AULA 1.1 Anatomia DO OLHO PDF

Title AULA 1.1 Anatomia DO OLHO
Course Oftalmologia
Institution Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Resumo aula...


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Aula 1 - Anatomia do olho – 07/10 - Mário

1. Túnica externa Córnea: - transparente (extrema importância para a visão) e avascular (o transplante não tem rejeição. Poder de convergência de 43 dioptrias. - espessura central de 0,55mm e periférica de 0,7mm (mais espesso na periferia). - situada no pólo anterior (1/6) - funções: proteção e óptica - bem inervada: 70 fibras Esclera: Camara ant: entre a iris e o - branca, opaca e fibrosa Corpo ciliar , meior - situada no pólo posterior (5/6) - função: proteção do conteúdo intraocular Camera posterior : entre 2. Túnica média (Uvea)- tem muito pigmento e vs sg corpo ciliar Íris: - porção anterior da úvea Cavidade vítrea é a mairo - pupila: orifício central - função: controlar a luz penetrante - esfíncter: inervação parassimpática - dilatador: inervação simpática Corpo ciliar: Æ muitas vezes usado para penetrar os instrumentos cirúrgicos - porção média da úvea - funções: acomodação e produção de humor aquoso (como se fosse um ultrafiltrado do plasma, sem hemácias) e focalização da luz na retina - acomodação: músculo ciliar Æ inervação parassimpática - produção de humor aquoso: epitélio. Esse humor aquoso passa pela pupila e é drenado no ângulo da câmara anterior. Vai cobrir o cristalino, a córnea, vai receber resíduos metabólicos e ai ocorre a manutenção da pressão intra-ocular que varia de 8 a 21 mmHg. Coróide: - porção posterior da úvea

- função: camada responsável pela nutrição e oxigenação da retina. Maior fluxo sanguíneo do nosso corpo. Metabolismo da retina durante o dia é muito intenso. 3. Túnica interna Composta principalmente de cones e bastonetes, que receberão um estímulo pela luz, que então será transformada em um estímulo elétrico, e este vem através de fibras ganglionares que formam o nervo óptico que se encaminha em direção ao córtex occipital formando a visão. Retina: - porção sensorial fotorreceptora - situada nos 2/3 posteriores - porção não-neural: epitélio pigmentado - porção neural: células fotorreceptoras, células bipolares (1ª ordem) e células ganglionares (2ª ordem) - papila: porção anterior do nervo óptico - mácula: zona de fixação do olho - fóvea: parte central da mácula - ora serrata: limite anterior da retina - vasos: respectivos quadrantes 4. Fotorreceptores: Cones: - 6 milhões em cada olho - grande densidade na mácula - únicos fotorreceptores da fóvea - visão de detalhes e cores Bastonetes: - 120 milhões em cada olho - predominam na periferia da retina - muito sensíveis à luz - visão noturna e orientação espacial 5. Cristalino Æ converge a luz , concentra a maior qtd de pt , através das lamelas bem localizadas - lente biconvexa Retinoblastoma é o tu mais comum em crianças - sem vasos ou nervos onde se perde o reflexo vermelho do olho - superfície posterior mais convexa - zônula: ligamentos suspensores - função: acomodação Æ focalização dos raios luminosos sobre a retina 6. Humor aquoso - líquido claro produzido no epitélio do corpo ciliar - circulação: câmara posterior (não é o vitreo) Æ câmara anterior - drenagem: canal de Schlemm - funções: nutrição do cristalino e da córnea (tecidos oculares), remoção de metabólitos e manutenção da pressão ocular. 7. Corpo vítreo - gel claro e avascular - membrana externa: hialóide - 99% água e 1% colágeno e ácido hialurônico - funções: manutenção da transparência e da forma do olho

8. Nervo óptico - fibras ganglionares daquele olho - comprimento total: 5-6cm - porções: intra-ocular (1mm), orbital (25mm), intra-canalicular (10mm) e intracraniana (16mm) 9. Órbita -

cavidade quadrangular em forma de pirâmide maior parte preenchida por gordura

- volume: 30ml - base anterior (borda) e ápice posterior - conteúdo: olho*, músculos extra-oculares, nervos, vasos, tecido adiposo e conjuntivo, pálpebra. - relação com seios paranasais: frontal, maxilar, etmoidal e esfenoidal. *ocupa 1/5 da órbita - ápice da órbita tem o canal do n óptico e logo depois tem o quiasma óptico 10. Músculos extra-oculares - retos verticais (superior e inferior): elevação e abaixamento dos olhos - retos horizontais (medial e lateral): adução e abdução dos olhos - oblíquos: torção dos olhos Inervação dos músculos extra-oculares: - NC III (oculomotor): reto superior, reto inferior, reto medial e oblíquo inferior - NC IV (troclear): oblíquo superior (o tendão desse músculo passa pela tróclea) - NC VI (abducente): reto lateral 11. Pálpebras - composta de várias camadas: (pálpebra tem musculo e não osso) Parte externa, interna, tecido celular subcutâneo, musculatura circular da pálpebra – que é o músculo orbicular (ajuda o olho a fechar), tarso superior (cartilagem), parte interna é a conjuntiva palpebral que se continua com a conjuntiva ocular. - pregas móveis de tecido - diante da base da órbita - funções: proteção ocular fraca e intermitente, distribuição uniforme da lágrima e drenagem da lágrima Músculos palpebrais: - orbicular: inervado pelo NC VII (facial); função de fechar as pálpebras. – na paralisia do facial a pessoa não consegue fechar o olho - elevador da pálpebra: inervado pelo NC III. - tarsal superior: músculo de Müller; inervação simpática – músculo do farol baixo, cansaço por falta de estímulo simpático e a pálpebra começa a cair quando estamos com sono. 12. Canal lacrimal: Glândulas principais ficam situadas na região temporal (LATERAL) superior da órbita e tem os ductos que drenam as lágrimas produzidas para a superfície ocular. A lágrima e composta por 3 camadas que ajudarão a proteger e umidificar. Então é drenada pelos canalículos lacrimais superior e inferior que darão para o canalículo comum e então para o saco lacrimal que encaminha a região inferior ao corneto nasal inferior.

Epífora: lacrimejamento constante. DACRIOCISTITE CRÔNICA: QUANDO HÁ inflamação da via lacrimal crônica por OBSTRUÇÃO DO CANAL LACRIMAL!! Em crianças pode ocorrer mas sem inflamação e com lacrimejamento, assim se faz uma massagem no canto dos olhos ou se faz procedimento cx passadno uma sonda re perfura a membrana que está entupida. Em adultos ocorre a dacriocistite cronica e deve se fazer a dacriocistorinostomia (uma cx para formar o acesso e desobstruir a via lacrimal, pode ser por via externa ou interna com ajuda de otorrino). Um opióde gera estímulo parassimpático e gera miose (contração do esfincter da pupila) Um estímulo simpático por contração do musculo radial da pupila gera midríase, por uso de cocaína por ex....


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