Aula 10 e 11 PF infraestrutura PDF

Title Aula 10 e 11 PF infraestrutura
Author Gabriel Guarenghi
Course Prótese Fixa II
Institution Universidade Federal do Paraná
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Summary

infraestrutura
Prof. Juliana, Guilherme, Éderson...


Description

Infra-Estrutura para Prótese Parcial Fixa Metálo Cerâmica -Confecção e Cimentação do Núcleo; -Confecção / Reembasamento do provisório; -Repreparo do Dente; -Moldagem; -Vazar Gesso Especial (CD ou laboratório); -Troquelamento do dente preparado → Feito pelo protético para obter um modelo de trabalho. TROQUEL: Modelo de gesso cortado, individualizando cada dente. Os troquéis devem ser facilmente removidos e reinseridos no modelo de trabalho. O protético encera o troquel e a cera é fundida transformando-se na infra-estrutura metálica.

-Confecção da Infra-Estrutura Metálica (Quando a infra-estrutura é de apenas um elemento a chamamos de Coping); -Prova da Infra-Estrutura Metálica. → Metalocerâmica: -A metalocerâmica é o sistema de prótese mais utilizado na reabilitação oral. -Sua versatilidade faz com que essa técnica possa ser indicada em elementos unitários estéticos anteriores e posteriores, em próteses fixas pequenas e extensas, em combinações de próteses fixas e removíveis e nas próteses sobre implante. -Isso é possível devido à sua estética superior, grande resistência mecânica e fácil técnica de confecção. -As cerâmicas odontológicas não possuem resistência para suportar forças mastigatórias em múltiplas peças,pois não possuem resistência adequada à tração e ao cisalhamento. -A utilização das cerâmicas fundidas sobre estruturas metálicas melhorou bastante sua resistência. -Um dos fatores primordiais no sucesso das próteses metalocerâmicas é a combinação adquada do metal com a cerâmica. Ou seja, ambos os materiais devem apresentar o mesmo grau de dilatação e contração. Do contrário trincas imediatas ou tardias surgirão na cerâmica. -A função do metal na prótese metálo-cerâmica é absorver as forças martigatórias, evitando a fratura da porcelana que é um material friável. → Enceramento: A infra-estrutura é confeccionada a partir do enceramento do coping. Este enceramento pode ser feito de 2 formas: 1- Escavação: Os dentes são encerados em tamanho normal e depois escavados, deixando espaço para a cerâmica. 2- Forma Progressiva: Nesta técnica os dentes já são esculpidos no formato do metal. No enceramento o protético já deve pensar em como o dente irá ficar após a aplicação da porcelana. Ou seja, ele já deve compensar na cera as diferenças de volume do dente para que a cerâmica fique com a espessura adequada.

*Cinta Metálica (Cinta de Reforço): -Localizada na região cervical da face palatina, podendo

