é istônico em relação ao plasma e composto por NaCl, K, HCO3-, lactato, ureia, amônia e aminoácidos, entretanto, é alterado pela reabsorção de NaCl e HCO3pelos ductos e chega hipotônico à superfície. c. Glândula apoécrina Localiza-se somente na região axilar e em adultos e tem características de ambas as glândulas (écrinas e apócrinas).

 Unhas As unhas são lâminas de citoqueratina que recobrem as falanges distais. São formadas a partir de células epiteliais provenientes da matriz ungueal que proliferam, tornam-se queratinizadas e se dispõem em placas. A matriz ungueal é uma região da raiz da unha. Abaixo dela, encontra-se a prega ungueal proximal, cujo estrato córneo forma o eponíquio (cutícula), que se estende pela unha. Lateralmente, a pele dobra-se para baixo, formando os sulcos laterais da unha. A epiderme, por sua vez, continua por baixo da placa ungueal como leito ungueal, e a placa ungueal ocupa a posição (e função) do estrato córneo. A lúnula é o crescente branco na extremidade proximal à raiz da unha. A extremidade distal, diferentemente, não está presa ao leito ungueal. Perto dessa região, encontra-se um acúmulo do estrato córneo denominado hiponíquio. As unhas dos dedos crescem continuamente na velocidade de cerca de 0,5 mm/semana, porém as unhas dos artelhos crescem um pouco mais lentamente. A translucidez das unhas constitui uma indicação rápida da saúde de uma pessoa, enquanto a coloração indica um suprimento sanguíneo bem oxigenado. 3. Receptores da Pele A pele é bastante inervada por terminações nervosas livres, fibras simpáticas autônomas – inervação de glândulas sudoríparas, músculo liso dos vasos sanguíneos e músculo eretor do pelo. Os nervos seguem os vasos, com um plexo superficial e outro profundo e se originam da medula, com característica mista – fibras sensoriais das raízes dorsais e fibras simpáticas dos gânglios simpáticos.  Nervos sensitivos são mielínicos e terminam nas papilas dérmicas, em torno dos anexos ou em conexão direta com as células de Merkel. Em alguns receptores do corpo, como região

palmo-plantar, lábios e genitais, formam órgãos terminais específicos responsáveis pela captação desses estímulos. São eles: terminações nervosas livres, corpúsculo de Meissner, meniscos de Merkel-Ranvier, corpúsculo de Ruffini, corpúsculo de Vater-Pacini, órgão terminal do pelo ou disco pilar e o corpúsculo de Krause.  Nervos autonômicos simpáticos são amielínicos e colinérgicos para as glândulas sudoríparas, mas adrenérgicos e colinérgicos para o músculo eretor do pelo. As terminações nervosas livres terminam na camada granulosa da epiderme e estão desprovidas de tecido conjuntivo ou de revestimento com células de Schwann. Captam sensações táteis (variações anatômicas de intensidade), térmicas (pontos inespecíficos de frio e calor) e dolorosas (de queimadura ou frio). Obs. A dor reflexa é aquela que vem de órgãos internos, chega à medula, é percebida pelo córtex cerebral e interpretada como sendo originária da pele no mesmo metâmero. Corpúsculos de Vater-Paccini → Órgãos táteis (de pressão) localizados na hipoderme das regiões palmo-plantares.  Corpúsculos de Meissner → Detectam sensações táteis e localizam-se ao longo das papilas dérmicas, sobretudo nas pontas dos dedos.  Corpúsculos de Krause → Percebem sensibilidade ao frio e localizam-se nas áreas transicionais da pele com mucosas (lábios, clitóris, glande)  Corpúsculos de Ruffini → Numerosos na superfície plantar, percebem calor.  Corpúsculos de Vater-Paccini → Órgãos táteis (de pressão) localizados na hipoderme das regiões palmo-plantares. * O prurido é percebido por 5% das fibras nervosas não mielínicas (C).

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