estender-se até a vestibular; -Esta é a região mais importante da infra-estrutura metálica; -A cinta fornece reforço e resistência à peça, para ela não fraturar, além disso mantém a integridade do padrão de cera quando da sua remoção do troquel. -A cinta metálica deve apresentar 0,5mm de altura na face vestibular e 2,5mm na lingual. -Em próteses de vários elementos, a cinta une todos os elementos por palatina; -Esta cinta é polida, e o resto da peça é fosca, pois a parte fosca será recoberta por cerâmica, já a cinta metálica ficará visível. -Quando o paciente tem uma profundidade de sondagem grande é possível encobrir a cinta metálica parcialmente ou completamente. -Corrugação: É um princípio da engenharia que segue a Lei das Barras (será explicada abaixo), por isso também chamamos a cinta metálica de BARRA CORRUGADA. -Hoje em dia devido a grande demanda estética, muitos pacientes não querem metal nem na palatina. Nestes casos a peça ficará sem a cinta e será mais frágil. -Devemos analisar o padrão de mordida do paciente (ver se o paciente sofre de bruxismo, é braquifacial...). Se a cinta for indicada devemos conversar com ele, alertando-o que a peça não poderá ser muito estética devido à necessidade de maior resistência. -Quando mandamos o modelo de gesso ao laboratório, se quisermos a cinta de reforço devemos solicitar ao protético, pois como a maioria dos pacientes não querem, eles geralmente mandam a peça sem a cinta. → Elementos Unitários Anteriores: -Cinta metálica restringindo-se à superfície lingual com altura ideal de 2,5mm; -Ângulos internos da infra-estrutura que serão recobertos por cerâmica devem ser arredondados; -Ângulos das bordas da cinta metálica vivos e de preferência em 90º; -Infra-estrutura com dimensão aproximada de 2/3 da restauração final; -O contato oclusal do dente antagonista com a prótese não deve ocorrer na interface metal/cerâmica. Para que não ocorram problemas na cerâmica, o contato deve ser colocado exclusivamente em cerâmica ou em metal. → Elementos Unitários Posteriores: -Cinta metálica lingual se estendendo para as proximais e incluindo também a vestibular quando a estética permitir. A cinta deve apresentar 0,5mm de altura na vestibular e no mínimo 2,5mm na lingual. A cinta deverá se estender para as proximais, elevando-se em direção à oclusal, sempre que os contatos oclusais incidirem sobre as cristas marginais. -Infra-estrutura com dimensão aproximada de 3/4 da restauração final. -Idealmente a infra-estrutura deverá ser completamente revestida por cerâmica. Porém, isso nem sempre é possível devido ao pequeno espaço da oclusal de 2ºs e 3ºs molares, que obrigam a confecção da superfície oclusal ou parte dela em metal. Quando isso ocorre podemos ter 3 situações: A- Superfície oclusal toda construída em metal; B- Face vestibular e cúspides vestibulares construídas em cerâmica; C- Maior parte da oclusal construída em cerâmica, com ilhas de metal. → Próteses Fixas Anteriores (Vários elementos): -Cada retentor deverá ter uma cinta metálica lingual com uma altura idela de 2,5mm, que deverá estender-se também na conexão entre cada retentor e cada pôntico na forma de “U”, possibilitando o aumento da resistência nessas áreas. -Cada pôntico deverá ter sua anatomia reduzida em 1/4 (espaço para a cerâmica). -A conexão dos pônticos com os retentores é feita na proximal, porém a cinta lingual deverá prosseguir do retentor para os pônticos, podendo ser interrompida ou prosseguir uniformemente ao

longo de todas as linguais dos pônticos. -Todos os elementos deverão ter as dimensões de aproximadamente 2/3 do tamanho final da prótese. → Próteses Fixas Posteriores (Vários elementos): -Os retenbtores devem apresentar uma cinta metálica lingual com uma altura idela de 2,5mm, que continuará ao longo dos pônticos, melhorando a resistência da estrutura metálica. Quando o espaço interoclusal dos pônticos for reduzido, a resistência das conexões poderá ficar extremamente crítica em função da necessidade de se deixar espaço para a papila gengival. Nestes casos, a cinta metálica poderá se estender em direção à gengival, de forma que a cerâmica não revestirá essa parte da conexão, ou estender para a vestibular, sem pre prejuízos para a estética. -Nos elementos múltiplos posteriores os esforços mecânicos serão maiores entre todas as situações apresentadas anteriormente. -Tanto os retentores quanto os pônticos deverão apresentar dimensão equivalente à anatomia final da prótese reduzida em 25%.

Construção Adequada da Infra-Estrutura Metálica: *Cerâmica com Espessura Uniforme → Resistência Aumentada: -O protético deve compensar as diferenças de volume do dente no metal, para que a porcelana fique com uma espessura uniforme. *Espessura da Cerâmica → 1 à 2,5mm: -A cerâmica é um material friável, ou seja pode facilmente fraturar. -Se deixamos ela muito fina (menos que 1mm de espessura) ela irá quebrar; -Se deixamos ela muito grossa (mais de 2,5mm) durante a mastigação as forças serão dissipadas apenas pela cerâmica e não para o metal, com isso ela irá fraturar. *Cúspides → Compensação em Metal; *Conhecimento do CD → Provas Clínicas: -Embora seja o protético que faz a peça, é necessário que o CD tenha conhecimento para analisar se a peça está adequada durante a prova clínica. *Interrelação CD e Técnico → Correções e Desenhos: -O CD deve ter um bom relacionamento com o técnico para solicitar-lhe as correções necessárias no copping em linguagem técnica. -O CD pode se comunicar com o protético fazendo desenhos, demonstrando como gostaria que a estrutura ficasse.

Lei das Barras: -Essa Lei é ainda mais importante quando a prótese é mais extensa (com pônticos). -Quando o paciente morde em cima do pôntico, ele não pode envergar e deve dissipar as forças para os dentes vizinhos. Para que isso aconteça devemos seguir a Lei das Barras. 1-“O aumento da largura é diretamente proporcional ao aumento da resistência.” -Obs: A Lei refere-se ao aumento da largura do metal!

2- “O aumento da espessura faz com que o aumento da resistência seja equivalente ao cubo da espessura final.” -A cinta metálica aumentará ao cubo a resistência da peça. -Quanto mais alta e extensa a cinta metálica, mais resistente será a prótese! -Mas infelizmente, nem sempre podemos fazer a cinta metálica devido à questões estéticas.

3- “A resistência é inversamente proporcional ao aumento da extensão.” -Ou seja, quanto maior o nº de elementos da prótese, menor será sua resistência. -Esta Lei limita as indicações da Prótese Fixa. Pois se fizermos uma prótese muito extensa para repor vários elementos, ela ficará frágil. -Se uma prótese tiver seu comprimento aumentado de 1 unidade para 2 unidades, ou seja, o dobro do comprimento original, ocorrerá uma idminuição da resistência à deflexão para 8 vezes da resistência original, ou seja, o aumento da entensão da peça diminuirá sua resistência em 8 vezes. -Em alguns casos devemos indicar ao paciente uma PPR ou implante!

Conector: -O concector também é muito influenciado pela Lei das Barras; -Ele é a parte mais frágil da prótese-fixa; -Cerca de 90% das próteses com metal fraturado, tem como ponto de rompimento o Conector! -Por isso, o protético deve deixar o metal do conector com o maior tamanho possível.

Prova do Coping: No processo de fundição por cera perdida utiliza-se materiais refratários capazes de sofrer expansões de diversos tipos e, que somadas entre si, devem ser capazes de compensar a contração da liga metálica durante seu resfriamento. Tendo isso em mente, sabemos que se o coping tiver exatamente as mesmas dimensões do dente nãos erá capaz de se adaptar a ele. Para atingir esse objetivo, o coping deve ser maior que o dente, criando espaços internos necessários para o cimento. Sendo assim, a expansão do revestimento deve ser maior que a contração da liga. Se esse processo

fosse altamente preciso, a infra-estrutura metálica não se adaptaria ao dente. 1- Removemos o provisório; 2- Limpamos bem o dente (remover cimento, resina...); 3- Analisamos se o coping está bem adaptado no modelo. Depois o removemos do modelo e levamos na boca para testar. → Auxiliares do CD para Melhorar a Adaptação da Peça Fundida: 1- Tintas Hidrossolúveis. 2- Evidenciadores de Contato Interno: -Accu-film IV; -Kota;

-Occlude, etc.

Caso o coping não fique bem adaptado ao dente/núcleo, podemos fazer uma adaptação passiva assim como na prova do núcleo: -Agitar bem o frasco do carbono liquido para homogenizá-lo (até ouvir a bolinha metálica interna balançar); -Aplicar carbono liquido no interior do coping; -Secar com um jato de ar (ao secar ele fica fosco); -Colocá-lo no dente/núcleo que também deve estar seco; -Onde houver interferências, o carbono será removido. Estes pontos devem ser desgastados em alta rotação com broca multilaminada ou diamantada; -Devemos repetir o processo até conseguir uma adaptação satisfatória. 3- Material Leve de Moldagem: -Silicona; -Poliéter. -Manipulamos um pouco do material leve e colocamos uma fina camada dele entre o coping e o núcleo. -Onde o material rasgar é necessário desgastarmos. -Embora os materiais leves façam menos sujeira, o carbono liquido é mais prático de usar. 4- Raio-X: -Serve para vermos se as proximais do coping estão bem adaptadas. Para isso utilizamos radiografias interproximais. -Indicação: Quando não estou conseguindo fazer a sondagem da peça. -Mesmo que a radiografia nos mostre que o coping está desadaptado na proximal, não podemos saber só pela radiografia se este desalinhamento ocorre por vestibular ou lingual, já que as margens metálicas se sobrepõem no raio-x. Sendo assim, se utilizarmos apenas o raio-x como método de diagnóstico estaremos fazendo um desgaste às cegas da peça. 5- Sondagem: -A sondagem em prótese-fixa é feita para avaliarmos a adaptação cervical da peça; -O uso de sondas exploradoras nº 5 é um método complementar e não principal. Possibilita a observação dos locais corretamente adaptados e áreas deficientes. Não permite porém, a visualização dos pontos de contato interno que estão impedindo o assentamento da prótese. -A precisão da adaptação marginal através da sonda é um método subjetivo pois depende da percepção tátil e habilidade do profissional. -Além disso, trabalhos vem demostrado que a sonda é capaz de detectar desajustes grosseiros e não desadaptações marginais refinadas. -A sondagem deve ser feita em toda a volta do dente;

-A sonda exploradora deve ficar em 45º no momento da sondagem; -Devemos entrar com a sonda na gengiva até chegarmos na raiz do dente e, corrermos com a sonda da raiz para a coroa para ver se enrosca em algum ponto (degrau). -Espera-se que a sonda percorra de forma suave e contínua a interface dente-metal, sem discrepâncias ou soluções de continuidade, como a percepção de um degrau metálico (excesso) ou dentinário (falta). -Sonda correr solta: Peça está bem adaptada; -Sonda trava e não entra: Excesso de metal; -Sonda “cai” do provisório no dente: Presença de um GAP → Falta de metal.

Margem Cervical: É o ponto frágil da confecção da prótese. Na cervical também podemos observar as imperfeições do processo de inclusão e fundição para obtenção de ligas metálicas. Qualquer peça fundida, para alcançar um ajuste cervical ideal, deve apresentar um excesso marginal no sentido vertical de até 0,2mm. Esse excesso marginal é obtido pela demarcação da linha de término com grafite. Durante o enceramento o técnico deverá cobrir a linha delineada no troquel com cera. → Alguns laboratórios fazem com que a peça chegue no chanfrado e ultrapasse um pouquinho o término. Se esse excesso de material for fino, ao passarmos a sonda ela não vai enroscar, pois estará bem adaptado e não o removemos. Porém, após muitos anos a gengiva sofre retração e esse pequeno excesso de metal ficará visível na boca do paciente. Por isso, hoje em dia muitas próteses metal-free são confeccionadas. Mas o maior problema ocorre, se o laboratório quiser cobrir esse pequeno excesso de material com porcelana. Nestes casos, a porcelana estará encostando no epitélio juncional, não terá espaço para higienização, haverá impacção de alimento e, consequentemente recessão gengival! Quanto maior a quantidade de porcelana neste local, amior a recessão. *Sonda faz um desvio e sobe, sem travar → Excesso de metal → tolerável. *Sonda não entra → tolerável *Sonda Trava: Há um grande espaço entre o metal e o dente. Com isso haverá muito cimento. Mesmo utilizando um cimento definitivo, ele solubilizará com a saliva, causando infiltração marginal, doença periodontal e cárie. Se essa desadaptação ocorrer em toda volta do dente é porque a peça não tá descendo totalmente , nestes casos uso o evidenciador de contato. Porém, se a peça não esta se adaptando em apenas uma / duas faces o problema não é excesso de material interno, então não usamos o evidenciador de contato. Nestes casos devemos testar o coping no modelo para vermos se o laboratório troquelou o modelo errado, ou se nos moldamos errado. É necessário refazer o trabalho. → Tipos de Desajuste Marginal: 1- Degrau Negativo: É quando a sonda dirigida para o interior do sulco gengival, encontra parte do término cervical do dente preparado não coberta pelo metal. Ou seja, o metal se encontra aquém da superfície preparada. Esse tipo de desajuste ocorre devido ao recorte incorreto dos troquéis. Nestes casos, podemos: A- Desgastar o Dente: Fazemos isso quando o degrau for pequeno,

discreto e localizado em local de fácil acesso. B- Repetir a Moldagem e o Troquel.

2- Degrau Positivo: É o desajuste marginal encontrado quando a sonda desliza pela margem metálica em excesso, em direção ao sulco gengival, sem encontrar o dente preparado no mesmo nível, ocorrendo desvio abrupto de sua trajetória. Se acentuado, o degrau positivo pode apresentar desvio do percurso da sonda. Também pode ser causada pelo recorte inadequado do troquel. → Sinais Clínicos de Degrau Positivo: Isquemia; deslocamento da peça ou pequenos traumas gengivais e sangramentos. Nestes casos, podemos: A- Desgastar a Infra-Estrutura; B- Repetir a Moldagem e o Troquel: Somente quando o desgaste da infraestrutura fracassar.

3- Espaço Cervical: É o desajuste encontrado quando a margem da sonda detecta um espaço entre a margem da restauração e o término cervical. Causado por uma falha no troquel → Recorte incorreto ou moldagem imprecisa. Nestes casos, podemos: A- Repetir a Moldagem e o Troquel. Obs: Um coping pode apresentar mais de um tipo de desajuste.

Espessura do Coping: -É necessário avaliarmos a espessura do coping quando ele vem do laboratório, para isso usamos o espessímetro. -O coping deve estar na espessura correta para ter espaço adequado para a cerâmica! -No ponto em que o paciente oclui é onde deve haver mais espaço para porcelana. → Se o coping estiver muito espesso: Podemos desgastá-lo com disco de carburundun/ ponta diamantada, ou enviá-lo para que o laboratório desgaste. Obs: Na UFPR o coping é de Níquel-Cromo que é um material muito duro para desgastar. → Coping na espessura correta e não houver espaço para porcelana: Prepraro dental incorreto (pouco desgaste dental). → Se o coping está com a espessura correta, o preparo está correto e mesmo assim não sobrar espaço para a cerâmica: O coping foi feito afastado do dente. No laboratório eles usam um espaçador (décimos de milímetros) em cima do modelo de gesso para que a peça entre e saia

facilmente do modelo e tenha espaço para o cimento. Nestes casos eles exageraram no espaçador. Deve ser confeccionado outro coping. → Se o coping ficar folgado (girar no dente): Excesso de espaçador. A peça não terá resistência, é necessário fazer outra. Obs: Usinar = Desgastar. Solda: Quando Utilizar? -Às vezes, quando provamos uma infra-estrutura com mais de um retentor pode acontecer dela encaixar apenas de um lado de cada vez. Ex: Infra-estrutura dos elementos 14, 15, 16 e 17. Na prova, os elementos 14 e 15 encaixam e se adaptam bem ao dente, mas os elementos 16 e 17 não entram ao mesmo tempo. Depois, consigo encaixar os elementos 16 e 17 bem no dente, mas o 14 e o 15 não entram junto. -Neste caso, a prótese está sofrendo movimento de báscula / gangorra. -É necessário cortarmos a peçaao meio para que todos os elementos se encaixem e, depois soldo as 2 porções. Obs: Se o técnico ver que deu báscula no modelo, ele já manda a peça seccionada para prova. → Corte: -O ponto de solda é o local mais frágil da estrutura. -O corte da infra-estrutura deve ser feito preferencialmente no pôntico, pois ele é uma peça maçiça. -O pôntico oferece uma ampla área para a solda. É aconselhável: -Seccionar o pôntico mais próximo do pilar ou retentor mesial da prótese, se houver mais do que um pôntico. Assim, o ponto de solda (frágil) ficará mais distante dos molares onde ocorrem as maiores cargas mastigatórias. -Fazer a secção no sentido antero-posterior do pôntico. Assim, eliminamos esforços de cisalhamento e tração. -O corte deve ser feito na diagonal, de mesial para distal, devido à incidência das forças mastigatórias. -As superfícies devem estar lisas, paralelas e polidas. Para isso, utiliza-se discos de lixa. Superfícies irregulares, reduzem a capacidade de união da solda. -Distância correspondente à um cartão de visita. -Deve haver uniformidade no espaço para a solda em toda extensão da área a ser soldada. Espaços irregulares podem resultar em tracionamento dos retentores, que são deslocados da sua posição original no bloco de revestiemnto, devido à contração de fundição da solda. -Caso não seja possível, fazemos o corte no conector, porém é necessário lembrarmos que o conector é a parte mais frágil da estrutura. Sendo assim, estaremos o fragilizando ainda mais!!! -Nestes casos, o ideal é que esta solda seja em DEGRAU: -É utilizado para a união de áreas proximais que busca eliminar o e...


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